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MÓDULO DE ECG12D
Manual de Operação
DIXTAL BIOMÉDICA
DIXTAL Módulo de ECG12D
SUMÁRIO
MÓDULO DE ECG12D 03
1. INTRODUÇÃO 03
1.1 Instalação 04
2. FICHA DO MENU 05
2.1 Monitoração de ECG 05
2.1.1 Derivações de ECG 06
2.1.2 Filtragem de interferência de rede elétrica 07
2.1.3 Unidade médica e filtragem de traçados ECG 07
2.1.4 Detector de marcapasso 07
2.2 Monitoração de Respiração 08
2.3 Monitoração de Temperatura 10
2.4 Procedimento de Ajuste dos Controles das Fichas ECG, RESP e
TEMP 11
2.5 Traçados e Valores Numéricos 12
2.5.1 Visualização de todas as derivações disponíveis 13
2.6 Ajuda 13
3. ACESSÓRIOS 13
3.1 Sensores de Temperatura 14
3.2 Cabos e Eletrodos de ECG 15
3.2.1 Aplicação dos eletrodos no paciente – cabo de 5 vias 15
3.2.2 Aplicação dos eletrodos no paciente – cabo de 10 vias 16
3.2.3 Cabo de interligação com desfibrilador 17
4. CUIDADOS IMPORTANTES 17
5. LIMPEZA E DESINFECÇÃO 19
7.PROBLEMAS E SOLUÇÕES 23
8. ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS 24
8.1 Especificações Gerais 24
9. SEGURANÇA 26
9.1 Classificação 26
9.2 Regulatório 26
MÓDULO DE ECG12D
1. INTRODUÇÃO
O coração é um órgão constituído por músculos, responsável pelo
bombeamento de sangue por todo o corpo. Como todo músculo, é constituído de
células que possuem a característica de contractilidade. Esta característica é
ativada eletricamente e se propaga de célula para célula, isto é, as células
possuem membranas que são permeáveis à passagem de certos íons (cargas
elétricas).
À medida que uma célula é excitada pela célula vizinha, sua membrana se
altera, permitindo a troca de íons de fora para dentro e vice versa, provocando
tanto a contração da célula, quanto a alteração do potencial elétrico.
Uma vez que o corpo conduz eletricamente, a superposição de diversas
variações de potencial pode ser captada na superfície do corpo na forma de um
sinal de ECG (Eletrocardiografia).
A disposição dos eletrodos no corpo segue padrões e depende do tipo de
exame que se deseja realizar. Os sinais resultantes são chamados de derivações
e dependendo do tipo de patologia ocorrem maiores alterações em certas
derivações que em outras, possibilitando que o médico determine o tipo de
patologia ou a região do corpo afetada.
Observações:
1.1 Instalação
O módulo de ECG12D não requer cuidados especiais ou projetos
específicos para sua instalação além daquelas recomendadas por boas práticas e
normas harmonizadas de instalação e segurança elétrica de hospitais (ex. NBR
13534:1995 e IEC 60364-7-710:2002).
2. FICHA DE MENU
2.1 Monitoração de ECG
A ficha de ECG, ilustrada na figura 1, reúne os comandos e opções
relacionados à monitoração de ECG. As opções possíveis para cada uma das
configurações estão relacionadas na tabela 1.
Ajusta o volume
Habilita / desabilita o filtro de do bip de QRS
interferência de rede elétrica
para o traçado de ECG
Seleciona o tipo
do cabo de
paciente
Ajusta os Habilita /
alarmes mínimo desabilita grade
e máximo de FC (grid) de
referência
Seleciona o tipo
de alarme Ajusta o ganho
do sinal de ECG
Ajusta a
Habilita / velocidade do
Desabilita canais traçado de ECG
de ECG
Ajuda
Observação:
CONF. DE
CONTROLES OPÇÕES
FÁBRICA
selecionável pelo operador:
LIGA deslig, visual, discreto, normal, Normal
severo
ALARME FC MAX selecionável pelo operador: 140
15 a 300 (5 em 5)
MIN selecionável pelo operador: 50
15 a 300 (5 em 5)
VOLUME DO BEEP Selecionável pelo operador: 0 a 10 0
CANAL 1 II
Selecionável pelo operador: I, II, III, aVR, aVF,aVL, V1,
CANAL 2 aVL
V2, V3, V4, V5 ou V6
CANAL 3 V1
GANHO Selecionável pelo operador: N/4, N/2, N, 2N OU 4N N
FILTRO Habilitado ou Desabilitado Habilitado
VELOCIDADE Selecionável pelo operador: 12,5; 25 ou 50 25
CABO Selecionável pelo operador: 5 ou 10 vias Cabo 10 vias
GRID Habilitado ou Desabilitado Desabilitado
MARCAPASSO Habilitado ou Desabilitado Desabilitado
AQUISIÇÃO Habilitado para
Habilitado/desabilitado
(Opcional) cabo de 10 vias
TODAS AS Habilitado ou Desabilitado (mostra na tela do monitor
Desabilitado
DERIVAÇÕES todas as derivações disponíveis)
Observação:
Observação:
Observação:
1 O controle da filtragem de interferência de rede elétrica não é influenciado pela configuração de unidade médica
Habilita / Ajusta o
desabilita tempo
Monitoração de para alarme
Respiração por de apnéia
Bioimpedância
Limite
superior
do alarme
Ajusta a
velocidade
do traçado Seleciona o
tipo de
alarme
Ajusta
Limite
volume do
inferior do
beep
alarme da
indicador de
Respiração
FR
Ajuda
Observações:
CONF. DE
CONTROLES OPÇÕES
FÁBRICA
Selecionável pelo operador:
LIGA Deslig, visual, discreto, normal, Normal
severo
Observações:
Limite
superior do alarme
de temperatura
Seleciona o tipo
de alarme
Limite inferior do
alarme de
temperatura
Nome da
Temperatura em
relação ao
posicionamento do
sensor
Ajuda
Observação:
CONF. DE
CONTROLES OPÇÕES
FÁBRICA
Selecionável pelo operador:
LIGA Deslig, visual, discreto, normal, Normal
severo
Selecionável pelo operador:
TA MAX -1°C a 50°C (0,2 em 0,2) ou 37,6°C
30,2°F a 122°F
Selecionável pelo operador:
MIN -1°C a 50°C (0,2 em 0,2) ou 35,0°C
30,2°F a 122°F
ALARME Selecionável pelo operador:
LIGA Deslig, visual, discreto, normal, Normal
severo
Selecionável pelo operador:
TB MAX -1°C a 50°C (0,2 em 0,2) ou 37,6°C
30,2°F a 122°F
Observação:
TRAÇADOS VALORES
Traçados de ECG Freqüência cardíaca (FC) bpm
Respiração Freqüência respiratória (RESP) rpm
Cardiorespirograma Temperaturas (TA e TB) ºC ou ºF
dT (TA – TB) ºC ou ºF
Fig. 8: Temperaturas A e B.
Observação:
2.6 Ajuda
3. ACESSÓRIOS
Os acessórios que acompanham o equipamento dependem da
configuração adquirida pelo cliente.
Esofágico/retal Superficial
Observação:
Fig. 11: Posicionamento dos Fig. 12: Aplicação dos eletrodos para
eletrodos para 7 derivações obter um melhor sinal de respiração.
Amarelo
L
Branco/Vermelho
C1 Branco/Verde
C3
Branco/Violeta
Branco/Marrom C6
C4
Branco/Preto
C5
Verde
Preto F
N
4. CUIDADOS IMPORTANTES
▪ Limpe o local onde serão colocados os eletrodos com algodão embebido em
álcool para facilitar a condução do sinal.
▪ Proceda a tricotomia da região onde serão colocados os eletrodos.
▪ Para a colocação de eletrodos, seguir corretamente as indicações das
posições no desenho do cabo de paciente, tendo como referência o paciente
em posição anatômica (decúbito dorsal). Utilizar somente eletrodos fornecidos
pela DIXTAL ou adquiri-los através de fornecedor qualificado.
▪ Se necessário, é possível posicionar os eletrodos nas costas do paciente. Por
exemplo: cirurgia com paciente em decúbito ventral ou cirurgia cardíaca. Para
sua interpretação, o especialista deve levar em consideração as mudanças de
morfologia do ECG por causa do posicionamento dos eletrodos.
▪ Escolha sempre acessórios compatíveis com as especificações técnicas do
módulo de ECG 12D (Veja itens 3 – Acessórios e 8 – Especificações
Técnicas).
▪ Acessórios descartáveis não devem ser reutilizados.
▪ Os eletrodos devem ser descartáveis.
▪ Troque os eletrodos sempre que estiverem soltos ou após o banho do
paciente.
▪ Não puxe os rabichos pelo fio.
▪ Limpe sempre o cabo para não acumular resíduos de gel.
▪ Verifique se o cabo de paciente está seco antes de usá-lo visando manter a
segurança do paciente.
5. LIMPEZA E DESINFECÇÃO
Abaixo seguem instruções que devem ser seguidas rigorosamente sempre
que for necessário limpar o aparelho. Sugerimos que tais medidas sejam
efetuadas no mínimo a cada três meses, ou períodos menores sempre que for
evidente a existência de sujeira ou contaminação.
▪ Cabo de paciente
▪ Limpe-os com um pano limpo e macio levemente umedecido em água
morna e sabão neutro, retirando possíveis excessos com outro pano
limpo e seco (consulte o departamento de controle de infecções de seu
hospital sobre soluções de limpeza permitidas).
▪ Limpe os cabos gentilmente para evitar estragos aos condutores internos.
▪ Nunca imergir.
▪ Não esterilizar.
▪ Não utilize nenhum produto químico como derivados de thinner, álcool ou
baseados em benzina;
▪ Se acumular sujeira nas garras deve-se usar uma escova de cerdas
plásticas e macias levemente umedecida com água e sabão neutro
(detergentes que não agridam borracha podem ser utilizados, desde que
seguidas as devidas instruções dos fabricantes dos mesmos) e nunca
deixar “de molho”.
Observações:
Mensagens:
ELETRODOS SOLTOS:
▪ "Canais descalibrados"
APNÉIA
▪ "Apnéia"
SÍMBOLO SIGNIFICADO
7. PROBLEMAS E SOLUÇÕES
Este capítulo traz possíveis soluções para alguns problemas que podem
ocorrer com o equipamento e que podem ser solucionados pelo próprio operador.
8. ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
8.1 Especificações Gerais
ECG:
I, II, III, aVR, aVL, aVF, V1, V2, V3, V4, V5 e V6 (variam de
Derivações:
acordo com o cabo utilizado e configuração).
Corrente de fuga: < 10μA
Ganho: 4N, 2N, N, N/2 e N/4 (N = 10mm/mV)
Velocidades: 12.5, 25 e 50mm/s
Notch digital com freqüência de corte em 60 ou 50Hz
Filtro: (dependendo da configuração do monitor) e passa-altas com
freqüência de corte em 0,5Hz.
Respiração:
Temperatura:
Número de canais: 2
Faixa de temperatura: -1 a 50ºC (30,2ºF a 122ºF)
Resolução: 0,1ºC
Precisão: ±0,1ºC (de 30ºC a 40ºC), ou melhor, que ±0,2ºC em toda faixa
Sensor: Esofágico/retal ou superficial
Alarme: Limite de alarme máximo e mínimo selecionado pelo operador
Observaçâo:
Ambientais:
9.2 Regulatório
Normas aplicáveis:
NOTA: Além das normas listadas neste documento, este módulo atende as
normas exigidas e listadas no manual de operação dos monitores DX 2020 e DX
2023.