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A Universidade da Madeira e a concretização do Processo de Bolonha

As estratégias da Universidade da Madeira (UMa) para responder aos desafios de futuro que se
colocam ao Ensino Superior em Portugal incidiram na publicitada aposta na qualidade. Em termos
pedagógicos, e de acordo com os responsáveis institucionais da UMa, a estratégia da qualidade deveria
passar pela materialização de condições favoráveis ao proporcionar dos cursos de grande e reconhecida
qualidade, para que aos seus licenciados sejam dadas garantias de capacidade para competir a nível
nacional e internacional. E foi neste contexto que a UMa se quis adequar e concretizar o “Processo de
Bolonha”. No sentido da melhoria da qualidade pedagógica e do sucesso dos estudantes, como resposta
ao estabelecido grau de comparabilidade entre os diversos cursos, sua duração e profundidade,
mobilidade de estudantes, docentes e investigadores, primar pela qualidade dos cursos da UMa
implicaria, entre outros aspectos, assumir uma investigação científica de excelência e um quadro de
investigadores e professores universitários de alto nível.
Primar pela qualidade, tanto ao nível da docência, de propostas de novos cursos, como também na
investigação científica deveria requerer um conjunto de meios e de recursos, nomeadamente financeiros,
indispensáveis à afirmação e defesa da Universidade nesta região ultraperiférica, no contexto de uma
Europa alargada.
Com a entrada em vigor do Decreto-Lei nº 107/2008, de 25 de Junho, cada uma das instituições do
Ensino Superior está incumbida de elaborar um relatório anual, público, acerca do progresso da
concretização do “Processo de Bolonha”.
Dando cumprimento ao estabelecido na Lei, o diagnóstico e a reflexão acerca da concretização dos
objectivos visados no “Processo de Bolonha” já estão em curso, incluindo informação e indicadores que
deverão evidenciar os progressos das mudanças alcançadas, ou não, na instituição e em cada curso da
UMa.
Por se tratar de uma matéria da maior relevância para o desenvolvimento regional, e atendendo a
que a UMa é um instrumento ímpar de que a Região Autónoma da Madeira dispõe para a formação de
quadros altamente qualificados em áreas estratégicas para o lançamento de dinâmicas para a
modernização e progresso da Região em que está inserida a Universidade nesta ultraperiferia europeia,
justifica-se, deste modo, que a Assembleia Legislativa da RAM, órgão primeiro de governo próprio desta
Região, em sede própria, desenvolva uma iniciativa política regional sobre a concretização do “Processo
de Bolonha”.

Assim, através

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