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EDUCA
PROGRAMA DE FORMAÇÃO
PREFEITURA DO RIO DE JANEIRO
3
Caro(a) diretor(a) ou diretor-adjunto(a),
Bons estudos!
3
GESTOR PROGRAMA DE FORMAÇÃO
EDUCA PREFEITURA DO RIO DE JANEIRO
Módulo
3 GESTÃO
PEDAGÓGICA
Objetivos de aprendizagem
Esperamos que ao final desta leitura você seja capaz de:
exercer liderança no planejamento, execução, gerenciamento e
monitoramento dos aspectos pedagógicos na unidade escolar;
Módulo
3 ÍNDICE
A gestão do tempo 19
Recapitulando 47
Referências 48
GESTOR PROGRAMA DE FORMAÇÃO
EDUCA PREFEITURA DO RIO DE JANEIRO
1. o uso do espaço;
2. do tempo;
Para isso, vamos abordar questões como organização dos ambientes e aspectos
legais relacionados ao patrimônio escolar.
De acordo com o educador Miguel Zabalza (1988), o espaço escolar deve ser
compreendido como uma estrutura de oportunidades, ou seja, uma condição
externa que facilitará ou dificultará o processo de crescimento pessoal e o
desenvolvimento das atividades instrutivas.
Avaliação
Autonomia
do aluno
ALUNO
no centro da Gestão
aprendizagem
Espaço
Cultura Papel do
escolar professor
Tecnologia
Essa reflexão apresentada sobre a gestão do espaço escolar não deve, contudo, se
restringir ao espaço interno da unidade escolar; é preciso incluir o contexto territorial em
que a comunidade escolar está inserida. Nessa perspectiva, a escola, o bairro e a cidade
devem também se tornar um espaço educativo. De acordo com Torres (2005, p. 45):
Assim, o diretor e sua equipe, ao fazer a gestão dos espaços de uma escola,
devem considerar escolhas que privilegiem a interação e o engajamento de
professores, alunos, técnicos administrativos, pais e comunidade escolar, levando
em conta alguns aspectos importantes, elencados na figura a seguir:
G E S TÃ O
DOS
E S PA Ç O S
Relacionamento
Patrimônio institucional com
a comunidade
Planejamento
e organização
dos ambientes de
aprendizagem
A GESTÃO DO TEMPO
As escolas, de uma maneira geral, possuem diversos “tempos” a se gerir. Por
exemplo:
as séries;
os projetos;
as saídas culturais;
Isso sem mencionar aqueles “micromomentos” que também podem ser alvo de
ações de gestores pedagógicos: uma data comemorativa, uma formatura, uma
conquista, um evento esportivo, uma gincana ou, ainda, a perda de alguém da
comunidade escolar.
Para tanto, é necessário identificar quem são esses alunos e quais são as suas
dificuldades ou anseios. O planejamento pedagógico da unidade escolar deve
levar esse aspecto em conta, inserindo a questão nos projetos de ensino tanto
no âmbito institucional como da sala de aula.
PROCESSOS DE ENSINO-APRENDIZAGEM:
INTERVENÇÕES PARA A MELHORIA DE RESULTADOS
EDUCACIONAIS
Então,
como e com que
finalidade a gestão deve
se dedicar a acompanhar
os processos de
aprendizagem?
Sabemos que um gestor pode ter uma lista de objetivos e metas para a escola,
porém, quando não são atingidos, ele pode de forma incorreta responsabilizar
somente os alunos por não terem conseguido corresponder ao que era
esperado. Entretanto, deveria considerar que ele tem como função primordial
garantir os direitos dos alunos e respeitar os diferentes tempos e necessidades
de aprendizagem de forma a garantir que todos aprendam dentro de suas reais
possibilidades.
tem como função apresentar um ponto de partida que precisa ainda ser
elaborado e preenchido em cada escola e por cada professor de forma
alinhada à BNCC de forma que garanta aos estudantes um ensino
pautado no conjunto orgânico e progressivo de aprendizagens essenciais.
(RIO DE JANEIRO, 2019a, p. 18)
continua...
não tem como objetivo limitar a criatividade dos professores, mas sim
assegurar que todos os estudantes tenham as mesmas oportunidades de
formação. (RIO DE JANEIRO, 2019a, p. 26)
Por ora, ele auxilia as escolas a se organizarem para duas etapas formativas:
continua...
Saiba Mais
continua...
Saiba Mais
Recursos técnico-pedagógicos
continua...
É consenso, portanto, que não é possível ter qualidade na educação pública sem
avaliação e monitoramento dos resultados educacionais. A ciência e a pesquisa
educacionais devem estar a serviço da resolução dos problemas concretos que
as redes e escolas públicas enfrentam em seu cotidiano.
continua...
Saiba Mais
https://www.carnegiefoundation.org/our-ideas/six-
core-principles-improvement/
https://www.carnegiefoundation.org/blog/why-a-nic/
A IMPORTÂNCIA DO
DIRETOR NA GESTÃO,
MONITORAMENTO E
AVALIAÇÃO DO PROJETO
PEDAGÓGICO
Até aqui, vimos que o diretor assume
um papel estratégico em diversas
frentes da escola. Mas seu trabalho não
para por aí: sua atuação também tem
relação com o projeto pedagógico da
instituição.
O Modelo Lógico é mais uma estratégia ou metodologia que pode ser utilizada
nos processos de gestão, semelhante àquelas já tratadas nesse curso, como as de
análise de problemas, de ciclos de melhorias e de construção de metas, objetivos e
decisões baseados em dados. Trata-se de um mapa de intervenções que expressa
como se pretende agir sobre as causas de problemas para gerar mudanças.
É importante que o Modelo Lógico seja aplicado tendo em mente uma intervenção
em etapas. A figura a seguir ilustra o fluxo de planejamento das intervenções e traz
um exemplo de como ficaria o Modelo Lógico para um Programa de Formação de
Professores:
PROBLEMA PÚBLICO-
EVIDÊNCIA ALVO
Aprendizado da Meta de Professores
maioria dos alunos aprendizado do recém-formados que
da rede municipal SAEB 2017 não atuam em escolas
é insuficiente. foi alcançada. públicas da rede
municipal.
CAUSAS IMPLÍCITAS
1. Professores recém-formados possuem uma formação pouco voltada para a prática do ensino.
3. Formar 3. Professores
professores por S2 formados
meio de cursos
presenciais
S1 S3 S4
Cursos são bem desenhados Professores aplicam os Aprendizado dos alunos é
e atendem às necessidades conteúdos dos cursos em acelerado devido às
de aprendizado dos sala de aula mudanças nas aulas dos
professores professores formados
S2
Professores aprendem o
conteúdo do curso SUPOSIÇÕES
Definindo o problema
DEFINIÇÃO DO PROBLEMA DEFINIÇÃO DO PÚBLICO-ALVO
A árvore de problemas é uma ferramenta que ajuda O público-alvo do programa são os principais
a entender o problema, suas causas, consequências afetados pelo problema, sendo os beneficiários
e evidências. os atendidos pelo programa.
Dados que evidenciam a
PÚBLICO POTENCIAL
natureza e a dimensão
EVIDÊNCIAS
do programa
ELEGIBILIDADE PRIORIZAÇÃO
Quais os critérios Quais os critérios
para que o público para a priorização
possa se beneficiar do público?
do programa?
Causas potenciais
do problema
CAUSAS
clareza e concisão.
Desenhando a intervenção
DEFINIÇÃO DA OFERTA
A matriz SIPOC ajuda a visualizar os recursos e
esforços necessários para a oferta de produtos
à sociedade
Pergunta orientadora:
Visualizando os efeitos
DEFINIÇÃO DOS RESULTADOS
A linha do tempo ajuda na visualização dos
benefícios do programa em curto prazo (resultados)
e longo prazo (impactos)
Hoje Futuro
Hoje Futuro
Hoje Futuro
Hoje Futuro
Hoje Futuro
Algumas perguntas podem ser orientadoras na análise dos impactos, por exemplo:
Saiba Mais
Disponível em:
https://evidencias.mec.gov.br/wp-content/uploads/2018/12/
GUIA_ElaboracaoModelo.pdf
RECAPITULANDO
REFERÊNCIAS
ANTUNES, A. (Org.). Conselhos de escola – formação para e pela
participação. São Paulo: Instituto Paulo Freire, 2005.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Senado Federal. Lei no 4.320, de 17 de março de 1964. Disponível
em: https://www12.senado.leg.br/orcamento/documentos/legislacao/lei-
no-4320/view. Acesso em: 30 abr. 2020.
REFERÊNCIAS
RIO DE JANEIRO. Casa Civil. Lei no 6.362, de 28 de maio de 2018.
Disponível em: http://www.rio.rj.gov.br/dlstatic/10112/9431346/4254638/
PlanoMunicipaldeEducacaoPME.pdf. Acesso em: 7 maio 2020.
UNICEF. Fora da escola não pode: o desafio da exclusão escolar. Brasília, DF:
Unicef; Campanha Nacional pelo Direito à Educação, 2013.