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A classificação estrutural do sujeito, segundo a psicanálise, e faça uma crítica bíblica

teológica.
“Porque do coração procedem os maus pensamentos, mortes, adultérios, fornicação,
furtos, falsos testemunhos e blasfêmias.” Mateus 15:19
A Bíblia vai relatar várias passagens sobre o assunto o qual estamos estudando hoje,
porém, estes são questionáveis. Estamos aprendendo este conteúdo com suas ótimas
aulas e está tirando as dúvidas da minha cabeça. Entendo que, através da psicopatologia,
muito nos ajudará a entender melhor como lidar dentro da igreja, pois a igreja está
sendo muito prejudicada nessas situações.
Bom, para ser sincero, é complicado fazer uma crítica assim, mas com as aulas,
aprendi que precisamos ter cautela com esses tipos de pensamentos que estamos
estudando e como lidar com essas situações. Apesar de termos sido criados à imagem de
Deus, algo arruinou a imagem em todos nós. A corrupção é vista em uma escolha de
viver de maneira independente de Deus (‘todos se extraviaram’ de ‘buscar a Deus’) e
também de não fazer o ‘bem’. O que Adão começou com sua rebelião tem perdurado
por todas as gerações e continua conosco até hoje. Sua escolha (e tentação) foi que eles
poderiam ‘ser como Deus’. Até esse ponto eles haviam confiado em Deus para tudo,
mas agora eles tinham a escolha de se tornar ‘como Deus’, para confiar em si mesmos e
se tornar seus próprios deuses. Como o professor lecionou na aula de hoje, o homem vai
responder por suas atitudes e comportamentos.
O que começou aquele dia, tem continuado, porque herdamos a mesma natureza
independente. As pessoas, às vezes, reagem fortemente contra o ensino bíblico sobre o
pecado. Um universitário certa vez me disse: “Eu não acredito, porque não gosto do
que a Bíblia está dizendo”. Mas o que ‘gostar’ tem a ver com a verdade? Eu não gosto
de impostos, guerras ou terremotos – ninguém gosta – mas isso não transforma tais
coisas em mentira. Não podemos ignorar nenhuma dessas coisas. Todos os sistemas de
leis, de policiais ou de travas e de seguranças que implementamos na sociedade para nos
proteger uns dos outros sugere que algo está errado. Esse ensino bíblico acerca do
pecado deveria ser, ao menos, considerado a partir de uma mente aberta.
Nós temos um problema. A imagem da qual fomos primeiramente criados está
corrompida, e agora erramos o alvo em se tratando de ações morais. Mas Deus não nos
deixou em nossa impotência. Ele teve um plano de nos resgatar, e é por isso que o
Evangelho literalmente significa ‘boas novas’ – pois este plano é as boas novas que Ele
nos salva. Deus não esperou até Abraão para anunciar estas notícias; ele primeiro a
anunciou na conversa com Adão e Eva.
“O homem tem uma Natureza pecaminosa incapacitada de por si alcançar a Salvação,
e até mesmo fazer o bem sem a intervenção da Graça de Deus. Portanto apesar de ter o
livre-arbítrio, não consegue por si próprio, escolher a salvação, por estar escravizado
pelo pecado e ter uma Natureza com conceitos distorcidos da Verdade”.
É importante dizer que carecemos da graça de Deus! João Calvino vai nos dizer o
seguinte “Deus jamais encontrará em nós algo digno de seu amor, se não que Ele nos
ama porque é bondoso e misericordioso”.
Espero ter falado aquilo que aprendi, e que possamos ajudar sociedade a ser melhor
com os nossos estudos e aplica-los em nossos ministérios.

Belo Horizonte, 28 de Julho de 2020

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Amós Nogueira Torres

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