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INSTITUTO FEDERAL DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIAS DO MARANHÃO-

IFMA

Vivian de Moraes Lima1

Buriticupu, 2018

1
Autora, estudante de 1º ano de administração.
Vivian de Moraes Lima

Relatório apresentado para verificação


de aprendizagem, para o professor
Rhuiago Mendes.

Buriticupu-2018
RESUMO

Este relatório apresenta uma técnica de laboratório, realizado 11 de outubro de


2018, onde realizamos o experimento de Trilho de Ar, com objetivo de medir se
velocidade de carrinho enquanto percorri e passa pelo sensor 1 e sensor 2, e
analisamos se a velocidade é constante em ambos experimentos.
Palavras-chave: MRU, sensor, constante.
SUMÁRIO
1 Introdução...............................................................................................4
2 Objetivo geral..........................................................................................
3 Materiais utilizados..................................................................................
4 Procedimento experimental.....................................................................
5 Resultados e discursões.........................................................................
6 Conclusão...............................................................................................
7 Referências.............................................................................................
Introdução

Galileu Galilei (sec. XVI) foi o primeiro cientista que vi u a necessidade de testar com
experiências concretas as formulações teóricas sobre velocidade, distância e
movimento, foi desta forma que descobriu as leis da queda livre, a lei que rege o
movimento do pêndulo, e enunciou o princípio da composição dos movimentos.
Aperfeiçoou alguns instrumentos como o relógio e o telescópio.
Cinemática é o ramo da mecânica que descreve os movimentos dos corpos, por meios
de funções, gráficos, tabelas, sem considerar suas causas. No estudo da cinemática
temos o movimento retilíneo uniforme (MRU) é descrito como um movimento de um
móvel em relação a um referencial, movimento este ao longo de uma reta de forma
uniforme, ou seja, com velocidade constante.
Sabendo que, para haver o movimento, as duas constantes variação de espaço e
variação no tempo.
Vm = Δs/Δt

Variação de espaço (ΔS): diferença cupada pelo objeto no instante final (Sf) de
observação e no instante inicial (Si).
ΔS=Sf−Si

Variação de tempo (Δt): diferença entre o instante final (tf) de observação e no instante
inicial (ti).
Δt=tf−ti

Então usaremos estas fórmulas para verificar como a velocidade evoluí com o tempo.
Objetivo geral

Observar, estudar e descrever o movimento de um móvel sobre um trilho de ar


linear, determinar velocidade média, e comprovar através do experimento o
modelo teórico do movimento retilíneo uniforme (MRU).

Materiais Utilizados:

01 trilho 120 cm;


01 cronômetro digital multifunções com fonte DC 12 V
02 sensores fotoelétricos com suporte fixador (S1 e S2)
01 eletroímã com bornes e haste
01 fixador de eletroímã com manípulo
01 chave liga-desliga
01 Y de final de curso com roldana raiada
01 suporte para massas aferidas 19 g
01 massa aferida 10 g com furo central de ∅2,5 mm
02 massas aferidas 20 g com furo central de ∅2,5 mm
01 cabo de ligação conjugado
01 unidade de fluxo de ar
01 cabo de força tripolar 1,5 m
01 mangueira aspirador 1,5”
01 pino para carrinho para fixá-lo no eletroímã
01 carrinho para trilho cor preta
01 carrinho para trilho cor azul
01 pino para carrinho para interrupção de sensor
03 porcas borboletas
04 manípulos de latão 13 mm
01 pino para carrinho com gancho
Procedimento experimental

1- Montar o equipamento conforme o esquemático de ligação do cronómetro.

2- Para completar a montagem do equipamento devemos dar ao trilho uma


inclinação tal que o atrito seja compensado. Quando o carrinho passar pelo
primeiro sensor (S1) o cronômetro é acionado e ao passar pelo outro sensor
(S2) o intervalo de tempo fica indicado no cronômetro. O suporte para massas
aferidas colocado na ponta da linha (39 g = suporte + 1 massa aferida de 10 g
+ 1 massa aferida de 20 g), deve ser retirado (cair no chão) antes que o
carrinho passe pelo S2.

3- Colocar o eletroímã no extremo do trilho e fazer um ajuste para que a


distância entre o carrinho e o S1 seja igual a 0,200 m.

4- Posicionar o Sensor 1 que aciona o cronômetro na posição X0 = 0,400 m


(posição inicial) e conectar o cabo ao terminal S1 do cronômetro. A medida
0,200 m fica compreendida entre o meio do sensor e o centro do carrinho
(manter constante a medida).

5- Posicionar o Sensor 2 que desliga o cronômetro na posição X = 0,500 m


(posição final) e conectar o cabo ao terminal S2 do cronômetro.

6- Prestar atenção na fixação da linha com o suporte para massas aferidas


para que o deslocamento acelerado não se modifique, pois a linha pode enrolar
no suporte para massas aferidas, modificando o deslocamento uniforme
durante os experimentos.
7- A distância entre os sensores representa o deslocamento do carrinho ∆X. X0
= 0,400 m X = 0,500 m ∆X = X - X0 = 0,100 m.

8- Colocar o Y de final de curso com roldana raiada na outra extremidade do


trilho.

9- Ligar o eletroímã à fonte de tensão variável deixando em série a chave liga-


desliga (conforme esquemático).

10- Fixar o carrinho no eletroímã e ajustar a tensão aplicada ao eletroímã para


que o carrinho não fique muito fixo. Colocar o suporte para massas aferidas na
ponta da linha (39 g = suporte + 1 massa aferida de 10 g suporte + 1 massa
aferida de 20 g).

11- Desligar o eletroímã liberando o carrinho e anotar na tabela o tempo


indicado pelo cronômetro.

12- Repetir os passos colhendo cinco valores de tempo para o mesmo


deslocamento. Anotar na tabela e calcular o tempo médio.

13- Calcular a velocidade desenvolvida pelo carrinho ao percorrer a distância


entre os sensores S1 e S2. = ∆/
14- Reposicionar o Sensor 2 aumentando a distância entre os dois sensores
em 0,100 m (posição final X = 0,400 m) e completar a tabela abaixo, repetindo
para cada medida os procedimentos acima.

15- Calcular a velocidade desenvolvida pelo carrinho ao percorrer a 0 distância


entre S1 e S2.

16- Repetir os procedimentos acima com as distâncias X indicadas na tabela 1


e completá-la.
Resultados e discussões

Tabela 01.

Massa N° X0(m) X(m) ∆X(m) t1(s) t2(s) t3(s) tm(s) Vm(m/s)


01 0,200 0,300 0,100 0,132 0,133 0,133 0,132 0,76
02 0,200 0,400 0,200 0,247 0,247 0,247 0,247 0,81
29g 03 0,200 0,500 0,300 0,347 0,346 0,346 0,346 0,86
04 0,200 0,600 0,400 0,434 0,435 0,435 0,434 0,92
05 0,200 0,700 0,500 0,516 0,518 0,518 0,517 0,97
media 0,86

Tabela 02.

Massa N° X0 (m) X(m) ∆X(m) t1(s) t2(s) t3(s) tm(s) Vm(m/s)


01 0,200 0,300 0,100 0,106 0,106 0,106 0,106 0,94
02 0,200 0,400 0,200 0,198 0,197 0,198 0,198 1,01
03 0,200 0,500 0,300 0,282 0,277 0,277 0,278 0,001
49g
04 0,200 0,600 0,400 0,350 0,350 0,349 0,350 1,1
05 0,200 0,700 0,500 0,414 0,421 0,414 0,416 0,001
media 0,81

Na tabela 1, podemos perceber que a taxa de variação nas 3 tentativas, não se


altera muito, geralmente apenas o último número. Então podemos afirmar que
a velocidade permaneceu constante, considerando os 5% erro, que pode ser
ocasionado pelo fato do trilho de ar linear ser material didático, então não é
preciso.
Já na tabela 2, a situação é similar, a taxa de variação entre as três tentativas,
e bem curta no experimento de N°1, foi bem preciso, não teve alteração em
nenhuma das tentativas. Ao contrário do experimento de N°5 a taxa de
variação em uma das tentativas era bem grande, teve alteração em dois
algarismos e em uma casa decimal, isto pode ser ocasionado por conta de
alguém movimento ma mesa que o aparelho se estava posicionando, e o
aparelho não é preciso, porém mesmo com todos esses fatores, a velocidade
esteve constante, considerando 5% de erro.
Conclusão:

Neste experimento de MRU, podemos observar que os experimentos foram


bem sucedidos, pois todos a velocidade permaneceu constante.
[25/10 01:03] Minha linda morena:

Referenciais:

INFOESCOLA-Movimento etilíneo Uniforme-2018-disponível


em<https://www.infoescola.com/física/movimento-retilíneo-uniforme-/>acesso
em: 15-10-2018.

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