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MATO GROSSO
INTEGRAÇÃO
ENSINO – PESQUISA – ATER – AGRICULTURA FAMILIAR
EMBRAPA AGROSSILVIPASTORIL
SETEMBRO- 2014
SINOP / MT
0
SUMÁRIO
Apresentação .................................................................................................................. 4
1.0. Considerações sobre o sistema produtivo agropecuário mato-grossense ............... 5
2.0. A agropecuária mato-grossense............................................................................... 5
3.0. O setor rural do estado de Mato Grosso................................................................... 6
4.0. Agricultura familiar e sua Importância para o Estado ............................................... 8
5.0. Principais cadeias produtivas praticadas na agricultura familiar em Mato Grosso ... 8
5.1 Cadeia produtiva do leite ....................................................................................... 9
5.2. Cadeia produtiva da mandioca ........................................................................... 12
5.3. Cadeia produtiva de frutas, legumes e verduras – FLV’s.................................... 15
5.4. Cadeia produtiva da piscicultura ......................................................................... 19
5.5. Cadeia produtiva da apicultura ........................................................................... 21
5.6. Cadeia Produtiva de Sistemas Agroflorestai – SAF’s ......................................... 23
6.0. Aplicação de crédito rural do PRONAF na agricultura familiar em Mato Grosso .... 24
7.0. Uso de tecnologia, acesso a mercados e renda ..................................................... 26
8.0. Renda e pobreza no meio rural .............................................................................. 26
9.0. Proposta de intervenção para a promoção do desenvolvimento da agricultura
familiar ........................................................................................................................... 27
10.0. Capacitação de técnicos e de agricultores familiares com foco nas cadeias
produtivas ...................................................................................................................... 28
11.0. Referência bibliográfica ........................................................................................ 30
1
LISTA DE FIGURA
Figura 1. Municípios com os maiores índices de aglomeração na cadeia produtiva de
leite em Mato Grosso, 2009........................................................................................... 12
Figura 2. Municípios com maiores índices de aglomeração na cadeia produtiva de
mandioca em Mato Grosso – 2009................................................................................ 15
Figura 3. Municípios com os maiores índices de aglomeração na cadeia produtiva da
fruticultura em Mato Grosso – 2009 .............................................................................. 19
2
LISTA DE TABELA
Tabela 1. Famílias da agricultura familiar por comunidades tradicionais e
assentamentos da reforma agrária em Mato Grosso ...................................................... 6
Tabela 2. Famílias da agricultura familiar por Consórcio Intermunicipal de
Desenvolvimento Socioeconômico e Ambiental de Mato Grosso .................................... 7
Tabela 3. Amostra dos produtores entrevistados para o diagnóstico da cadeia produtiva
do leite no estado de Mato Grosso ................................................................................ 10
Tabela 4. Produção e produtividade dos produtores entrevistados no estado de Mato
Grosso em 2010/2011 ................................................................................................... 10
Tabela 5. Produção de mandioca em Mato Grosso – Ano de 2012 .............................. 14
Tabela 6. Valor das FLV’s mercantilizados em Mato Grosso, atualizados para o ano de
2013 (em R$ mil) ........................................................................................................... 16
Tabela 7. Principais frutas cultivadas em Mato Grosso, no ano de 2012 ...................... 18
Tabela 8. Produtores, colméias, produção, representação associativas e estrutura de
apoio na cadeia produtiova da apicultura, por consórcio intermunicipais em Mato
Grosso ........................................................................................................................... 22
Tabela 9. Volume de crédito do plano safra para Mato Grosso..................................... 24
Tabela 10. Nº de estabelecimentos da agricultura familiar segundo o censo do IBGE, nº
de agricultores assentados segundo dados do INCRA, nº de DAP's válidas no sistema
do MDA, nº de contratos e valor contratado no Pronaf na safra 2012/2013 (até 30 de
abril de 2013), segundo o Bacen, no estado de Mato Grosso ....................................... 25
Tabela 11. Operações de crédito do PRONAF realizadas/Banco do Brasil S/A – Safra
2011/2012, 2012/2013 e 2013/2015 .............................................................................. 25
Tabela 12. Quantidade percentual de agricultores familiares que utilizam o crédito rural
do PRNAF em Mato Grosso .......................................................................................... 26
Tabela 13. Renda familiar “per capita” de segmentos da população rural em Mato
Grosso ........................................................................................................................... 27
Tabela 14. Módulos de treinamento e técnicos capacitados de forma contínua em Mato
Grosso no período 2011/13 ........................................................................................... 29
3
Apresentação
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CONTEXTUALIZAÇÃO DA AGRICULTURA FAMILIAER EM MATO GROSSO
6
Tabela 2. Famílias da agricultura familiar por Consórcio Intermunicipal de Desenvolvimento Socioeconômico e Ambiental de Mato
Grosso
COMUNIDADES ASSENTAMENTOS DA REFORMA AGRÁRIA
N° CONSÓRCIOS TOTAL/
TRADICIONAIS INCRA INTERMAT CRÉDITO FUNDIÁRIO
ORDEM INTERMUNICIPAIS FAMÍLIAS
N° Famílias N° Famílias N° Famílias N° Famílias
1 Vale do Guaporé 118 2.069 38 5.843 2 73 5 170 8.155
2 Portal da Amazônia 200 7.391 70 15.166 3 1.354 - - 23.911
3 Vale do Juruena 48 7.546 16 5.749 4 622 - - 13.917
4 Norte Araguaia 18 433 36 8.657 3 344 - - 9.434
5 Araguaia 8 297 15 3.588 2 66 - - 3.951
6 Médio Araguaia 20 1.317 29 6.166 1 80 11 434 7.997
7 Portal do Araguaia 21 942 7 988 1 26 4 115 2.071
8 Nascentes do Araguaia 44 1.278 11 791 2 35 8 231 2.335
9 Alto do Rio Paraguai 71 2.221 38 4.671 6 204 23 1.006 8.102
10 Alto Teles Pires 49 3.615 32 3.802 - - 10 280 7.697
11 Vale do Teles Pires 166 4.725 8 3.705 6 626 - - 9.056
12 Vale do Arinos 26 2.164 13 4.139 2 71 12 360 6.734
13 Complexo Nascentes do 171 5.352 35 3.173 4 179 15 652 9.356
14 Pantanal
Região Sul 85 4.735 45 3.718 5 211 23 706 9.370
15 Vale do Rio Cuiabá 183 6.070 26 3.091 83 7.021 65 1.933 18.115
TOTAL 1.228 50.155 419 73.247 124 10.912 176 5.887 140.201
Fonte: EMPAER-MT, abril/2009
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4.0. Agricultura familiar e sua Importância para o Estado
No PPA 2012/2015 do estado de Mato Grosso (Plano Plurianual - 2012/2015,
SEPLAN/MT, 2012), na descrição do Cenário Socieconômico, Ambiental e Institucional
do Estado, Dimensão Econômica, traz a seguinte abordagem sobre a Agricultura
Familiar:
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A produção de verduras e legumes é mais expressiva nos municípios próximos
aos centros consumidores de maior população.
As cadeias produtivas da pecuária são praticadas, em grande parte, nos
estabelecimentos familiares, destacando-se: bovino de leite, bovino de corte,
piscicultura, suínos e aves para subsistência.
Quando é analisado o Valor Bruto da Produção – VBP, gerado pelas atividades
agropecuárias, observa-se que duas explorações sobressaem-se às outras: a criação
de bovinos de leite e de corte, que confirma a predominância da pecuária,
principalmente a bovinocultura de leite, na agricultura familiar, fator este, que em
algumas regiões do Estado, com grande concentração de estabelecimentos familiares,
estão localizadas as principais bacias leiteiras.
No Brasil a agricultura familiar é a principal responsável pela geração de
alimentos voltados ao mercado interno. De acordo com dados do IBGE (2006), é
responsável por 10% do Produto Interno Bruto Nacional, movimenta riquezas da ordem
de R$ 160 bilhões por ano, ocupa 80% da mão de obra no meio rural e respondem pela
produção de 25% do café, 31% do arroz, 67% do feijão, 52% do leite, 49% do milho,
58% dos suínos, 40% de aves e ovos e 84% da mandioca.
Em Mato Grosso os registros sobre a produção da agricultura familiar são
escassos e pouco se sabe sobre os índices de produtividade e da produção gerada
pelas cadeias produtivas exploradas em regime de economia familiar. Neste caso,
elaboraram-se diagnósticos das cadeias produtivas como: do leite, da mandioca, da
piscicultura (em andamento) e podem-se obter maiores informações.
Três cadeias produtivas: do leite, da mandioca e da fruticultura, foram estudas
sob o Índice de Concentração Normatizada – ICN. O ICN permite verificar o grau de
aglomeração dessas cadeias produtivas, em cada município a partir de um contexto
regional ou onde existe a cadeia em análise. O grau de desenvolvimento dessas
cadeias depende, de certo modo, do estágio de adensamento das cadeias nos diversos
elos das atividades de exploração e extração com as de transformação,
industrialização e comercialização. Os dados são apresentados a seguir, na
abordagem das respectivas cadeias produtivas.
5.1 Cadeia produtiva do leite
Na cadeia produtiva do leite foi realizado nos anos de 2010 e 2011 um
diagnóstico promovido pela Famato, Senar-MT, OCB e Sescoop-MT, cuja parte dos
dados de produção de leite, são apresentados a baixo.
Pelos dados do referido diagnóstico, na cadeia produtiva do leite, observa-se
índices muito baixos de produção e de produtividade. Foram entrevistados 380
produtores, nas faixas de produção de: Até 50 litros/dia; de 51 a 100; de 101 a 200; de
201 a 500 e Acima de 500 litros/dia, em 11 municípios que concentram a maior
produção de leite do Estado (Tabela 3).
Os produtores da faixa de produção de até 50 litros/dia, corresponderam a 51%
do total dos entrevistados e produziram 37,9 litros/dia. Os produtores da faixa de 51 a
100 litros/dia, representaram 23,37%, com média de 75,08 litros/dia (Tabela 4).
Juntando as duas faixas de produção abaixo de 100 litros/dia, têm-se 280 produtores,
ou seja, 73,68% do total de produtores entrevistados que registram produção média
diária de 49,18 litros/dia. Apesar de alguns produtores terem registrado produção acima
de 500 litros/dia, a produção média entre os entrevistados foi de 92,59 leite/dia.
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Tabela 3. Amostra dos produtores entrevistados para o diagnóstico da cadeia
produtiva do leite no estado de Mato Grosso
Pontes e Lacerda 24 11 9 3 1 48
Guarantã do Norte 23 8 8 1 1 41
Araputanga 19 8 7 2 0 36
Terra Nova do Norte 18 8 7 2 0 35
Cáceres 17 8 6 2 1 34
Rondonópolis 17 8 6 2 2 35
Colider 17 7 6 2 1 33
Alta Floresta 16 7 6 2 1 32
São José Quatro Marcos 16 7 6 2 0 31
Jaurú 15 7 6 2 0 30
Mirassol D’Oeste 13 6 5 1 0 25
TOTAL 195 85 72 21 7 380
Fonte: Diagnóstico da cadeia produtiva do leite, no estado de Mato Grosso, 2011 - Pesquisa de campo
Produção/vaca/em
litro/dia 4,06 5,13 6,14 7,20 12,16 5,92
lactação
Produção/total/vacas litro/dia 2,13 2,56 3,30 3,85 6,65 3,11
Produção por área litro/ha/ano 636,12 1012,34 1289,59 1724,41 3111,90 1143,66
Fonte: Diagnóstico da cadeia produtiva do leite, no estado de Mato Grosso, 2011 - Pesquisa de campo
11
Figura 1. Municípios com os maiores índices de aglomeração na cadeia produtiva de
leite em Mato Grosso, 2009
12
produtividade dos produtores pesquisados foi de 13,8 t/ha, na Norte Araguaia 12,1 t/ha e em
Rondonópolis 14,5 t/ha.
No entanto, através de informações obtidas na região e visitas a produtores rurais,
percebe-se que é possível grande aumento de produtividade sem grandes investimentos.
Apenas, para exemplificar podem-se obter ganhos relevantes com melhor preparo da terra
(uma gradagem mais profunda do solo), correção dos níveis de fósforo, melhor seleção das
manivas, maior densidade de covas por hectare etc.
As variedades mais utilizadas nas regiões, segundo pesquisas foram:
a) - região da Baixada Cuiabana: liberata (26,7%), vermelha (17,8%), uva (15,6%), latadeira
(13,4%) e branca (13,3%);
b) - região Norte Araguaia: mucuruna (26,7%), cacau (13,4%) e menina (13,4%); e
c) - região de Rondonópolis: roxa (31,2%), branca (25,0%), liberata (18,8%) e vassourinha
(18,8%).
A produção de farinha de mandioca é uma atividade bastante comum entre os produtores
de mandioca, realizada de forma rudimentar e com poucas ferramentas de trabalho.
A maioria das famílias que cultiva a mandioca na Baixada Cuiabana destina grande parte
de sua produção para fabricação de farinha, separando uma pequena quantidade para
consumo próprio e outra para o comércio de mandioca “in natura” nos mercados da região,
verificado nas propriedades localizadas próximo aos grandes centros urbanos, como Cuiabá e
Várzea Grande.
Características das agroindústrias nas regiões pesquisadas:
A caracterização apresentada a seguir foi baseada em pesquisa de campo realizada em 34
indústrias, sendo 33 delas de pequeno porte, produzindo basicamente farinha de mandioca de
forma artesanal, utilizando quase que exclusivamente mão de obra familiar, estando
localizadas nas propriedades rurais, onde é produzida a matéria prima. Essas indústrias são
individuais e de associações de produtores rurais, e não possuem registros. A maioria delas
não funciona regularmente durante todo o ano, existindo períodos em que fica paralisada, em
decorrência da falta de matéria prima, em alguns casos mão de obra e até problemas de
mercado (região Norte Araguaia).
As agroindústrias estão localizadas na área rural em sua totalidade, na região da Baixada
Cuiabana e Norte Araguaia, com distância média de 23 km e 63 km, respectivamente. Com
isso o escoamento da produção é dificultado pela distância até os centros consumidores.
Muitos não possuem veículos próprios para o transporte da produção, acarretando aumento
nos custos de transporte e conseqüente diminuição do lucro. Na região de Rondonópolis as
farinheiras estão próximas do centro consumidor, o que vem a facilitar a comercialização.
O que tem determinado o local da instalação da agroindústria é a localização da área
rural do produtor, onde reside a sua família, principal fonte de mão de obra, e também onde
ocorre o plantio da mandioca, que será utilizada como matéria prima para a produção da
farinha. A única exceção ocorreu com a indústria localizada no município de Dom Aquino, que
foi determinada pela oportunidade de investimento e apoio recebido na implantação.
A maior parte da matéria prima processada nas indústrias localizadas nas regiões da
Baixada Cuiabana e Norte Araguaia é proveniente de produção própria (85,7% e 85,0%,
respectivamente). Na região de Rondonópolis a situação é inversa, predominando a compra da
matéria prima de outros produtores.
A maior parte da produção, das regiões pesquisadas é destinada ao mercado local,
principalmente nas regiões Norte Araguaia e Rondonópolis. Na região da Baixada Cuiabana,
pela existência de um grande mercado consumidor, representado pelas populações residentes
em Cuiabá e Várzea Grande, o comércio fora do município é expressivo.
A comercialização fora do Estado é insignificante, representando um mercado a ser
explorado, pois a farinha artesanal produzida é de boa qualidade e poderia facilmente
conquistar novos mercados, se contasse com o apoio das instituições públicas e privadas
vinculadas à promoção desse tipo de produtor artesanal.
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O cenário da cadeia produtiva da mandioca, pouco foi alterado em Mato Grosso.
A área plantada na safra/2001, segundo o IBGE, foi de 27.337 ha, com produtividade
de 13.241 kg/ha e a produção obtida de 361.961 toneladas. No ano de 2012, segundo
dados da Produção Agrícola Municipal (IBGE/2012) (Tabela 5), a cultura da mandioca
no Estado apresentou o seguinte desempenho.
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Figura 2. Municípios com maiores índices de aglomeração na cadeia produtiva de
mandioca em Mato Grosso – 2009
15
produtos - quantificação da compra por tipos, variedades, volumes por semana,
mês e ano;
forma de venda:
o “in natura” - produção convencional e orgânica,
o granel e embalada;
o pré-processados: produção convencional e orgânica
o agroindustrializados;
o outros
produtos orgânicos: estrutura de compra e exposição, tendências de compra,
formas de trabalho.
Em relação aos consumidores, identificar
perfil socioeconômico;
tipificação, qualificação, hábitos, preferências, desejos em relação ao consumo de
frutas, legumes e verduras selecionadas;
gasto com FLV e razões de preferência pelos locais de compras;
conhecimento e utilização de FLV pré-processados, orgânicos e
agroindustrializados;
tendências de consumo das diversas formas de cultivo e apresentação.
A pesquisa permitiu identificar, através dos consumidores, 29 frutas e 29 legumes
e verduras mais consumidas em Mato Grosso. Dentre as frutas mais consumidas, as
que mais se destacaram foram: laranja 92,1%, a melancia 78,6% e a banana nanica
74,8%. Outras frutas com boa aceitação pelos consumidores entrevistados foram:
abacaxi pérola 65,3%, banana maçã e tangerina poncã 63,1%, maracujá 62,6%,
morango 58,3%,uva Itália 54,7% e mamão formosa 53,9%.
Com relação à preferência pelos legumes e verduras demandados, foram
identificados pelos consumidores cinco produtos principais: tomate (95,9%), cebola
(93,2%), cenoura (89,7%), cebolinha (84,8%) e couve (78,9%). Também relacionaram
como regulares, compras de mandioca (86,7%), repolho (80,2%), beterraba (78,9%),
abóbora (70,5%), abobrinha (74,3%) e almeirão (51,8%).
Com o estudo de mercado também foi possível apurar o valor das FLV’s
mercantilizados em Mato Grosso, que em valores atualizados para o ano de 2013, foi
da ordem de, R$ 521.300,75 milhões de reais/ano (Tabela 6). O que chama a atenção
foi o valor de R$ 293.565,15 milhões/ano gastos com produtos que vêm de outros
Estados produtores, ou mesmo reexpedidores, que correspondem a 56,3% do total
comercializado no ano. Vale dizer que o Estado envia para “fora”, anualmente, um
volume expressivo de recursos, criando riquezas, empregos e impostos em outros
Estados e municípios do país. Estes números são ainda mais elevados quando
considerarmos os produtos de clima temperado como: maçã, pêra, nectarina, pêssego,
entre outros.
Tabela 6. Valor das FLV’s mercantilizados em Mato Grosso, atualizados para o ano de
2013 (em R$ mil)
ORIGEM
PRODUTO TOTAL
DO ESTADO FORA DO ESTADO
Frutas 99.356,81 177.265,23 276.622,03
Legumes e verduras 128.378,79 116.299,93 244.678,72
16
TOTAL 227.735,6 293.565,15 521.300,75
Fonte: Pesquisa de mercado de FLV’s no estado de Mato Grosso – nov/2006 - (valores atualizados para o ano de
2013)
Através da mensuração financeira do mercado de FLV’s, foi possível efetuar um
planejamento estratégico adequado com a finalidade de tornar Mato Grosso auto
suficiente no abastecimento dos FLV’s. Dessa forma foi concebido o “Programa Mato
Grosso Auto-suficiente em FLV’s”.
Foram selecionados 32 produtos, sendo 09 legumes e verduras e 23 frutas:
legumes/verduras: abóbora, batata doce, cebola, cenoura, milho verde, pimenta,
pimentão, repolho e tomate.
frutas: abacaxi havaí, abacaxi perola, acerola, banana da terra , banana maçã,
banana nanica, banana prata, caju, coco verde, figo, goiaba, graviola, laranja, limão
thaiti, mamão formosa, mamão papaia/havaí, manga bourbon, maracujá, melancia,
melão, pinha, tangerina poncã, uva niágara etc.
Foram dimensionadas as áreas de cultivo, necessárias à produção e
abastecimento de FLV’s e o valor de crédito necessário à implantação das lavouras,
obtendo-se o seguinte resultado:
legumes e verduras – 3.301 ha – R$ 32,5 milhões
frutas – 2.655 ha – R$ 61, 7milhões
total – 5.956 ha – R$ 94,3 milhões
Foi calculado também o custo da assistência técnica de 100 técnicos a serem
incorporados em 4 anos, cujo valor acumulado totalizou R$ 4.725,62 milhões.
Finalmente, concluiu-se que o investimento estimado para a produção, inclusive
com a assistência técnica foi da ordem de R$ 99,0 milhões que representam 34% do
gasto anual em FLV para outros Estados que é de R$ 293,5 milhões/ano. Além disso, o
programa geraria 35 mil novos empregos.
Para apoiar o programa, foi construída a Central de Comercialização, definida
como prioridade por representantes dos diversos segmentos dos municípios da
Baixada Cuiabana. A central dispõe de uma estrutura física, gerencial e mercadológica
adequada ao recebimento, armazenamento e comercialização da produção e
dimensionada para atender em torno de 16 mil agricultores familiares na
comercialização de seus produtos.
A Central de Comercialização foi construída na região metropolitana de Cuiabá,
município de Várzea Grande-MT, por oferecer melhor disponibilidade de área
adequada para a construção. O local possui uma área de 5 hectares, situado na
margem da Rodovia Ministro Mário Andreazza, ponto estratégico e com fluxo bastante
intenso, interligando os municípios do Território da Baixada Cuiabana. Os recursos
financeiros da ordem de R$ 1.346.999,00, na época, assegurado por convênio entre o
Ministério do Desenvolvimento Agrário - MDA e Governo de Mato Grosso.
Para dar prosseguimento ao programa Mato Grosso Auto-suficiente em FLV’s, a
EMPAER-MT, através de pesquisa de campo procedeu ao levantamento da produção
de Frutas, Legumes e Verduras (FLV), nos municípios do Território da Baixada
Cuiabana, identificando, também as principais limitações de ordem tecnológica,
infraestrutural, creditícia e mercadológica nas comunidades.
A produção de frutas em Mato Grosso segundo o levantamento da Produção
Agrícola Municipal, IBGE/2012, é apresentada na (Tabela 7).
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Tabela 7. Principais frutas cultivadas em Mato Grosso, no ano de 2012
VALOR DA
ÁREA RENDIMENTO
CULTURA PRODUÇÃO PRODUÇÃO
(ha) MÉDIO
(EM MIL R$)
Abacaxi 1.966 45.466 mil frutos 23.126 frutos/ha 63.525
Banana 6015 57.387 t 9.541 kg/ha 85.240
Castanha de caju 720 311 t 432 kg/ha 778
Coco-da-baía 1.999 15.943 mil frutos 13.297 frutos/ha 14.431
Goiaba 48 213 t 4.438 kg/ha 852
Laranja 408 3.580 t 8.725 kg/ha 4.121
Limão 202 1.892 t 9.366 kg/ha 2.487
Mamão 120 2.696 t 22.467 kg/ha 2.734
Manga 120 1.773 t 14.775 kg/ha 1.462
Maracujá 681 12.659 t 18.589 kg/ha 35.503
Melancia 1.169 26.974 t 23.074 kg/ha 14.614
Melão 101 1.193 t 11.812 kg/ha 1.459
Tangerina 28 449 t 16.038 kg/ha 451
Uva 63 1.188 t 18.857 kg/ha 4.188
Fonte: IBGE, Produção da Agrícola Municipal/2012
18
Figura 3. Municípios com os maiores índices de aglomeração na cadeia produtiva da
fruticultura em Mato Grosso – 2009
19
Essas características dão ao Mato Grosso a vantagem de ser considerado o
Estado com maior potencial para o desenvolvimento da aquicultura de água doce.
A piscicultura em Mato Grosso, iniciada na década de 80, teve como primeiro
objetivo criar uma alternativa de renda para o pequeno produtor rural do interior do
Estado. Ao longo de 34 anos mostrou-se ser um segmento de grande importância, haja
vista suas potencialidades e as relevantes razões para sua adoção na propriedade,
como o aproveitamento de áreas, a utilização de mão de obra familiar e o retorno
financeiro por capital investido.
O potencial íctico composto de inúmeras espécies das Bacias Hidrográficas do
Alto Paraguai, Amazônica Araguaia/Tocantins que banham o estado de Mato Grosso
trouxe uma margem de liberdade muito grande aos piscicultores na escolha das
espécies com potencial para sua piscicultura. Isto se deu graças aos estudos de
pesquisa realizadas no Nordeste (DNOCS) e Sudeste (CERLA), Pirassununga-SP,
elegendo as espécies redondas como Pacu, Tambaqui e Pirapitinga, como espécies de
elevada potencialidade para serem utilizadas em piscicultura.
Hoje a hibridação dessas espécies está mudando radicalmente o cenário da
piscicultura em Mato Grosso. Os híbridos portadores de características mais propícias
ao cultivo estão dominando o cultivo em nível de Brasil. Os mais conhecidos e
cultivados no Estado são: Tambacu – cruzamento da fêmea do Tambaqui (Colossoma
macropomum) x macho do Pacu (Piaractus mesopotamicus) e Tambatinga –
cruzamento da fêmea do Tambaqui (Colossoma macropomum) x macho da Pirapitinga
(Piaractus macropomum). Com certeza esses mesmos híbridos irão dominar o cultivo
nos tanques-rede instalados em rios, represas e lagos de Mato Grosso.
A piscicultura no estado de Mato Grosso vem se firmando como uma atraente
opção de investimento, tendo sua produção aumentada, passando de 17.887 toneladas
em 2007, para 30.510 toneladas em 2009 e 36 mil toneladas no ano/2010. Mato
Grosso está classificado em 1º lugar no ranking nacional como maior produtor de peixe
nativo da região e, em 5º lugar, na produção de peixe de água doce, conforme dados
do Ministério da Pesca e Aquicultura - MPA.
Porém a cadeia produtiva, segundo a explanação do Dr Francisco Chagas,
Presidente da AQUAMAT, registrada na ata da reunião da Câmara Técnica da
Piscicultura, realizada em 70/08/2014, no estado de Mato Grosso não há plantas
processadoras para atender a toda produção do Estado, estimada em 50.000
toneladas anuais. Atualmente, existem os frigoríficos com SIF (NATIV, DELICIOUS
FISH, TRIÂNGULO, COOPERFISH, CASA DO PEIXE E BOM FUTURO), cuja
capacidade de processamento é de cerca de 14.000 t anuais.
O pequeno piscicultor tem dificuldades na comercialização do pescado devido às
características da pequena produção e as condições do produtor que apresenta
dificuldades em atender as normas sanitárias. O abate e controle sanitário do pescado
é preocupação para técnicos da Defesa Sanitária Animal. Há necessidade de
entrepostos para emissão de guias e apoiar o piscicultor no atendimento dos aspectos
sanitários, uma vez que a legislação preconiza:
(1) - caso os peixes forem destinados vivos ao frigorífico, para o transporte, devem ser
colocados em caixas isotérmicas com oxigenação e abastecidas com a mesma água
do viveiro. Nesse caso, para o transporte é necessário o GTA – Guia de Transporte
Animal fornecido pelo INDEA-MT.
(2) - se a comercialização ocorrer na forma de pescados (peixes abatidos), os peixes
deverão ser abatidos com choque térmico imediatamente ao serem retirados do tanque
e colocados em uma caixa com água gelada (com gelo quebrado ou gelo em escamas)
para que tenha morte instantânea, sem sofrimento antes da morte. Caso o peixe fique
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com longa agonia antes de morrer o prazo de conservação da carne é reduzido,
antecipando sua deterioração (Moraes, 2012).
A Cadeia da Piscicultura é amparada por leis voltadas ao apoio da atividade, tais
como:
a Lei Estadual nº 8.648 de 20/07/2007, isenta a cobrança de imposto sobre a
Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS);
a Lei nº 9.619 de 04/10/2011, altera os dispositivos da Lei nº 8.464 de 04/04/2006 e
da Lei “Pró-Peixe”, nº 9.408 de 01/04/2010, dispensa do licenciamento ambiental às
pisciculturas de até 5 ha de lâmina d’água em tanque escavado e represa ou até
1.000m³ em tanque rede.
Em 2009, foi assinado pelo secretário da SEDRAF e pelo Ministro da Pesca e
Aquicultura, um Protocolo de Intenções com ações e projetos conjuntos, para estimular
o crescimento da atividade e desenvolver assistência técnica aos piscicultores. Os
signatários do protocolo são: EDRAF, MDA, MAPA e MPA. O programa prevê o aporte
de R$ 40 milhões para sua implantação e visa inundar 1.410 ha de lâmina d’água e
incrementar a produção de pescado em 7 mil t/ano.
Em agosto de 2009, foi criado o Programa Mato-grossense de Desenvolvimento
da Aquicultura “Criar Nágua”, orientação para o sucesso. O programa tem como
objetivo implantar no estado de Mato Grosso uma piscicultura com um melhor
ordenamento, que aumente a oferta do produto no mercado, atenda a demanda da
merenda escolar e proporcione uma nova alternativa de renda para o produtor.
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Tabela 8. Produtores, colméias, produção, representação associativas e estrutura de
apoio na cadeia produtiova da apicultura, por consórcio intermunicipais em
Mato Grosso
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Consórcios com a Apicultura Nível Médio
Vale do Rio Cuiabá; Vale do Teles Pires; Vale do Arinos; Região Sul;
Região do Portal da Amazônia; Médio Araguaia.
Principais demandas:
infraestrutura (unidade de extração e processamento);
kit colméia;
capacitação em manejo e qualidade;
capacitação em gestão e administração rural;
ações de comercialização no mercado local;
seminários e palestras sobre tecnologia de produção.
Consórcios com a Apicultura Nível Básico
Alto do Rio Paraguai; Alto Araguaia; Portal do Araguaia; Araguaia e Norte
Araguaia.
Principais demandas:
palestras de sensibilização;
mobilização dos produtores;
curso de iniciação;
kit básico apicultor.
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Outra iniciativa de implantar culturas em Sistemas Agroflorestais em Mato Grosso
é o Programa de Incentivo à Cacauicultura no estado de Mato Grosso apresentado
recentemente pela SEPLAC/Gerência de Mato Grosso, que através de um conjunto de
projetos visa implantar 21 mil hectares dos SAF’s com cacau na região norte mato-
grossense, nos próximos dez anos que vão gerar vários benefícios econômicos, sociais
e ambientais.
Através de aliança interinstitucional na busca de atuar fortemente em ações de
pesquisa e transferência de tecnologia em SAFs nas diversas regiões do Estado, em
dezembro de 2011 foi realizado o Módulo 01 da Capacitação Continuada em SAFs, no
município de Alta Floresta/MT. O evento abordou temas básicos visando apresentar e
discutir os conhecimentos e a metodologia para transferência de tecnologia,
desenvolvidos pela Embrapa, Empaer, Ceplac e parceiros, para a promoção do
desenvolvimento dos Sistemas Agroflorestais em Mato Grosso.
Em agosto de 2012 foi constituído o Grupo Gestor da Capacitação Continuada em
SAFs, visando estabelecer maior aproximação dos envolvidos com SAFs no Estado,
além de apoiar, propor e executar ações que possibilitem o desenvolvimento dos SAFs.
Esse grupo tem como objetivo gerenciar o processo contínuo de capacitação em
Sistemas Agroflorestais no Mato Grosso, elaborando os programas/conteúdos dos
cursos; definindo metodologias para transferência de tecnologias; realizando eventos
de capacitação para técnicos multiplicadores; apoiando a realização de eventos de
capacitação para outros técnicos e produtores; e captando recursos para as ações.
Compõem esse Grupo a SEMA, IBAMA, CEPLAC, SEDRAF, SENAR, EMPAER e
EMBRAPA.
A Capacitação Continuada em SAFs conta com 32 partcipantes e realizou até a
presente data cinco módulos de três dias, computando um total de 120 horas de
treinamento.
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válidas no sistema do MDA, número de contratos e valor contratado no Pronaf, na safra
2012/13 (até 30 de abril de 2013), segundo o BACEN, por região, estado e município.
As informações apontam o estado de Mato Grosso com 86.167
estabelecimentos de agricultores familiares tradicionais e 83.560 assentados pela
reforma agrária, perfazendo um total de 169.727 imóveis rurais de agricultura familiar,
efetuou 10.541 contratos de crédito no valor total de R$ 296.803.234,00, (duzentos e
noventa e seis milhões, oitocentos e três mil e duzentos e trinta e quatro centavos)
(Tabela 10).
N° DE VALOR
ESTABELECIMENTOS/ DAP’S VÁLIDAS CONTRATADO/
Nº/ASSENTADOS/ N°/CONTRATOS/
AGRICULTORES (EM 15/11/2013) PRONAF/SAFRA
(SEGUNDO/INCRA) CRÉDITO/PRONAF
FAMILIARES/ (SISTEMA/MDA) (2012/13)
(SEGUNDO IBGE) (ATÉ 04/2013)
Fonte: Elaboração dos Engº Agrº Wanderson Couto e Lineu Leal, do DFPP/SAF/MDA, com apoio do Dr. Mauro Del
Grossi e da equipe do Dr. Luiz Carlos de Brito, do Bacen
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Quando comparado às operações de crédito efetuadas com o total de famílias de
agricultores familiares (140.201), também se encontra um percentual muito baixo de
tomadores de crédito rural (Tabela 12).
Tabela 12. Quantidade percentual de agricultores familiares que utilizam o crédito rural
do PRNAF em Mato Grosso
PERCENTUAL DE AGRICULTORES FAMILIARES QUE ACESSARAM
ANO CRÉDITO RURAL DO PRONAF
AGRÍCOLA
CUSTEIO (%) INVESTIMENTO (%)
2011/2012 4,85 3,78
2012/2013 5,56 5,03
2014/2015 5,46 6,56
Fonte: EMPAER-MT, 2014
Tabela 13. Renda familiar “per capita” de segmentos da população rural em Mato
Grosso
FAIXA DA RENDA FAMÍLIAS PESSOAS
Até R$70,00 25.833 100.257
Entre R$70,01 até R$140,00 15.408 59.946
Entre R$140,01 até R$311,00 7.624 24.894
Acima de R$311,00 3.409 5.847
Sem Resposta 0 0
TOTAL 52.274 190.944
Fonte: MDS, CadUnico MT, referente a março/2012. SETAS/MT
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A capacitação continuada teve início no ano/2011 na cadeia produtiva do leite. Em
seguida foram demandados e estruturados outros cursos voltados às cadeias produtivas
praticadas na agricultura familiar. Já estão em andamento cursos cujos temas já
contemplam 9 (nove) cadeias produtivas (Tabela 14).
CADEIAS TÉCNICOS
MÓDULOS TRABALHADOS
PRODUTIVAS CAPACITADOS
Bovinocultura de Leite 11 35
Fruticultura 8 30
Mandiocultura 8 25
Piscicultura 6 36
Olericultura 7 70
SAF 4 32
Apicultura 3 42
Biodiesel 2 15
Bovinocultura de Corte 5 15
Fonte: EMBRAPA Agrossilvopastoril, 2014
29
11.0. Referência bibliográfica
BENOR, D.; HARRISON, J. Q.; BAXTER, M. Agricultural extension: the training and
visit system. Washington: The World Bank, 1984. 85p.
DALLEMOLE, D.; FARIA, A. M. de M. Os desafios e as expectativas do APL da
Pecuária Leiteira de Mato Grosso. Desenvolvimento em questão. n. 18, jul/dez, 2011.
p.139-168.
DOMIT, L. A. Estratégias para a implantação do T & V. In: DOMIT, L. A.; LIMA, D. de;
ADEGAS, F. S.; DALBOSCO, M.; GOMES, C.; OLIVEIRA, A. B. de; CAMPANINI, S. M.
S. Manual de implantação do treino e visita (T & V). Londrina: EMBRAPA Soja,
2007. p. 64-71.(EMBRAPA Soja. Documentos, 288).
FAMATO, SENAR-MT, SESCOOP-MT. Diagnóstico da cadeia produtiva do leite no
Estado de Mato Grosso – Sebastião Teixeira Gomes e Instituto Mato-Grossense de
Economia Agropecuária (IMEA). Cuiabá, 2011. 93p.
IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Censo Agropecuário 2006.
Agricultura Familiar.
IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Censo Demográfico 2010.
IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Produção Agrícola Municipal
2012.
IBRADEC – Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Econômico e Social. Pesquisa de
Mercado. Setor Supermercadista de Mato Grosso. Análise dos resultados: Gerentes
e Operadores de FLV. Novembro 2006.
IBRADEC – Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Econômico e Social. Pesquisa de
Mercado. Setor Supermercadista de Mato Grosso. Análise dos resultados:
Consumidores de Hortifruti. Nov/2006.
MORAES, A. J. de. Piscicultura para principiantes em mato grosso. Cuiabá:
SEDRAF, 2012, 236 p.
SEBRAE. Cadeia produtiva agroindustrial da mandioca: Mato Grosso:
diagnóstico/Sérgio Adão Simão, coordenador – Cuiabá: UNIVAG; Viçosa: Universidade
Federal de Viçosa, 2002. 144p.
SEPLAN – Secretaria de Estado de Planejamento e Coordenação Geral. Estado de
Mato Grosso. Plano Plurianual, 2012.
TITO, M. R.; NUNES, P. C.; VIVAN, J. L. Desenvolvimento Agroflorestal no
Noroeste de Mato Grosso: dez anos contribuindo para a conservação e uso das
florestas. Resultados do Componente Agroflorestal do Projeto BRA/00/G31 - 1. ed. --
Brasília, Brasil. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD),
Secretaria de Meio Ambiente do Estado de Mato Grosso (Sema/MT) e Centro Mundial
Agroflorestal (Icraf). Projeto Promoção da Conservação e Uso Sustentável da
Biodiversidade nas Florestas de Fronteira do Noroeste de Mato Grosso (BRA/00/G31).
2011. 134 p.
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