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Robinson Antônio da cruz

RA: 8069375

PORTFÓLIO 1

Língua Brasileira de Sinais

Trabalho apresentado ao Claretiano


–Centro Universitário para a
disciplina de Língua Brasileira de
Sinais Prof. Aparecida Helena
Ferreira Hachimine

Batatais/SP
2020
Atividade no Portfólio
Objetivos
Demonstra r o que é a deficiência auditiva/surdez e refletir sobre ela.
Compreender e identifica r as abordagens educacionais e suas repercussões na
escolarização
dos surdos.
Compreender e demonstrara importância da língua de sinais para a educação de
surdos.
Descrição da atividade
Com base nas leituras anteriores, responda às questões a seguir :

1) Sabe mos que a audição é o meio pelo qual o indivíduo entra e m contato
com o mundo sonoro e com as estruturas da língua oral, possibilitando, dentre
outras coisas, o desenvolvimento da linguagem (P E DRO SO , 2013, p. 55).
Sendo assim, a audição desempenha as funções de :

a) Localização e identificação: capacidade de reconhecermos de onde vem um


som e qual são a fonte sonora que o está produzindo.

b) Alerta: capacidade de nos a tentarmos para todos os estímulos sonoros que


nos rodeiam, como por exemplo, a buzina de um carro vindo e m nossa direção.

c) Socialização: capacidade de nos relacionarmos, pois é principalmente pela


audição que entramos em contato com as outras pessoas.

d) Intelectual: grande par te das informações nos é transmitida por meio do código
ora l.
e) Comunicação: a fala é o meio de comunicação ma is utilizado pelo homem, e é
por meio da audição que a linguagem e a fala se desenvolvem.

Levando e m consideração cada uma das funções da audição citadas


anteriormente, apresente
um exemplo de ações cotidianas na vida de um surdo e compare com a vida de um
ouvinte.
Resposta :

01- A vida de uma pessoa com deficiência não é fácil, um deficiente auditivo
não foge a regra.
Não ouvir pode trazer grandes dificuldades para a pessoa surda, atravessar uma
rua de uma grande cidade vai depender de uma observação muito mais precisa,
já que alguns motoristas não respeitam a sinalização. A ausência da oralidade
dificulta processos simples como agendamentos, compras no comercio, dependendo
de gestos e
Interpretação sugestiva do vendedor.
Um exemplo claro é a ausência de terminais de comunicação por sinais em
órgãos públicos para agendamentos, a ausência de interpretes dificultando a
acessibilidade do surdo e para nos ouvinte s a dificuldade de ajudá - los já que
não somos alfabetizados.
como bilíngues em libras.
Outro exemplo são os sinais sonoros como o das Barragens das mineradoras onde
já é difícil para uma pessoa com audição imagina um surdo que dependerá d e
outros para sua sobre vivência.

2) Leia atentamente a citação a seguir:

“A maior parte dos surdos profundos, por exemplo, não exibem uma fala
socialmente inteligível. Além disso, em geral, manifestam atraso
significativo no desenvolvimento global e dificuldades ligadas a
aprendizagem da leitura e da escrita, apresentando - se muita s vezes,
apenas parcialmente alfabetizados após anos de escolarização ”
(MAN TEL ATTO, P ED RO SO & DIAS, 2000, n.p. ).

Reflita sobre a relação que existe entre a situação educacional das crianças
surdas reveladas
por Mantel ato, Pedroso e D ias (2000), a história da educação dos surdos e as
abordagens educacionais.
A seguir responda se é correto afirmar que a história da educação dos surdos foi
marcada pelo autoritarismo dos ouvintes. Justifique sua resposta relacionando - a
com as abordagens educacionais estudadas nesta unidade.
Resposta :

02- A situação educacional dos surdos no Brasil vem sendo pautada num
currículo de ouvintes, não conseguindo traduzir para realidade dos surdos,
trazendo assim grandes perdas na for mação escolar e pessoal desse surdo. A
escolarização dos surdos não
segue de for ma trans versal, segue um autoritarismo dos ouvintes e a
permanência e a insistência em letramento dos ouvintes na Língua dos pais e
não nas de Libras desde sua alfabetização.
O oral ismo foi à primeira imposição colocada para educação dos surdos,
deliberada sem a participação de professores e surdos, pautada em uma visão de
transformar os surdos em uma fala normal e fluente.
Após o estudo de Stokoe, a partir de 1960, observando que o ora lis mo não
era a melhor e única opção, desenvolveu- se a Comunicação total e o Bilinguismo.
A comunicação total foi uma forma de inserir outros métodos para o ensino do
surdo, avançando para o Bilinguismo.
O bilinguismo entende que a língua que o professor deve priorizar com seus
alunos surdos deva ser a de sinais e depois a língua majoritária ( língua do país
que resida) podendo ser sim escrita e oral.
A inclusão no Brasil passa por muitos momentos onde vemos mais uma inclusão
incompleta ( integração melhorada) que a inclusão com todas as propostas que
ela oferece, onde a escola não te m o suporte necessário para a inclusão
completa deste aluno e como o interprete da língua de sinais na sala de aula
que é um requisito importantíssimo para que o aluno surdo seja de fato inserido
na sala de aula e não ocorram tantas perdas em seu aprendizado , usando e
respeitando de fato o bilinguismo e a língua de sinais como deve ser feito. Aqui
também pode mos lembrar que na falta do interprete pode ser utilizado o software
como re urso na sala de aula para tradução na tela ( TV ) da disciplina.
Acredito que o bilinguismo deveria ser aprendido por todos, desde a
alfabetização, isso seria de fato incluirmos todos num entendimento comum e
a surdes deixar de ser vista com tanta diversidade.

3) Leia atentamente a citação a seguir:

“A maior parte dos surdos profundos, por exemplo, não exibem uma fala
socialmente inteligível. (Além disso, em geral, manifestam atraso significativo
no desenvolvimento global e dificuldades ligadas a aprendizagem da leitura e
da escrita, apresentando- se muitas vezes, apenas PED RO SO & DI AS, 2000,
n.p.).

Reflita sobre a consequência de um adulto surdo, que não teve uma escolarização
adequada à sua condição linguística, em sua vida profissional para estabelecer
as relações por falta de uma língua compartilhada. Como a formação
educacional pode interferir na sua Inclusão social e profissional? Como são
minorias, os surdos sempre enfrentam situações discrimina tórias na vida social e
profissional, apresente exemplos de práticas que poderiam minimizar tais situações
discriminatórias no trabalho e na vida. Não esqueçam de que e m 95% dos casos de
surdez os pais são ouvintes.

Resposta:

03- Grande parte dos surdos é de famílias de ouvintes e muitos ainda em


situação de desigualdade social, o que dificulta ainda mais o acesso a um
aprendizado de qualidade ou a frequentar escolas especializadas. Os surdos
profundos sofrem por não conseguirem nenhum tipo de verbalização, muitas
vezes até confundidos com outros tipos de deficiência por sua forma de
comunicação. Onde trabalho ( Unidade Básica de Saúde) posso vivenciar a
presença constante de um surdo profundo, sem escolarização, muito pobre,
totalmente dependente dos familiares para recebimento de sua pensão e outras
atividades que necessitem ir para cidade, já que estamos em um Distrito. Ele vai
todas as ma nhãs, emite uma sonorização que não entendemos, mas o que ele
quer é apenas um café, assim que ser vido permanece por ali mais um tempo e
segue a caminhar pela rua do bairro, correndo risco de atropelamento pelos
caminhos de cana ou laranja que escoam a safra do local, como ele tem 68 a nos a
comunidade o acolhe e os motoristas daquela região que o conhecem trafegarem
por aquele local tendo alguns cuidados. Este senhor não apresenta nenhum tipo
de escolar idade, nem profissão. Aprendeu a realizar pequenos copos e jarras com
latas, utilizando cabo de lata rebitado, que algumas pessoas compram para dar um
dinheiro, para ajudá- lo.

REFERÊNCIAS BIBLIOGR ÁFICAS


E- REFERÊNCIAS
NASCIMENTO , R. Acessibilidade. Parte 4. Santa Cruz do Sul – RS. UNISC
TC. Jun/ Jul
2008.

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BI BLIOG RAFI A

PEDROSO , C . C . A.; ROC HA, J. C . M. Língua Brasileira de Sinais

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