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É a perda do direito de ação. O direito ainda está ali, mas não tem mais
uma ação possível para chegar nele.
Aqui eu perco o direito de ação de uma ação específica, porém raramente
as vezes tem-se a oportunidade de se propor uma outra ação.
Ex.: Um cheque que prescreveu não pode ser mais propor ação de
execução, mas posso propor uma ação de conhecimento, uma ação de
indenização, uma ação de enriquecimento sem causa, uma ação monitória.
Extintiva (comum) -
Requisitos:
• Existência de um direito exercitado: Estou saindo do escritório e uma
pessoa bate em meu carro, cria-se pra mim um direito exercitável,
pois eu posso exercitar o meu direito de processá-lo numa ação de
indenização. Art. 189
• Inércia do titular deste direito: o titular não pode fazer nada, pois ele
não esta buscando esse direito, ele está inerte, e acaba gerando
prescrição.
• Continuidade desta inércia: Vai gerar prescrição se ele ficar inerte por
um tempo estabelecido em lei. Por exemplo, a ação de indenização
prescreve em 3 anos.
• Ausência de causas (requisito em que eu não posso ter algo):
▪ Impeditivas: São aquela que impedem, e não deixam que o
início do prazo comece como se ela parasse o tempo.
▪ Suspensivas: É aquela que o prazo já começou a contar, e
quando ela acontece, o prazo para, o tempo para, mas o tempo
para trás que já passou, e o prazo continuará a ser contado
quando a causa suspensiva cessar. Esta causa pode acontecer
várias vezes.
▪ Interruptiva: Tem-se um tempo que começou a passar e de
repente parou e volta tudo para trás, e inicia a contagem do
prazo do início, e esta só poderá acontecer uma única vez.
A prescrição pode ser alegada, pela parte a quem ela beneficiar. E por via
de regra a prescrição vai beneficiar o réu. Pode-se alegar a prescrição em
qualquer grau de jurisdição.
Art. 193 -
Art. 195 – O cara que deixou prescrever uma divida que alguém tinha com
a empresa, e se deixou prescrever o titulo foi pro espaço. O empresário ou
a empresa, pode reclamar deste cara e dizer: olha tu não deveria ter
deixado prescrever. Ou a empresa tem uma dívida que prescreveu e esse
seu representante foi lá e pagou a dívida, quando na verdade deveria ter
dito: Opa, prescreveu, não tenho mais obrigação de pagar.
Renúncia à Prescrição
Requisitos:
• O prazo prescricional já tenha sido ocorrido, a prescrição deverá já
está consumada. Se o prazo prescricional ainda não passou, então
não posso renunciar.
• Não pode haver prejuízo de terceiro.
Estão no art. 192 e são determinados por lei e não podem ser negociados.
Decenal – 10 anos – Art. 205: Sempre que não tiver um prazo específico
menor que esse determinado usa-se este de 10 anos.
A diferença é:
• Impedimento;
• Suspensão;
• Interrupção;
Disposições em contrário:
Art. 195, CC - determina que as pessoas jurídicas e os relativamente
incapazes, tem a ação contra os seus representantes ou assistentes quando
esses derem causas ou não alegarem oportunamente a prescrição.
Alegaremos isso do mesmo modo à decadência, trocando a palavra
prescrição por decadência, no art. 195.
Art. 198, I, CC – Também deve-se ler o art. 198 da mesma forma acima,
trocando a palavra prescrição por decadência.,