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A Direção da APM esteve atenta a este processo, desde o momento em que foi
anunciado, com a preocupação de promover um debate alargado em torno do que
viria a ser o relatório apresentado. Começou por, em conjunto com a Comissão do
ProfMat 2019, convidar o coordenador do GTM, Jaime Carvalho e Silva, para uma
sessão plenária
no ProfMat de apresentação das principais recomendações do Relatório, e pensava
lançar o debate interno durante a Assembleia Geral realizada neste encontro. Uma e
outra iniciativa foram canceladas pela disponibilização tardia do referido documento.
Apesar de tudo, ainda foi possível, no dia 13, último dia do ProfMat, uma primeira
divulgação do mesmo a todos os participantes, numa breve introdução de Jaime C.
Silva.
A partir dessa, a Direção promoveu outras iniciativas para dinamizar internamente o
debate por forma a poder participar com um parecer sustentado por uma ampla
participação dos associados:
1
O relatório foi disponibilizado no dia 12 de julho passado e pode ser consultado na página da
Direção-Geral da Educação; encontra em discussão pública até 12 de outubro próximo.
2
Despacho n.º 12530/2018 (Desp.), n.º 1
1
Foi de toda esta dinâmica associativa e do seu próprio estudo e reflexão que a Direção
elaborou o documento que agora apresenta ao debate.
1. Apreciação global
1.1. Breve apresentação
O Relatório, com cerca de 300 páginas, está organizado em 10 capítulos ( para
além dos índices, do sumário executivo inicial e das referências e anexos finais):
Introdução (1); a Matemática na Educação Pré-Escolar (2), nos Ensinos Básico e
Secundário (3), nos Cursos Profissionais (4); Projetos curriculares em Portugal
(5); Currículos internacionais (6); Medidas e recursos para apoio da mudança e
do desenvolvimento curricular (7); Resultados dos alunos em Matemática (8);
Será por isso importante, chegados aqui, que este Relatório seja o mais completo e
articulado possível e que suscite novos estudos e investigações em torno de alguns dos
muitos aspetos abordados. Nesse sentido, propomos4:
4
As propostas são apresentadas pela ordem do Relatório e não necessariamente pelo grau de
importância que lhes é conferido
4
Também sentimos falta de alguma análise que ajude à compreensão de alguns dados
estatísticos presentes ao longo do Relatório ou dados complementares que ajudem a
essa compreensão, embora reconheçamos que o lugar desta análise não será no seio
deste documento. Referimo-nos, por exemplo:
Matemática A
40000
38000
36000
34000
n.º alunos avaliados
32000
24000
22000
20000
2008/2009 2009/2010 2010/2011 2011/2012 2012/2013 2013/2014 2014/2015 2015/2016 2016/2017 2017/2018
Ano Letivo
1500
10.º ano
1000
11.º ano
500
0
2008/2009 2009/2010 2010/2011 2011/2012 2012/2013 2013/2014 2014/2015 2015/2016 2016/2017 2017/2018
Ano Letivo
MACS
12000
11000
n.º de alunos avaliados
10000
9000
8000
10.º ano
7000
11.º ano
6000
5000
4000
2008/2009 2009/2010 2010/2011 2011/2012 2012/2013 2013/2014 2014/2015 2015/2016 2016/2017 2017/2018
Ano Letivo
2. Sobre as Recomendações
2.1. Breve apresentação
O Relatório conclui (Capítulo 10) com um conjunto de 24 recomendações,
resultantes da análise que o GTM fez da diversidade de documentos
apresentados ao longo dos nove capítulos iniciais e que estão organizadas em
quatro áreas: Currículo de Matemática, Dinâmicas de desenvolvimento
curricular, Avaliação das aprendizagens dos alunos e Formação de educadores e
professores.
No domínio relativo ao Currículo de Matemática são apresentadas 13
recomendações (R1–R13, pp. 260 – 265):
“São treze as recomendações para o Currículo de Matemática, nas quais
se destaca a necessidade premente de elaboração de um novo currículo
de Matemática para toda a escolaridade obrigatória. Recomenda-se a
6
10
Silva, J.C., (2019) Relatório, p. 72
9
10
Conclusão
[elaborar posteriormente, referindo, entre outros aspetos, a necessidade de dar
continuidade e concretização a este conjunto de recomendações...]
11
Silva, J.C., (2019) Relatório, pp. 177-182
13
14