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Moçambique
Maputo – 2017
Orlando Paulo
Trabalho de Licenciatura em
Gestão de Recursos Humanos sob
Supervisão: Doutora Eugenia Martins
Maputo
DEDICATÓRIA
Dedico este trabalho, a meus pais Paulo Ambrósio e Safira Odete Cumaio, pela, formação
educação, e amor que Sempre me deram, á minha avô Rosa Paulo pelo exemplo de coragem,
simplicidade e Persistência em conquistar suas metas, meus irmãos Cremildo e Jerry pelo
incentivo e auxilio em mais essa fase da minha vida
Agradeço primeiramente à Deus, pela vida, por estar sempre no meu caminho, iluminando e
guiando às escolhas certas.
Aos meus pais: Paulo Ambrósio e Safira Odete, que foram a base de tudo para mim,
apoiando-me nos momentos difíceis com força, confiança, amor, ensinando-me a persistir nos
meus objectivos e ajudando a alcançá-los. Vocês são os responsáveis por essa conquista, e eu
vos amo muito.
Aos meus irmãos Cremildo e Jerry, que mesmo distantes se fizeram presentes em todos os
momentos, e ajudaram-me nos momentos de dificuldades.
Á minha avô Rosa Paulo, pelo carinho, incentivo e acreditar no meu potencial em todos os
momentos.
A minha tutora, Dr. Eugenia Martins agradeço o incentivo, dinamismo, confiança e por
acreditar no meu potencial
Dedico aos docentes: Dr. João Guirengane, Dr. Celso Baule Dr. Atogarepe………. que
nortearam meus caminhos pelo, crescimento intelectual e construção de novos conhecimentos
Á minha madrinha Judite Cumba pela paciência, incentivo, que me deu durante todos estes
anos.
Aos meus amigos ………., pelo convívio, amizade, alegrias, compreensão e estudos.
À todos, o meu muito obrigado, sem todos vocês esta pesquisa não poderia ser concluída.
Kanimambo
Eu, orlando Paulo Chizuzu, declaro por minha honra que este trabalho é fruto da minha
investigação e foi realizado apenas para submissão como trabalho de Licenciatura em Gestão
de Recursos Humanos, na Faculdade de Ciências Humanas da Universidade São Tomas de
Moçambique.
O estudante
_______________________
O presente trabalho tem por finalidade fazer uma analisar de motivação em uma empresa
IECM cujo problema consistira em conhecer, a realidade, o nível de satisfação dos
colaboradores da empresa em relação aos principais factores que determinam o clima
organizacional da empresa estudada. O objectivo principal será analisar o nível de satisfação
dos colaboradores através do clima organizacional na empresa Indústria e Comercio Da
Cidade De Maputo
The objective of this paper is to analyze the motivation of a company. The problem
IECMabor consists in knowing the reality of the level of satisfaction of the company's
employees in relation to the main factors that determine the organizational climate of the
company studied. The main objective is to analyze the profit of employees satisfaction
through the organizational climate in the company Industry and Commerce of the City of
Maputo
How information was collected through bibliographic research enabling to know what has
already been published on subjects related to the study, such as; motivation in organizations;
communication; leadership; and culture.
Descriptive research was also carried out, with a quantitative approach, collecting data from
employees, as well as their perceptions, through a questionnaire with 15 respondents and an
open question in which the employees obtained suggestions to improve the organizational
climate.
The results found lead to the conclusion of the motivation work of the IECM employees,
which determines the productivity of the IECM company when it provides frustration.
Neste novo contexto, as pessoas deixam de ser o problema das organizações para serem a
solução das mesmas, as pessoas deixam de ser o desafio para se tornar a vantagem
competitiva das organizações que sabem lidar com elas (MILKOVICH; BOUDREAU, 1998).
Dessa forma, as pessoas passaram de meros insumos no processo produtivo, como eram
vistos nos primórdios da administração, para património mais precioso das organizações, uma
vez que os Recursos Humanos se tornaram peça fundamental, na busca das organizações aos
seus objectivos.
As organizações são constituídas de pessoas e dependem delas para atingir seus objectivos e
cumprir suas missões. E para as pessoas, as organizações constituem um meio pelo qual elas
podem alcançar vários objectivos pessoais, com um mínimo custo de tempo, de esforço e de
conflito (CHIAVENATO, 1998).
Portanto é imprescindível saber como se apresenta a motivação dos colaboradores, com fins
de manter um ambiente onde os indivíduos percebem a sua importância no processo, sintam-
se motivados, trabalhem satisfeitos e de forma eficiente, com vistas a realizar os objectivos
organizacionais.
As pessoas passam a maior parte do dia nos seus locais de trabalho, é natural desejarem um
ambiente agradável, onde as ideias aflorem, as actividades se desenvolvam e os que ali estão,
sintam prazer de participarem de uma equipa que joga em prol de objectivos comuns, em que
os resultados sejam positivos para todos.
Na empresa pesquisada percebe-se certo grau de falta de motivação por parte de alguns
trabalhadores. A falta de comunicação, liderança, excesso de trabalho e integração afectam
negativamente o engajamento dos trabalhadores e faz com que eles apresentem dificuldades
em realizar suas actividades com qualidade e motivação. Estes factores podem gerar baixa
produtividade, aumento da rotatividade, do absenteísmo, abstenção em eventos promovidos,
entre outros. É importante certificar-se quanto à insatisfação ser universal ou isolada e a sua
representatividade. No entanto a empresa para minimizar essa situação procurou integrar a
equipe fornecendo momentos de relaxamento incorporar um plano de carreiras e manter
gestões mais participativas ou próximas aos colaboradores com tudo os colaboradores sentem
se insatisfeitos. Dai que surge a seguinte pergunta.
Até que ponto a motivação dos colaboradores na empresa IECM influenciou a produtividade
da empresa IECM no período de 2015 e de 2016?
1.6 Hipótese
H
0. O nível de motivação dos colaboradores da IECM é determinante para a
produtividade da empresa ICEM
O tema foi escolhido pela sua importância e para se tentar analisar o que esta sendo feito pela
empresa. Constitui muita relevância em termos pessoais porque estarei a dar o meu contributo
para a melhoria em termos de prestação do serviço da organização.
Actualmente os colaboradores não são mais vistos como máquinas ou meios de produção,
mas sim como indivíduos dotados de habilidades, capacidades e conhecimentos
indispensáveis para administrar suas próprias tarefas, ou seja, receberam um papel de
importância nas empresas É inegável a importância da motivação para o bom funcionamento
das organizações, e que o grau de desempenho dos colaboradores é determinado pelo que os
motiva. Assim para os líderes melhorar os resultados de uma organização, precisam dar
atenção aos níveis de satisfação dos seus subordinados, direccionando seus esforços para o
alcance dos objectivos e metas organizacionais.
O ponto de partida para os gestores de uma organização que pretendem trabalhar a motivação
em seus subordinados é saber quais as necessidades que eles estão buscando atender, afinal,
ninguém trabalha sem ter um motivo, nem mesmo uma pessoa que financeiramente não
precisaria trabalhar, pois esta busca ocupar seu tempo com uma actividade que lhe agregue
conhecimento, que lhe tire a sensação de inutilidade, ou qualquer outro motivo
(KWASNICKA, 1995).
Para Straub (1995, p. 85), “a motivação faz com que os empregados invistam mais de si mesmos em
seu trabalho do que deles é exigido”.
A motivação no trabalho para Straub (1995) é considerada, uma vontade de empregar altos
níveis de esforço em direcção às metas organizacionais, as quais são condicionadas pela
capacidade do esforço de satisfazer alguma necessidade do indivíduo.
As pessoas motivadas vão além das atribuições de seus cargos e ampliam os limites de suas
capacidades, não porque têm que fazer, mas porque desejam. Os colaboradores no ambiente
de trabalho, quando motivados, dão aquela contribuição adicional para se certificarem de que
as pessoas as quais elas atendem, tanto colegas como clientes, estejam plenamente satisfeitas
Assim, para que a organização alcance suas metas através do trabalho de seus colaboradores é
necessário satisfazer algumas das necessidades destes, seja internamente ou externamente, com a
aplicação de incentivos ou estímulos para que o objectivo organizacional e individual seja atingido
(BERGAMINI, 1997).
O ser humano não é motivado apenas por estímulos económicos e salariais, mas por recompensas
sociais e simbólicas.
Da visão desses autores sobre a motivação na organização, pode-se dizer que, um profissional quando
motivado, realiza suas funções com eficiência e eficácia, pois estaria conseguindo alinhar seus
objectivos pessoais com os organizacionais. E consequentemente o estímulo motivacional recebido
por seu desempenho faz com que eles aumentem seus esforços para ultrapassar seus próprios limites.
2.1.2 Motivação
Conforme Martins (1998, p. 4), a motivação pode ser um grande influenciador na qualidade
do atendimento:
Kahale (2003) e VIEIRA, (2004, p. 8), cita alguns aspectos importantes sobre a motivação,
que são:
Desafios: todos precisam sentir que suas funções contêm desafios a serem vencidos
para que ainda possam ter motivação para executá-las. Quando sentem que já não há
mais desafios nas actividades que executam, ou na empresa que trabalham que não há
uma mudança, passam a perder o pique e a vontade de fazer bem feito;
Segundo Cunha et al. (2007:154), a motivação é um “conjunto de forças energéticas que têm
origem quer no indivíduo quer fora dele, e que dão origem ao comportamento de trabalho,
determinando a sua forma, direcção, intensidade e duração”. Ainda que algumas acções
humanas ocorram sem motivação, a grande maioria dos comportamentos conscientes são
motivados ou possuem uma causa (Abreu, 2008).
Deci (1971 cit in Cunha et al., 2007) através da sua teoria da avaliação cognitiva, defende que
devemos considerar dois subsistemas motivacionais: o intrínseco e o extrínseco.
Para Minicucci (1995, p. 215), “a motivação pode levar o indivíduo a uma direcção, de tal
forma que ele esteja interessado em atingi-la. Assim, a motivação é a força impulsionadora
do indivíduo para um objectivo”.
Maximiano (1995, p. 318) entende que: “a palavra motivação (derivada do latim motivus, movere,
mover), indica o conjunto de razões ou motivos que explicam, induzem, incentivam, ou provocam
algum tipo de acção ou comportamento”.
Dessa maneira, a motivação refere-se aos desejos, aspirações e necessidades que influenciam a
escolha de alternativas, determinando o comportamento do indivíduo.
A motivação envolve actividades que nos levam a um determinado objectivo. Podemos nos tornar
motivados ou estimulados por meio de necessidades internas ou externas que podem ser de carácter
fisiológico ou psicológico (KWASNICKA, 1995).
Dessa forma, pode-se dizer que cada indivíduo tem aspectos particulares, a partir dos quais,
somente a motivação provoca, sustenta e canaliza o comportamento de cada um de forma
singular e objectiva (MEGGINSON; MOSLEY; PIETRI, 1998).
Após compreender o conceito básico da motivação, faz-se necessário entender algumas das
teorias motivacionais mais difundidas
Neste sentido, faz-se necessário analisar historicamente algumas das diferentes teorias sobre a
motivação humana, que deram base para a pesquisa, pois elas fundamentam que o ambiente e
a relação humana e os benefícios intrínsecos e extrínsecos são essenciais para a melhoria do
clima organizacional.
O comportamento das pessoas num dado momento costuma ser determinado pela sua
necessidade. Desta forma, um motivo faz com que as pessoas movimentem-se para satisfazê-
la. Conseqüentemente, é importante para os administradores ter algum conhecimento das
necessidades que comumente são mais importantes para os seres humanos.
Conforme Stoner (2005), as teorias que primeiro estudaram a motivação tinham objetivos
comuns, encontrar um único modelo para todos os tipos de empregados e para qualquer tipo
de organização. Apesar deste ponto em comum, cada modelo tinha o seu posicionamento em
relação aos seres humanos. O segredo é identificar o que motiva o profissional, ou seja, saber
quais são suas aspirações e desejos para então incentivá-lo a alcançar aquele objetivo.
Conceito motivação, que foi realizada por Maslow, com a teoria da Hierarquia das
Necessidades Humanas. Ela é a mais conhecida de todas as teorias a respeito da motivação
humana, além disto, foi ela que forneceu o alicerce para o desenvolvimento das teorias
contemporâneas. Sua hipótese é que, em cada pessoa, existe uma hierarquia de cinco
necessidades humanas
Hersey; Blanchard (1986) ressaltam que, ao desenvolver sua teoria dos fatores intrínsecos e
extrínsecos, Herzberg sentiu que estudiosos como Argyris estava tocando num ponto
importante. O conhecimento da natureza humana, seus motivos e necessidades poderiam ser
de inestimável valor para empresas e indivíduos
Conforme Hersey; Blanchard (1986), Herzberg levantou dados sobre atitudes em relação ao
trabalho que permitissem deduzir hipóteses sobre o comportamento humano. Esses estudos,
Neste sentido, Chiavenato (1999) explica essas duas categorias de necessidades, com a teoria
dois fatores, da seguinte maneira:
Para Chiavenato (1999c), a teoria dos fatores intrínsecos e extrínsecos é criticada por basear-
se em uma pesquisa numa pequena amostra e fazer generalizações a partir dela. Em segundo
lugar, o autor acrescenta que o trabalhode Herzberg simplifica demais a natureza de
satisfação no trabalho, quando a satisfação ou a insatisfação podem residir no contexto do
trabalho,no conteúdo do trabalho ou em ambos ao mesmo de tempo. Além disso, certas
dimensões como responsabilidade e reconhecimento são mais importantes para a
satisfação/insatisfação do que outras dimensões, como condições de trabalho, políticas e
práticas da empresa ou condições de segurança.
Por isso, Robbins (2005b) acredita que, em 1964, o estudioso Vroom desenvolveu sua
pesquisa procurando compreender o comportamento dos indivíduos no ambiente de
trabalho.Para tanto, criou a teoria da expectativa, que se refere ao desempenho do indivíduo e
suas expectativas de recompensas a partir do trabalho.
Segundo esse autor, para Vroom, a questão de satisfação no trabalho deve ser encarada como
resultante da relação entre as expectativas que as pessoas desenvolvem e os resultados
esperados.
Conforme Robbins (2005b), essa teoria ajuda a explicar a falta de motivação dos funcionários
e como motivá-los, por meio de compreensão dos objetivos individuais estabelecendo uma
relação entre desempenho e recompensa adequada às necessidades de cada um.
Para o autor, a teoria da expectativa sustenta que a força da tendência para agir de
determinada maneira depende da força da expectativa de que esta ação trará certo resultado e
da atração que esse resultado exerce sobre o indivíduo. Em termos mais práticos, esta teoria
sugere que um funcionário se sente motivado a desempenhar um alto grau de esforço quando
acredita que isso vai resultar em uma boa avaliação de desempenho; que a boa avaliação vai
resultar em recompensas organizacionais – como uma bonificação, um aumento de salário ou
uma promoção; e que estas recompensas vão satisfazer suas metas pessoais. A teoria,
portanto, enfoca três relações:
A escolha destas teorias foi escolhida pelo simples fato de que os gestores precisam
reconhecer a importância dessas teorias bem como a consonância dos fatores motivacionais
que as integram, como agentes alavancadores do melhor clima nas organizações, pois, de
certo modo, considerando a literatura pesquisada.
Dentre os factores que influenciam a motivação, alguns foram seleccionados para compor os
indicadores da pesquisa na IECM, em virtude da importância que exercem sobre o ambiente e
à ênfase dada pelos teóricos do tema. São eles: liderança, cultura organizacional e
comunicação interna.
2.2.1 Liderança
Segundo Gehringer (2003 p. 6) “o líder tem sempre que ter em mente que é uma ponte e não
um muro. O verdadeiro líder facilita a vida de todo mundo, é uma ponte entre os problemas
de seus subordinados e as devidas soluções”.
Infere-se do exposto que o líder exerce papel de grande importância para a organização,
tendo ele o dever de conciliar a opinião dos colaboradores e não deixar que desviem das
metas.
Líderes são profissionais capazes de exercer poder e autoridades sobre as pessoas, fazendo a
diferença nas organizações, mantendo a saúde das relações entre os indivíduos. É através da
liderança que se cria um clima organizacional produtivo, onde se eleva o potencial das
pessoas, onde haja motivação e satisfação dos colaboradores, pois é através dos
relacionamentos interno que depende a lucratividade da empresa.
Liderança autocrática: as decisões são centralizadas ao líder, ele determina a execução das
tarefas que cada membro da equipe deve cumprir, o trabalho se desenvolve somente com sua
presença.
Liderança liberal: as tarefas são discutidas pelo grupo, cada membro tem a liberdade de
escolher seus companheiros de trabalho. A liderança busca ser um membro do grupo, suas
críticas são limitadas nas críticas e nos elogios.
A influência que um líder pode exercer sobre as pessoas ocorre através do poder ou da
autoridade. Nem todo líder que tem poder, exerce autoridade sobre as pessoas, pois a
autoridade é adquirida através do respeito e da admiração das outras pessoas. Quando a
empresa se encontra com uma liderança deficitária, gera desmotivação, conflitos internos e
consequentemente prejuízos para a organização.
Do que foi dito acima se pode dizer que os colaboradores conhecem o que é a cultura da
organizacional à medida que os mesmos vão convivendo com os colegas e vão percebendo e
aceitando a maneira e os costumes de lidar com determinada situação.
De acordo com o que foi exposto até então se pode dizer que a cultura também pode gerar
influência no clima organizacional, uma vez que a mesma se resume no ponto de vista que
cada indivíduo possui em relação a crenças e valores sociais, sendo assim esse é mais um
factor que tem que ser bem cuidado para que não venha atrapalhar a qualidade do clima
organizacional.
Segundo Castiglia (2005) no interior das organizações é muito difícil se encontrar uma tarefa
que não tenha qualquer ligação com a comunicação. Ordens são transmitidas, memorandos
escritos, palestras assistidas, missões, metas e objectivos desenvolvidos e avaliações feitas
com bases na comunicação.
3. Modelo de análise
O presente trabalho tem como foco analisar o nível de motivação dos colaboradores da
empresa na área de comércio e serviço, tendo como base a classificação de Vergara (2005)
que apresenta dois aspectos à pesquisa: quanto aos fins e quanto aos meios. Quanto aos fins
pode-se considerar exploratória e descritiva. Exploratória, pois busca fazer um levantamento
bibliográfico sobre o tema para melhor compreendê-lo.Descritiva, pois procura identificar os
fatores que influenciam no clima da organização através de questionários averiguando os
fatos recorrentes ao mesmo, a fim de solucionar os problemas encontrados.
Segundo Gil (2007,41) a pesquisa exploratória “tem como objetivo-lo mais explícito ou a
construir hipóteses”. Tem como objetivo principal o aprimoramento de idéias e a descoberta
de intuições
Conforme o mesmo autor GIL, (2007), “a pesquisa descritiva tem como objetivo primordial a
descrição das características de determinada população ou fenômeno ou, então, o
estabelecimento de relações entre variáveis”. Uma das características mais significativas
dessa pesquisa está na utilização de técnicas padronizadas de coleta de dados, tais como o
questionário e a observação sistemática. Quanto aos meios pode-se considerar a pesquisa
como sendo de campo e bibliográfica. Será uma pesquisa de campo, pois serão aplicados
questionários diretamente as pessoas envolvidas, onde sera feito uma análise quantitativa
dos dados coletados buscando um aprofundamento dos fatos. A pesquisa também sera
bibliográfica, pois teve como base artigos, revistas e redes eletrônicas entre outros, referentes
ao assunto abordado como fundamentação teórica. Sua abordagem qualitativa.Qualitativa,
pois sera feito a interpretação dos dados coletados objetivando o esclarecimento das
informações.
A pesquisa classifica-se como fonte primária ou direta e secundária. Primária, pois serão
coletados dados de forma direta dentro da organização e secundária devido à utilização de
livros e artigos já publicados.
A amostra será constituída conforme exigência do apuramento dos dados, e será constituída
por 5 Gestores de recursos Humanos e 20 funcionários dos 75 trabalhadores activos na
empresa.
Para a coleta de dados sera constituido com 16 questões de múltipla escolha, através de
afirmativas sobre os diversos aspectos relacionados com o contexto do trabalho e
apresentados conforme a escala Likert, contendo respostas com 2/5 pontuações. Dentre as
questões, 15 perguntas são fechadas e uma pergunta aberta onde os funcionários deram
sugestões para a melhoria do clima organizacional.
As perguntas dos questionários serão estruturadas com base nos diversos fatores considerados
essencial para identificar e analisar o nível de motivação dos colaboradores da empresa,
segundo os fatores citados por Luz (2006) e Carvalho (2011) sendo eles: perfil do
empreendedor, ambiente de trabalho, cooperação, reconhecimento pelo trabalho,
identificação com a empresa, comunicação, conflito, remuneração e estabilidade.
5. Anexos
5.1.Questionario
Este questionário tem como objetivo obter informações sobre a motivacao dos colaboradores
da empresa ICEM. Por meio da análise de dados coletados
Sexo:
Idade:
Função:
Escolaridade:
(_) Sempre
(_) Raramente
(_) Nunca
(_) Sim
(_) Não
4. Você considera que seu trabalho é avaliado de forma justa pelos gestores?
(_) Sempre
(_) Raramente
(_) Nunca
13. O fator que gera mais insatisfação na empresa é: (responda apenas uma alternativa)
14. De modo geral, como você classifica a empresa em relação ao que ela era quando você
(_) Igual
(_) Insatisfeito
(_) Satisfeito
___________________________________________________________________________
Pasta (para 2 20 40
armazenamento
das folhas)
Reprodução de 30 1 30
folhas de
questionário
5.2
Orçamento
LUZ, Ricardo. Gestão do Clima Organizacional. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2006. 350p.
Idalberto. Recursos Humanos: o capital humano das organizações –8 ed. São Paulo: Atlas,
2004.
SÁ, KAROL. Clima organizacional: uma pesquisa de campo nas empresas do grupo
nordeste. 2009. 94p. Monografia (Graduação em Bacharelado em Administração)
BERGAMINI, Cecília W. Motivação nas organizações. 4. ed. São Paulo: Atlas, 1997
LUZ, Ricardo Silveira. Gestão do clima organizacional. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2003
SOUZA, Edela Lanzer Pereira de. Clima e cultura organizacionais: como se manifestam e
como se manejam. São Paulo: E. Blucher, 1978.