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Toxicologia Ambiental
1- O uso tradicional de plantas medicinais perpassa gerações, por sua vez permite ao
usuário o direito da automedicação. O risco das práticas inadequadas desses recursos
pelas comunidades justifica que os profissionais de saúde estejam atentos as práticas
populares. O direito de escolha do paciente não pode retardar o tratamento adequado,
interferir negativamente com o tratamento em andamento ou causar malefícios ao
paciente. A falta de conhecimento cientifico pode trazer mais riscos do que benefícios.
Acidentes com plantas tóxicas atingem principalmente crianças, anualmente uma
quantidade significativa do orçamento de hospitais tem se destinado ao tratamento de
intoxicações por vegetais de uso doméstico. O profissional de enfermagem exerce
papel fundamental nesse contexto: são eles que, em virtude de seu trabalho, estão em
contato direto e mais profundo com a população, seja em centros de saúde, hospitais,
seja na comunidade, tendo a oportunidade de educar e esclarecer a população quanto
ao uso nocivo ou benigno dessas técnicas. O aumento no número de reações
adversas é possivelmente justificado pelo aumento do interesse populacional pelas
terapias naturais.
Intoxicação é definida como uma urgência médica, causada pela absorção de
agentes que por suas características ou quantidade, produzem danos ao indivíduo
pondo em risco sua saúde. Qualquer substancia química dependendo de sua dose,
poderá ser tóxica. Os dados são pouco expressivos, evidenciando a subnotificação
dos casos, principalmente daqueles que envolvem as toxicomanias. O
desconhecimento das potencialidades toxicas das espécies vegetais e a sua utilização
inadequada são as principais causas dos acidentes. As tentativas de aborto e suicídio
também são frequentes.
Sendo assim, o objetivo desse estudo é abordar em aspectos gerais, as práticas
populares e o risco em potencial de intoxicação para as pessoas que usam as
mesmas, como alternativa na intenção de resolução de seus problemas ou prevenção
em saúde.
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