fixa:
a porta de
entrada no
mundo dos
investimentos
Guilherme
Agosto de 2020 Cadonhotto
Olá.
Tudo bem?
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E, se você está aqui com a gente, imagino que já poupa
ou deseja começar a poupar seu dinheiro conquista-
do com muito trabalho. Penso também que você não
quer apenas juntá-lo, mas colocá-lo em um lugar se-
guro e que possa até mesmo gerar retorno!
Vamos começar?
Boa leitura!
Thiago Koguchi
Editor
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Eu imagino como você
deve estar se sentindo.
ou
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Antes eu preciso me organizar para depois
começar a guardar e a investir.
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A minha primeira dica é:
esqueça essa pessoa!
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Em parte; por outro lado, colhi os resultados do meu
trabalho, com um salário maior. E ainda sou novo de-
mais para colher resultados polpudos de investimen-
tos que comecei a realizar aos 20 anos.
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Comecemos pelo primeiro. Quanto mais tempo o seu
dinheiro fica investido, maior o retorno total do seu ren-
dimento. E o rendimento de cada dia, mês ou ano vai
se somando ao montante inicial, assim, conforme cada
período desse passa, o resultado tende a ser maior.
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Nesse caso, ao contrário do que acontece com a velo-
cidade de nosso smartphone e computador, o tempo
joga ao nosso favor.
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O outro aliado, quase um parceiro nos meus investi-
mentos (e espero que seja seu também), é a disciplina.
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Porém, vamos supor que você se torne
alguém disciplinado na hora de investir e que,
todo mês, rigorosamente, consiga
guardar 5% da sua renda, ou seja,
R$ 100 por mês para investir – mantendo
a taxa de retorno em 7% ao ano.
Qual será o valor investido
depois dos mesmos 30 anos?
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Depois desses exemplos, faço um convite a você:
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Se você se convenceu de que, quanto antes começar
a investir, melhor, eu tenho uma mensagem para você:
!
Não, A RENDA FIXA NÃO MORREU!
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Sardinha? Você pode estar se perguntando o porquê
de um nome tão feio estranho, né?
Vamos começar?
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Para início de conversa,
uma pergunta importante:
você sabe o que é
um ativo financeiro?
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Mas o que são
títulos de renda fixa?
Um ativo de renda fixa nada mais é
do que um título de DÍVIDA.
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Ficou difícil de entender? Vou dar um exemplo.
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Para você que está começando agora, eu vou te expli-
car como funciona, de maneira simples, os títulos pú-
blicos, os títulos privados, e quais as opções para se
investir neles – inclusive, qual é o melhor para você
começar a investir agora. Detalhe importante: sem
toda aquela linguagem difícil que você vê por aí.
Títulos Públicos
O governo federal, ou seja, o Brasil, tem um órgão que
controla todo o seu dinheiro, entradas e saídas. Esse
“cara”, responsável por movimentar trilhões de reais
todo ano, é chamado de Tesouro Nacional.
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Assim como o Tesouro Nacional recebe recursos, ele
também gasta; quando o governo federal constrói
estradas e rodovias, escolas, hospitais, paga profes-
sores, servidores e todos os gastos, o dinheiro sai,
mesmo que de maneira indireta, do bolso do Tesouro
Nacional.
*
Para comprar um título público,
você precisa abrir uma conta em
uma corretora ou plataforma de
investimento.
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E, para te mostrar como abrir uma conta do tipo, vou
pedir ajuda para o meu amigo e colega de trabalho
Guga Almeida, nosso analista de ações, que, por en-
quanto, só vai te ensinar a abrir essa conta mesmo.
Clique aqui para assistir.
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Os títulos de renda fixa
No portal do Tesouro Direto, existem basicamente
três classes de títulos públicos:
TESOURO SELIC
O TÍTULO PÓS-FIXADO
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TESOURO PREFIXADO
TESOURO IPCA+
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O Tesouro IPCA+ tem a remuneração atrelada à varia-
ção da inflação mais um “prêmio”, por isso esse sinal
“+” depois do IPCA. Ele, portanto, tem sua remune-
ração atrelada a dois fatores. O primeiro é a inflação
esperada até o vencimento do ativo. O segundo, pre-
fixado, é a taxa (prêmio) que você recebe acima da
inflação ano a ano por investir nesse título durante
aquele período.
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ATENÇÃO:
Alguns títulos públicos apresentam oscilação de
preço relevante, mesmo de um dia para o outro. É o
caso dos títulos prefixados e indexados à inflação, os
IPCA+.
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Conforme for aprendendo um pouco mais e se sentir
mais confiante, você vai diversificando as suas apli-
cações em outros títulos públicos e, depois, em ati-
vos mais sofisticados, como fundos de investimento,
ações, até chegar, acredite ou não, em investimentos
globais.
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Títulos de crédito privado
Mas não é só o governo que gasta e recebe recursos
diariamente em seu cofre, não. Os bancos, institui-
ções financeiras e até as grandes empresas passam
pelo mesmo processo.
ALERTA
Aqui vai começar uma sopa de letrinha danada,
mas, não se preocupe: você não precisa
exatamente decorar o que cada uma significa.
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CDB
CERTIFICADO DE DEPÓSITO BANCÁRIO
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Claro que o banco vai te pagar uma remuneração bem
menor do que a que ele recebe por emprestar esses
recursos para outras pessoas e empresas. No fim das
contas, o banco é apenas um intermediador na história
toda, e muito bem remunerado, diga-se de passagem.
indexado à inflação.
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LCI E LCA
LETRA DE CRÉDITO IMOBILIÁRIO E
LETRA DE CRÉDITO DO AGRONEGÓCIO
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Alguma vez você já pensou que poderia, mesmo que
indiretamente, financiar atividades no setor agrope-
cuário e imobiliário brasileiro? Não sei você, mas eu
acho isso muito legal.
E um detalhe superimportante:
LCIs e LCAs são isentas da
cobrança do Imposto de Renda,
ou seja, todo o seu retorno é líquido
e vai direto e limpinho para o seu bolso.
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O CDB, A LCI E A LCA
CONTAM COM A PROTEÇÃO DO
FGC
(MEU DEUS, QUANTA SIGLA!)
De que modo?
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Ou seja, se você tem menos de R$ 250 mil investidos
em qualquer instituição financeira via um desses três
ativos, fique tranquilo ou tranquila: o processo pode
demorar alguns meses, mas você vai receber o seu
dinheiro de volta pelo FGC.
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DEBÊNTURES
Por último vamos falar das debêntures. Elas também
são títulos/ativos de renda fixa, ou seja, títulos de dí-
vida, mas que são emitidos por empresas.
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Normalmente esses ativos apresentam
uma remuneração um pouco maior
do que a dos ativos de crédito bancário,
e isso por um motivo bem simples:
debêntures não contam com a proteção
do FGC – o Fundo Garantidor de Créditos,
lembra?
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!
Importante:
não aconselho que você decida
comprar um ativo de renda fixa –
principalmente os de crédito privado –
somente levando em conta uma
taxa de remuneração mais alta.
Por quê?
Normalmente, esses ativos
também apresentam um risco maior.
Então, antes de comprar aquele
que tem uma taxa a princípio maior,
precisamos verificar a solidez da instituição
que o oferece e o seu risco de mercado,
que é a oscilação do preço do ativo
de um dia para o outro.
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Conclusão
Neste relatório, tentei te apresentar o universo da
renda fixa e, acredite, ele é bem mais amplo e ofe-
rece boas oportunidades de ganhos, ao contrário do
que muitas pessoas – muito mal-informadas, diga-se
de passagem – andam dizendo por aí.
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Te espero lá!
Um abraço,
Gui Cadonhotto
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Antes de encerrar,
queria falar um pouco da Spiti.
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É isso que fazemos aqui na Spiti. Ao receber este nosso
presente, você passa a fazer parte do grupo seleto de
pessoas que têm acesso a orientações de investimento
de alto nível e em bom português.
Até mais!
Luciana Seabra
e equipe
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