Matéria escura, Energia escura e as estruturas em 

grande escala no Universo.

­ Conceitos básicos de cosmologia
­ Teorias e experimentos 
­ O modelo cosmológico padrão ΛCDM
­ Como se formam as estruturas no Universo?
­Simulações cosmológicas Teoria
­ Propriedades dos halos de matéria escura

Observação
Angelo Fausti Neto Simulação
Depto Astrofísica
IF­UFRGS 
   
 Revolucões no pensamento científico­cosmológico...
Aristóteles Copérnico Kepler Newton ΛCDM   
300 AC 1500  1600  1700  200.. 

Revolucão 
250 AC 150 DC copernicana. 1905
Aristarco de  Ptolomeu Heliocentrismo Einstein
Samos velocidade da luz
é constante!
Friedman & Lemaitre Relatividade do 
Universo dinâmico espaco e do tempo
“Greate debate”
    BIG BANG  Matéria escura E=mc2
1920        1927 1933 Zwick 

1917 1924     1929 1964 1992  2003,2005

Einstein Hubble Penzias & Wilson COBE WMAP
Relatividade Distância à Galáxia  Medida da radiacão 
de Andrômeda cósmica
1998
Geral
de fundo Permulter et al
Princípio cosmológico Medida da taxa de  SNIA
expansão do  Expansão acelerada
Universo Estático  Universo (redshift) do Universo
Constante cosmológica: Λ Energia escura
   
 Princípios Físicos da Cosmologia
Princípio Copernicano 
A Terra não ocupa um lugar privilegiado no Cosmos → Os corpos na Terra obedecem às 
mesmas leis Físicas que os corpos Celestes.

Princípio da Relatividade 
Velocidade da luz constante. As leis físicas são as mesmas  para observadores em 
movimento linear uniforme. 
Consequências:
­ Dilatacão do tempo
­ Relatividade da simultaneidade
­ Inércia e momentum
­ Equivalência entre massa e energia

Na Relatividade Geral as leis físicas são as mesmas para todos os observadores (acelerados 
ou não) e inclui a gravidade.

Princípio Cosmológico (Einstein 1917)
O Universo é homogêneo e isotrópico em grande escala  Comprovacão observacional 
só na década de 90!
 x , t =0  x , t   x , t 
 0 : dinâmica global do Universo é determinada pelo modelo cosmológico.
 : evolucão das inhomogeneidades no Universo ­> teoria de perturbacao linear 
  e simulacões numéricas.  
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Aristóteles Copérnico Kepler Newton ΛCDM   
300 AC 1500  1600  1700  200.. 

Revolucão 
250 AC 150 DC copernicana. 1905
Aristarco de  Ptolomeu Heliocentrismo Einstein
Samos velocidade da luz
é constante!
Friedman & Lemaitre Relatividade do 
Universo dinâmico espaco e do tempo
“Greate debate”
    BIG BANG  Matéria escura E=mc2
1920        1927 1933 Zwick 

1917 1924     1929 1964 1992  2003,2005

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Relatividade Distância à Galáxia  Medida da radiacão 
de Andrômeda cósmica
1998
Geral
de fundo Permulter et al
Princípio cosmológico Medida da taxa de  SNIA
expansão do  Expansão acelerada
Universo Estático  Universo (redshift) do Universo
Constante cosmológica: Λ Energia escura
   
 Relatividade e espaço­tempo

Espaco­tempo de Einstein
espaço e tempo 
(espaço­tempo plano 4D) amarrados numa 
única entidavde. 
Relatividade Geral (“força gravitacional” substituída pela geometria)

matéria/energia
curvatura do E­T constante cosmológica
A matéria deforma o espaco­tempo
A curvatura do espaco tempo determina o movimento da matéria.

Universo  homogêneo e isotrópico (princípio cosmológico):
Robertson­Walker 
(1935) é métrica mais 
geral e preve um 
universo dinâmico. 

 curvatura global do Universo
fator de escala
   
O que é um modelo Cosmológico?

É um modelo para a dinâmica do Universo, para a origem e evolução das 
estruturas observadas no Cosmos. 

Equacões de Einstein da RG + Métrica de Robertson­Walker =

Equacões de Friedman e Lemaitre:

Evolucão de a(t), ρ0(t), p0(t)

Deve responder às questões:

­ De que é feito o Universo? ρ0(t), p(t): apenas gás e estrelas? 

­ a(t) ≠ 0 ? o Universo está em expansão ou contração? está acelerado?

­ K: qual é a curvatura global do Universo?

­ Como ser formaram as galáxias, aglomerados de galáxias e as estruturas em 
grande escala que observamos hoje? 

   
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Aristóteles Copérnico Kepler Newton ΛCDM   
300 AC 1500  1600  1700  200.. 

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Aristarco de  Ptolomeu Heliocentrismo Einstein
Samos velocidade da luz
é constante!
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Universo dinâmico espaco e do tempo
“Greate debate”
    BIG BANG  Matéria escura E=mc2
1920        1927 1933 Zwick 

1917 1924     1929 1964 1992  2003,2005

Einstein Hubble Penzias & Wilson COBE WMAP
Relatividade Distância à Galáxia  Medida da radiacão 
cósmica
1998
Geral de Andrômeda
de fundo Permulter et al
Princípio cosmológico Medida da taxa de  SNIA
expansão do  Expansão acelerada
Universo Estático  Universo (redshift) do Universo
Constante cosmológica: Λ Energia escura
   
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Friedman & Lemaitre Relatividade do 
Universo dinâmico espaco e do tempo
“Greate debate”
    BIG BANG E=mc2
1920 1927

1917 1924     1929 1964 1992  2003,2005

Einstein Hubble Penzias & Wilson COBE WMAP
Relatividade Distância à Galáxia  Medida da radiacão 
cósmica
1998
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de fundo Permulter et al
Princípio cosmológico Medida da taxa de  SNIA
expansão do  Expansão acelerada
Universo Estático  Universo (redshift) do Universo
Constante cosmológica: Λ Energia escura
   
 Lei de Hubble  Redshift (z) 
Medida da taxa de expansão do  unidade de 
Universo distância !

v: redshift z
d: distâncias (estrelas cefeidas)
H0 é afetado pelo 
Interpretação: a velocidade de  movimento próprio 
afastamento das galáxias se deve  das galáxias
à expansão isotrópica e 
homogênea do espaço!
H=H(t) ?
Consequência: Big Bang

x  t=a t  r Coordenada comóvel
ȧ
v t = ȧ r = x t ≡H  t x t 
a

** * *
1 Mpc
t0
H0 era conhecido com ~50% de 
1 Mpc
incerteza até 1996, quando o  t1

* *
HST mediu H0=70 +/­10 km/s/ 1 Mpc
t2
  Mpc   
Telescópio espacial Hubble
Hubble Deep Field (1996)

­ Aproximadamente 3000 
galáxias

­ Universo homogêneo em 
grande escala

­ 144´´
­ Medida da constante 
de Hubble com 10% 
de incerteza!

H0=70+/­10km/s/Mpc

   
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Relatividade Distância à Galáxia  Medida da radiacão 
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expansão do  Expansão acelerada
Universo Estático  Universo (redshift) do Universo
Constante cosmológica: Λ Energia escura
   
 Curva de rotacão de Galáxias espirais – Evidência de um halo de matéria escura

vc(r)

2
vc
disco
a c= =
r
GM r 
r
2
 v c r =

GM r 
r

mas... v c r =cte!

2
halo   r =∇ U
Distribuicão de massa a partir 
   
da curva de rotacão!
Estrutura de uma galáxia espiral
 Evidências observacionais
de matéria escura...

●  Zwick 1933 –dispersão de 
velocidade em aglomerados de 
galáxias

● Curvas de rotacão de galáxias e 
lentes gravitacionais concordam 
em 

me/v~102   
●  Elementos leves, (H), (D), 3He, 
4
He and 7Li, são produzidos 
durante a nucleossíntese no Big 
Bang. A abundância primordial 
desses elementos preve uma 
densidade de matéria na forma de 
gas e estrelas de apenas 4%.
 

   
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1998
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Universo Estático  Universo (redshift) do Universo
Constante cosmológica: Λ Energia escura
   
 Radiação Cósmica de Fundo 
Radiação emitida pelo universo 
quando tinha ~400.000 anos de idade 
(surgiram os primeiros atomos)

“Temperatura” da radiação ≈ 3 K 
em microondas.
1                              
Esta radiação vem igualmente de 
todas as direções e corresponde a 1% 
do ruido nas telecomunicacões!

∆T/T=10­5  ~ Flutuações de densidade 
do Universo primordial!

   
 Experimentos que mediram a radiação cósmica de fundo.

WMAP ∆T/T=10­5  ­ Universo primordial homogêneo
 ­ K=0 (Universo é plano)
   
 Revolucões no pensamento científico­cosmológico...
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250 AC 150 DC copernicana. 1905
Aristarco de  Ptolomeu Heliocentrismo Einstein
Samos velocidade da luz
é constante!
Friedman & Lemaitre Relatividade do 
Universo dinâmico espaco e do tempo
“Greate debate”
    BIG BANG  Matéria escura E=mc2
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expansão do  Expansão acelerada
Universo Estático  Universo (redshift) do Universo
Constante cosmológica: Λ Energia escura
   
 Descoberta da Expansão 
acelerada do Universo 
(1998)

Existe uma forma de energia que 
se opõe a gravitação em escalas 
de distâncias muito grandes (Gpc)

Se o Universo fosse dominado por 
matéria (estrelas + gás + Matéria 
escura se esperaria que a 
gravitação freia­se a expansão!

Projeto de SNIA  
medida de distâncias 
Gpc (bilhoes de AL)

   
 O modelo ΛCDM - Do que é feito o Universo? quem é ρ ?

Das equações da RG:

Radiação 
Cósmica de fundo

Densidade de materia e energia 
total para um Universo plano 
(k=0)
k=0

   
Estruturas em grande escala

   
 Origem das estruturas no Universo
Como o Universo primordial (quase homogêneo) evolue para o que vemos hoje  nas estruturas em 
grande escala (não­homogêneas)? 

?
1992
￣o

200.000 galaxies
2003

CMB, z=1000, ~T/T=10­5               Galaxy spatial distribution, z=0,  ~1
●O padrão que vemos hoje nas estruturas em grande escala é uma 
versão amplificada das flutuações primordiais do Universo como 
 detectado pela radiação cósmica de fundo.

 Regiões inicialmente densas ficam mais densas com o tempo. 
x
●

Regiões inicialmente menos densas ficam menos densas com o 
Resposta: Flutuações de  tempo.
densidade crescem com o 
  tempo pelo colapso   A taxa de crescimento dessas estruturas depende da densidade 
●
 
média de matéria  m: quanto mais rápida é a expansão do Universo 
gravitacional
menor é a taxa de crescimento.
The Millennium Simulation (MPA Germany, 
ICC England – Virgo Consortium)

ΛCDM cosmology
Box side = 500 Mpc/h
N = 10 billion particles

m = 8.6 x 108
eps = 5kpc/h

starts at z=127
initial conditions from CMB

Physical size=26 Mpc/h
Redshift z=18.3 (t = 0.21 Gyr)
   
 Physical size=74 Mpc/h
Redshift z=5.7 (t = 1 Gyr)
   
 Physical size=210 Mpc/h
Redshift z=1.4 (t = 4.7 Gyr)
   
 physical size=500 Mpc/h
Redshift z=0 (t = 13.6 Gyr)
    Observable Universe R~9Gpc/h
 Redshift z=18.3 (t = 0.21 Gyr)
   
 Physical size= 1.6 Mpc/h
Redshift z=18.3 (t = 0.21 Gyr)
   
colapse 
of first 
objects
Physical size=4.6 Mpc/h
Redshift z=5.7 (t = 1 Gyr)
   
 Physical size=13.12 Mpc/h
Redshift z=1.4 (t = 4.7 Gyr)
   
at z=0
1.7x106 halos

Milky way size halo
N~103 particles

Physical size=31.25 Mpc/h
Redshift z=0 (t = 13.6 Gyr)
   
 Estrutura dos halos de matéria escurna  no modelo ΛCDM
Perfil de densidade r­1

As Galáxias se  log 
formam no interior dos  rs
halos de matéria 
r­3
escura.
log r
Objetivo:
r∆
Estudar 
estatisticamente 
propriedades dos 
halos como: rs
FOF groups, SUBFIND: halo center ­ concentração
at z=0, sample of ~106 halos ­ spin
­ época de formação

= =200 para entender a 
c
formação das galáxias

r∆

  (M200,r200)  
 Histórico de formação 
dos halos
Na teoria CDM a 
formação dos halos é 
resolved  hierárquica eles 
clumps acumulam massa por 
sucessivas fusões com 
halos menores.

A Época de formação dos 
halos pode ser medida 
através do histórico de 
formação.

Objetivo: Correlacionar a 
época de formação com 
O progenitor  outras propriedades dos 
mais massivo  halos.
tem  metade  mass accretion history of the 
da massa  most massive progenitor
final do halo.

John Helly's treeplotter
  M(0)=5x104 M/h
 

    Mass
 Fricção Dinâmica em sistemas gravitacionais
 (Chandrasekhar 1943)

v  pequeno
η  ∝ Mv
v(t), ρ (t),Λ (t)
v grande
η  ∝ M/v2

Sobredensidade ∝ M

Fd ∝ M2

   
 FIM!

   
Structure  of ΛCDM halos
c(M) relation
Concentration vs. Mass 
relation at z=0

●  Low mass objects have higher 
concentration because they have 
formed earlier when the universe was 
denser (NFW 1997) 

● Good statistics for massive halos, 
last point bullock et 
al 2001
model predictions fails concentrations 
are higher

 Relaxed halos show reduced scatter 
●

● If we consider all halos the scatter is 
larger and there is a tail of low 
concentrations at all masses

● Can we explain this relation by 
measuring the halo formation epoch 
from the simulation?

   
 n ~ 102 Dinâmica de Sistemas Estelares
tr ~108 anos
Relaxação ⇒ Evolução dinâmica ⇒ f(E) mais provável

N tcross
tr=
n ~ 104 10ln(N)
tr ~109 anos n 

Número de interações durante a relaxação de um 
aglomerado globular
ncia do campo m

ncia das colis
N2.n/∆ t~1012104102~1018

es na  din
dio na  din

n ~ 108 Dinâmica sem colisões
 Import
 Import

mica
mica

T(simulação) < t(relaxação)
ââ

â
â

Métodos de aproximação no cálculo da força 

  tr > idade do   
reduzir o número de interações
universo
 Cosmology basics ­ =0
Evolution of cosmic mean density   t ∝ H² t

“natural scaling” for matter density
 m  t= m , 0 1z  ³
1
a=
1z 

m t = m , 0
a t  ³
ΛCDM, flat universe Ωk=0
ΩΛ

Ωb

Ωdm
   a(t=0)=1
  (time)
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