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Para o Direito Civil ato é tudo aquilo imputável ao homem, fato diz
respeito aos acontecimentos ligados à natureza, que não dependem
do homem ou apenas dele dependem indiretamente.
O ato administrativo obedece, para a sua conceituação, a diversos
critérios. Entretanto, os mais comuns são o sistema subjetivo e
objetivo.
O primeiro entende que o ato é administrativo quando ditado pelos
órgãos administrativos especificamente, ficando afastados os
provenientes do Legislativo e do Judiciário., do território, do grau
hierárquico, em razão do tempo e em razão do fracionamento.
Neste caso, todo ato praticado pelo Legislativo ou pelo judiciário, nas
suas funções administrativas, fica excluído de conceito.
Embora tenham três Poderes, a divisão das funções entre eles não é
rígida, exercendo cada um uma atividade predominante, mas
executando outras paralelamente em que praticam funções de outros
poderes. Este critério é o que tem a preferência dos doutrinadores, não
sendo suficiente para atender a todos os elementos
Para alguns, como Hely Lopes Meireles, o ato administrativo é o
mesmo que ato jurídico, isto é, todo aquele que tenha por fim
imediato adquirir, resguardar, transferir, modificar, ou extinguir
direitos.
O objeto pode ser ainda natural, o que ocorre da sua própria natureza e
acidental quando obedecer as cláusulas acessórias como o termo, o
encargo, a condição.
O objeto é o efeito jurídico que o ato produz. O que o ato faz? Ele cria
um direito? Ele extingue um direito? Ele transforma? Quer dizer, o
objeto vem descrito na norma, ele corresponde ao próprio enunciado do
ato. Quando se diz: fica aplicada a pena de demissão ao servidor
público, esse é o objeto do ato. Ele está atingindo a relação jurídica do
servidor com a Administração Pública. O objeto decorre da própria lei.
Forma: A vontade da Administração não pode ser expressa
livremente, exigindo-se para isto procedimentos especiais e forma
legal para que tenha validade. No direito público a liberdade de
forma só acontece por exceção. Assim, em princípio, todo ato
administrativo é formal. Esta exigência tem em vista a constate
necessidade de estar sendo contratado com a lei pela própria
Administração e pelo Poder Judiciário.
Referências Bibliográficas
2. Elementos ou Requisitos do ato administrativo. 2.1 Sujeito Competente. Não basta que o sujeito
tenha capacidade, é necessário que tenha competência. Competência decorre sempre de lei. 2.2
Finalidade: é o resultado que a Administração quer alcançar com a prática do ato. É o legislador que
define a finalidade que o ato deve alcançar, não havendo liberdade de decisão para o administrador
público. 2.3 Forma. Concepção restrita – forma como a exteriorização do ato. Ex. forma escrita ou
verbal, de decreto, de portaria, de resolução. Concepção ampla – exteriorização do ato e todas as
formalidades que devem ser observadas durante o processo de formação da vontade da Administração
e requisitos de publicidade do ato. A motivação integra o conceito de forma, pois é a exposição dos fatos
e do direito que serviram de fundamento para a prática do ato 2.4 Motivo: razões de fato e de direito
que serve de fundamento ao ato administrativo. Motivo diferente de motivação: Motivação é a exposição
dos motivos, demonstração por escrito de que os pressupostos de fato realmente existiram. Teoria dos
motivos determinantes: a validade do ato fica atrelada aos motivos indicados como seu fundamento, de
tal forma que, se inexistentes ou falsos, implicam em sua nulidade. Quando a Administração apresenta
os motivos do ato, mesmo que a lei não exija a motivação, ele só será válido se os motivos forem
verdadeiros. 2.5 Objeto ou conteúdo: é o efeito jurídico imediato que o ato produz – lícito, possível,
moral e determinado.
4.Discricionariedade e vinculação. O ato é vinculado, quando a lei estabelece que, perante certas
condições, a Administração deve agir de tal forma, sem liberdade de escolha. O ato é discricionário,
quando a lei deixa certa margem de liberdade de decisão diante do caso concreto, de modo que a
autoridade poderá escolher, segundo critérios de conveniência e oportunidade, qual o melhor caminho
para o interesse público. Discricionariedade nunca é total, alguns aspectos são sempre vinculados à lei
(sujeito, finalidade, forma). 4.1 Legalidade e Mérito. Como certos elementos do ato sempre são
vinculados, não existe ato administrativo totalmente discricionário. No ato vinculado, todos os elementos
vêm estabelecidos previamente em lei. No ato discricionário, alguns elementos vêm exatamente
determinados em lei, contudo outros são deixados à decisão da Administração, com maior ou menor
liberdade de apreciação da oportunidade e conveniência. Ato vinculado só é analisado sob o aspecto da
legalidade – conformidade do ato com a lei. Ato discricionário deve ser analisado sob aspecto da
legalidade e do mérito (oportunidade e conveniência diante do interesse público a atingir). Mérito é o
juízo de conveniência e oportunidade que só existe nos atos discricionários.
1.Anulação, revogação e convalidação. 1.1 Anulação é a extinção do ato administrativo por motivo
de ilegalidade, feita pela Administração Pública ou pelo Poder Judiciário, produzindo uma eficácia
retroativa (efeitos “ex tunc”). 1.2 Revogação é a extinção do ato administrativo discricionário, por
questão de mérito, feita pela Administração Pública, preservando os efeitos produzidos no passado
(efeitos “ex nunc”). 1.3 Convalidação: ato produzido pela Administração Pública, para suprir vícios
sanáveis em um ato ilegal, com efeitos retroativos ao momento de sua expedição, em decisão na qual
se evidencie não acarretar lesão ao interesse público nem prejuízo a terceiros
termo empregado pelo legislador é indeterminado, cabe ao aplicador do direito fixar seu
sentido e alcance, determinando-o(52), pelo menos no caso concreto.
Os termos da lei podem ou não exigir maior trabalho do intérprete, mas este sempre
existirá(53).
Pode haver, então, espaço para uma única solução justa, mesmo na interpretação e
concretização do exposto no termo indeterminado da lei, se assim o caso concreto orientar.
Só teremos discricionariedade quando o texto normativo se permitir duas ou mais soluções
justas, e, conseqüentemente, abrindo espaço para a apreciação subjetiva do administrador.
Mas, em todo e qualquer caso concreto, o "conceito jurídico indeterminado" se torna
determinável:
"(...) a utilização de termos elásticos ou imprecisos não é sinônimo de autorização para tomada de
qualquer decisão ou seja, não significa que qualquer decisão tomada dentro de seus limites seja
válida".
Nesse elenco de opções jurídicas, a escolha do administrador pode ou não ser alterada pelo
Poder Judiciário. Se cabe ao órgão jurisdicional encerrar o processo de concretização
normativa do texto legal, o juízo de juridicidade do juiz acaba por prevalecer sobre o juízo de
juridicidade do administrador, se aquele constatar que a solução jurídica escolhida por este é
rejeitada pelo ordenamento jurídico.
Com uma importante ressalva: a interpretação do texto legal nem sempre (ou quase) é
suficiente para fixar a melhor solução para o caso concreto. Uma coisa é interpretar o
texto legal, e outra, é interpretar o texto legal em conjunto com os elementos do caso
concreto.
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