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Introdução
O trato gastrintestinal (TG) é o tubo que vai da boca ao ânus, e pelo qual passam os
alimentos. Nele, após apreensão e ingestão, os alimentos são submetidos a processos diversos,
ditos digestivos. Os vários tecidos e órgãos e ele concernentes estão envolvidos com a
apreensão, mastigação e deglutição, seguidas da digestão e absorção dos nutrientes, assim como
da excreção. A seguir, serão apresentadas as principais particularidades anatômicas de animais
monogástricos (não ruminantes) e ruminantes.
Suínos
Nos suínos, o sistema digestório é composto pela boca, esôfago, estômago, intestino
delgado, intestino grosso e ânus. Possui ainda como acessórios os dentes, glândulas salivares,
fígado e pâncreas. A boca contém quatro grupos acessórios:
Aves
Apesar de também serem monogástricas, as aves apresentam uma série de diferenças
anatômicas de trato gastrointestinal em relação aos suínos. As aves possuem bico, ao invés de
boca e dentes nos suínos, o que modifica o hábito alimentar. No esôfago das aves aparece o
papo ou inglúvio que tem a função de armazenamento, já que o estômago tem pequena
capacidade de reter alimentos em relação aos suínos.
Diferente dos demais monogástricos, a aves apresentam dois estômagos:
- O proventrículo ou estômago glandular que produz ácido clorídrico e faz a digestão
química.
- A moela ou estômago mecânico que tem a função de triturar os alimentos, uma vez que
as aves não possuem dentes.
O intestino delgado e intestino grosso são semelhantes ao dos suínos. No entanto, as aves
possuem dois cecos. O cólon suíno tem maior capacidade relativa do que o das aves e se liga
diretamente ao ânus. Nas aves esta ligação é feita no órgão misto chamado de cloaca, que é uma
câmara comum onde desembocam o canal intestinal, o aparelho urinário (ureteres) e o canal
genital das aves.
Equinos e coelhos
Os equinos e coelhos são monogástricos herbívoros. Dessa forma, conseguem fazer uma
boa digestão dos alimentos fibrosos como as forragens verdes (gramíneas e leguminosas) e as
forragens secas (fenos) quando comparada ao processo digestivo de fibras obtido pelas aves e
suínos. Essa melhor digestibilidade das fibras é atribuída ao fato destes animais possuírem o
intestino grosso desenvolvido, o que propicia um maior desenvolvimento da flora microbiana
neste órgão. É esta flora que irá atuar sobre as fibras alimentares, tornando-as compostos
nutricionais disponíveis aos animais. Os coelhos apresentam o ceco bem desenvolvido,
enquanto que, nos equinos, a porção do intestino grosso mais desenvolvida é o cólon.