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coeficiente.
Nota: é fundamental na Economia o estudo da população porque o conhecimento do número de habitantes do pais,
a sua distribuição no espaço, a sua composição por sexo e idades é indispensável:
Para as decisões relacionadas com a capacidade de produção das diferentes unidades de produção
Para o abastecimento dos diversos mercados consumidores.
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Taxa de crescimento natural (TCN): dá-nos o número de pessoa a mais ou a menos por cada
1000 habitantes em determinado lugar e num dado período.
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SN Saldo Natural( natalidade- mortalidade)
SM Saldo Migratório( imigração- emigração
Nota: valores relativos (%) são utilizados em aspetos como as taxas de natalidade e de mortalidade da
população, a taxa de atividade da população, a taxa de desemprego, etc.
Mortalidade e Natalidade
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A taxa de mortalidade infantil: é o número de óbitos com menos de um ano de idade por
mil nados-vivos num determinado lugar e período de tempo. (utilizado na medição do IDH do
país)
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A taxa de natalidade: é o número de nados-vivos por cada mil habitantes num determinado
lugar e referente a um período de tempo para dado país ou região.
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População ativa
São todos os indivíduos que exercem ou podem exercer uma atividade remunerada. As donas
de casa, os estudantes ou os reformados não fazem parte da população ativa.
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Atividade económica é o conjunto das atividades desenvolvidas pelo Homem, como a
produção, consumo e a distribuição.
É possível dividirmos/ distribuirmos as atividades pelos sectores da atividade económica.
Primária (sector da agricultura, pesca> matérias- primas)
Secundária (indústrias> transformação das matérias primas)
Terciário (médico, professor> serviços prestados)
Importações/ Exportações
Exportações de mercadorias representam as vendas efetuadas ao exterior, por um país,
bens do curso de fabrico e de matérias-primas e subsidiarias.
Estrutura da população
É a expressão utilizada para caracterizarmos a população residente num país, ou mesmo
numa região, por idades e por sexo.
É realizada através da construção de pirâmides etárias.
A realidade social é um todo que não é possível compartimentar, é apenas uma, é única.
Dada a complexidade da realidade social, esta tem de ser abordada por uma multiplicidade de
ciências- as ciências sociais- estudando cada uma apenas um aspeto do todo que é a realidade
social.
As ciências são independentes e complementares, todas são necessárias à compreensão da
realidade social.
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Os fenómenos sociais são totais, podendo, no entanto, ser estudados sob perspetivas
específicas, daí podemos falar em fenómenos económicos.
Torna-se necessário realizar escolhas e fazer opções de como utilizar os recursos escassos,
para satisfazer as necessidades humanas, que são múltiplas e ilimitadas.
A escolha é o problema central da economia, mas para que ela exista são necessários alguns
fatores:
A existência de alternativas, pois se não há alternativas, a escolha é impossível e feita
de forma forçada.
Liberdade de escolha, isto é, que seja possível, humana e fisicamente, fazer opção.
Situação de escassez, sem escassez não há problema económico.
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Para assegurar a sua sobrevivência, o Homem atua sobre a natureza transformando-a e
extraindo dela aquilo que necessita, esse ato designa-se por produção que é contínua.
De facto, a finalidade última da produção é a satisfação das necessidades dos indivíduos, ou
seja, o consumo.
Mas é necessário que os bens produzidos cheguem junto das pessoas e que estejam
disponíveis de forma acessível. Esta atividade, de transporte e comércio, designa-nos por
distribuição.
A venda de produção tem como resultado a criação de receitas ou rendimentos que terão de
ser repartidos por todos aqueles que intervieram no processo produtivo. Trata-se então da
Repartição dos Rendimentos.
Aos trabalhadores cabem os salários.
Aos proprietários das empresas cabem os lucros.
Aos proprietários dos imóveis cabem as rendas.
Aos indivíduos que emprestaram dinheiro cabem os juros.
Notas: cabendo ainda uma parte ao Estado, sob a forma de impostos.
Mas nem sempre todo o rendimento é gasto do consumo, podendo uma parte ser destinado à
poupança.
Apesar da diversidade de funções que podemos encontrar, é possível distinguir quatros tipos
de agentes económicos, atendendo à função principal que desempenham. Assim, é habitual
referirmos:
o As Famílias, cuja principal função é consumirem;
o As Empresas, cuja função é a produção de bens e serviços;
o O Estado, sendo a sua principal função a satisfação das necessidades coletividade;
o O Resto do Mundo, que engloba o conjunto de operações económicas entre os
residentes de um país e os restantes noutro país.
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Necessidade
Necessidade é o desejo de acabar ou prevenir uma insatisfação ou aumentar uma satisfação.
Custo
Não económicas: se não temos de despender moeda ou trabalho para as
satisfazer. Ex: apanhar sol.
Económicas: se temos de dispensar moeda ou trabalho para as satisfazer.
Vida em coletividade:
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Coletivas: as que derivam do facto do homem viver do grupo, atingindo todos
os elementos da comunidade.
Individuais: as que dizem respeito a cada um de nos, em função das
características de cada pessoa.
Consumo
Tipos de consumo:
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Lei de Engel:
A medida que o rendimento das famílias aumenta, o peso das despesas em
alimentação vai baixando, aumentando por sua vez o peso das despesas destinadas à
cultura, lazer, e distrações.
Bens inferiores: aqueles cujo consumo diminui com o aumento do rendimento. Exemplo: pão,
margarina, óleo, batata.
Bens superiores: os bens para as quais um aumento do rendimento determina um aumento
mais do que proporcional do consumo. Exemplo: lazer e saúde.
Bens normais: aqueles cujo consumo aumenta quando o rendimento aumenta.
A inovação tecnológica
A inovação tecnológica ao lançar no mercado novos produtos/ serviços faz surgir novas
necessidades.
As novas necessidades traduzem-se em novos consumos
A moda e a publicidade
A sociedade atual os bens tem um ciclo de vida cada vez mais curto.
São lançados no mercado novos produtos e produtos renovados.
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Através da publicidade os consumidores são estimulados a adquirir esses bens, como o
objetivo de acompanhar a moda ou de seguir as tendências.
A tradição
O consumo é influenciado pela tradição e pelos hábitos culturais.
Essas tradições podem incidir sobre o consumo dos mais diversos bens.
Modos de vida
O consumo reflete determinados estilo de vida, podendo constituir uma forma de expressão
do estatuto social a que se pertence.
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A defesa dos consumidores em Portugal e na EU
A defesa dos consumidores é hoje uma necessidade para o avanço da democracia, numa
sociedade aberta e participada
Neste sentido, existem em Portugal vários associações e organizações que há várias décadas
têm vindo a trabalhar na defesa dos consumidores, das quais destacam:
O INOC (Instituto Nacional de Defesa do Consumidor)
A DECO (Associação Portuguesa de Defesa do Consumidor)
A UGC (União Geral dos Consumidores)
Bem
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Há dois tipos de bens:
Bens Livres: bens que existem em quantidade ilimitada e não são económicos. Ex: ar,
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Bens económicas: bens que satisfazem necessidades económicas e são escassos.
A duração:
o Bens duradores: quando o uso dos bens se prolonga para um período de
tempo considerável. (carros, casaco)
o Bens não duradores: quando uso dos bens implica de sua destruição imediata
(comida, bebida)
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Setor primário: agrupa as atividades relacionadas com o aproveitamento dos recursos
naturais. (pesca, agricultura)
Setor secundário: agrupa os industriais transformadoras ligeiras e pesadas.
Setor terciário: inclui todas as atividades prestadoras de serviços comercializados ou
não comercializados. (bancos, comercio)
Setor quarternário: esta ligada a informática e internet
Fatores de Produção
Conjunto de elementos necessários para produzir bens e serviços.
População inativa: todos os indivíduos sem capacidade para o exercício de uma atividade
renumerada.
Crianças
Reformados e pensionistas
Indivíduos que trabalham mas não recebem- donas de casa, voluntariado.
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Há três tipos de desemprego:
Desemprego tecnológico: é o desemprego resultante da evolução tecnológica.
Desemprego repetitivo: resulta das alterações na procura de bens e serviços na
sociedade, que conduzem à redução da produção.
Desemprego de longa duração: resulta da estagnação da atividade económica, que
provoca o encerramento de algumas empresas. (no caso português são os
desempregados que procuram emprego há mais de um ano).
Terciarização
A tendência atual é pra o setor terciário representar dois terços da capacidade de emprego e
de produção nos países desenvolvidos. Tais mudanças resultam:
Do incremento das subcontratações de serviço nas indústrias devido à necessidade de
organizar os processos de produção.
Do incremento dos serviços relacionados com a comercialização dos bens: que
obrigam ao desenvolvimento de funções como planear, conhecer e antecipar as
reações dos consumidores aos novos bens ou de fidelizar os clientes.
Do incremento da subcontratrações de serviços
Do incremento dos serviços de trabalhos domésticos.
O capital
Capital Riqueza
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Riqueza traduz a pose de um bem e a sua utilização para uso privado do
Capital financeiro:
As empresas dispõem de recursos financeiros como a moeda, os depósitos, os juros, as ações,
os empréstimos para desenvolverem a sua atividade, a aquisição de matérias-primas e o
pagamento a fornecedores.
Capital técnico:
O conforto de bens de produção, as matérias-primas, as máquinas, as ferramentas e os
edifícios utilizados no processo produtivo.
Capital natural:
Representa o conjunto de recursos naturais existentes na sociedade e utilizados nos diversos
processos produtivos com a finalidade de proporcionar a satisfação das necessidades.
Capital humano:
É o conjunto das capacidades produtivas do individuo. O capital humano inclui os
conhecimentos, a experiência e o saber fazer adquiridos ao longo dos tempos pelo trabalhador.
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F= nível de produção (quantidade produzida de um bem)
L= quantidade de trabalho utilizado no processo produtivo.
K= quantidade de capital utilizado no processo produtivo.
T= quantidade de recurso materiais utilizados no processo produtivo.
Isocusto: é a curva constituída por todos os pontos representativos de igual custo de produção para
diferentes combinações dos fatores de produção.
Isoquanta: é a curva representativa do mesmo nível de produção a partir de diferentes combinações dos
fatores de produção.
Produtividade
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A dificuldade em comparar fatores de +produção com características diferentes:
A dificuldade de comparar bens do mesmo tipo com qualidades diferentes.
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Produtividade total
A produtividade total representa a produção média por fatores de produção (trabalho e capital) utilizado no
processo produtivo.
A produtividade total dá-nos a conhecer, para cada combinação dos fatores de produção, os
resultados médios da produção, ou seja, mede a eficácia de cada combinação dos fatores de
produção.
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Produtividade marginal
Custos de produção
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Custos fixos: representam todos os encargos como os recursos que as empresas não
podem alterar no curto prazo.
Custos variáveis: são os encargos que as empresas podem alterar no curto prazo e que
dependem na quantidade produzida.
CT= CF+CV
CT= custos fixos
CF=custos fixos
CV=custos variáveis
O custo médio total é o custo por unidade de produção e resulta da divisão entre o custo total e a
quantidade produzida.
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A expressão economia de escala traduz a diminuição do custo de produção unitário em resultado do aumento da
quantidade produzida pela empresa.
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Economias Gama: há economias gama quando o custo de produzir 2 produtos em conjunto é
inferior ao custo de as produzir em separado.
Para que os bens produzidos cheguem junto dos consumidores é necessário a intervenção de
um conjunto de atividades que designamos por distribuição.
Na quantidade desejada
De forma cômoda e prática
No local que lhe é mais conveniente.
Comércio:
o Grossista: que contata diretamente o produtor e reúne, por vezes, produção
que se encontram dispersas.
o Retalhista: que adquire os produtos junto do grossista, oferecendo-os ao
consumidor nos locais e quantidades de que lhes necessitam.
Logística:
o Armazenagem
o Transporte
Circuitos de distribuição
São etapas percorridas pelos bens ou serviços, através de diversos agentes económicos com
diferentes funções, desde o seu lugar de produção até serem colocados à disposição do consumidor.
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Ultracurto: quando intervém apenas o produtor e o consumidor (P-C)
Curtos: quando entre o produtor e o consumidor intervém apenas o retalhista. (P-R-C)
Longo: quando entre o produtor e o consumidor intervém o grossista e o retalhista. (P-
G-R-P)
O comércio independente;
O comércio integrado;
O comércio associado.
Comércio independente
Empresas familiares;
Empresas de pequena dimensão;
Um ponto de venda;
Um número reduzido de trabalhadores ou mesmo nenhum;
Empresas exploradas apenas pelo proprietário.
Comércio integrado
Comércio associado
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Compreender um conjunto de empresas que a associam;
As empresas associadas mantêm a sua independência jurídica;
Estas empresas podem associar uma ou mais atividade.
Métodos de venda
Venda a distância: é uma técnica de venda em que os produtos são apresentados aos
consumidores através de vários meios de comunicação, como a televisão ou por
catálogo.
Venda automática (vending): este tipo de venda utiliza equipamentos automáticos
instalados em locais públicos e de grande circulação, como estacão de comboio, metro,
hospitais ou fabricas.
Venda direta ou ao domicílio: exige contato direto entre o vendedor ao consumidor,
no entanto, este contato não é feito no ponto de venda, mas na casa do cliente ou no
emprego sendo por esta razão é também habitualmente designado por venda porta-a-
porta.
Cibervenda (venda através da internet): esta modalidade corresponde à forma mais
recente de venda e que tem vindo a crescer nos últimos tempos, facilitada pelo
aumento do uso do computador, consistindo na venda/aquisição de bens ou serviços
através da internet.
Moeda
A moeda é um bem de aceitação generalizada que expressa o valor dos bens e serviços, funcionando como
um intermediário das trocas.
Funções da moeda
Unidade de conta ou medida de valor: a moeda expressa o valor dos bens e serviços
Meio de pagamento: amoeda é aceite por todos, permitindo adquirir os bens e
serviços.
Reserva de valor: é possível guardar moeda com vista adquirir bens e serviços no
futuro.
Evolução da moeda
Bem→Bem
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Divisibilidade ou fracionamento dos bens;
Transporte dos bens;
Elevado número de transações.
Nota: a troca direta constituía um entrave ao desenvolvimento das trocas e da economia.
Inconvenientes:
Tipos de moeda
Moeda mercadoria
Moeda metálica
Moeda papel
Papel moeda
Moeda escritural
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Formas atuais de moeda: • divisionária ou de troca
• papel moeda
• moeda escritural
O Euro
O euro entrou definitivamente em circulação no dia 1 de janeiro de 2002, retirando as moedas
nacionais de 12 países. Eslovénia entrou no euro em 2007.
Para fazer parte da zona euro os países tiveram de cumprir os critérios de convergência
nominais ou Mastricht.
Estabilidade do preço
Situação das finanças pública
Observância das margens
Durabilidade de convergência
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o A redução dos riscos cambiais e os custos das operações financeiras tende
fazer baixar os preços;
o O euro, permitindo a manutenção de taxas de juros baixas, constitui um
incentivo ao investimento, estimulando o crescimento das empresas e do
emprego;
o O euro permite diminuir os riscos de negócios com empresas fora da união
europeia, pois é uma moeda com visibilidade internacional;
o É mais fácil a comparação dos resultados obtidos pelas empresas da zona euro,
pois é feita na mesma moeda;
o O euro cria uma zona de comércio mais alargada e mais homogénea.
Nota: o valor de uso é uma avaliação subjetiva que direta ou indiretamente, a posse e a utilização de um
bem proporciona, num determinado momento e contexto social.
O valor de troca exprime-se por uma relação de troca que, relativamente a cada bem,
expressa a quantidade de outros bens que lhe são equivalentes.
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Nota: o valor de troca compara um bem em termo de outro ou de outros bens que podem ser
adquiridos.
A Inflação
Inflação é a subida generalizada e sustentada do nível médio do preço dos bens e dos
serviços.
Tipos de inflação
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Reflação: é a situação de retoma dos preços após um período de deflação. Os preços
sobem, bem como o consumo e o investimento, voltando a atividade económica ao
seu nível anterior.
Desinflação: traduz-se numa desaceleração do ritmo de crescimento dos preços. É
uma situação em que, embora verificando-se inflação, a sua taxa de crescimento é
gradualmente menor.
Estagflação: corresponde ao período em que se verifica simultaneamente uma elevada
taxa de inflação a par de uma elevada taxa de desemprego.
Para se medir a evolução dos preços no tempo, é habitual utilizar-se o índice de preços.
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Índice
Harmonização de Preços no Consumidor
Para melhor se comparar a evolução dos preços nos diferentes países na União Europeia, tem-
se vindo a uniformizar a fórmula de cálculo do IPC, de forma a torna-lo numa base comparável.
Designa-se este índice por IHPC, Índice Harmonizado de Preço no Consumidor. (medicamentos
não comparticipados, seguros ligados à habitação e serviços de educação integralmente
suportados pelos consumidores)
Taxa de inflação média anual, que expressa a média de variação dos preços dos bens
considerados no “cabaz” ao longo do ano (últimos dozes meses).
Taxa de inflação homóloga, que compara a variação do preço do “cabaz” num determinado
mês, relativamente ao preço do “cabaz” no mesmo mês do ano anterior.
Mercado
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Mercado é qualquer situação em que os vendedores e os compradores ajustam o preço e
a quantidade do bem a transacionar.
A procura individual
A quantidade procurada designa as unidades dos bens e dos serviços que os compradores
desejam adquirir num determinado momento.
Rendimento
Preço → próprio bem (bens substitutos / bens complementares) ou de outros bens
Preferências do consumidor
A curva da procura traduz a relação existente entre nos preços e as quantidades procuradas
de um bem, serviço ou capital.
A procura agregada representa a soma das quantidades procuradas individualmente para cada
nível de preços. A procura de mercado corresponde à soma das procuras individuais.
Nota: uma deslocação da curva da procura ocorre sempre que um dos fatores determinantes da procura
regista uma alteração, com exceção do preço do próprio bem.
A oferta individual
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Curva da oferta representa a relação existente entre a quantidade oferecida e o preço do
próprio bem, mantendo constante todos os outros fatores.
A lei da oferta diz-nos que, quando o preço do bem aumenta, a quantidade oferecida
aumenta.
A oferta agregada representa a soma das quantidades oferecidas individualmente para cada
nível de preços.
Nota: uma deslocação da curva de oferta ocorre sempre que qualquer dos fatores
determinantes da quantidade oferecida sofra alteração, isto é, sempre que os custos de
produção, a tecnologia e os preços dos outros bens registem alterações.
Preço de equilíbrio
Ao preço de equilíbrio (E), toda a procura é satisfeita, não ficando nenhuma unidade oferecida
por vender, o mercado encontra-se em equilíbrio.
Excesso de procura
Excesso de oferta
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Mobilidade: qualquer produtor pode passar da produção de produtos informáticos
para o cultivo de flores sem custos associado à mudança.
Os monopólios sobrevivem, apesar de lucros elevados que podem obter e que podiam
funcionar como estímulo à entrada de novos concorrentes. Os monopólios existem há
barreiras que impedem a entrada no mercado.
A dimensão do mercado consumidor, que não comporta mais do que uma empresa produtora.
Este tipo de monopólio é designado por monopólio natural.
A intervenção do Estado, este pode, por via legislativa, impedir a entrada de novos
concorrentes no mercado. Este tipo de monopólio é designado por monopólio legal.
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pode significar preços mais elevados e, consequentemente, a venda de quantidades
reduzidas).
Reforço do poder de mercado (reduz o numero de concorrentes no mercado. Ora,
quanto menor o numero destes, maior a viabilidade de pratica de conclui).
É na atividade produtiva que se geram os rendimentos que irão ser repartidos por todos os
que intervieram nesse processo. Há 2 tipos de rendimentos:
Ora, cada um destes intervenientes deverá ser remunerado cabendo-lhe uma parte do
rendimento gerado.
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Nota: Salário Nominal: os trabalhadores recebem uma quantidade de moeda.
Salário Real: é a quantidade de bens e serviços que é possível adquirir com o salário nominal.
Fator Capital:
Renda: é a parte do rendimento recebida pelos proprietários de imóveis.
Lucros: é a parte do rendimento que cabe ao empresário
Renumeração pela iniciativa, pela inovação e pelo risco que o empresário assumiu no
processo produtivo.
Juros: é a parte da renda que cabe ao proprietário de capitais monetários)
Fatores dependentes: J= t.j x t x m.c
o Taxa de juro fixada
o O tempo de duração do empresário
o O montante do capital emprestado.
Os juros podem ser:
o Ativa (a que o banco recebe por conceder empréstimos)
o Passiva (a que o banco paga aos depositantes)
Curva de Lorenz
A curva de Lorenz relaciona:
A percentagem da população de um país
Ordenada por ordem crescente dos seus rendimentos, a percentagens do Rendimento
Nacional que em população recebe.
Nota: quanto mais afastada a curva estiver da reta equidistribuição maior e a desigualdade verificada na
repartição do Rendimento.
Rendimento Nacional per capita
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Nota: é utilizado para efetuar comparações internacionais ou entre regiões de um mesmo país. A sua
utilização apresenta algumas limitações, pois sendo uma média, esconde ou esbate as desigualdades.
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Fatores da desigualdade pessoal:
Leque Salarial é uma das formas utilizadas pra medir as desigualdades salariais,
evidenciando a relação existente entre o salario máximo e o salario mínimo praticado
num determinado pais.
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Atua em 2 formas:
Verticalmente: reduzindo as desigualdades provocadas pela repartição primária dos
rendimentos, através dos impostos diretos
Horizontalmente: ao efetuar transferências para as famílias mais carenciadas, através,
de subsídios.
Objetivos:
Corrigir as desigualdades provocadas pela repartição dos rendimentos:
Cobrir coletivamente os riscos individuais
Pôr à disposição de toda a população um conjunto de bens e serviços sociais.
Políticas de redistribuição:
De preço: que consiste, por um lado, na aplicação de impostos indiretos sobre o
consumo de bens ou serviços consumidos sobretudo pelas classes de rendimentos
mais elevados e, por outro lado, na atribuição de subsídios aos bens ou serviços de
primeira necessidade, de forma a torna-los mais acessíveis à população em menores
recursos, caso da saúde ou da educação.
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Fiscal: que consiste na aplicação de impostos diretamente sobre os rendimentos das
pessoas ou de impostos indiretos que incidem sobre os bens e serviços.
= Rendimento Pessoal
- Impostos diretos – IRS, IRC
- Contribuições Sociais – Quotização para a segurança social
Poupança
Destino na poupança:
Entesourado: o aforrador guarda a poupança, não há qualquer renumeração;
Depositada: o aforrador constitui um depósito junto de uma instituição bancaria, à
poupança é renumerada através de juros.
Investido: o aforrador aplica a poupança na aquisição de bens de produção, neste caso
a renumeração é variável consoante o desempenho da empresa e designa-se por lucro.
Investimento
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Investimento: representa a aplicação da poupança na aquisição de bens destinados ao
processo produtivo.
Funções do investimento:
Investimento de substituição: destinado à aquisição de equipamentos para repor os
que ficam obsoletos, garante a continuidade do processo produtivo.
Investimento de inovação: destinado à modernização do processo produtivo,
indispensável para a melhoria da qualidade dos bens e serviços predados.
Investimento de aumento da capacidade de produção: destinado à aplicação da
capacidade produtiva da empresa, por forma de responder à maior procura no
mercado.
Tipos de investimento:
A Formação bruta de capital fixo representa o valor dos bens duradouros utilizados no
processo produtivo durante um ano, sem ter conta o desgaste sofrido pelos mesmos.
Provocando:
A dinamização de atividades relacionadas com a produção dos novos bens e/ou dos
bens com maior qualidade (ao criar emprego, aumentar a riqueza criada no país
acentuado o crescimento económico).
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A retração das atividades com o desaparecimento de outros bens que caíram em
desuso (ao aumentar o desemprego, extinguindo certas profissões e ao contribuir para
reduzir a criação de riqueza).
A Investigação e Desenvolvimento vai criar novos empregos mais qualificados.
Há 2 tipos de financiamento:
Funcionamento e Financiamento
Crédito
Financiamento: destina-se à modernização, e taxa
substituição de aplicação
e/ou juro da capacidade produtiva da empresa.
Operações ativas (Taxa de juro ativa): cedência de recursos por parte dos bancos aos
restantes agentes económicos.
Operações passivas (Taxa de juro passiva): bancos recebem as poupanças das famílias,
das empresas e do estado.
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Os créditos podem assumir diferentes formas de acordo com os seguintes créditos:
Aplicação
o Crédito à produção: é quando as empresas contraem créditos para manter,
ampliar ou modernizar a capacidade de produção. (garante o financiamento e
o funcionamento)
o Crédito ao consumo: é quando as famílias recorrem ao crédito para aquisição
de bens de consumo.
Duração
o Crédito de curto prazo: inferior a 1 ano
o Crédito de médio prazo: entre 1 e 5 anos
o Crédito a longo prazo: habitação
Nota: O crédito disponibilizado pelas instituições bancárias tem por objetivo proporcionar o aumento
imediato do consumo e de proporcionar os recursos necessários ao investimento.
Criação de moeda
Instituições financeiras
Instituições financeiras: são empresas que prestam serviços de natureza financeira. Exercem a função de
intermediária financeira.
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comissão pelo serviço prestado e de um juro no caso de pagamento
antecipado.
Mercado de títulos
O Mercado de Títulos é o mercado onde se transacionam valores mobiliários.
Ações
Obrigações
As Bolsas de Valores
Investimento Privado: é realizado pelas famílias e pelas empresas e tem como objetivo a
compra de habitação, e de bens de produção.
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Investimento direto estrangeiro: representa a compra ou a construção de raiz de uma
empresa num país, por parte de um não residente, com objetivo de participar nas decisões da
empresa.
Atividade Económica
Atividade económica é o esforço desenvolvido pelos indivíduos com objetivo de satisfazer as suas necessidades.
Produção;
Distribuição;
Repartição dos Rendimentos;
Utilização dos Rendimentos.
Agentes Económicos
Agentes económicos são o conjunto de indivíduos e de entidades que, de alguma forma, participam na
atividade económica de um país ou de uma região.
Fluxos
O fluxo é o movimento correspondente ao que cada agente económico entrega ou recebe de outro.
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Há três tipos de fluxos:
Fluxo de compensação: traduz uma entrada ou uma saída, constante o saldo seja positivo (as dividas
que entram são superiores às que saem) ou negativo (as dividas que entram são inferiores ás que
saem), pelo que o fluxo de compensação tem um único sentido.
Circuito Económico
Circuito económico é uma representação gráfica dos fluxos reais e monetárias que se estabelecem entre
os diferentes agente económicos, num determinado momento.
No entanto apresenta duas limitações:
Equilíbrio económico é o equilíbrio que se deve verificar na economia de uma região/ pais, num dado
período, resultante da igualdade entre a soma de todos os recursos dos diversos agentes económicos e da
soma de todos os empregos desses mesmos agentes.
Sistema de contas é um sistema que apresenta contas dos diversos agentes económicos, de modo a
possibilitar a verificação do equilíbrio económico.
Nota: a produção, a distribuição, a repartição dos rendimentos e a utilização dos rendimentos são funções
interligadas. Pois são elas, que em conjunto satisfazem as necessidades humanas.
O equilíbrio económico implica que se verifique a seguinte igualdade: Produto= Rendimento=Despesa
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Contabilidade Nacional
Contabilidade Nacional é uma metodologia para registar e quantificar os agregados macroeconómicos de uma
forma sistemática, com a finalidade de apresentar as grandezas mais características de uma economia no seu
território nacional e a atividade económica dos seus residentes.
Sistema de contabilidade nacional descreve a economia de um pais através do circuito económico, que resulta
num conjunto logico de contas macroeconómicas e quadros concebidos com variados fins específicos e
políticos.
Produto Interno Bruto (PIB) é a desagregação do valor de mercado dos bens e serviços finais criados num
território durante um determinado período de tempo.
Procura medir:
o rendimento total de todas as pessoas de uma economia;
a despesa total de uma economia na produção de bens e serviços.
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Território económico e geográfico
Território económico inclui as atividades produtivas que criam riqueza para o país mas que se encontram
fora dos limites fronteiriços.
Território geográfico limita a criação de riqueza que é gerado dentro do espaço geográfico delimitado em
termos de fronteira
Unidade institucional
Unidade institucional é um agente económico com capacidade para realizar atividades económicas e operações com
outros agentes, um verdadeiro centro de decisão económica, que dispõe de contabilidade completa.
Ramo de Atividade é conjunto das unidade de produção homogénea, que exercem a sua atividade sobre um
mesmo produto.
PN = PI + SRRM
PI = PN - SRRM
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O Produto Nacional (PN) é o produto atribuível aos agentes económicos nacionais independentemente do
espaço económico em que se encontrem.
Nota: SRRM é o saldo dos rendimentos com o resto do mundo = rendimentos dos fatores produtivos recebidos do
resto do mundo - rendimentos dos fatores produtivos pagos ao resto do mundo.
Produtos a Custo de Fatores / Produto a Preços de Mercado
Produto a custos de fatores (Pcf) refere-se aos preços dos bens e serviços que resultam apenas dos custos dos
fatores produtivos utilizados.
Produto a preços de mercado (Ppm) refere -se aos preços dos bens e serviços depois de considerados os
impostos indiretos e os subsídios à produção.
A valorização diz-se a preços corrente quando tomam por referência os preços desse mesmo
ano, mas, se essa valorização for efetuada com base em preços de um outro ano, diz-se a
preços constantes desse outro ano.
Deflator do PIB
O deflator do PIB é um índice agregado de preços que permite obter a variação do nível de preços entre o ano-base
e o ano corrente, obtido pelo rácio do PIB nominal sobre o PIB real, expresso sob a forma de um índice. O deflator
do PIB permite valorizar os preços de um ano relativamente ao ano-base, isto é, calcular os valores a preços
constantes.
Índice de Preços no consumidor (IPC), quantifica o preço médio dos bens e serviços
comprados pelos consumidores.
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Pág. 41
Taxa de crescimento do PIB em termos nominais:
PIB a preços correntes ano (n) - PIB a preços correntes ano (n-1)
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PIB a preços constantes ano (n) - PIB a preços constantes ano (n-1)
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Ótica do Produto
O produto é obtido da soma de todo o valor acrescentado da economia, quer
de empresas produtoras de bens finais quer de bens intermédios, analisando o valor
do produto através da participação de cada ramo de atividade.
Ótica do Rendimento
O produto é calculado como sendo o total do rendimento gerado pela
produção de bens e serviços, analisando o valor do produto através da repartição dos
rendimentos resultantes da produção pelos diversos intervenientes no processo
produtivo.
Ótica da Despesa
O produto é determinado pela despesa necessária na compra de todos os bens
finais e serviços produzidos durante o período, dando relevo ao destino dado à
produção global.
Ótica do Produto
Problema da Múltipla Contagem consiste na múltipla contabilização do valor de bens (designados por
intermédios) que foram incorporados na produção de outros bens.
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Valor Acrescentado (VA) é a diferença entre o valor dos bens e serviços produzidos num dado período e o valor
dos consumos intermédios realizados no mesmo período.
Método dos Valores Acrescentado considera que o valor acrescentado do produto em cada setor de
atividade é igual ao valor do produto do setor menos os consumos intermédios.
Método dos Produtos Finais considera apenas para o cálculo do produto os bens que não sofrerão
mais transformações no processo produtivo e, como tal, se destinam ao consumo final.
Ótica do Rendimento
PIBpm = Remunerações do Trabalho + Ex. Bruto de Exportação (EBE) + Impostos indiretos líquidos de subsídios.
PNLcf = RN
RI = PILcf
RDBN = PNBpm + Transferências Correntes Líquidas do Exterior (RDBN - Rendimento
Disponível Bruto)
Ótica da Despesa
A Despesa Nacional dá-nos o conjunto das despesas realizadas pelos agentes económicos em território nacional,
incluindo o saldo dos rendimentos do e para o Resto do Mundo. O seu cálculo é dado pelo somatório do
conjunto das despesas em bens e serviços de uso final, valorizados a preços de mercado
PIBpm =DI = C + G + I + X -M
DN = PNBpm
Consumo Total = consumo privado + consumo
público
Procura Interna = consumo total + investimento
Procura Global = procura interna + exportações
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Limitações da Contabilidade Nacional
Agregação do valor de mercado e do produto não contabilizado;
Necessidade de evitar a dupla contabilização;
Delimitação espacial e temporal;
Não considerar as externalidades.
Comércio internacional é quando queremos referir ao comércio que, de uma forma geral, é
efetuado entre países diferentes.
A divisão internacional do trabalho (DT) diz respeito à especialização e cada país na produção de bens ou em
fases específicas de processo produtivo, para os quais apresente capacidades ou aptidões relativamente
superiores aos demais países.
Pág. 44
São várias as razões que justificam a especialização, todas elas conduzindo ao
reconhecimento de que países dispõem de diferentes capacidades de produção:
Teoria das vantagens comparativas: Cada país beneficiará com a especialização na produção e exportação dos
bens que pode produzir com um custo relativamente menor; inversamente; cada país beneficiará se importar
os bens que, internamente, produz com um custo relativamente superior.
Economias de escala é quando há uma diminuição do custo médio de produção à medida que aumenta o
volume de produção.
Balança Corrente
o Balança de Mercadorias
o Balança de Serviços
o Balança de Rendimentos
o Balança de Transferências Corrente
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Balança de Capital
Balança Financeira
Erros e Omissões
Balança Corrente
A Balança Corrente corresponde, essencialmente, as transações entre residentes e não residentes associadas ao
comércio internacional de mercadorias e serviços e aos rendimentos do trabalho e de investimento.
Balança de Mercadorias
- Taxa de Cobertura
- Grau de cobertura ao exterior
- Estrutura das exportações e das importações
Taxa de cobertura é um indicador de comércio externo que nos mostra em que medida o valor das
importações foi pago (coberto) pelo valor das exportações, sendo, normalmente, expresso em termos
percentuais.
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Grau de cobertura ao exterior (GAE) é um indicador que mede a importância global dos fluxos de
importação relativamente à dimensão da economia (PIB) e é normalmente expresso em termos
percentuais.
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Estrutura sectorial é um indicador que mede a importância relativa (ou peso) dos fluxos comerciais
(exportações ou importações) de cada sector (o que poderá ser lido também como subsectores, tipo de bens
ou produtos) no total dos fluxos comerciais de todos os sectores.
Pág. 46
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Estrutura geográfica é um indicador que mede a importância relativa (ou peso) de cada país (o que poderá ser
lido como continentes ou outros agrupamentos de países) no total das trocas mundiais (com todos os países).
Nota: a partir das estrutura sectorial é possível tirar conclusões quanto ao grau de desenvolvimento de um país.
Assim, no caso dos países desenvolvidos, as exportações respeitam a produtos de elevado valor acrescentados e as
importações a produtos de reduzido valor acrescentado com os países menos desenvolvidos, acontece
precisamente o contrário.
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Balança de Serviços
Na balança de serviços são registados os fluxos financeiros relacionados com a prestação de serviços entre
países, sendo um dos mais importantes erviços, em especial no caso português, as receitas com a atividade
turística.
Divisas são moedas que, tendo aceitação internacional, são utilizadas como meio de pagamento nas transações
internacionais, ou seja, no comércio internacional.
Taxa de câmbio é o montante de moeda estrangeira que pode ser comprado com uma unidade de moeda do
país.
Mercado cambial é o mercado em que as moedas dos diferentes países são transacionadas e no qual são
definidos os seus preços, isto é, onde são definidas as taxas de câmbio entre as diferentes moedas.
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Os sistemas de câmbio normalmente utilizados são:
- o sistema de taxas de câmbio fixas
- o sistema de taxas de câmbio flutuantes
O sistema de taxas de câmbio flutuantes (ou flexíveis) é aquele em que as taxas de câmbio são
definidas através dos mecanismos de mercado, sem a intervenção da autoridade monetária.
Valorização / Desvalorização
Valorização ocorre quando a taxa de câmbio da moeda de um país aumenta em valor relativamente às de
outros países.
Desvalorização ocorre quando a taxa de câmbio da moeda de um país diminui em valor relativamente às de
outros países.
Nota: a desvalorização da moeda de um país significa que com a mesma quantidade de moeda desse pais passa a
ser possível adquirir uma quantidade menor de outras moedas. Por sua vez, uma valorização tem obviamente o
efeito contrário.
Balança de Rendimento
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Saldo da Balança Corrente é obtido através da soma algébrica dos saldos das balanças de
mercadorias, de serviços, de rendimento e de transferências correntes.
Balança de Capital
Balança Financeira
A balança financeira compreende as transações que envolvam a mudança de titularidade entre residente e não
residentes de ativos e passivos financeiros e outras variações nos ativos e passivos financeiros de economia, como a
criação ou a extinção de ativos ou passivos financeiros sobre e/ou do Resto do Mundo.
Balança financeira
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Saldo < 0 Saldo > 0
Balança Corrente
+
Balança de Capital
Protecionismo
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- Subsídios à exportação: o objetivo não é desincentivar as importações, mas sim
encorajar a venda de produtos nacionais a países terceiros.
- Dumping: é uma prática que consiste na venda dos produtos nacionais a países
terceiros a preços inferiores aos praticados internamente.
- Desvalorização da moeda
Livre - Cambismo
O livre - cambismo é um movimento que defende a inexistência de quaisquer tipo de barreiras ao comércio
internacional. Pelo contrário, defende a sua completa liberalização.
Vantagens Inconvenientes
Mais concorrência Alguns países poderão não
Especialização com base na ser capazes de competir com
teoria das vantagens os baixos preços de outros
absolutas e comparativas Alguns países poderão não
Mais produção ter uma indústria sólida e
Mais emprego desenvolvida que possa
Mais rendimento competir com a dos outros
Mais crescimento económico países mais avançados
Mais bem - estar.
A criação de comércio:
Surge pela abolição de tarifas aduaneiras em espaços comunitários como a UE. Desta forma,
substituem-se bens com preços mais elevados pelo novo comércio com preços mais baixos.
O desvio do comércio:
Pág. 51
Acontece quando, pelo facto de se abolirem as fronteiras, há uma reorientação do
comércio devido à substituição dos bens com preços mais elevados.
Estado é uma coletividade organizada em termos políticos, sociais e jurídicos, dirigida por um governo, que
possui soberania reconhecida tanto interna como externamente e que ocupa um território definido, onde a lei
máxima é uma constituição escrita.
- Funções legislativa: tem por objetivo legislar de acordo com as políticas delineadas.
- Funções executivas ou administrativa: tem por objetivo a execução das leis e
satisfação de necessidades da coletividade.
- Funções judicial ou jurisdicional: carateriza-se pela resolução de casos concretos
através da aplicação da lei e da penalização daqueles que a violam.
O Presidente da Republica
A Assembleia da Republica
O Governo
Os Tribunais.
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- Funções sociais: reduzir as desigualdades sociais, adotando medidas adequadas, como
a atribuição de um subsidio aqueles que são vitimas do desemprego, a fixação de um
salário mínimo, entre outras.
- Funções económicas: preocupa-se com o desenvolvimento económico, que se
concretiza, por exemplo, com o incentivo à investigação científica, com o
desenvolvimento da educação pública, da saúde pública e das infraestruturas, como o
saneamento básico e a construção de vias de comunicação, que possibilitem a
circulação de pessoas e bens.
Sector Público
Sector público é o conjunto das atividades económicas de qualquer natureza exercidas pelas entidades
públicas (Estado, associações e instituições publicas).
É formado pelos serviços típicos do Estado, ou seja, aqueles que devem satisfazer as necessidades da coletividade,
tais como a saúde, a educação, a segurança, entre outros, tendo por base critérios não empresariais, ou seja, sem
visar o lucro. Incluem-se aqui os ministério, as autarquias locais e outros organismos que sustentam à gestão
administrativa do Estado.
- Administração central
- Segurança Social
- Administração Territorial ou Local
Produz bens e serviços, numa base empresarial, ou seja, tendo o lucro como finalidade, em sectores
considerados fundamentais para a economia e que, pela sua fraca rendibilidade e/ou pelos elevados custos
de implantação, não causam interesse aos particulares. No entanto, por vezes, concorre mesmo com os
particulares.
- Empresas públicas
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- Empresas mistas
- Empresas intervencionadas
Estado Liberal
Estado intervencionista
Eficiência: utilização dos recursos devera procurar a máxima satisfação com o mínimo de custo.
Bens públicos
Bens coletivos ou puramente públicos são aqueles cuja utilização por uma pessoa, para um determinado
nível de existência do bem, não prejudica minimamente a utilização por qualquer outra.
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Função de planeamento
A função de planeamento inclui as atividades que determinam os objetos para o futuro e os meios
adequados para os atingir.
Planeamento
- indicativo
- imperativo
Intervenção económica e social do Estado
Instrumentos
Plano
Orçamento do Estado
Orçamento do Estado é a previsão das despesas a realizar pelo Estado e dos processos de as cobrir,
incorporando a autorização concedida à Administração Financeira para cobrir receitas e realizar despesas e
limitando os poderes financeiros da Administração em cada período anual.
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Funções do Orçamento:
Funções económicas:
- racionalidade económica
- eficácia, como quadro de elaboração de políticas financeiras
Funções políticas
- garantia dos direitos fundamentais
- garantia de equilíbrio e separação dos poderes
Funções jurídicas
- limitação jurídicas da Administração, diversa e mais forte que a do Direito
Administrativo.
A elaboração do Orçamento tem de submeter-se às seguintes regras:
anualidade
plenitude
discriminação orçamental
publicidade
equilíbrio
Despesa pública
Despesa pública consiste no gasto de dinheiro ou no dispêndio de bens por parte de entes públicos para criar ou
adquirir bens susceptíveis de satisfazer necessidades públicas.
Despesas de capital: são utilizadas durante um ano, mas os seus efeitos continuam a
fazer-se sentir nos anos seguintes.
Exemplo: investimentos, aquisição de equipamentos, etc.
Receitas públicas
Receitas públicas são os recursos do Estado para enfrentar as despesas públicas durante um
determinado período financeiro, normalmente o ano civil.
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Tributárias: constituem o grosso das receitas correntes e a parcela mais importante do
total.
Ex: impostos diretos e indiretos, taxas expressamente qualificadas no Orçamento, etc.
As receitas tributárias são as maiores contribuintes para o total das receitas públicas.
- Taxas
- Imposto
Taxa
Taxa é uma prestação tributária que origina uma contraprestação especifica resultante de uma relação
concreta (que pode ser ou não de beneficio) entre o contribuinte e um bem ou serviço público ( a taxa
paga por passar na ponte 25 de Abril, as portagens, etc.)
Imposto
- características do imposto
- é uma obrigação legal
- é uma obrigação definitiva
- é uma receita com função não sancionatória nem compensatória
- é uma receita unilateral
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Tipos de impostos:
impostos
Receitas corrente taxas
multas
venda de património
venda de bens de
Receitas de capital investimento
obtenção de
empréstimo.
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Dívida Pública
Dívida pública é o conjunto das situações passivas que resultam para o Estado do recurso ao
crédito público.
dívida pública flutuante( ou a curto prazo): corresponde às obrigações que podem ser
liquidadas dentro do mesmo período orçamental (ou no período seguinte, mas dentro
do prazo de um ano);
dívida pública fundada (ou a longo prazo): corresponde às obrigações assumidas num
determinado período orçamental e que devem ser liquidadas em período posterior,
superior a um ano.
A política económica designa um conjunto de decisões tomadas pelos poderes público a fim de atingir, graças
à utilização de diversas instrumentos, certos objetivos respeitantes à situação económica.
estruturais (de longo prazo): se o objetivo for a modificação das estruturas de base do
funcionamento da economia;
conjunturais (de curto prazo): se o objetivo é fazer correções pontuais aos objetivos
delineados.
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Política fiscal
É um programa relativo à aquisição de bens e serviços e despesas com transferências
e ao montante e tipologia das taxas de impostos.
Aumento Crescimento
Diminuição Decréscimo
no consumo dos do investimento
privados / público
Aumento da procura
Diminuição
Aumento da produção
Diminuição
Aumento do emprego
Diminuição
Política orçamental
Consiste num conjunto de decisões sobre as receitas e despesas públicas com o
intuito de alcançar objetivos específicos (controlo da inflação, redistribuição dos
rendimentos, combate ao desemprego, entre outras).
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- satisfação de necessidades sociais (educação, saúde, segurança, etc.)
- eficiência na utilização dos recursos (ou seja, o preço dos bens e serviços vendidos no
mercado deve ser encontrado pela avaliação social dos respetivos benefícios)
- correção na distribuição do rendimento (redistribuir de forma a diminuir ou eliminar
desigualdades entre os indivíduos)
- crescimento económico (o crescimento económico permite um aumento do nível de
vida dos indivíduos e das comunidades)
Política monetária
Visa o controlo da oferta de moeda, das taxas de juro e das condições de crédito.
Objetivos:
Instrumentos:
enquadramento do crédito
custo de refinanciamento dos bancos
reservas obrigatórias dos bancos
intervenção do banco central no mercado monetária.
Política de preços
Visa combater a inflação e originar uma maior justiça social através do controlo dos
bens essenciais.
Consequências desta política:
congelamento dos preços
fixação de preços máximos
lançamento de impostos indiretos
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Políticas de redistribuição de rendimento
Visa atenuar as desigualdades sociais
Pode ter influencia na repartição dos rendimentos primários (congelamento dos salários) ou
na redistribuição dos mesmos (criação ou eliminação de prestações sociais, entre outras).
Políticas do ambiente
Exigem políticas especificas que podem ser passadas à prática através de duas formas:
Integração económica
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Formas de integração económica
Cada país mantém a sua pauta aduaneira e o seu regime de comércio com outros países.
Exemplo: EFTA
União aduaneira
Comporta a livre circulação de todos os produtos que se encontrem no território dos membros,
ou seja, a livre circulação das mercadorias em geral.
Eliminam-se todos os direitos aduaneiros das trocas comerciais e é aplicada uma pauta
aduaneira comum.
Mercado comum
A circulação de capital, trabalho, bens e serviços entre os membros deve ser tao livre como
dentro do território de cada um dos membros.
A ideia de mercado comum pressupõe uma coordenação / harmonização das diversas políticas
nacionais, o que implica desde logo a adoção de políticas comuns aos diversos Estados-
membros.
União económica
- economias de escala
- criação ou desenvolvimento de atividades dificilmente compatíveis com a dimensão
nacional
- formulação mais coerente e rigorosa das politicas económicas
- transformação das estruturas económicas e sociais
- reforço da capacidade de negociação
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- intensificação da concorrência e consequentes vantagens para os consumidores
A CECA foi criada no dia 18 de Abril de 1951, pela antiga República Federal da Alemanha, Bélgica, França,
Itália, Luxemburgo e Holanda. O objetivo da criação desta comunidade era coordenar a produção do
carvão e do aço ao nível super - regional.
Nota: o tratado CECA é o mais antigo dos três tratados. Atingiu o seu termo de vigência em 23 de Julho de 2002.
O Tratado de Roma, que instituía CEE, foi assinado em Roma, a 25 de Março de 1957, e entrou em vigor em 1 de
Janeiro de 1958. Junta a França, a Alemanha, a Itália, a Bélgica, a Holanda e o Luxemburgo nunca comunidade
que tem por objectivo a integração através das trocas comerciais, tendo em vista a expansão económica. Após o
Tratado de Mastrieht, a CEE passa a constituir a comunidade Europeia (CE), exprimindo a vontade dos Estados –
membros de alargar as competência comunitárias a domínios não económicos.
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Mercado Único Europeu
Foi em 1987 que o Ato Único Europeu entrou em vigor, com o objetivo de permitir a realização do mercado
interno europeu (espaço de livre circulação de pessoas, capitais, mercadorias e serviços) até 31 de Dezembro
de 1992
Objetivos do Tratado da UE
Comunidade Europeia (somatório das anteriores CEE, CECA e EURATOM), recetora das
competências nacionais transferidas e na qual domina o "método comunitário".
Política Externa e de Justiça e Assuntos Internos (JAI)
Segurança Comum (PESC)
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- regulamentos: tem origem na Comissão ou no conselho europeu e é o ato mais
importante, pois impõe - se, direta e imediatamente, a casa país-membro
- diretiva: geralmente emitida pelo conselho de Ministros, impõe-se aos Estados, os
quais a devem integrar na sua legislação nacional;
- decisão: é um ato individual obrigatório que respeita a um Estado, empresa ou
particular;
- recomendação: é um ato que não cria obrigações jurídicas para o seu destinatário.
Uma união económica e monetária carateriza-se pela existência, entre vários Estados, de
políticas económicas concertadas, de uma política monetária única e de um balanço central
comum emitido numa só moeda. circula livremente uma moeda única e casa país abandona o
poder de emitir a sua própria moeda.
Critério de Convergência
Défice e Dívida Pública - défice orçamental ≤ 3% do PIB; Dívida Pública ≤60% do PIB
Estabilidade dos preços - inflação não deve ultrapassar em mais de 1,5 pontos a média
dos três melhores países nessa matéria.
Taxas de juro - taxa de juro a longo prazo não pode exceder em mais de 2 pontos as
taxas médias dos três melhores países e manutenção de uma margem de flutuação de
2,25%
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Politicas económicas na UEM
Política monetária: definida pelo Banco Central europeu (BCE) e cujo objetivo é a estabilidade
dos preços;
Política orçamental: está sob a tutela dos vários Estados-membros da UEM e condicionada
pelo PEC (Pacto de Estabilidade e Crescimento).
Todas as receitas e despesas da UE são objeto de previsões anuais e inscritas no orçamento comunitário.
- a unidade (o conjunto das receitas e das despesas é reunido num documento único);
- a anualidade (as operações orçamentais referem-se a um exercício anual);
- o equilíbrio (as despesas não devem exceder as receitas).
- Conselho
- Parlamento
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Receitas Orçamentais Despesas Orçamentais
Fundos Estruturais
Fundo de Coesão
O Fundo de Coesão, previsto no Tratado de Maastricht, é um instrumento financeiro criado com o objetivo
de reforçar a coesão económica e social dos Estados-membros da União com produto nacional bruto por
habitante inferior a 90% da média comunitária.
Políticas Comunitárias
As políticas comunitárias constituem um conjunto de objetivos e de meios de ação postos ao serviço da União
Europeia
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As principais políticas comunitárias são:
A política agrícola comum (PAC) é da competência da União Europeia (UE) e dos Estados -
membros.
A comunidade europeia, tem por finalidade assegurar preços razoáveis aos consumidores
europeus e uma remuneração equitativa aos agricultores, nomeadamente mediante a
organização comum dos mercados agrícolas e o respeito pelos princípios. Tais como: a
unicidade dos preços, solidariedade financeira e preferência comunitária.
Política Regional
A política regional é financiada pelos fundos estruturais e pelo fundo de coesão, que se
destinam a modernizar as estruturas económicas e sociais das regiões menos desenvolvidas.
Política Social
- promoção do emprego
- melhoria das condições de trabalho
- proteção social adequada
- diálogo social
- formação dos recursos humanos que permita um nível de emprego
elevado e sustentável
- luta contra a exclusão
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