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PUBLICAÇÃO MENSAL DA AMALBA

ACADEMIA MAÇONICA DE LETRAS E ARTES


DA BAHIA

ANO II MAIO 2017 NÚMERO 9

Editorial — JOSÉ BERTOLDO CAVALCANTE


obra. Entre eles, um outro grupo,
A organização nasceu no já vivia no velho Egito numa co-
Egito nos anos que antecedem o munidade que floresceu as mar-
governo do Faraó Akhenathon, o gens do Mar Morto, nas proximi-
grande fundador da primeira reli- dades de Jericó. Os membros se
gião monoteísta, sendo difundida vestiam de branco e banhavam-se
em varias partes do mundo, inclu- antes das refeições. Praticavam
sive na região de Qun Ram. Nos assistência aos doentes, acreditam
escritos dos Rosacruzes, os essê- na cura pelas mãos e nas bênçãos.
nios são considerados como uma No meio da corrupção rei-
ramificação da “Grande Fraterni- nante na época, os Essênios con-
dade Branca” servam a tradição dos profetas da
Os Essênios são originá- Doutrina Pura. De costumes irre-
rios do Egito onde foram persegui- preensíveis, de moralidade exem-
dos durante a Dinastia Hasmonea, plar, pacíficos e de boa fé, dedica-
Meus amados irmãos e e presume-se que a crise gerada vam-se ao estudo espiritualista, à
confrades, neste trabalho enfoca- entre o grupo e os príncipes Maca- contemplação e a caridade, sempre
rei um resumo da história dos beus se deu motivada pelo poder longe do materialismo avassala-
Essênios, segundo os historiado- governante que tentou usurpar o dor. Essa seita sobreviveu até o
res Flavio Josefo e Filon de Ale- ofício do Sumo Sacerdote, com os ano 70 d.C., depois houve uma
xandria. costumes conservadores, não acei- dispersão e acredita-se que surgi-
tavam a situação, denunciaram ram muitos grupos com práticas
seus governantes, mas não obten- análogas.
Os Essênios constituíam do resultados, resolveram deixar o
um grupo ou seita Judaica Ascéti- pais definitivamente.
ca que existiu no período compre- NESTA
endido entre 150 anos antes de Segundo os historiadores PAG
Cristo até o ano 70 depois de Cris- existiam na época cerca de 4.000 EDIÇÃO
to. membros do grupo, espalhados
por aldeias e povoações rurais. 2 Um mau reflexo
O nome Essênio deriva da Onde exerciam as atividades agrí-
palavra egípcia Kashai que signifi- colas. 3 Amanhecer ...
ca “secreto”e ao mesmo tempo
provém da palavra síria assaya e Com a perseguição, eles 4 Amigo sozinho
do aramaico essaya, todas essas retiram-se para o deserto, mas
palavras tinham significado medi- continuaram vivendo em comuni- 5 Saci:
Um testemunho
cina e/ou médico e, finalmente dades e no estrito cumprimento da
por esseni do latim. lei mosaica, bem como os profe- 6 Caminhar com
tas. Os Essênios passaram a ser passos firmes
Quanto ao fundador da co- considerados um grupo dos sepa-
munidade, sabe-se apenas que se ratistas, e, alguns membros forma- 7 A maior festa do
deriva de ESSN filho adotivo de ram uma comunidade monástica mundo
Moises a quem entregou seu acer- ascética que se isolou no deserto. 8 Você
vo para que continuasse à sua aprende
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existe alguém mais infeliz do que eu?
― Com certeza — respondeu o espelho
— existe alguém mais triste que tu neste momen-
to. E este alguém sou eu.
O rapaz olhou espantado.
— Não esperava que um espelho falasse, e
ainda mais contra si próprio!
Mas o espelho prosseguiu:
― Tu não imaginas a dor que eu sinto ao
ver, no meu reflexo, uma pessoa que deixou seus
problemas tomarem conta de sua vida, que não
tem mais vontade de lutar e principalmente que
não consegue ver dentro de si as suas qualidades,
Um mau reflexo suas capacidades, seu talento... queria que esti-
Certo dia, um rapaz desiludido resolveu vesses no meu lugar para ver...
seguir o exemplo dos "contos da fadas", C― Tu és uma pessoa tão inteligente ―
colocou-se frente ao seu espelho e perguntou: ocontinuou o espelho ― que fala para todos que
― Querido espelho, olhe para mim e diga: tem um Deus, e tantas vezes falou do amor de
Deus, agora se mostra tão derrotado... Deus é tão
pequeno em tua vida para que tu te sintas tão
inferior assim? É pena que tu não vejas através
de mim toda a tua facilidade em lidar com as
pessoas, o quanto é expressiva a tua voz e tua
palavra, quanto teu coração é forte, e o quanto
as pessoas te amam.
PUBLICAÇÃO MENSAL DA AMALBA ― Olha para ti! Levanta essa cabeça, pois
dificuldades todos temos, assim como todos
diretoria guardam dentro de si algo especial para dar, a
José Bertoldo Cavalcante capacidade de tornar a própria vida prazerosa.
Presidente
― Quantas são as pessoas que gostariam
Cândido Augusto Vaccarezza de ser como tu és: saudável, inteligente e com
Secretário Geral toda a vida pela frente? E, no entanto, muitas
José Alconso da Silva Filho delas são felizes e agradecem pelas suas vidas!
Diretor de Relações Públicas Use a tua sensibilidade... ela é essencial!... Moti-
Fernando Gimeno
ve-se: ao acordar, pense algo do tipo: "hoje meu
Diretor de Imprensa e Comunicação dia será produtivo, alegre e cheio de vida, pois
tenho Deus comigo.".
ACADEMUS é uma publicação mensal da ― Faça isso com amor no coração e con-
AMALBA centre em teus objetivos. De hoje em diante, que-
Academia Maçônica de Letras e Artes da
ro ver outra imagem refletida em mim. Uma
Bahia imagem de alegria interior!...
Telefones
(71)99118-3133 Quando um homem abaixa a cabeça e diz:
GOEB (71) 3243.9162 ―Perdi a esperança...
(71) 99168-2485
E-mail Deus também abaixa a cabeça e diz:
acadebahia@gmail.com ― Perdi um homem...
gimeno1947@gmail.com
fergicavalca@hotmail.com
Os artigos assinados são responsabilidade de seus autores. Autor desconhecido.
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Ah, vida, beleza, maravilha!


Sentado ao sol, olhando a natureza Quero reviver, quero a promessa
Sinto-me Dirceu sem ter Marília, De ter felicidade em volta!
Um rei que não tem a realeza. E mudar de vida bem depressa
P’rá banir de vez essa revolta.
E os anos deixados na loucura,
Procurando amor e carinho?... Quero chupar as frutas maduras
Sempre tingidos pela amargura Fergi Cavalca
Postas no pomar da existência.
Na busca eterna do caminho. Esquecer das noites tão escuras
Cheias de medo e de carência.
Mas vou acordar e ver à frente
Dias mais felizes e risonhos. E ter uns olhos bem carinhosos
Levantar-me querendo ser gente E a bênção de um lar à espera.
E viver com ideais... tendo so- Fazer novamente radiosos
nhos... Dias de eterna primavera.
Talvez o amor adormecido E sentir das mãos de minha amada
Que não passa de uma lembrança, Um afago gostoso no rosto;
Mostre o tempo que não foi perdi- Sentir que a vida é bela e nada
do, Abate um homem bem-disposto.
Pois, no fundo, sou uma criança.
Sentir na folha verde da plantinha,
Já sei do que preciso agora A inspiração que me vem em verso:
Para voltar de novo a viver. (In “Folhas Soltas de
Qualquer vida valerá a minha!
É bom sentir que chegou a hora... Um Caderno Velho”)
E a minha, valerá a do universo.
Dar a volta por cima... renascer!

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em mim nem em você.
E você, pelo acontecido, parecendo de todo grato,
Procurou-me e colocou o seguinte relato:
“Amigo, a fartura bateu à nossa porta;
O poder de compra capou a nossa alegria,
Não nos encontramos nem para uma prosa rapidi-
nha,
Mas de longe nos observamos em fartura e alegria,
A lembrar: aquele era o amigo que, necessitado, eu
via todos os dias. ”

Assim, entendi, de uma só vez


Que a nossa amizade se espremia na querência de
conveniência material, mais do que amor fraternal.

Então, em seus olhos fitados, respondi, apressado:


Amigo Sozinho É, amigo,
Mas, devemos nos alertar,
Amigo... Pois um dia, a dor poderá nos encontrar,
Tudo de bom se fazia Mazelas e pendengas poderão apontar para valer,
E em você, E do luxo destronados,
A referência de retidão eu tinha. Buscar-nos-emos, apressados,
Eu via, e todos viam, A explicar, você para mim e eu pra você,
Você defender o meu querer Que por demais equivocados,
E se empenhar para o meu merecer. Precisamos entender,
Era um amigo presente! Que ter um verdadeiro amigo é um privilégio raro,
De valor inestimável,
Não sei se como amigos nos admirávamos, E não se vende no mercado.
Ou se como irmãos nos amávamos. Assim concluiremos que,
Só sei que de forma muito natural, Um amigo deve ser tratado com fraternal carinho,
Eras, para mim, um virtuoso sem igual. Para que, em reciprocidade,
Cada um de nós não se sinta
As nossas energias se faziam em plena sintonia, Um dia
Éramos amigos, grandes amigos, todos os dias! Um amigo sozinho!
Até que, sem pretender, a precisão não se fez mais
Autor: José Alconso da Silva Filho

Você Mesmo
Lembre-se de que você mesmo é o melhor secretá-
rio de sua tarefa, o mais eficiente propagandista de
seus ideais, a mais clara demonstração de seus
princípios, o mais alto padrão do ensino superior
que seu espírito abraça e a mensagem viva das ele-
vadas noções que você transmite aos outros. Não
se esqueça, igualmente, de que o maior inimigo de
suas realizações mais nobres, a completa ou in-
completa negação do idealismo sublime que você apregoa, a nota discordante da sin-
fonia do bem que pretende executar, o arquiteto de suas aflições e o destruidor de su-
as oportunidades de elevação — é você mesmo.
Chico Xavier
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como floresta. Habitavam e perambulavam por

Sacis: ali duas espécies de Sacis: uma, de corpo liso e


pele negra e outra peluda, com pelos ruivos
(avermelhados). A primeira espécie estava
sempre com o pito na boca; a outra nunca a vi-
mos fumando. Apesar do medo que nos causa-
va, nunca se aproximaram muito perto de nós.
Eles ficavam agachados vendo a gente brincar.
Um Quando começava o anoitecer, eles desapareci-
am. Nunca vimos onde eles se escondiam.
Não sei se eles ainda habitam a região,
Testemunho pois nunca mais voltei a Penápolis. Quem pode
E. Figueiredo dar alguma informação a respeito é o Museu
Municipal de Folclore, que fica naquela cidade
e possui um grande acervo sobre o tema. Seria
Morei na cidade de Penápolis entre os de bom alvitre de se consultar o referido museu
anos de 1952 e 1957, saindo de São Paulo onde e divulgar mais sobre essa entidade fantástica
nasci. Quando lá cheguei tinha 15 anos. Aquilo chamada SACI.
que eu considerava fantasioso, constatei da reali-
dade dos fatos naquela aprazível cidade paulista, Quanto às efemérides, é um absurdo as
chamada de Princesa da Noroeste. escolas comemorarem o Halloween e não darem
um mínimo de atenção ao nosso folclore, rico
Um pouco afastado do perímetro urbano em personagens fantásticas.
existia um local denominado Lajeado, onde os
garotos iam nadar. Era uma pequena reserva de
água cercada de mata espessa e de grande altura, E. Figueiredo (in “Crônicas Natalinas”)

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Bertoldo Cavalcante
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Deus. Entretanto sua essência é, exatamente,


a mesma, com vários momentos comuns, pe-
culiares e convergentes, com princípios pare-
cidos e muitas vezes, rituais semelhantes e
cultos bem próximos.
Um novo conceito, para onde conver-
gissem todas as forças e correntes religiosas
ou filosóficas, seria o grande ideal. Um mun-
do sem barreiras, sem conflitos, sem fanatis-
mo, sem a exclusividade dos néscios e sem a
intolerância que hoje se dissemina na maio-
ria das religiões e seitas, muitas delas recla-
mando a primazia de serem a única detentora
da verdade ― como se a verdade fosse mer-
cadoria que se pode adquirir por qualquer
tostão!
Um Mundo onde as diferenças de opi-
nião seriam respeitadas e onde cada homem,
Conta uma velha anedota: mulher ou criança percebesse que o Amor,
este sentimento que é a própria Lei, que re-
"Um rei, muito sensível às obras de gula toda a consciência do Universo em seu
progresso no mundo científico, mandou processo evolutivo, é a virtude máxima que
construir um belo e equipado observatório, rege o ser, cujo grande progresso é, justa-
onde instalou um dos mais renomados cien- mente, o legado individual de cada ser vivo.
tistas da época, que, além de astrônomo de Esse é o objetivo único, da grande caminha-
invejável conhecimento, era um filosofo bus- da que encetamos nessa e em outras existên-
cador da Verdade oculta nos escaninhos da cias que, por ventura, venhamos a ter.
sabedoria. Mas, voltando à estória inicial, muitas
Um belo dia, em visita ao observató- vezes queremos novidades quando ainda não
rio, acompanhado de sua corte, o soberano conhecemos o antigo! Os Arcanos insondá-
enlevado com todos aqueles instrumentos veis de nossos antepassados e ancestrais na
astronômicos e cheio de um orgulho sadio maioria das vezes ainda se mantêm válidos e
pela sua grandiosa obra, pergunta ao velho atuais nos dias de hoje.
sábio: É certo que os buscadores são, a cada
“Mestre, o que há de novo no céu?” dia, mais escassos e raros. Entretanto “O
O astrônomo com paternal expressão Princípio Criador” permanece o mesmo, an-
no rosto bondoso, replica em voz baixa: tigo e soberano, tanto para os que creem co-
“Por acaso Vossa Majestade já conhe- mo para os que não creem, mas os rótulos
ce o antigo?" que alardeiam milagres alastram-se em pro-
Isto nos envia ao corolário chave do fusão.
hermetismo: “... o que está em cima é como Conheçamos, pois, primeiramente o
o que está embaixo; e o que está embaixo é antigo: o novo será, apenas, uma consequên-
como o que está em cima, para que se cum- cia.
pram os mistérios da Unidade”.
As religiões antigas possuem diferen- Fergi Cavalca
tes práticas e diferentes maneiras de louvar a In www.ainsophboletim.blogspot.com
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A maior festa popular


do mundo
No ano de 1950, os músicos Adolfo Antônio do
Nascimento (Dodô) e Osmar Álvares Macedo
(Osmar) resolveram restaurar um velho Ford 29
e transformá-lo num carro aberto equipado com
alto-falantes e que percorresse as ruas de Salva-
dor tocando frevo e animando a galera. O carro
foi batizado de Fobica (Fubica) que significa
carro pequeno ou calhambeque e este foi o per-
cussor de todos os trio-elétricos da Bahia.
O trio-elétrico é um caminhão adaptado com
equipamentos de sonorização. Atualmente
tais protótipos chegam a pesar 35 toneladas e
precisam de uma carreta com mais de 400 ca-
valos de força. Os primeiros trios eram ape-
nas instrumentais e tocavam frevo. Mais ou
menos de 50 anos para cá os artistas passa-
ram a animar a multidão cantando lá de cima
para a massa que se comprime e agita seguin-
do o trio-elétrico... e como diz Caetano
“atrás do trio-elétrico só não vai quem já morreu”.
Antigamente o folião ia para a avenida trajado com a tradicional “mortalha”, hoje
substituídas pelos abadás, blusa curta e personalizada para cada bloco que se apresen-
ta na avenida.
Até a própria avenida já foi substituída pelos
circuitos oficiais que são batizados pelo nome
de artistas famosos do carnaval baiano. Quem
não pode comprar um abadá para desfilar no
bloco “de luxo” vai pulando na rua mesmo e
recebe o epíteto de pipoca, correndo atrás dos
trios independentes, ou seja aqueles que não
pertencem a nenhum bloco.
Existe ainda a alternativa de sair brincando nos
chamados “blocos afros” que exaltam e valori-
zam a cultura negra, levando para os circuitos muito batuque, charme, dança e poesia.
O diferencial é que eles não usam abadás e, por serem fieis às origens, vestem-se com
as tradicionais fantasias alusivas à mãe África.
O Carnaval de Salvador, cada vez mais, se espalha por todo o Brasil criando uma
identidade própria. Já existe até uma diferença musical, uma nova linha onde convi-
vem harmonicamente a música brasileira e a música baiana.
Compilado por: Fernando Gimeno
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curto. Aprende que não importa onde já chegou, mas
onde está indo, mas se você não sabe para onde está
indo, qualquer lugar serve. Aprende que, ou você
controla seus atos ou eles o controlarão, e que ser
flexível não signifi-ca ser fraco ou não ter personali-
dade, pois não impor-ta quão delicada e frágil seja
uma situação, sempre existem dois lados.
Aprende que heróis são pessoas que fizeram
o que era necessário fazer, enfrentando as conse-
quências. Aprende que paciência requer muita prati-
Depois de algum tempo você aprende a dife- ca. Descobre que algumas vezes a pessoa que você
rença, a sutil diferença entre dar a mão e acorrentar espera que o chute quando você cai, é uma das pou-
uma alma. E você aprende que amar não significa cas que o ajudam a levantar-se.
apoiar-se, e que companhia nem sempre significa
segurança. E começa a aprender que beijos não são Aprende que maturidade tem mais a ver com
contratos e nem promessas. E começa a aceitar suas os tipos de experiencia que você teve e o que você
derrotas com a cabeça erguida e olhos adiante, com aprendeu com elas, do que com quantos aniversários
a graça de um adulto e não com a tristeza de uma você celebrou.
criança. E aprende a construir todas as suas estradas Aprende que há mais dos seus pais em você
no hoje, porque o terreno do amanhã é incerto de- do que você supunha.
mais para planos, e o futuro tem o costume de cair Aprende que nunca se deve dizer a uma cri-
em meio ao vão. ança que sonhos são bobagens, poucas coisas são
Depois de um tempo você aprende que o sol tão humilhantes e seria uma tragédia se ela acredi-
queima se ficar exposto por muito tempo. E aprende tasse nisso.
que não importa o quanto você se importe, algumas Aprende que quando está com raiva tem o
pessoas simplesmente não se importam... e aceita direito de estar com raiva, mas isso não te dá o direi-
que não importa quão boa seja uma pessoa, ela vai to de ser cruel.
feri-lo de vez em quando e você precisa perdoá-la Descobre que só porque alguém não o ama
por isso. do jeito que você quer que o ame, não significa que
Aprende que falar pode aliviar dores emoci- esse alguém não o ama com tudo que pode, pois
onais. Descobre que se leva um certo tempo para existem pessoas que nos amam, mas simplesmente
construir confiança e apenas segundos para destrui- não sabem como demonstrar ou viver isso.
la, e que você pode fazer coisas em um instante, das Aprende que nem sempre é suficiente ser
quais se arrependera pelo resto da vida. Aprende que perdoado por alguém, algu-mas vezes você tem que
verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a aprender a perdoar-se a si mesmo.
longa distância. E o que importa não e o que você
tem na vida, mas quem você tem da vida. E que Aprende que com a mesma severidade com
bons amigos são a família que nos permitiram esco- que julga você será um dia condenado.
lher. Aprende que não importa em quantos peda-
Aprende que não temos de mudar de amigos ços seu coração foi partido, o mundo não para, para
se compreendermos que os amigos mudam, percebe que você o conserte.
que o seu melhor amigo e você podem fazer qual- Aprende que o tempo não e algo que possa
quer coisa, ou nada, e terem bons momentos juntos. voltar para trás. Portanto, plante seu jardim e decore
Descobre que as pessoas com quem você mais se sua alma, ao invés de esperar que alguém lhe traga
importa na vida são tomadas de você muito depres- flores.
sa... por isso, sempre devemos deixar as pessoas que E você aprende que realmente pode supor-
amamos com palavras amorosas, pode ser a última tar... que realmente e forte, e que pode ir muito mais
vez que as vejamos. longe... depois de pensar que não pode mais. E que
Aprende que circunstâncias e os ambientes realmente a vida tem valor e que você tem valor di-
tem influência sobre nós, mas nós somos responsá- ante da vida!
veis por nós mesmos. Começa a aprender que não se
deve comparar com os outros, mas com o melhor
que pode ser. Descobre que se leva muito tempo pa- Autor: W.Sheakespeare
ra se tornar a pessoa que se quer ser, e que o tempo é

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