Você está na página 1de 4

Fernão Lopes

Personagens
 D. Leonor Teles

 D. João Mestre de Aviz

 D. Nuno Álvares Pereira

 Pajem

 Álvaro Pais

 Povo

Mestre de Aviz

 Gentil e afável

 Humano

 Populista

 Carismático

 Desejado

No entanto, mostra-se também preocupado com a sua campanha quando escolhe não salvar a vida
do Bispo de Lisboa.

Capítulo XI

O pajem percorre as ruas de Lisboa gritando ‘Acudam o mestre, pois querem assassina-lo’. Isto foi
parte de um plano previamente preparado de forma a levar o povo a apoiar D. João e a intensificar a
oposição à Rainha e ao Conde Andeiro

As pessoas respondem ao grito de ajuda. Estas, começam a enfurecer-se e a pegar em armas para ir
ao encontro do Mestre. Álvaro Pais junta-se aos seus aliados e ao pajem nesta tentativa de salvar o
Mestre. Começa a surgir a dúvida de quem quer matar D. João.

Quando chegaram aos Paços as portas estavam fechadas e o povo começou a ficar nervoso e a
pensar em formas de entrar. Sugeriu-se queimar o Paço ou escalar os muros com escadas. No
entanto, o mestre é aconselhado a mostrar-se, pois o povo começa a ficar incontrolável.
O Mestre vem a janela e mostra-se perante o povo. D. João agradece e apacifica os seus apoiantes
aproveitando para apresentar uma imagem péssima de Leonor Teles.

O Mestre foi acompanhado pelos populares e foi-lhe dito que queriam matar o Bispo de Lisboa.
Todavia D. João decidiu não agir, pois não valia a pena arriscar a própria vida e porque o próximo
bispo podia ser melhor para a sua campanha.

Capítulo CXV
Ao saberem da vinda do rei de Castela, o Mestre e os habitantes de Lisboa começaram a recolher
mantimentos. A população movimenta-se. Muitos lavradores deslocam-se com as suas mulheres,
filhos e com tudo o que tinham para o interior da cidade .
O Mestre que tinha a função de líder preocupou-se com a guarda da cidade reforçou os muros e a
vigilância. Assim, delega aos fidalgos, aos cidadãos honrados, aos soldados, aos artesãos e aos
homens de armas a defesa da cidade, aos clérigos e frades a defesa da cidade através de orações e
súplicas e entrega também as chaves da cidade aos homens da sua confiança.
Constrói-se um muro à volta das muralhas da cidade e há ajuda das mulheres que apanhavam pedras
pelas herdades e entoavam cantigas de louvar a Lisboa.
É destacado o carácter da resistência do cerco perante a superioridade numérica das tropas
castelhanas. Conclui de forma elogiosa que toda a população estava em sintonia em prol do bem
comum e realça-se a coragem e a soberania moral dos portugueses ao vencerem o feroz adversário.

Preparativos para defesa da cidade


 Mantimentos

 Recolha de viveres;
 Transporte do gado morto em embarcações;
 Salga dos viveres

 Defesa

 Colocação de material bélico nas torres;


 Atribuição de áreas de defesa
 Torres de vigia noturnas;
 Apenas oito portas da cidade abertas e guardadas por homens armados;
 Combinação sobre o alarme

 Caracterização do povo de Lisboa

 Patriotismo;
 Unidade;
 Envolvimento pessoal nas tarefas;
 Coragem;
 Audácia;
 Respeito pelas ordens do líder;

Capítulo CXLVIII
O fornecimento de trigo era tão escasso que a fome estava a alastrar-se. As dificuldades surgem
devido à existência de demasiada população que se encontrava no cerco. Isto traz dificuldades
económicas. Dada a falta de mantimentos, muitos tentavam a sua sorte fora da cidade para
abastecer, indo de barco, à noite, buscar trigo, contudo, alguns eram descobertos pelos castelhanos e
mortos pelos mesmos.
As esmolas públicas começam a diminuir com a falta de alimento e socialmente percebe-se o
aumento da pobreza e mendicância. Os alimentos ficam cada vez mais caros e o povo comia aquilo
que conseguia arranjar. Para poupar mantimentos para os que poderiam defender a cidade,
deveriam expulsar os inaptos para a defesa da cidade.
A população estava desesperada, contudo, mostrava o seu amor à pátria, entregando-lhe a sua vida.
Perante esta situação, sofriam duas batalhas: Conflito efetivo contra a imposição castelhana e a luta
contra a fome que impedia os cidadãos de se defenderem que da morte quer do inimigo.
É lançado o boato de que o rei pretende expulsar os que não tinham comida mas rapidamente se
percebeu que era falso. No entanto a peste começa a alastrar-se e atinge os castelhanos que são
obrigados a retirar-se.

Consequências do cerco
 Económicas:

Falta de produtos alimentares. Logo, os poucos alimentos que haviam eram demasiado caros.

 Sociais:

 Aumento das doenças devido ao mau regime alimentar;

 Pobreza e mendicância;

 Aumento da taxa de mortalidade

 Psicológicas:

 Ambiente geral de tristeza e desprezo;

 Discussões e desejo de morte.

Afirmação da consciência coletiva


Ameaça ao Reino de Portugal:

 Invasão Castelhana

 Perda da Independência

Devido a situação a que Portugal se encontrava, o Povo apelou ao patriotismo e agiu, participando e
ajudando o Mestre de Aviz

 Manifestam-se contra Leonor Teles

 Manifestam-se contra a influência Castelhana

 Suporta as condições do cerco

 Ajuda o exército português a combater no cerco

Formas de Escrita – Fernão Lopes

1. Coloquialismo
Cativar o leitor sobre os factos narrados

 Utilização da 2º e 3º pessoa;

 Utilização da apóstrofe e linguagem oraliazante;

 Utilização de recursos estilísticos determinados a transmitir os estados anímicos

1. Realismo

2. Visualismo descritivo (apelo as 5 sensações)

3. Importância da personagem coletiva

Você também pode gostar