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Índice

1. Introdução............................................................................................................................................2
1.1. Objetivos.........................................................................................................................................2
1.1.1. Objectivo Geral....................................................................................................................2
1.1.2. Objectivos Específicos.........................................................................................................2
2. Metodologia de trabalho......................................................................................................................3
3. Revisão Bibliográfica..........................................................................................................................4
3.1. Conceito do Imposto....................................................................................................................4
3.1.2. Fases do imposto........................................................................................................................5
3.2. Tipos de Impostos........................................................................................................................6
3.3. Formas de incidência...............................................................................................................6
3.4. Critérios de classificação dos impostos........................................................................................8
3.5. Princípios do Sistema Tributário de Moçambique.......................................................................9
4. Conclusão..........................................................................................................................................10
5. Referencias Bibliográficas.................................................................................................................11

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1. Introdução
Os estados em todo mundo precisam e sempre precisaram de fundos para fazer face as
necessidades governamentais bem como, ao desenvolvimento de actividades que visam a
satisfação das necessidades públicas através da provisão de bens e serviços públicos bem como o
processo de redistribuição da riqueza. Entretanto, para a obtenção desses meios o Estado recorre
ao sistema tributário para fazer a colecta de receitas para a realização das suas despesas.

Moçambique é um país que não foge a regra, mesmo não conseguindo colectar recursos
suficientes para fazer face as despesas soberanas pelo facto de ser um País deficitário, criou o
sistema tributário através da Lei 15/02 de 26 de Junho, fundamentado pelo quadro legal para
impostos em Moçambique, que o estado tem-se guiado para arrecadação das receitas bem como
sua redistribuição.

Neste âmbito, o presente trabalho visa fazer uma breve dissertação sobre a tributação em
Moçambique, tendo em conta critérios de justiça social bem como os princípios da legalidade,
equidade, da eficiência e da simplicidade do imposto.

1.1. Objetivos
1.1.1. Objectivo Geral
 Compreender o sistema tributário moçambicano

1.1.2. Objectivos Específicos


 Definir os conceitos chave do sistema tributário de Moçambique;
 Demonstrar os critérios em que está assente o Sistema Tributário de Moçambique;
 Descrever os princípios de tributação em funcionamento na jurisdição Moçambicana.

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2. Metodologia de trabalho
Segundo Demo (19851), citado por Fonseca (2009), metodologia trata das formas de se fazer
ciência. Cuida dos procedimentos, das ferramentas e dos caminhos para se atingir a realidade
teórica e prática, pois essa é a finalidade da ciência.
Como técnicas de recolha de dados usar-se-á a técnica documental e bibliográfica. Técnica
documental consiste no levantamento de documentos oficiais que são obtidos de maneira
indirecta, (Gil, 2008). Na pesquisa recorreu-se à pesquisa documental que auxiliou
especificamente na identificação, análise e compreensão de dados considerados úteis para o
desenvolvimento e argumentação do estudo mediante a consulta de documentos oficiais,
relatórios, artigos de jornais e de revistas científicas.

Técnica bibliográfica consiste na recolha de informações por meio de livros, artigos e outras
fontes secundárias, (Vieira, 2010). Foram consultadas obras referentes ao tema e literatura
relacionada que seja relevante para a pesquisa. Esta técnica permitiu uma maior credibilidade à
investigação por fornecer uma maior bagagem de conhecimento utilizada em investigações
similares e pertinentes para a pesquisa.

1
Demo, P. (1985).Introdução a metodologia da ciência.2a Edição. Atlas: São Paulo.

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3. Revisão Bibliográfica
Para Reis (s/d), O Sistema Tributário Nacional é um conjunto de regras jurídicas que disciplina
o exercício do poder impositivo pelos diversos orgãos públicos, aos quais a Constituição da
República atribui competência tributária.

3.1. Conceito do Imposto


Segundo Ibraimo (2002), “imposto é uma prestação coactiva, pecuniária, definitiva e unilateral,
estabelecida por lei, sem carácter de sanção, a favor do Estado, para realização de fins públicos.
A definição acima citada pode ser discernida da seguinte forma:

a) Prestação coactiva: imposta pelo Estado;

b) Prestação pecuniária ou patrimonial: avaliável em dinheiro

c) Prestação definitiva: sem direito a restituição, reembolso, retribuição ou indemnização;

d) Prestação unilateral ou não sinalagmática: sem contraprestação específica, individual,


imediata e directa (ao contrario da taxa, não dá ao devedor o direito de exigir qualquer
contraprestação imediata);

e) Prestação estabelecida por lei: de acordo com o princípio da legalidade, isto é, todos os
impostos devem ser estabelecidos por lei através da Assembleia da República, para o caso de
Moçambique;

f) Prestação sem carácter de sanção: sem fins sancionatórios

g) Prestação a favor do Estado: em sentido muito amplo, equivalente aqui a qualquer entidade
que exerça funções públicas;

h) Prestação para realização de fins públicos: regra geral, o imposto pago pelos contribuintes é
usado para a materialização das despesas públicas.

O imposto (Ex: IRPS, IRPC e IVA) define-se como uma prestação pecuniária compulsiva de
carácter unilateral, cujo objectivo é gerar recursos orientados prioritariamente para o
financiamento da prestação de serviços que visem a satisfação de necessidades públicas.

Com uma definição similar, Waty (2002), define o imposto como uma prestação coactiva,
patrimonial, positiva, definitiva, não sinalagmática, sem carácter de sanção, estabelecida por lei,

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a favor de uma entidade pública, ou com funções públicas para a satisfação de necessidades
públicas e redistribuição de riqueza, independentemente de qualquer vínculo anterior. As duas
anteriores definições são bastante similares, no entanto, o autor da segunda definição, veio
acrescentar um novo tópico, a redistribuição da riqueza.

3.1.2. Fases do imposto

1ª.criação Aprovação pela Assembleia da República, homologação pelo Presidente da Republica


e publicação no boletim da República.

2ª.Incidência → Consiste em definir o campo de acção a nível dos sujeitos, actos bens e
situações que ficarão sobre a alçada da figura de determinado imposto. Exemplo o IRPS incide
sobre o rendimento das pessoas singulares.

2ª.Lançamento→ Corresponde ao conjunto de operações conducentes a identificar, por um lado


o contribuinte devedor do imposto e por outro, a matéria colectável ou objecto do imposto, isto é,
o bem, acto ou situação pela qual vai incidir o imposto.

3ª. Liquidação → Esta é a fase que se determina o montante de imposto (a colecta) a imputar ao
contribuinte.

4ª.Cobrança → Pagamento do contribuinte.

Taxas

Montepio (2015), Define Taxa como sendo prestações pecuniárias compulsivas que,
correspondem à obrigação que o Estado assume de prestar determinados serviços específicos
virados à satisfação de necessidades públicas ou semi-públicas, ou alternativamente colocá-los à
disposição da população (Ex: taxas de aterragem, taxa de lixo, taxa de rádio); ou, surgem como
contrapartida de uma actividade específica da administração em resposta a uma solicitação
explícita do contribuinte (licenças de caça, licença de exploração de minas, licença de corte de
florestas).

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Multa e coima2 –  As multas sancionam actos ilícitos de natureza criminal, ao passo que as
coimas sancionam actos ilícitos de teor administrativo. Exemplos: transgressão ao código de
estrada e pagamento de impostos fora de prazo, respectivamente.

No primeiro caso, têm-se as denominadas taxas de serviços, em que a actividade da


administração decorre geralmente do exercício do poder fiscalizador, se denominam de licenças
ou taxas de polícia.

3.2. Tipos de Impostos


Existem várias formas de classificação dos impostos, no entanto, a forma clássica usada na
classificação dos mesmos e, mais antiga é aquela que classifica os impostos em directos e
indirectos, reais e pessoais, principais e acessórios, periódicos e de obrigação única,
proporcionais, progressivos e degressivos (Ibraimo, 2008 citado por Ribaué, 2014).

 O imposto sobre o rendimento das pessoas singulares (IRS) apresenta as seguintes


características:

 Directo – porque incide sobre o rendimento.


 Pessoal – porque leva em conta a situação económica e familiar do contribuinte.
 Estadual – porque o sujeito activo é o Estado.
 Periódico – porque a declaração de rendimentos diz respeito ao rendimento global obtido
em cada ano e é apresentada todos os anos.
 Progressivo – porque a taxa do imposto aumenta de acordo com os escalões de
rendimentos estabelecidos.

3.3. Formas de incidência


Incidência subjetiva

As sociedades comerciais ou civis sob forma comercial, as cooperativas, as empresas públicas e


as demais pessoas coletivas de direito público ou privado com sede ou direção efetiva em
território moçambicano;

As entidades desprovidas de personalidade jurídica, com sede ou direção efetiva em território


moçambicano, cujos rendimentos não sejam tributáveis em Imposto sobre o Rendimento das

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http://www.prof2000.pt/users/framos/materialapoiomod7.htm

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Pessoas Singulares (IRPS) ou em Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas (IRPC)
diretamente na titularidade de pessoas singulares ou coletivas;

As entidades, com ou sem personalidade jurídica, que não tenham sede nem direção efetiva em
território moçambicano e cujos rendimentos nele obtidos não estejam sujeitos a IRPS (Montepio,
2015)

Incidência objetiva

O lucro das sociedades comerciais ou civis sob forma comercial, das cooperativas e das
empresas públicas e das demais pessoas coletivas ou entidades que exerçam, a título principal,
uma atividade de natureza comercial, industrial ou agrícola;

 O rendimento global, correspondente à soma algébrica dos rendimentos das diversas


categorias consideradas para efeitos de IRPS, das entidades enunciadas na lei que não
exerçam, a título principal, uma atividade de natureza comercial, industrial ou agrícola;
 O lucro imputável a estabelecimento estável situado em território moçambicano de
entidades, com ou sem personalidade jurídica, que não tenham sede nem direção efetiva
em território moçambicano e cujos rendimentos nele obtidos não estejam sujeitos a
IRPS;
 Os rendimentos das diversas categorias, considerados para efeitos de IRPS, auferidos
por entidades, com ou sem personalidade jurídica, que não possuam estabelecimento
estável em território moçambicano ou que, possuindo-o, não lhe sejam imputáveis.
 Consideram-se residentes as pessoas coletivas e outras entidades que tenham sede ou
direção efetiva em território moçambicano. Considera-se estabelecimento estável
qualquer instalação fixa através da qual seja exercida, total ou parcialmente, uma
atividade de natureza comercial, industrial ou agrícola, incluindo a prestação de serviços.

3.4. Critérios de classificação dos impostos


Ainda de acordo com Ibraimo (2008), citado por Ribaué (2014), os impostos classificam-se de
acordo com os seguintes critérios:

a) Critérios Económicos

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Segundo este critério do modo de avaliação da capacidade tributária, consideram-se impostos
directos àqueles que incidem sobre a matéria colectável (rendimento ou património) possuída
ou obtida. Deste modo, serão impostos indirectos àqueles que incidem sobre o património ou
rendimento utilizado (em consumo ou transferência da riqueza).

b) Critérios Jurídicos

De acordo com este critério, serão considerados impostos directos, quando for possível
determinar previamente os contribuintes, organizando um rol nominativo destes. O imposto
será directo quando essa possibilidade não existe, por o contribuinte não ser previamente
conhecido. O critério de classificação dos impostos directos e indirectos usados pelo
legislador moçambicano é o critério jurídico. A divisão dos impostos em directos e indirectos
remonta aos fisiocratas (indivíduos defensores da fisiocracia). Para os fisiocratas, a terra era
o único factor produtivo, pelo que, todos os impostos acabavam sempre por ser suportados
pela terra, estabelecendo-se a partir daí, a distinção entre impostos directos, aqueles que
tributavam a posse do solo ou o produto líquido da agricultura, e impostos indirectos todos os
restantes que, tributando outras realidades, acabavam por indirectamente recair sobre a
agricultura (Vouga, 2011 apud Santos, 2003).

Segundo Vouga (2011), a distinção entre impostos directos e indirectos faz-se,


essencialmente, com base em três critérios:

O critério económico, o critério fiscal e o critério da avaliação. O critério económico


baseia-se na repercussão do imposto. O imposto é directo se o sujeito sobre o qual incide, não
puder repercutir para outrem o encargo do imposto.

O critério fiscal ou administrativo assenta na diferente natureza do facto gerador. Os


impostos directos incidem sobre fontes regulares e estáveis de rendimento, já os impostos
indirectos incidem sobre factos intermitentes, acidentais ou transitórios que traduzem a
mobilização ou o emprego de recursos financeiros.

O critério da avaliação considera impostos directos, todos os que incidem sobre


manifestações directas e imediatas de capacidade contributiva, como seja a posse de um
património ou a obtenção de rendimento por parte dos sujeitos da relação de imposto. Serão
indirectos os impostos cuja matéria tributável só é alcançada através da utilização do

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património ou do rendimento ou seja, através do consumo ou da transferência da
propriedade.

3.5. Princípios do Sistema Tributário de Moçambique


A tributação respeita os princípios da generalidade, da igualdade, da legalidade, da não
retroactividade, da justiça material e da eficiência e simplicidade do sistema tributário, não
havendo lugar à cobrança de impostos que não tenham sido estabelecidos por lei.
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Generalidade é a característica da norma jurídica que garante que com a sua efetiva entrada
em vigor, a mesma terá por destinatário qualquer pessoa que se encontre em território
Moçambicano, admitindo-se exceções (ex. tratados internacionais).
Igualdade

Este princípio está consagrado a nível da Lei Mãe no artigo 35, este estabelece que “todos
cidadãos são iguais perante a Lei, gozam dos mesmos direitos e estão sujeitos aos mesmos
deveres, independentemente da cor, raça, sexo ou profissão.

De acordo com Waty (2007) a igualdade tributária, não se atinge ela uniformidade de
tributação, mas pela igualdade de sacrifícios, e esta não e atingível nem pela justiça
cumulativa nem pela distributiva, mas, pela justiça social que conduz a imposto igual, para
igual capacidade tributária.

Legalidade

Este princípio é assim estabelecido pelo artigo 100 da CRM: “os impostos são criados e
alterados por Lei que os fixa segundo os critérios da justiça social. Isto implica que sejam
determinados por Lei, a taxa, as isenções e as garantias dos contribuintes, ou mais
precisamente, os elementos essenciais do imposto”.

Segundo Waty (2007) este princípio tutela o valor d segurança jurídico-tributário, em termos
de cognoscibilidade, previsibilidade e calculabilidade dos impostos; não pode portanto o
governo legislar sem estar munido de uma autorização legislativa.

3
https://pt.wikipedia.org/wiki/Generalidade

9
A Lei constitui génese do poder tributário, um meio da realização da justiça, e a elas são
reconduzidas todas as formas de exercício do poder e a única fonte de expressão da sua
legitimidade.

Principio da não retroatividade das leis

O princípio da não retroatividade estabelece que a lei dispõe para o futuro, em Direito Fiscal
só aplica-se a lei antiga nos actos praticados há quando da vigência da mesma, quando esta
beneficiar o contribuinte. Assim, revela-se_ uma garantia dos cidadãos que quando aplicadas
aos cidadãos constitui um direito-garantia.

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Princípio de justiça

Um sistema tributário e justo quando todos, do mais pobre ao mais rico, contribuem m
proporção directa a sua capacidade de pagar.

Eficiência funcional do sistema fiscal

O princípio da eficiência fiscal reside na repartição da riqueza, baseada em critérios de


justiça social em que tal não comporte um sistema sancionatório ou confiscatório
(Waty,2013).

Princípio da pessoalidade defende que a imposição tributaria deve levar em consideração as


características pessoais do contribuinte. Este princípio nem sempre se afigura possível,
principalmente no que se refere aos impostos que tributam o consumo, para os quais se deve
recorrer a selectividade (Waty, 2013).
5
Princípio da progressividade esta implícito na definição, quem ganha mais deve contribuir
com uma parcela maior do que ganha já que dispõe de maior renda disponível, renda que não
esta associada a seu sustento básico ou sobrevivência.

6
Princípio da simplicidade, de acordo com Smith, num sistema tributário fácil e barato para
o contribuinte calcular e pagar quanto deve. A mesma facilidade tem o governo para
fiscalizar se o governo pagou o que devia.

4
http://www.buscalegis.ufsc.br/revistas/files/anexos/5207-5199-1-PB.htm
5
CARRAZZA, Elizabeth Nazar. Progressividade e IPTU. Curitiba: Juruá, 1998. p. 102.
6
https://www.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/busca?q=Princ%C3%ADpio+da+simplicidade

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4. Conclusão

A eficácia dos princípios constitucionais deduzidos do valor justiça social e fiscal impõem a
consideração dos efeitos económicos da tributação para análise da sua compatibilidade com as
finalidades decorrentes dos referidos princípios. O critério da justiça do imposto examina as
condições básicas para distribuir a carga tributária entre os indivíduos de uma nação de maneira
equitativa, tributando menos os que ganham menos e tributando mais os que ganham mais,
através de um sistema tributário progressivo, com o objectivo de ajudar o Estado numa política
de distribuição de renda.  
A justiça social implica o compromisso do Estado para compensar as desigualdades que surgem
no mercado e noutros mecanismos próprios da sociedade. As autoridades devem propiciar as
condições para que toda a sociedade se possa desenvolver em termos económicos.

A análise histórico-tributária de Moçambique demonstra a existência de prementes


necessidades orçamentárias pressionadas por constantes deficits que condicionam o alcance
dos objectivos ora fixados no orçamento. E países com melhor qualidade de vida costumam
ser aqueles que promovem a justiça social, conscientes de que a iniquidade e as
desigualdades sociais geram violência e promovem os confrontos sociais, alguns dos maiores
problemas da actualidade.

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5. Referencias Bibliográficas
Montepio (2015), Moçambique Sistema Tributário 1 Quadro Resumo Dos Principais Impostos
Cabo Verdianos, caderno fiscal, Maio, Maputo.

Ribáuè, J. (2014) Avaliação da Problemática do Reembolso do Imposto Sobre Rendimento de


Pessoas Singulares- O Caso da UCM-Beira 2010-2012

Ibraimo, I. (2002) O Direito e a Fiscalidade: Um Contributo para o Direito Fiscal Moçambicano.


Maputo.

Waty, T.A. (2002) Introdução ao Direito Fiscal. Catembe: W e W Editora.

Reis, E. (s/d), Planejamento e Rotinas Tributária

Vouga, M.M.P. Imposto Pessoal Sobre o Rendimento, Compatibilização com um Modelo Dual
de Tributação. (Dissertação de Mestrado em Fiscalidade). Instituto Superior de Contabilidade e
Administração. Lisboa: Instituto Politécnico de Lisboa, 2011.

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