Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
3. DEFINIÇÃO
Rocha é um agregado natural sólido constituído por um ou mais minerais ou corpos de forma
cristalina.
A camada externa sólida da Terra, ou seja, as montanhas, os vales, as planícies que forma a
camada conhecida por litosfera, é constituída por rochas de diferentes tipos.
Sendo o mais comum classificá-las de acordo com os dois (2) primeiros pontos, (Constituição
mineral e Processos de sua formação).
Pelas suas origens geológicas ou maneiras como foram formadas, as rochas são classificadas
como:
1
Rochas Sedimentares, e
Rochas Metamórficas.
O magma é um material pastoso que, há bilhões de anos, deu origem às primeiras rochas de
nosso planeta, e ainda existe no interior da Terra, como comprovam as erupções vulcânicas.
No interior da Terra.
Resfriamento Superficial: O magma que chega à superfície sofre rápido resfriamento, pois a
temperatura da superfície terrestre é bem menor do que a dele.
Exemplo mais comum desse tipo de rocha é o basalto, abundante em várias regiões do
planeta. Que quando partido em pequenos pedaços, o basalto é utilizado como pedra britada
na construção civil.
2
de grandes cristais. É por isso que nesses tipos de rochas, os cristais são visíveis a olho nu.
São também chamadas de rochas cristalinas.
Outro fenómeno de transformação do magma também ocorre, quando este entra em contacto
com a água: a lava esfria-se rapidamente. Os gases que ela contém são eliminados e forma-se
uma rocha cheia de poros (buracos). Essa rocha, que parece uma espuma endurecida, é
conhecida como Pedra-Pomes (Pomes vem do latim e significa espuma) e pode ser usada
para polir superfícies.
As rochas sedimentares são consideradas secundárias, formadas com grãos de outras rochas
que se depositam em camadas e se solidificam. Vamos ver como isso acontece.
Chuva, vento, água dos rios, ondas do mar: todos esses factores vão, aos poucos, desgastando
as rochas e quebrando-as em pequenos grãos. Lentamente, ao longo de milhares de anos, até
o granito mais sólido se transforma em pequenos fragmentos (pedaços).
3
acumulam ao longo do tempo. O peso das camadas de cima comprime as camadas de baixo,
que vão ficando cada vez mais compactas e acabam endurecendo. Os grãos ficam grudados,
ou cimentados, uns aos outros. Surge, assim, uma rocha sedimentar. Mas não se esqueça;
tudo isso leva milhares ou até milhões de anos para acontecer.
As rochas sedimentares são também denominadas rochas estratificadas (de estrato, que quer
dizer “camada”), pois se apresentam em camadas de sedimentos.
São exemplos de rochas sedimentares: o calcário, o arenito, a argilito, o carvão mineral, etc.
NOTA: As rochas não são elementos estáticos da paisagem. Muito pelo contrário.
Transforma-se continuamente, embora no curto período de uma vida humana essas
transformações não sejam vistas em acção. Rompe-se, fundem-se, recristianizam-se,
reorganizam-se para formar novas rochas.
4
Nome Tamanho em pol. Utilização
Rachão Maior que 2.1/2’’ Betão Ciclópico
Balastro 2.1/2’’ Enrocamento, Embalastramento
Brita 1.1/2’’ Até ¾’’ Betão e asfaltagem
Sá risca 3/8’’ Resselagem de estradas
5
CAPÍTULO IV: Introdução ao Estudo das Pedreiras
4. DEFINIÇÃO
As pedreiras são usadas para extrair materiais de construção, tais como, pedras para
decoração ou britadas em fragmentos de pequenas dimensões (Balastros ou britas).
As pedreiras de rocha magmática distingue-se das outras pelo seu procedimento de explosão
(uso de dinamites), pois, exigem uma técnica muito avançada e cuidadosa. Este método não
se pode aplicar para produção de peças de geometria definida, (exemplo: placas de mármores
para a base das bancadas da cozinha ou para pavimentos, paredes, etc.)
6
Formação ou origem geológica das rochas;
Técnica de exploração utilizada (explosão, cortes, …)
Presença das fendas ou falhas nas rochas;
Presença de argila localizada em alguns pontos da rocha.
TIPOS DE FRENTES
Vertical;
Horizontal; e
Inclinado.
d. BRITADEIRAS
Simples; e
Compostas.
Britagem Simples:
Diz-se que é simples quando é formada por uma britadeira, transportador do material, e
armazenamento do material em cilos ou pilhas.
Britagem Compostas:
É formada por mais de uma britadeira, transportadora, crivos ou mais cilos e pilhas de
material
7
Transportador: é um equipamento que serve para levar um material de um lugar para outro e
geralmente situado em níveis distintos e distâncias variáveis.
Quando se tem que enviar o material a nível inferior, utiliza-se canaletes aproveitando assim,
a força de gravidade.
TIPOS DE CRIVOS
Vibratórias e;
Giratórias
E de operação:
Manual e;
Mecânico
Para determinar a tensão de rotura por compressão da rocha originária segue-se a norma
portuguesa “NP-1040 (1974) – Pedras Naturais. Determinação da tensão de rotura por
compressão”.
8
Após a avaliação das dimensões que permitem calcular a área da secção de carga, cada
provete é levado á rotura por aplicação de forças gradualmente crescentes, e a tensão de
rotura por compressão pode então ser calculada para cada provete.
Compressão
A tensão de rotura que se toma para a rocha é a menor das 4 (ou 2) médias provenientes dos
grupos de provetes ensaiados.
O ensaio é realizado sobre partículas que passaram através do peneiro de malha com 12,7mm
de abertura e ficaram retidas no de 9,51mm.
A amostra deve ser seca e peso constante, e em seguida definir a quantidade a utilizar no
ensaio, pelo volume de agregado que enche um recipiente metálico cilíndrico de 115mm de
diâmetro e 180mm de altura em determinadas condições de compactação e depois colocada
num molde cilíndrico com 154mm de diâmetro interior, 140mm de altura e paredes com
16mm de espessura, onde é convenientemente compactada. Coloca-se um êmbolo com
152mm de diâmetro na parte superior da amostra.
O conjunto molde cilíndrico e êmbolo são colocados entre os pratos de uma máquina de
compressão aplicando-se forças gradualmente crescentes até atingir 40x104N em 10minutos.
9
R esmagamento = m3x100 – sendo: m1 – massa do recipiente
Este ensaio consiste em colocar um provete rectificado, neste caso de rocha originária, num
suporte próprio da máquina Amsler-Laffon, de tal forma que a superfície cujo desgaste se
pretende medir, fique sobre o disco rotativo da máquina, seguro por uma haste própria.
10
Figura 15 – Máquina Amsler- Laffon.
O ensaio consiste em introduzir o agregado com uma granulometria específica num tambor
cilíndrico, com movimento de rotação em torno do seu eixo colocado na posição horizontal.
Coloca-se juntamente um certo número de esferas com cerca de 47mm de diâmetro e peso
entre 390g e 445g cada. O número de esferas é em função da granulometria do agregado. O
conjunto dá:
Perda desgaste na máquina Los Angeles = m1 – m2x 100 sendo: m1 – massa do provete m1
11
O limite da perda por desgaste Los Angeles é de 50% de acordo com a NP ENV 206 para
especificação LNEC E 373.
O ensaio de Los Angeles é muito utilizado devido aos bons resultados que com ele se obtêm;
existe uma correlação muito boa não só com o desgaste do agregado quando usado no betão,
mas também, com as tensões de rotura de compressão e de flexão do betão fabricado com o
agregado.
Finalidade:
Considera-se como sendo argila em torrões e materiais friáveis as partículas que puderem ser
desfeitas pela pressão entre os dedos polegar e indicador.
Aparelhagem:
Amostragem:
Secar certa quantidade do agregado em estufa (105 -110) °C, até constância de peso.
Peneirar esse material sucessivamente através de cada uma das seguintes peneiras:
76; 38; 19; 4,8; e 1,2 mm
Após o peneiramento formar amostras com o peso mínimo indicado na tabela abaixo.
Descartar as amostras que não representem pelo menos 5% da amostra inicial.
12
Material Retido Entre Peneiras Peso mínimo da amostra (kg)
38,0 E 76,0 mm 5
19,0 E 38,0 mm 3
4,8 E 19,0 mm 1
Ensaio:
Cada uma das amostras a ensaiar é pesada, massa inicial (Mi), estendida em camada
fina, dentro de uma bandeja, e examinada quanto a presença de torrões.
Todo material que puder ser desfeito com os dedos será considerado como sendo
torrões de argila.
Após o esmagamento dos torrões a amostra ensaiada é repeneirada para separação dos
resíduos de argila já desfeitos:
Após o peneiramento pesa-se novamente cada amostra e obtém-se a massa final (Mf).
Resultados:
A diferença entre a massa inicial (Mi) e a massa final (Mf) nos dará a massa de
torrões de argila contida na amostra ensaiada (Mt), que deverá ser expressa em
percentagem em relação a massa inicial, calculada de acordo com a fórmula a seguir:
Mi
O objectivo é de determinar a quantidade das partículas planas e alargadas dos áridos grossos
originados pela articulação artificial das rochas.
13
enquanto as planas e alargadas oferece-nos o betão de menor resistência para além de deixar
muitos vazios o que implica maior gasto de argamassa.
O ensaio faz-se separando da amostra as partículas que a olho num se considera plana. E no
caso de dúvida, usa-se paquímetros para a comparação e medição das dimensões e no final,
acha-se a percentagem das partículas planas e alargadas.
14