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HANSENÍASE:
EPIDEMIOLOGIA/ DEFINIÇÃO
FATORES DE RISCO
FISIOPATOGENIA
DIAGNÓSTICO
ESTIMA AUTO-ESTIMA
Fonte: Estratégia Global WHO, 2018 MS, 2018 MS, 2018 MS, 2018
para Hanseníase Boletim Epid. No49 Boletim Epid. No49 Boletim Epid. No49
2016-2020 Vol. 2 Vol. 2
Ambulatório 3 – HUJM:
- 2008 a 2017 – 566 casos notificados – 56,6 diagnósticos/ ano - predomínio de homens adultos, negros,
com classificação operacional multibacilar, forma clínica dimorfa e tratamento com PQT-MB por 12
meses. Maior parte veio ao serviço por encaminhamento, mas muitos sem a adequada orientação, o que
não difere do relatado no boletim epidemiológico nacional que aponta os serviços de referência como
principais diagnosticadores.
( Cavalcante et al, 2018)
• “A hanseníase continuará por muitas décadas nos maiores países
endêmicos de hoje, mesmo sob as projeções mais favoráveis, e não se vai
erradicar status do novo mundo. A hanseníase não é uma doença
erradicável.
P.E. M. FINE
Departamento de Epidemiologia e Ciências Populacionais, Escola de
Higiene e Medicina Tropical de Londres. Reino Unido.
"Mycobacterium leprae complex"
• Bacilos gram+, não móveis, não esporulados, fracamente Mycobacterium leprae
álcool-ácido resistentes, compostos de DNA;
• Multiplicação muito lenta (aproximadamente 12,5 dias);
• Intracelular obrigatório;
• Incubação: 2 a 10 anos (MS, 2017) OU 2 a 20 anos
(WHO,2019);
• Não cultivável em meios artificiais;
• Possui menos da metade dos genes funcionais quando
comparado com Micobacterium tuberculosis;
• Genomas do M. leprae e M. lepromatosis já foram
totalmente sequenciados;
• Estudos em modelos animais indicam que o bacilo cresce Mycobacterium lepromatosis
melhor de 27 a 33ºC, correlacionando-se à sua predileção
por afetar áreas mais frias do corpo (pele, segmentos
nervosos próximos à pele e membranas mucosas do trato
respiratório superior);
(Up to Date, 2018)
Han, XY et al 2008
Transmissão e fatores de risco
Em geral, a maioria dos indivíduos NÃO desenvolve a doença após a exposição. O
desenvolvimento da doença depende de uma variedade de fatores, incluindo o estado
imunológico e as influências genéticas;
EXPOSIÇÃO
INFECÇÃO DOENÇA
? ?
Presença do HIV Micobactéria no Infecção coexistente
ambiente
Diagnóstico
Espessamento de
Lesões ou áreas da Presença de bacilos M.
nervo periférico,
pele com alteração de leprae em
associado a alterações
sensibilidade térmica, baciloscopia ou biópsia
sensitivas , motoras ou
tático ou dolorosa; OU de pele;
autonômicas; OU
o Suspeita Anamnese
Exame geral
Exame dermatoneurológico
Diagnóstico essencialmente clínico-epidemiológico!
“HANSENÍASE
PRIMARIAMENTE
NEURAL”
LESÕES DOS NERVOS PERIFÉRICOS
FIBRAS FIBRAS FIBRAS
SENSORIAIS AUTÔNOMAS MOTORAS
DESTRUIÇÃO DE ESTRUTURAS
(PELE, TENDÃO, LIGAMENTOS, OSSOS, MÚSCULOS)
DEFORMIDADES
ÚLCERAS, GARRAS, PÉ E MÃO CAÍDOS, ATROFIAS MUSCULARES, REABSORÇÃO ÓSSEA E ARTICULAÇÕES
RÍGIDAS.
NERVOS FREQUENTEMENTE ACOMETIDOS:
NERVO AURICULAR NERVO FACIAL
NERVO MEDIANO
NERVO ULNAR NERVO TRIGÊMIO
NERVO RADIAL
NERVO FIBULAR COMUM
NERVO TIBIAL POSTERIOR
NERVOS FREQUENTEMENTE
ACOMETIDOS
VS -
CLASSIFICAÇÃO MH
Imagens do Acervo Pessoal Dr. J. Cabral -MT
Classificação
HT (NEURITE)
INTENSA POUCO HV (NEURITE)
EXTENSA EXTENSA POUCO
ASSIMÉTRICA INTENSA SIMÉTRICA
PRECOCE TARDIA
TT TS DT D D_ D_ V V_S VV
_
+ + + +
R1 HD (NEURITE) R2
INTENSA
EXTENSA
SIMÉTRICA
PRECOCE
?
Hanseníase Dimorfo
Fenômeno de Lúcio
Eritema Polimorfo Evolução
Imagens do Acervo Pessoal Dr. J. Cabral -MT
Mãos Anestésicas : Garras ,
reabsorção de região tenar e
hipo tenar
Evolução
Bertold Brecht.
Obrigado !!