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Fatima Eusébio
Mohammed Suheil
Mansur Lúcio
Vahini Paulo
ISCTAC
Pemba, 2020
Fatima Eusébio
Mohammed Suheil
Mansur Lúcio
Vahini Paulo
ISCTAC
Pemba, 2020
Índice
Introdução....................................................................................................................................1
A relação jurídico-tributária.........................................................................................................2
Hipótese de incidência.............................................................................................................3
Fato gerador.............................................................................................................................3
Obrigação jurídica tributária....................................................................................................4
Crédito tributário.....................................................................................................................4
Sujeito ativo e passivo..............................................................................................................5
Extinção das obrigações tributarias..............................................................................................5
1. Pagamento, consignação em pagamento e pagamento por homologação..............................7
2. Da compensação....................................................................................................................10
3. Da transação..........................................................................................................................11
4. Da remissão............................................................................................................................11
5. Prescrição e decadência.........................................................................................................11
6. A conversão de depósito em renda........................................................................................12
7. A decisão administrativa irreformável....................................................................................12
8. A decisão judicial passada em julgado....................................................................................13
9. A dação em pagamento em bens imóveis, na forma e condições estabelecidas em lei.........13
Conclusão...................................................................................................................................14
Referência bibliografia...............................................................................................................15
Citação.......................................................................................................................................15
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Introdução
A relação jurídica tributária é uma relação em que o objeto consiste numa prestação em
dinheiro. Trata-se, pois de obrigação de dar (dinheiro ou algo que nele se possa
exprimir), com estrutura jurídica de vínculo entre sujeitos equivalente às relações
jurídicas de direito privado. Então, esta obra cuida de interpretar e aferir as
circunstâncias possíveis ao Direito na atribuição de relações jurídicas em ordem à
tributação. Busca as premissas necessárias ao estudo da relação jurídica tributária sob o
enfoque da teoria comunicacional do direito, lógica jurídica e autopoiese. Além disso,
todo o apanhado dentro do direito tributário levará em conta também os conceitos
relacionados à arte, envolvendo a semiótica e traçando paralelo entre os dois universos
2
A relação jurídico-tributária
O objeto da obrigação tributária corresponde à prestação que deve ser realizada pelo
sujeito passivo da obrigação tributária que nasce com a subsunção do fato concreto à
previsão abstrata.
Relação jurídica tributária é a ligação entre o sujeito ativo e passivo, sendo que o
passivo é o responsável ou contribuinte que paga tributo a União, estado, município e
Distrito Federal, ou seja, o sujeito passivo pagar o tributo ao sujeito ativo. A relação
jurídica é a parte do direito que estuda o pagamento de tributo. É compreende uma
obrigação por parte do contribuinte em pagar um determinado tributo do qual ele não
pode fugir, a parti do momento em que concretiza a compra de um determinado serviço/
produto ele é obrigado a pagar tributo.
Hipótese de incidência
A hipótese de incidência é a possibilidade de uma pessoa física ou jurídica adquirir um
determinado bem ou serviço. Se a hipótese de incidência for concretizada resultará no
dever de paga tributo por parte do sujeito passivo ao sujeito ativo.
Hipótese de incidência é uma ideia que ainda não foi concretizada, algo que não é real,
ou seja, apenas uma possibilidade de adquirir algo que se concretizada gera o dever de
pagar tributo.
Fato gerador
O código tributário nacional nos mostra o seguinte no Art. 114. Fato gerador da
obrigação principal é a situação definida em lei como necessária e suficiente à sua
ocorrência.
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Crédito tributário
O credito tributário é o recurso arrecadado que é investido para população, podendo ser
vinculado ou não vinculado.
Exemplo: Fernando (sujeito passivo) vai pagar o imposto de renda ao setor público
(sujeito ativo).
Desta forma, o sujeito a ativo é o setor público que recolhe o tributo para atender um
determinado serviço que a população receba sendo ele específico (vinculado) ou não
(não vinculado) e sujeito passivo é quem paga tributo que vai ser investido na
continuação de um determinado serviço prestado ou na criação de algo que melhore a
vida das pessoas como a construção de uma passarela.
Muito bem. Os casos previstos para extinção do crédito tributário estão previstos no art.
156 do Código Tributário Nacional que preveem o que segue:
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I – o pagamento;
II – a compensação;
III – a transação;
IV – remissão;
V – a prescrição e a decadência;
Parágrafo único. A lei disporá quanto aos efeitos da extinção total ou parcial do crédito
sobre a ulterior verificação da irregularidade da sua constituição, observado o disposto
nos arts. 144 e 149.”
Da compensação
Da transação
Da remissão
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Prescrição e decadência
O primeiro deles é o art. 161 do Código Tributário Nacional que prescreve o seguinte:
“Art. 163. Existindo simultaneamente dois ou mais débitos vencidos do mesmo sujeito
passivo para com a mesma pessoa jurídica de direito público, relativos ao mesmo ou a
diferentes tributos ou provenientes de penalidade pecuniária ou juros de mora, a
autoridade administrativa competente para receber o pagamento determinará a
respectiva imputação, obedecidas as seguintes regras, na ordem em que enumeradas:
I – em primeiro lugar, aos débitos por obrigação própria, e em segundo lugar aos
decorrentes de responsabilidade tributária;
Muito bem. Outra garantia que o contribuinte é assegurado, nos moldes do Código
Tributário Nacional, é da repetição de indébito prevista pelo art. 165 do Código
Tributário Nacional, que conta com a seguinte redação:
Agora, um artigo que merece o exame com cautela, sob pena de se retirar qualquer
eficácia técnica do art. 165 é o dispositivo que lhe sucede, isto é, o art. 166 do Código
Tributário Nacional, que prescreve o seguinte:
Precedentes AgRg no AREsp 31.660/SP, rel. min. Herman Benjamin, Segunda Turma,
j. 20/3/2013; REsp 1.209.607/SP, Segunda Turma, rel.
2. O recurso especial não encontra óbice nas Súmulas 284/STF e 7/STJ, tendo em vista
que o ora agravado demonstrou objetivamente o ponto central da controvérsia jurídica.
E o comando da decisão foi justamente para que o Tribunal de origem, à luz do contexto
fático-probatório, aprecie a pretensão sob a ótica dos requisitos do art. 166 do CTN.
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2. Da compensação
Compensação é a causa extintiva da obrigação tributária, em que o sujeito passivo de tal
obrigação possui um crédito em face do Fisco, de tal sorte que crédito do contribuinte e
crédito do Fisco se extinguem mutuamente, a partir do procedimento previsto pela
legislação.
O art. 170 do Código Tributário Nacional prevê que a lei pode, nas condições e sob as
garantias que estipular, ou cuja estipulação em cada caso atribuir à autoridade
administrativa, autorizar a compensação de créditos tributários com créditos líquidos e
certos, vencidos ou vincendos, do sujeito passivo contra a Fazenda pública.
O § único do mesmo dispositivo prevê que sendo vincendo o crédito do sujeito passivo,
a lei determinará, para os efeitos do artigo, a apuração do seu montante, não podendo,
porém, cominar redução maior que a correspondente ao juro de 1% (um por cento) ao
mês pelo tempo a decorrer entre a data da compensação e a do vencimento.
Assim, se o contribuinte possui um crédito que, potencialmente, não será acatado pelo
Fisco sem uma decisão judicial que lhe assegure o direito de compensá-lo, não poderá,
nos termos do art. 170-A, se aproveitar da força da decisão antes de seu trânsito em
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julgado. O art. 170-A, na prática, retira a eficácia da decisão judicial que autoriza a
compensação, antes do trânsito em julgado.
3. Da transação
A transação é a novação da obrigação tributária, mediante concessões mútuas,
importando determinação de litígio e consequente extinção do crédito tributário.
Para ser autorizada, a transação depende de lei que a preveja, desde que a lei indique a
autoridade competente de transigir em cada caso.
Nesse sentido, uma vez autorizada, transação por lei, a autoridade administrativa pode
aplica-la, determinado a extinção do crédito tributário.
4. Da remissão
Prescreve o art. 172 do Código Tributário Nacional que a lei pode autorizar a autoridade
administrativa a conceder, por despacho fundamentado, remissão, total ou parcial do
crédito tributário, atendendo o seguinte:
5. Prescrição e decadência
Com relação à decadência, faz-se remissão ao vocábulo “Decadência” em que o tema é
descrito de maneira abrangente. Passa-se a abordar a prescrição do crédito tributário.
O art. 174 do Código Tributário Nacional prevê que a prescrição ocorre em 5 anos
contados da data da constituição definitiva do crédito tributário. Em outras palavras,
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uma vez sendo editada a norma individual que constitui o crédito tributário e não
exercido, pelo sujeito passivo, o litígio administrativo, passa-se a contar o prazo
prescricional.
Uma discussão sobre esse ponto é se a inércia do Fisco de lavrar o lançamento de ofício,
uma vez procedido pelo contribuinte o depósito judicial, poderia acarretar eventual
decadência. O Superior Tribunal de Justiça entende que o depósito judicial equivale a
um pagamento antecipado do tributo, nos moldes do lançamento por homologação, de
tal modo que implicaria a constituição do crédito tributário, tal como se depreende de
julgados como o REsp 1637092/RS, AgInt no AREsp 939440/SP proferidos pela
Segunda Turma da referida Corte Superior.
Nesse sentido, caso o sujeito passivo obtenha êxito em tal demanda, havendo decisão
administrativa irreformável que determine a extinção do crédito tributário, o débito
estará extinto por conta do art. 156, IX, do Código Tributário Nacional.
Como se sabe, o sujeito passivo do crédito tributário tem o direito subjetivo de discutir a
legalidade da cobrança, socorrendo-se, para tanto, ao Poder Judiciário. Nesse sentido, o
Estado-Juiz pode emitir uma decisão que desconstitua o lançamento de ofício.
Muito bem, nos termos do art. 156, X, do Código Tributário Nacional, a decisão judicial
com trânsito em julgado, isto é, que não caiba mais recurso, que desconstitui o
lançamento de ofício, tem o condão de extinguir o crédito tributário
Nesse contexto, o art. 156, XI, do Código Tributário Nacional, prevê a possibilidade da
lei prever a possibilidade de extinção do crédito tributário mediante a dação em
pagamento em bens imóveis.
Caberá a lei de cada Ente Tributante instituir tal modalidade de extinção do crédito
tributário.
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Conclusão
A forma mais usual de satisfação da obrigação tributária é o pagamento, que importa na
extinção do crédito tributário, isto é, na sua terminação. Etimologicamente, o vocábulo
extinção, que é uma derivação latina de extinction, extinguire, traduz-se como
terminação ou desaparecimento do crédito tributário, desde que realizado de modo
adequado e completo. A extinção é matéria que, por sua relevância, foi inserida no
CTN, fazendo parte do elenco daquelas compreendidas no princípio da reserva legal e é
assim pela boa e relevante razão de que somente a lei pode estabelecer as diversas
hipóteses de extinção do crédito tributário, bem assim as de dispensa ou de redução de
penalidades aplicáveis.
Em obediência ao salutar princípio da reserva legal, as diversas modalidades de
extinção do crédito tributário estão previstas no art. 156 do CTN. Assim, pois. de
conformidade com a legislação em vigor, são causas de extinção do crédito tributário, as
que a seguir se enumeram:
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Referência bibliografia
JARDIM, Eduardo Marçal Ferreira. Manual de Direito Financeiro e
Tributário. São Paulo: Editora Saraiva, 2014.
SABBAG, Eduardo de Moraes. Manual de Direito Tributário. São Paulo: Editora
Saraiva, 2014.
https://administradores.com.br/artigos/relacao-juridica-tributari
CARVALHO, Paulo de Barros. Curso de direito tributário. 26. ed. São Paulo: Saraiva,
2014.
Citação
MCNAUGHTON, Charles W.. Extinção do crédito tributário. Enciclopédia jurídica da
PUC-SP. Celso Fernandes Campilongo, Alvaro de Azevedo Gonzaga e André Luiz
Freire (coords.). Tomo: Direito Tributário. Paulo de Barros Carvalho, Maria Leonor
Leite Vieira, Robson Maia Lins (coord. de tomo). 1. ed. São Paulo: Pontifícia
Universidade Católica de São Paulo, 2017. Disponível
em: https://enciclopediajuridica.pucsp.br/verbete/262/edicao-1/extincao-do-credito-
tributario