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Engenharia Mecânica Refrigeração

Refrigeração
BIBLIOGRAFIA:
Stoecker, W. F., Saiz Jabardo, J. M., Refrigeração Industrial, 2ªed., Edgard Blücher, 2002.

Stoecker, W. F., Jones, J. W., Refrigeração e Ar Condicionado,McGraw-Hill, 1985

Çengel, Y. A., Boles, M. A., Thermodynamics: An Engineering Approach, 5ª Ed., Mcgraw-Hill, 2006

Moran, M., J., Shapiro, H. N., Fundamentals of Engineering Thermodynamics, 5ª Ed., John Wiley
& Sons, 2006.

ASHRAE (American Society of Heat Refrigeration, and Air Conditioning Engineers) - HandBook of
Fundamentals ,1997.

ASHRAE (American Society of Heat Refrigeration, and Air Conditioning Engineers) - HandBook of
Refrigeration ,1998.

Kuehn, T. H., Ramsey, J. W., Threlkeld, J. L., Thermal Environmental Engineering. 3ª ed., Prentice
Hall, 1998.

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Engenharia Mecânica Refrigeração

Conteúdo:

 TERMODINÂMICA: REVISÃO

 INTRODUÇÃO À REFRIGERAÇÃO: CICLO DE COMPRESSÃO DE VAPOR

 FLUIDOS REFRIGERANTES

 SISTEMAS DE MULTIPRESSÃO

 COMPRESSORES

 DISPOSITIVOS DE EXPANSÃO, VÁLVULAS E TUBULAÇÕES

 CONDENSADORES E EVAPORADORES

 BOMBAS DE CALOR

 REFRIGERAÇÃO POR ABSORÇÃO

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CONDENSADORES E EVAPORADORES

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CONDENSADORES E EVAPORADORES
 Trocadores de calor responsáveis pelo resfriamento (evaporador) e rejeição de calor
(condensador).
 O fluido sendo aquecido no condensador ou resfriado no evaporador pode ser um líquido ou
gás, geralmente utilizam-se ar e/ou água.
 Análise de condensadores e evaporadores é a mesma dos trocadores de calor.

PRINCIPAIS TIPOS DE TROCADORES DE CALOR


Duplo-tubo
Carcaça-tubos
Pl
Placas
Tubo Aletado (Serpentinas)

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CONDENSADORES E EVAPORADORES
TIPOS DE TROCADORES DE CALOR – DUPLO-TUBO

 Mais simples trocador de calor. (Tubos concêntricos)


 Utilizados em aquecimento e resfriamento, até 50m² de área de
troca de calor
 São aceitáveis em aplicações de alta pressão
 Elevado custo de troca de calor devido à reduzida área de troca
Corrente paralelas
 Fácil manutenção e limpeza
 Troca de calor pode ser intensificada pela adição de aletas
 Possuem várias configuração, em U, em Helicoidal.
 Fluido com menor coef.
coef de transferência de calor escoa no anel
 São utilizados, geralmente, em contracorrente.
 O diâmetro do tubo interno varia de 19 a 100 mm
 e do tubo externo de 50 a 400 mm
Contra-corrente
 O comprimento do trocador pode variar de 1,5 a 12,0 m

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CONDENSADORES E EVAPORADORES
TIPOS DE TROCADORES DE CALOR – CARCAÇA-TUBOS

Mais versátil tipo de trocador de calor


Mais utilizado - 60% das aplicações
Grande faixa de capacidade de transferência de calor, peso e área trasnferência de calor
4 partes: Tampa Frontal, Carcaça , Tampa Traseira, Feixe de Tubos
TEMA - Tubular Exchanger Manufacturers Association (Normalização)

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CONDENSADORES E EVAPORADORES
TIPOS DE TROCADORES DE CALOR – PLACAS

 Introduzidos em nos anos 30 na industria


de alimentos
 Projeto aperfeiçoado nos anos 60
 Larga faixa de aplicações
 Podem substituir os trocadores de
carcaça-tubos em aplicações nas quais
as pressões não são elevadas
 Grande variedade de configuração de
placas
placas.
 São compactos, mas possuem perda de
pressão elevada em alguns casos
 Faixa de utilização 160 a 250°C e
pressão mínima de 2,5 a 3,0 MPa

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CONDENSADORES E EVAPORADORES
TIPOS DE TROCADORES DE CALOR – TUBO-ALETADO

Utilizados quando um dos fluidos é um gás, geralmente o ar


Parâmetros que influenciam o seu comportamento:
Área da face e velocidade do ar
Densidade de aletas
Número de fileiras em profundidade
Tipos de aletas
Circuito do fluido refrigerante
Disposição dos tubos
Temperatura de evaporação ou condensação
Vazão em massa de ar
 A redução de temperatura e da umidade do ar que
atravessa a serpentina é função da temperatura da
superfície externa da mesma, a qual, por sua vez, é
determinada pela temperatura do refrigerante.
 Normalmente, a temperatura do refrigerante deve ser de 3
a 8ºC inferior à temperatura de entrada do ar na
serpentina.
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CONDENSADORES E EVAPORADORES
TIPOS DE TROCADORES DE CALOR – TUBO-ALETADO

 Normalmente, são utilizados valores usuais de velocidade de face da ordem de 2 a 4m/s.


 Para aplicações em refrigeração industrial, o número de aletas de uma serpentina varia de 157
a 236 aletas por metro, para temperaturas acima de 0ºC
 No máximo de 98 aletas por metro para temperaturas abaixo de 0ºC.
 Em serpentinas projetadas para condicionamento de ar, que trabalham com temperaturas
elevadas, este número pode ser de 472 a 590 aletas por metro.
 Aumentando-se o número de aletas por unidade de comprimento, isto é, diminuindo se o
afastamento entre as aletas, aumenta-se a variação de temperatura e a redução de umidade
do ar que atravessa a serpentina.
serpentina
 O número de fileiras influencia a remoção de calor latente. Quanto maior este número, maior a
redução de umidade do ar ao atravessar a serpentina.
 O número de fileiras normalmente varia de 4 a 8, sendo limitado pela temperatura do
refrigerante.

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ANÁLISE DE TROCADORES DE CALOR

Conservação da Massa – Regime Permanente

 m
e
e  m
s
s

1ª Lei da Termodinâmica – Regime Permanente

 V2

  V2


e  e  ie  2e   m
 s  is  s  W
 
  m
Q  gz e  gzs 
vc
 s  2  vc

   

 = Vazão em Massa
m
  is  ie 
 m
Q i=E
Entalpia
t l i EEspecífica
ífi

Transferência de Calor
 = Taxa de Transferância de Calor
Q
U = Coeficiente Global de Transferência de Calor
  U A T
Q A = Área de Troca de Calor
T = Diferença de Temperatura

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CONDENSADORES E EVAPORADORES
ANÁLISE DE TROCADORES DE CALOR

Coeficiente Global de Transferência de Calor ( U )

Definido em função das resistências térmicas

R  Rint erna  Rparede  Rexterna  Rincrustações

  T  UA T  U A T  U A T
Q int int ext ext
R

SIMPLIFICAÇÃO
Uint  Uext e A int  A ext 1 1 1
 
Uint A int  Uext A ext UA A inthint A exthext

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CONDENSADORES E EVAPORADORES
ANÁLISE DE TROCADORES DE CALOR

Capacidade Calorífica
 Representa a taxa transferência de calor necessária para aumentar a temperatura do
escoamento em um grau.
g
Capacidade calorífica

 c c p,c ;
Cc  m  h c p,h
Ch  m

 c  ic,s  ic,e   Q
 m
Q  c c p,c  Tc,s  Tc,e 
 m

Calor Sensível
 h  ih,e  ih,s   Q
 m
Q  h c p,h  Th,e  Th,s 
 m

  U A T   T  T  T
Q h c

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CONDENSADORES E EVAPORADORES
ANÁLISE DE TROCADORES DE CALOR

CONDENSADORES

Calor Sensível
 c  ic,s  ic,e   Q
 m
Q  c c p,c  Tc,s  Tc,e 
 m

Calor Latente   U A T  T  T  T
Q
Q  h  ih,e  ih,s   Q
 m  m
 h ifg  C h   h c

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CONDENSADORES E EVAPORADORES
ANÁLISE DE TROCADORES DE CALOR

EVAPORADORES

Calor Latente
Q  c  ic,s  ic,e   Q
 m  m
 c ifg

Calor Sensível
Q  h  ih,e  ih,s   Q
 m  h c p,h  Th,e  Th,s 
 m   U A T  T  T  T
Q h c

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CONDENSADORES E EVAPORADORES
ANÁLISE DE TROCADORES DE CALOR
 MÉTODO DA DIFERENÇA DE TEMPERATURA
MÉDIA LOGARÍTMICA

  U  T  T  dA
  U A  T  Q
Q h c s

Q
  m
Q  h c p,h dTh  dTh 
 h c p,h
m
Q
 m
Q  c c p,c d Tc  dTc 
 c c p,c
m

dTh  dTc  d  Th  Tc 

 
d  Th  Tc     Q
1

1 

m h c p,h m c c p,c
 

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CONDENSADORES E EVAPORADORES
ANÁLISE DE TROCADORES DE CALOR
 MÉTODO DA DIFERENÇA DE
TEMPERATURA MÉDIA LOGARÍTMICA

2
d  Th  Tc  2
 1 1 
 T
1 h  Tc 
   U 
1
  dA s
Ch Cc 

  T2   1 1 
ln    U A   
  T1   Ch Cc 

  T2   Th,e  Th,s Tc ,s  Tc ,e 
ln    U A  

 
  T1   Q Q 

  T2   U A
ln       Th,e  Tc ,1    Th,s  Tc ,c  
  T1  Q

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CONDENSADORES E EVAPORADORES
ANÁLISE DE TROCADORES DE CALOR

 MÉTODO DA DIFERENÇA DE
TEMPERATURA MÉDIA LOGARÍTMICA

 T  UA
ln  2     Th,e  Tc,1    Th,s  Tc,c  
 T1  Q

  UA T2  T1
Q    UAT
Q ml
 T 
ln  2 
 T1 

T2  T1
Tml 
 T 
ln  2 
 T1 

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CONDENSADORES E EVAPORADORES
ANÁLISE DE TROCADORES DE CALOR

Método da Diferença de Temperatura Média Logarítmica

  UA T
Q ml

T2  T1
Tml 
 T 
ln  2 
 T1 
Correntes Paralelas
Correntes-Paralelas Contra Corrente
Contra-Corrente

T1  Th,1  Tc,1  Th,e  Tc,e T1  Th,1  Tc,1  Th,e  Tc,s

T2  Th,2  Tc,2  Th,s  Tc,s T2  Th,2  Tc,2  Th,s  Tc,e

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CONDENSADORES E EVAPORADORES
ANÁLISE DE TROCADORES DE CALOR
 MÉTODO DA DIFERENÇA DE TEMPERATURA MÉDIA LOGARÍTMICA

Trocadores de Calor – Duplo-Tubo em Contra-Corrente  T2   T1


 Tm l 
  UA  T
Q   T2 
ml ln  
Ambos os fluidos estão na mesma fase   T1 
Determinar: Th,s e Tc,s
 c c p,c
Cc  m
 h  ih,e  ih,s   Q
 m
Q  h c p,h  Th,e  Th,s 
 m
 h c p,h
Ch  m

 c  ic,s  ic,e   Q
 m
Q  c c p,c  Tc,s  Tc,e 
 m

1  eD
Th,s  Th,e   Th,e  Tc ,e 
 Ch 
e
D

C
 c
 1 1 
D  UA    Ch  Cc
 Ch Cc 
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CONDENSADORES E EVAPORADORES
ANÁLISE DE TROCADORES DE CALOR
 MÉTODO DA DIFERENÇA DE TEMPERATURA MÉDIA LOGARÍTMICA
Solução Física: Abordagem diferencial

Ch  Cc  C
  CdT  CdT  UdA  T  T 
dQ c h h c

dTh dTc U
   Th,s  Tc,e  (linhas paralelas)
dA dA C

  U A T  T   C T  T 
Q h,s c ,e h,e c ,s

Th,s  Th,e 
T h,e  Tc,e 
 C 
  1
 UA 
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CONDENSADORES E EVAPORADORES
ANÁLISE DE TROCADORES DE CALOR
 MÉTODO DA DIFERENÇA DE TEMPERATURA
MÉDIA LOGARÍTMICA
EVAPORADORES E CONDENSADORES

•Não há superaquecimento ou sub-resfriamento


•Mudança de fase temperatura constante Ttp
•Despreza-se a variação de pressão

  UA
Q
T tp  Te    Ttp  Ts 
 c p  Ts  T e 
m
  Ttp  Te  
ln  
  Ttp  Ts  
 

 m cp 
UA 
Ts  Te   Ttp  Te   1  e 
 

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CONDENSADORES E EVAPORADORES
ANÁLISE DE TROCADORES DE CALOR
 MÉTODO DA DIFERENÇA DE TEMPERATURA MÉDIA LOGARÍTMICA

FATOR DE CORREÇÃO
•Método da Diferença de Temperatura Média Logarítmica é valido para trocadores de
calor que trabalham em correntes paralelas ou em contra-corrente.
•Para outros tipos de trocadores é necessário a introdução do fator de correção F
•Trocadores de calor de correntes cruzadas ou carcaça-tubos
Fator de Correção, F

 Tml  F  Tml,F
ml F
•Depende da geometria
•Das temperaturas de entrada e saída das correntes
•F ≤ 1, F=1Trocador de calor em contra-corrente
Tml,F  Aquele associado a um trocador de calor em contra-corrente

 T1  Th,1  Tc,1  Th,e  Tc,s T2  Th,2  Tc,2  Th,s  Tc,e


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CONDENSADORES E EVAPORADORES
ANÁLISE DE TROCADORES DE CALOR
 MÉTODO DA DIFERENÇA
DE TEMPERATURA MÉDIA
LOGARÍTMICA

FATOR DE CORREÇÃO

F  f P,R

P
T2,tubo  T1,tubo
R
T2  T1

mc
 p
tubo

T1  T1,tubo T2,tubo  T1,tubo mc


 p

0P 1 0R  

R  0  mudança de fase fora dos tubos


F 1
R    mudança de fase nos tubos

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CONDENSADORES E EVAPORADORES
ANÁLISE DE TROCADORES DE CALOR
 MÉTODO DA DIFERENÇA
DE TEMPERATURA MÉDIA
LOGARÍTMICA

FATOR DE CORREÇÃO

F  f P,R

P
T2,tubo  T1,tubo
R
T2  T1

mc
 p
tubo

T1  T1,tubo T2,tubo  T1,tubo mc


 p

0P 1 0R 

R  0  mudança de fase fora dos tubos


F 1
R    mudança de fase nos tubos

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CONDENSADORES E EVAPORADORES
ANÁLISE DE TROCADORES DE CALOR

Método da Diferença de Temperatura Média Logarítmica (DTML) é mais utilizado


para determinação do tamanho do trocador de calor.

1. Escolher o tipo de trocador de calor


2. Determine as temperatura de entrada ou saída por meio do balanço
de energia a taxa de transferência de calor
3. Calcule o Tml e o fator de correção F (se necessário)
4. Calcule o coeficiente global de transferência de calor
5. Calcule a área de transferência de calor
6. Selecione o trocador com área igual ou superior à calculada

O t tipo
Outro ti de
d problema
bl é aquele
l que envolve
l a determinação
d t i ã da
d taxa
t d
de
transferência de calor ou das temperatura de saída quando o tipo e o tamanho do
trocador de calor estão definidos. O método DTML se torna interativo.

Kays e London em 1955  Método Efetividade-NTU [ -NTU ]

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CONDENSADORES E EVAPORADORES
ANÁLISE DE TROCADORES DE CALOR
Método Efetividade - NTU [ -NTU ]

Q Transferência de calor REAL
  0   1

Q Máxima Transferência de calor p
possível
max

 Efetividade (ε): depende da geometria e do arranjo do escoamento

 Trocador de Calor Duplo-Tubo Correntes Paralelas


Q max  Cmin Tmax
NTU - Number of Transfer Units

 UA  Cmin   UA UA
Menor C  Maior T do fluido 1  exp  1   NTU  
 Cmin  Cmax   Cmin  m  cp 
 CP  min

 Cmin  Razão de Capacitância Térmica


  C T  T   C T  T 
Q 1 
c c,s c,e h h,e h,s
 Cmax  Cmin
c
Cmax
Tmax  Th,e  Tc,e ; Cmin  min  Cc ,Ch 

  f NTU, c   NTU  f(,c)

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ANÁLISE DE TROCADORES DE CALOR

Método Efetividade - NTU [ -NTU ]

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CONDENSADORES E EVAPORADORES
ANÁLISE DE TROCADORES DE CALOR

Método Efetividade - NTU [ -NTU ]

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ANÁLISE DE TROCADORES DE CALOR

Método Efetividade - NTU [ -NTU ]

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CONDENSADORES E EVAPORADORES
ANÁLISE DE TROCADORES DE CALOR

Método Efetividade-NTU [ -NTU ]

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CONDENSADORES E EVAPORADORES
ANÁLISE DE TROCADORES DE CALOR

 Método Efetividade - NTU


[ -NTU ]

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CONDENSADORES E EVAPORADORES
ANÁLISE DE TROCADORES DE CALOR

 Método Efetividade - NTU [ -NTU ]

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CONDENSADORES E EVAPORADORES
ANÁLISE DE TROCADORES DE CALOR

QUEDA DE PRESSÃO E POTÊNCIA DE BOMBEAMENTO


•Avaliação da potência de bombeamento  análise econômica
•Trocador de calor influi na potência de bombeamento
•Potência de bombeamento esta relacionada à queda de pressão

e m
m s m

 


W
  Ps Pe   Vs2 Ve2  
   us  ue         g  zs  ze    W

vc 
Q m 
vc
     2 2   vc

 

 m
W P n
P   m  queda de pressão 


Custo Operação  W bomba ,[kW] * HorasOperação,[h] * CustoEletrico,[$ / kWh]

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CONDENSADORES E EVAPORADORES
ANÁLISE DE TROCADORES DE CALOR
TROCADORES DE CALOR TUBO-ALETADO (SERPENTINAS)
 Utilizados no resfriamento de ar.
 Coeficiente global de transferência de calor (U)

1 1 x parede 1
  
UA hext A ext aletas,ext kA m,parede hint A int aletas,int

transf. de calor real da superficie aletada A


aletas   aletas  1  aleta 1   
transf. de calor da superficie aletada na temp. da base A total

 Transferência de calor na ponta da aleta muito pequena  ponta adiabática


Yaleta  Espessura da Aleta
 Eficiência para uma aleta ()

tgh  mL  hp eri L  Yaleta  m 


2h
 ; m k aleta Yaleta
mL k aleta A st
 Determinação do coeficiente de transferência de calor por convecção e do fator de atrito da parte externa dos
tubos aletados para o ar é complicada, geralmente recorre-se as correlações empíricas desenvolvidas para
cada tipo específico de serpentina

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Engenharia Mecânica Refrigeração

CONDENSADORES E EVAPORADORES
CONDENSADORES
 A representação precisa do comportamento de um condensador pode ser complexa, porque o
vapor de fluido frigorífico entra no condensador superaquecido e, quando atinge o inicio da
condensação, após o inicio de resfriamento, a fração de líquido e vapor no escoamento varia
ao longo
g do condensador até sair completamente no estado líquido.

Resfriados a ar Relação de Rejeição de Calor


 
evap  Wcomp
Resfriados a água Q
RRC  
Evaporativos Q evap

 Fator de Troca de Calor do Condensador (Fcond): é


o fluxo de calor por diferença unitária de temperatura,
também chamado de fator de troca de calor do
condensador,, um p parâmetro encontrado com
frequência nos catálogos de fabricantes.

Q cond  Fcond (Tcond  Te )

 e  Vazão em massa do fluido de resfriamento


m
 ecPUA
2m
Fcond  Te  Temperatura do fluido de resfriamento
UA  2m ecP  cP  Calor específico do fluido de resfriamento

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CONDENSADORES E EVAPORADORES
CONDENSADORES
Condensadores Resfriados a Água

 Condensadores resfriados a água, quando limpos e corretamente dimensionados, operam de


forma mais eficiente que os condensadores resfriados a ar, especialmente em períodos de
elevada temperatura ambiente.
 Normalmente estes condensadores utilizam água proveniente de uma torre de resfriamento,
sendo que usualmente utiliza-se, para a condição de projeto do sistema, o valor de 29,5 °C
para a temperatura da água que deixa a torre
 A temperatura de condensação, por sua vez, deve ser fixada em um valor entre 5,0°C e 8,0°C
maior que a temperatura da água que entra no condensador,
condensador isto é,
é da água que deixa a torre.
torre

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CONDENSADORES E EVAPORADORES
CONDENSADORES
Condensadores Resfriados a Ar

 São normalmente utilizados com parte integrante de unidades produzidas em fábricas


(unidades condensadoras) de pequena ou média capacidade.
capacidade
 A faixa de capacidades mais comum destes condensadores, cobre a gama de valores de 1 a
100 TR, porém é usual a sua montagem em paralelo, atingindo capacidades superiores.
 Para um determinado compressor e para uma determinada temperatura do ar de resfriamento
que entra no condensador, aumenta-se a pressão de condensação e diminui-se a capacidade
frigorífica com a diminuição do tamanho do condensador. Um aumento da temperatura do ar
de resfriamento também resulta nos mesmos efeitos acima
 Recomenda-se que, em qualquer situação, a temperatura de condensação nunca seja
superior a 55 °C. No entanto, para garantir a eficiência do sistema e, ao mesmo tempo, obter
uma maior vida útil dos compressores, a temperatura de condensação não deve ser maior
que:  Tcond  48C  Tevap  0C
 Tcond  43C  Tevap  0C
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Engenharia Mecânica Refrigeração

CONDENSADORES E EVAPORADORES
CONDENSADORES

 Condensadores Evaporativos

 Os condensadores evaporativos são formados por


uma espécie de torre de resfriamento de tiragem
mecânica, no interior da qual é instalada uma série
de tubos, por onde escoa o fluído frigorífico
 O consumo total de água nestes condensadores (por
evaporação, arraste e drenagem) é da ordem de 8,8
a 12,1 l/h por tonelada de refrigeração.
 Os condensadores evaporativos são selecionados
com base em uma diferença de 10 a 15°C, entre a
temperatura de condensação e a temperatura de
bulbo úmido do ar que entra no condensador.

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Engenharia Mecânica Refrigeração

CONDENSADORES E EVAPORADORES
CONDENSADORES

Comparação entre os tipos de condensadores


 Quando maior é o condensador, menor é a temperatura de condensação. Porém
condensadores excessivamente grandes podem causar problemas devido à baixa pressão
de condensação. Assim, a definição f da temperatura e superfície
fí de transferência
f ê
(capacidade) dos condensadores deve ser cuidadosamente analisada e, como valores
indicativos, podem ser utilizados os dados da figura abaixo.

 A utilização de condensadores a água em sistema aberto, isto é, utilizando-se água


proveniente, por exemplo, de um rio, resulta em menores temperaturas de condensação. No
entanto, estes sistemas estão sujeitos à intensa formação de incrustações e da
disponibilidade de água, a qual, na grande maioria das vezes, não existe.

 Considerando uma ordem crescente de temperaturas de condensação,


condensação aparecem em
seguida os s condensadores evaporativos, os resfriados a água em sistema fechado e os
resfriados a ar, sendo estes os mais empregados para sistemas com capacidades inferiores
a 100 kW.

 Comparando-se os sistemas com condensadores evaporativos e com condensadores


resfriados a água em sistema fechado, torre de resfriamento, observa-se que os
evaporativos resultam em menores temperaturas de evaporação.
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CONDENSADORES E EVAPORADORES
CONDENSADORES
Comparação entre os tipos de condensadores

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Engenharia Mecânica Refrigeração

CONDENSADORES E EVAPORADORES
EVAPORADORES

 A representação precisa do comportamento de um evaporador pode


ser complexa, porque de fluido refrigerante entra no evaporador
bifásico ((liq.+vapor)
q p ) e durante o p
processo de aquecimento
q a fração
ç
de líquido e vapor no escoamento varia ao longo do evaporador até
sair como vapor superaquecido.
 Quando ocorre condensação sobre a superfície da serpentina de
resfriamento de ar, a capacidade das mesmas pode aumentar.
 Alguns fabricantes destes equipamentos fornecem curvas para a
correção da capacidade da serpentina, quando ocorre condensação

Q evap  Fevap (Tevap  Te )
de vapor de água sobre as mesmas
 Fator de Troca de Calor do Evaporador (Fevap): é o  ec PUA
2m
Fevap 
fluxo de calor por diferença unitária de temperatura, UA  2m ecP 
também chamado de fator de troca de calor do m  e  Vazão em massa do fluido a ser resfriado
evaporador, um parâmetro encontrado com frequência Te  Temperatura do fluido a ser resfriado
nos catálogos de fabricantes destes equipamentos. c P  Calor específico do fluido a ser resfriado

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Engenharia Mecânica Refrigeração

CONDENSADORES E EVAPORADORES
EVAPORADORES

Classificação dos Evaporadores Quanto ao Fluído a Resfriar

 Evaporadores para ar: Tubos aletados


 Evaporadores para líquidos: Carcaça-tubo,
Carcaça tubo Placas
 Evaporadores de contato: Caso particular dos evaporadores
de placas (Ex.: Congelador da geladeira)

Classificação dos Evaporadores Quanto ao Sistema de Alimentação


Evaporadores Secos (ou de Expansão Direta)

 Nestes evaporadores o refrigerante entra no evaporador, de forma


intermitente,, através de uma válvula de expansão,
p ,ggeralmente do tipo
p
termostática, sendo completamente vaporizado e superaquecido ao
ganhar calor em seu escoamento pelo interior dos tubos.

 A principal desvantagem deste tipo de evaporador está relacionada


com o seu, relativamente baixo, coeficiente global de transferência de
calor, resultante da dificuldade de se manter a superfície dos tubos
molhadas com refrigerante e da superfície necessária para promover
o superaquecimento.

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Engenharia Mecânica Refrigeração

CONDENSADORES E EVAPORADORES
Classificação dos Evaporadores Quanto ao Sistema de Alimentação
Evaporadores Inundados
 Nos evaporadores inundados, o líquido, após ser admitido por uma válvula de expansão do tipo bóia, escoa
através dos tubos da serpentina, removendo calor do meio a ser resfriado.

 Ao receber calor no evaporador, uma parte do refrigerante evapora, formando um mistura de líquido e
vapor, a qual,l ao sair
i do
d evaporador,
d é conduzida
d id até
é um separador
d de
d líquido.
lí id

 O refrigerante no estado de vapor saturado é aspirado pelo compressor, enquanto o líquido retorna para o
evaporador.

 Como existe líquido em contato com toda a superfície dos tubos, este tipo de evaporador usa de forma
efetiva toda a sua superfície de transferência de calor, resultando em elevados coeficientes globais de
transferência de calor.
 Estes evaporadores são muito usados
em sistemas frigoríficos que utilizam
amônia como refrigerante,
refrigerante porém seu
emprego é limitado em sistemas com
refrigerantes halogenados devido à
dificuldade de se promover o retorno
do óleo ao cárter do compressor.

 Exigem grandes quantidades de


refrigerante e também possuem um
maior custo inicial.
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