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ANÁLISE DE BALANÇO
AUTORIA:
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Copyright © 2007, ESAB – Escola Superior Aberta do Brasil
Módulo de: Análise De Balanço
Autoria: Hercules Vander de Lima Freire
Várias marcas registradas são citadas no conteúdo deste módulo. Mais do que simplesmente listar esses nomes
e informar quem possui seus direitos de exploração ou ainda imprimir logotipos, o autor declara estar utilizando
tais nomes apenas para fins editoriais acadêmicos.
Declara ainda, que sua utilização tem como objetivo, exclusivamente a aplicação didática, beneficiando e
divulgando a marca do detentor, sem a intenção de infringir as regras básicas de autenticidade de sua utilização
e direitos autorais.
E por fim, declara estar utilizando parte de alguns circuitos eletrônicos, os quais foram analisados em pesquisas
de laboratório e de literaturas já editadas, que se encontram expostas ao comércio livre editorial.
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A presentação
Para Iudícibus (2000), a contabilidade é uma técnica de gestão que tem como finalidade a
determinação da situação patrimonial das empresas e dos seus resultados. As empresas não
se interessam apenas em registro histórico dos fatos patrimoniais. Também a previsão do
futuro é um fato relevante da gestão moderna. A contabilidade já não é entendida apenas
como um elemento de simples recolha e interpretação de dados históricos, mas também uma
técnica eficiente de gestão.
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Portanto, este módulo evidencia os conceitos e ferramentas necessários para que o usuário
entenda os processos de análise de balanço, por meio de aplicação de índices para
verificação das situações econômicas e financeiras de uma entidade, independentemente do
parque industrial, comercial ou de serviços nos quais venha trabalhar.
O bjetivo
E menta
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S obre o Autor
Hercules Vander de Lima Freire, brasileiro, casado, professor, contador e breve bacharel em
direito, residente e domiciliado em Vila Velha – Estado do Espírito Santo – Brasil.
Atualmente estou cursando a graduação em Direito (indo para o último período) conclusão
em 12/2009.
Ministro aulas para graduação num Centro Universitário e em Cursos Preparatórios para
Concursos e nos cursos de pós-graduação da ESAB, bem como pós-graduação de outras
instituições de ensino (presenciais).
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S UMÁRIO
UNIDADE 1 ........................................................................................................ 9
Considerações Iniciais .......................................................................................................... 9
UNIDADE 2 ...................................................................................................... 13
Demonstrações Financeiras ................................................................................................ 13
UNIDADE 3 ...................................................................................................... 16
Conteúdo do Balanço Patrimonial ....................................................................................... 16
UNIDADE 4 ...................................................................................................... 18
As Contas classificadas no Ativo ........................................................................................ 18
UNIDADE 5 ...................................................................................................... 23
As contas classificadas no Passivo ..................................................................................... 23
UNIDADE 6 ...................................................................................................... 28
Estrutura da DRE ................................................................................................................ 28
UNIDADE 7 ...................................................................................................... 31
Estrutura da Demonstração do Fluxo de Caixa (DFC) ........................................................ 31
UNIDADE 8 ...................................................................................................... 34
Apresentação da DFC ......................................................................................................... 34
UNIDADE 9 ...................................................................................................... 37
Composição das Atividades de Investimento ...................................................................... 37
UNIDADE 10 .................................................................................................... 40
Modelo de DFC pelo método direto .................................................................................... 40
UNIDADE 11 .................................................................................................... 45
Aspectos introdutórios da DVA ........................................................................................... 45
UNIDADE 12 .................................................................................................... 49
Riqueza criada pela própria entidade .................................................................................. 49
UNIDADE 13 .................................................................................................... 51
Distribuição da riqueza ........................................................................................................ 51
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UNIDADE 14 .................................................................................................... 55
CONCEITO ......................................................................................................................... 55
UNIDADE 15 .................................................................................................... 58
Aspectos Iniciais da Aplicação da Análise .......................................................................... 58
UNIDADE 16 .................................................................................................... 62
Reclassificação das contas ................................................................................................. 62
UNIDADE 17 .................................................................................................... 65
Análise Vertical ................................................................................................................... 65
UNIDADE 18 .................................................................................................... 70
Análise Horizontal ............................................................................................................... 70
UNIDADE 19 .................................................................................................... 75
Índices de Liquidez.............................................................................................................. 75
UNIDADE 20 .................................................................................................... 78
Índices de Liquidez Corrente ............................................................................................... 78
UNIDADE 21 .................................................................................................... 82
Aspectos introdutórios sobre a estrutura de capital ............................................................ 82
UNIDADE 22 .................................................................................................... 86
Imobilização do Patrimônio Líquido .................................................................................... 86
UNIDADE 23 .................................................................................................... 90
Dos Índices de Rentabilidade .............................................................................................. 90
UNIDADE 24 .................................................................................................... 95
Rentabilidade do Giro do Ativo ............................................................................................ 95
UNIDADE 25 .................................................................................................... 98
Giro do Ativo ....................................................................................................................... 98
UNIDADE 26 .................................................................................................. 105
Necessidade Líquida de Capital de Giro ........................................................................... 105
UNIDADE 27 .................................................................................................. 108
Método Du Pont ................................................................................................................ 108
UNIDADE 28 .................................................................................................. 112
Liquidez: ............................................................................................................................ 112
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UNIDADE 29 .................................................................................................. 114
Rentabilidade: ................................................................................................................... 114
UNIDADE 30 .................................................................................................. 116
Rotação (Giro) ................................................................................................................... 116
GLOSSÁRIO .................................................................................................. 118
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U NIDADE 1
Objetivo: Conhecer os aspectos históricos e introdutórios para análise das demonstrações
financeiras.
Considerações Iniciais
E a contabilidade deve adequar-se a essa evolução do ser humano. Pois, é o que estamos
passando atualmente. O cenário atual está para a busca da convergência das normas
internacionais, e a contabilidade, tem um papel fundamental nesse momento de expectativas
e mudanças. As mudanças provocadas na lei 6.404/1976, pela lei 11.638/2007 e MP
449/2008, vêm alterando o comportamento do meio contábil. Tendo em vista, que a lei
6.404/76 disciplina as normas que devem ser seguidas pelas sociedades por ações, também
conhecidas como sociedades anônimas. E, muitas vezes, seguidas pelos outros tipos
societários.
Para Iudícibus (2000), a contabilidade é uma técnica de gestão que tem como finalidade a
determinação da situação patrimonial das empresas e dos seus resultados. As empresas não
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se interessam apenas em registro histórico dos fatos patrimoniais. Também a previsão do
futuro é um fato relevante da gestão moderna. A contabilidade já não é entendida apenas
como um elemento de simples recolha e interpretação de dados históricos, mas também uma
técnica eficiente de gestão.
A contabilidade também pode ser definida como: “[...] um sistema de informação e avaliação
destinado a prover seus usuários com demonstrações e análises de natureza econômica,
financeira, física e de produtividade, com relação à entidade objeto de contabilização”.
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Fator Contabilidade Financeira Contabilidade Gerencial
Usuários dos relatórios Externos e internos Internos
Facilitar a análise financeira para as Objetivo especial de facilitar o planejamento,
Objetivo dos relatórios necessidades dos ususários controle, avaliação de desempenho e tomada
externos de decisão internamente
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A contabilidade gerencial pode ser contrastada com a contabilidade financeira, que é
relacionada com o fornecimento de informações para os usuários externos – os acionistas,
os credores e outros que estão fora da organização.
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U NIDADE 2
Objetivo: Identificar as Demonstrações Financeiras onde serão aplicados a análise.
Demonstrações Financeiras
Art. 176. Ao fim de cada exercício social, a diretoria fará elaborar, com base na escrituração
mercantil da companhia, as seguintes demonstrações financeiras, que deverão exprimir com
clareza a situação do patrimônio da companhia e as mutações ocorridas no exercício:
I - balanço patrimonial;
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Então fica evidente que a alteração do dispositivo supracitado, diz respeito à inclusão da
DFC (Demonstração de Fluxo de Caixa) e excluiu da obrigatoriedade a DOAR
(Demonstração de Origens e Aplicações de Recursos), isto não quer dizer que as empresas
não possam continuar elaborando a DOAR, só não há necessidade de publicação. Portanto,
a DOAR, pode continuar sendo elaborada para fins gerenciais.
Além das Demonstrações financeiras relacionadas, estas deverão ser acompanhadas por
notas explicativas, relatórios da diretoria e parecer dos auditores, para melhor esclarecimento
da situação patrimonial e dos resultados do exercício.
Conforme disposto na deliberação da CVM 539/2008 que trata da estrutura conceitual das
demonstrações contábeis, as demonstrações contábeis são preparadas e apresentadas para
usuários externos em geral, tendo em vista suas finalidades distintas e necessidades
diversas. Governos, órgãos reguladores ou autoridades fiscais, por exemplo, podem
especificamente determinar exigências para atender a seus próprios fins. Essas exigências,
no entanto, não devem afetar as demonstrações contábeis preparadas segundo esta
Estrutura Conceitual.
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d) Avaliar a segurança quanto à recuperação dos recursos financeiros emprestados à
entidade;
Outros modelos e conceitos podem ser considerados mais apropriados para atingir o objetivo
de proporcionar informações que sejam úteis para tomada de decisões econômicas, embora
não haja presentemente consenso nesse sentido.
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U NIDADE 3
Objetivo: Conhecer a estrutura do Balanço Patrimonial.
O Ativo indica a natureza dos valores no qual a empresa aplicou seus recursos: dinheiro,
estoques, créditos, valores mobiliários, bens de uso, etc., enquanto o Passivo e o Patrimônio
Líquido indicam a origem desses mesmos recursos: fornecedores, bancos, capital, lucro, etc.
O critério para a classificação das contas do Balanço está definido no art. 178 da Lei n o
6.404/76, que estabelece:
O critério para a classificação das contas do Balanço está definido no art. 178 da Lei nº
6.404/76, que estabelece:
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§ 1º No ativo, as contas serão dispostas em ordem decrescente de grau de liquidez
dos elementos nelas registrados, nos seguintes grupos:
II – ativo não circulante composto por ativo realizável em longo prazo, investimentos,
imobilizado e intangível. (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009)
ATIVO PASSIVO
CIRCULANTE CIRCULANTE
Portanto, as aplicações dos índices, bem como, suas respectivas análises e interpretações
deverão levar em consideração essa estrutura patrimonial, isto em função das mudanças
provocadas pelas leis 11.638/07 e pela medida provisória 449/08 convertida no mês de
maio/2009 em lei, ou seja, na lei 11.941/09.
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U NIDADE 4
Objetivo: Identificar às contas que serão classificadas no Balanço Patrimonial, mais
especificamente no grupo do Ativo.
Este dispositivo evidencia aquilo que será considerado como curto e longo prazo. Sendo
curto prazo tudo aquilo que vencer até o final do exercício social seguinte. E o longo prazo,
consequentemente, tudo aquilo que vencer após o término do exercício social seguinte.
Portanto, veja que apenas mudando uma preposição no conceito de curto e longo prazo,
muda-se o critério de classificação em Ativo Circulante e Ativo Não Circulante, ou seja, para
curto (até o exercício seguinte) para longo (após o exercício seguinte). Segue o disposto
neste artigo 179 da Lei 6404/76 devidamente atualizado:
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ou participantes no lucro da companhia, que não constituírem negócios usuais na
exploração do objeto da companhia;
Isto, até aqui mencionado, faz-se necessário o entendimento dessas classificações, uma vez
que para aplicar a análise, se houver erro na classificação de circulante para não circulante,
afetará diretamente a aplicação dos índices e suas respectivas interpretações, bem como na
tomada de decisão por parte daquele que é responsável para analisar os relatórios emitidos
pela contabilidade. Que pode ser um usuário interno quanto um usuário externo. Então,
passemos a fazer as mesmas considerações para o grupo do Passivo.
Vamos exemplificar: Imaginemos uma empresa que vende mercadorias para um cliente e
financia essa venda em 24 prestações fixas e sem juros no valor de R$ 10.000,00 e que essa
venda aconteceu no dia 15/06/2009. Desprezando os tributos incidentes sobre a venda e
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levando-se em consideração que para realizar essa venda incorreram custos das
mercadorias vendidas na ordem de R$ 3.000,00. Como contabilizar essa operação?
O objetivo aqui é simplesmente verificarmos o que será classificado como curto prazo e
longo prazo, contudo, serão feitos os cálculos, bem como os lançamentos desse fato
contábil. Importante ressaltar, mais uma vez, que o objetivo não é que se entenda como
fazer os lançamentos contábeis, mas sim quantas prestações classificar no curto e quantas
no longo prazo.
Para calcular vamos fazer algumas perguntas, passando assim pelas etapas para
chegarmos a curto e longo prazo.
Prazo = 24 parcelas
Para identificarmos a data da venda, basta recorrer ao fato contábil. E, para identificarmos a
data da primeira parcela, faz-se a seguinte pergunta:
Quando vence a primeira parcela? Resposta - Em 15/07/2009, uma vez que a data da venda
ocorrera em 15/06.
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3º passo: Lembrar o conceito de curto prazo e identificar o exercício social seguinte.
Qual é mesmo o conceito de curto prazo? Resposta – tudo aquilo que vence até o final do
exercício social seguinte. Portanto, aqui desencadeia outra pergunta: quando é o final do
exercício social seguinte? Se estamos em 2009 o próximo exercício social será 2010.
Logo, concluímos que tudo o que vencer até 31/12/2010 (final do exercício social de 2010)
será classificado como curto prazo.
Em quantas vezes? 24
Logo:
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6º passo: Descobrir o valor do Ativo Circulante (curto prazo)
Sabemos que curto prazo = 18 parcelas e que o valor de uma parcela = 416,67, se fizermos
a multiplicação chegaremos ao valor que deverá ser classificado no Ativo Circulante.
Logo:
18 x 416,67 = 7.500,00
Para tanto, basta fazermos a subtração, tendo em vista que temos o valor total vendido
(10.000,00) e tem-se o valor do curto prazo (7.500,00).
Logo:
Então, esse valor de 2.500,00 deve ser classificado no Ativo Não Circulante, especificamente
no grupo do Ativo Realizável em Longo Prazo.
C – Receita de Mercadorias....................................10.000,00
D – C.M.V.
C – Estoque de Mercadorias.................................3.000,00
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U NIDADE 5
Objetivo: Identificar às contas que serão classificadas no Balanço Patrimonial, mais
especificamente no grupo do Passivo.
A mesma linha de raciocínio do título 1 desta unidade aplica-se para as contas do Passivo.
Ou seja, os conceitos de curto e longo prazo. Deve-se classificar uma obrigação em curto
prazo, aquela que vencer até o final do exercício social seguinte. E classificar-se-á no longo
prazo aquilo que vencer após o término do exercício social seguinte.
Art. 182. A conta do capital social discriminará o montante subscrito e, por dedução, a
parcela ainda não realizada.
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§ 3o Serão classificadas como ajustes de avaliação patrimonial, enquanto não
computadas no resultado do exercício em obediência ao regime de competência, as
contrapartidas de aumentos ou diminuições de valores atribuídos a elementos do ativo
e do passivo, em decorrência da sua avaliação a valor justo, nos casos previstos nesta
Lei ou, em normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários, com base na
competência conferida pelo § 3o do art. 177 desta Lei. (Redação dada pela Lei nº
11.941, de 2009)
Para calcular vamos fazer algumas perguntas, passando assim pelas mesmas etapas para
chegarmos a curto e longo prazo do ativo, só que agora aplicando os conhecimentos para o
passivo. Vejamos.
Prazo = 36 parcelas
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Para identificarmos a data da compra, basta recorrer ao fato contábil, ou na prática a data de
entrada efetiva da mercadoria no estabelecimento, acobertada pela Nota Fiscal. E, para
identificarmos a data da primeira parcela, faz-se a seguinte pergunta:
Quando vence a primeira parcela? Resposta - Em 01/08/2009, uma vez que a data da
compra ocorrerá em 01/07.
Qual é mesmo o conceito de curto prazo? Resposta – tudo aquilo que vence até o final do
exercício social seguinte. Portanto, aqui desencadeia outra pergunta: quando é o final do
exercício social seguinte? Se estivermos em 2009 o próximo exercício social será 2010.
Logo, concluímos que tudo o que vencer até 31/12/2010 (final do exercício social de 2010)
será classificado como curto prazo.
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5º passo: Identificar o valor de uma prestação.
Em quantas vezes? 36
Logo:
Sabemos que curto prazo = 17 parcelas e que o valor de uma parcela = 277,78, se fizermos
a multiplicação chegaremos ao valor que deverá ser classificado no Passivo Circulante.
Logo:
17 x 277,78 = 4.722,26
Para tanto, basta fazermos a subtração, tendo em vista que temos o valor total vendido
(10.000,00) e tem-se o valor do curto prazo (4.722,26).
Logo:
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Então, esse valor de 5.277,74 deve ser classificado no Passivo Não Circulante.
D – Estoque de Mercadorias....................................10.000,00
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U NIDADE 6
Objetivo: Identificar a estrutura da Demonstração do Resultado do Exercício (DRE).
Estrutura da DRE
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VI – as participações de debêntures, empregados, administradores e partes
beneficiárias, mesmo na forma de instrumentos financeiros, e de instituições ou fundos
de assistência ou previdência de empregados, que não se caracterizem como
despesa; (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009)
VII - o lucro ou prejuízo líquido do exercício e o seu montante por ação do capital
social.
Modelo da DRE
Com base no dispositivo legal mencionado no título anterior chega-se ao seguinte modelo da
Demonstração do Resultado do Exercício:
Vendas de mercadorias
Prestação de serviços
2. DEDUÇÕES (B)
- Devoluções de Mercadorias
- Abatimentos concedidos
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3. RECEITA OPERACIONAL LIQUIDA C=(A-B)
-Despesas comerciais
-Despesas administrativas
8. OUTRAS RECEITAS H
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U NIDADE 7
Objetivo: Identificar a estrutura da Demonstração de Fluxo de Caixa, tanto pelo método direto
quanto indireto.
Art. 176. Ao fim de cada exercício social, a diretoria fará elaborar, com base na
escrituração mercantil da companhia, as seguintes demonstrações financeiras, que
deverão exprimir com clareza a situação do patrimônio da companhia e as mutações
ocorridas no exercício:
IV – demonstração dos fluxos de caixa; e (Redação dada pela Lei nº 11.638, de 2007)
Art. 188. As demonstrações referidas nos incisos IV e V do caput do art. 176 desta Lei
indicarão, no mínimo: (Redação dada pela Lei nº 11.638, de 2007)
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Mas, a deliberação 547/2008 da CVM (Comissão de Valores Mobiliários) evidencia como
elaborar a DFC tanto pelo método direto quanto pelo método indireto. Pois, as empresas já
elaboravam para fins gerenciais, só não publicavam, uma vez que não era exigido por lei.
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diferentes entidades porque reduz os efeitos decorrentes do uso de diferentes tratamentos
contábeis para as mesmas transações e eventos.
Informações históricas dos fluxos de caixa são frequentemente usadas como indicador do
valor, época e grau de segurança dos fluxos de caixa futuros. Também são úteis para
verificar a exatidão das avaliações feitas, no passado, dos fluxos de caixa futuros, assim
como para examinar a relação entre a lucratividade e os fluxos de caixa líquidos e o impacto
de variações de preços.
Ainda segundo disposto na deliberação 547/2008 da CVM os seguintes termos são usados
neste Pronunciamento, com os significados abaixo especificados:
Equivalentes de caixa são aplicações financeiras de curto prazo, de alta liquidez, que
são prontamente conversíveis em um montante conhecido de caixa e que estão
sujeitas a um insignificante risco de mudança de valor.
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U NIDADE 8
Objetivo: Identificar a estrutura da Demonstração de Fluxo de Caixa, tanto pelo método direto
quanto indireto.
Apresentação da DFC
A entidade deve apresentar seus fluxos de caixa decorrentes das atividades operacionais, de
investimento e de financiamento da forma que seja mais apropriada aos seus negócios. A
classificação por atividade proporciona informações que permitem aos usuários avaliar o
impacto de tais atividades sobre a posição financeira da entidade e o montante de seu caixa
e equivalentes de caixa. Essas informações podem também ser usadas para avaliar a
relação entre essas atividades.
Uma única transação pode incluir fluxos de caixa classificados em mais de uma atividade.
Por exemplo, quando o desembolso de caixa para pagamento de um empréstimo inclui tanto
os juros como o principal, a parte dos juros pode ser classificada como atividade operacional,
mas a parte do principal deve ser classificada como atividade de financiamento.
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Composição das Atividades Operacionais
Atividades Operacionais
Os fluxos de caixa decorrentes das atividades operacionais são basicamente derivados das
principais atividades geradoras de receita da entidade. Portanto, eles geralmente resultam
das transações e de outros eventos que entram na apuração do lucro líquido ou prejuízo.
Exemplos de fluxos de caixa que decorrem das atividades operacionais são:
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Algumas transações, como a venda de um ativo imobilizado, podem resultar em ganho ou
perda, que é incluído na apuração do lucro líquido ou prejuízo. Os fluxos de caixa relativos a
tais transações são fluxos de caixa provenientes de atividades de investimento. Entretanto,
pagamentos para a produção ou aquisição de ativos destinados a aluguel para terceiros e,
em sequência, serem vendidos, são fluxos de caixa das atividades operacionais. Os
recebimentos de alugueis e das subsequentes vendas de tais ativos são também fluxos de
caixa das atividades operacionais.
Uma entidade pode ter títulos e empréstimos para fins de intermediação que sejam
semelhantes a estoques adquiridos especificamente para revenda. Portanto, os fluxos de
caixa decorrentes da compra e da venda desses títulos são classificados como atividades
operacionais. Da mesma forma, as antecipações de caixa e os empréstimos feitos por
instituições financeiras são comumente classificados como atividades operacionais, uma vez
que se referem à principal atividade geradora de receita dessas entidades.
A conciliação entre o lucro líquido e o fluxo de caixa líquido das atividades operacionais deve
ser fornecida de forma que os usuários tenham elementos para avaliar os efeitos líquidos das
atividades operacionais e de outros eventos que afetam o lucro líquido e os fluxos
operacionais de caixa em diferentes períodos.
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U NIDADE 9
Objetivo: Identificar a estrutura da Demonstração de Fluxo de Caixa, tanto pelo método direto
quanto indireto.
Atividades de Investimento
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l) Adiantamentos de caixa e empréstimos feitos a terceiros (exceto adiantamentos e
empréstimos feitos por instituição financeira);
n) Pagamentos de caixa por contratos futuros, a termo, de opção e swap, exceto quando
tais contratos forem mantidos para negociação imediata ou venda futura, ou os
pagamentos forem classificados como atividades de financiamento; e
Quando um contrato for contabilizado como proteção (hedge) de uma posição identificável,
os fluxos de caixa do contrato devem ser classificados do mesmo modo como foram
classificados os fluxos de caixa da posição que estiver sendo protegida.
Atividades de Financiamento
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c. Caixa recebido proveniente da emissão de debêntures, empréstimos, títulos e
valores, hipotecas e outros empréstimos de curto e longo prazo;
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U NIDADE 10
Objetivo: Identificar a estrutura da Demonstração de Fluxo de Caixa, tanto pelo método direto
quanto indireto, por meio dos modelos.
ATIVIDADES OPERACIONAIS
Recebimento de clientes
Pagamento de fornecedores
Pagamento de salários
Recebimento de juros
Pagamento de juros
Recebimento de dividendos
Outros recebimentos
Outros pagamentos
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ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS
Investimentos no imobilizado
Investimentos no intangível
Investimentos no diferido
ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO
Aumento de capital
Pagamento de empréstimos
Pagamento de dividendos
ATIVIDADES OPERACIONAIS
Lucro do Exercício
Ajustes ao lucro
Depreciação
Variação da PCLD
Variação de fornecedores
Investimentos no imobilizado
Investimentos no intangível
Investimentos no diferido
ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO
Aumento de capital
Pagamento de empréstimos
Pagamento de dividendos
FÓRUM I
Como a análise das demonstrações financeiras pode influenciar nas tomadas de decisões
dos gestores independentemente da instituição em que trabalha?
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U NIDADE 11
Objetivo: Identificar a estrutura da Demonstração do Valor Adicionado - DVA.
A DVA deve proporcionar aos usuários das demonstrações contábeis informações relativas à
riqueza criada pela entidade em determinado período e a forma como tais riquezas foram
distribuídas.
a) Pessoal e encargos;
c) Juros e alugueis;
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como atividades de intermediação financeira (instituições financeiras bancárias) e de
seguros, devem ser utilizados os modelos específicos (II e III) incluídos neste
Pronunciamento.
Valor adicionado representa a riqueza criada pela empresa, de forma geral medida pela
diferença entre o valor das vendas e os insumos adquiridos de terceiros. Inclui também o
valor adicionado recebido em transferência, ou seja, produzido por terceiros e transferido à
entidade.
Outras receitas representam os valores que sejam oriundos, principalmente, de baixas por
alienação de ativos não-circulantes, tais como resultados na venda de imobilizado, de
investimentos, e outras transações incluídas na demonstração do resultado do exercício que
não configuram reconhecimento de transferência à entidade de riqueza criada por outras
entidades.
Diferentemente dos critérios contábeis, também incluem valores que não transitam pela
demonstração do resultado, como, por exemplo, aqueles relativos à construção de ativos
para uso próprio da entidade (conforme item 19) e aos juros pagos ou creditados que tenham
sido incorporados aos valores dos ativos de longo prazo (normalmente, imobilizados).
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No caso de estoques de longa maturação, os juros a eles incorporados deverão ser
destacados como distribuições da riqueza no momento em que os respectivos estoques
forem baixados; dessa forma, não há que se considerar esse valor como outras receitas.
Valor adicionado recebido em transferência representa a riqueza que não tenha sido criada
pela própria entidade, e sim por terceiros, e que a ela é transferida, como por exemplo,
receitas financeiras, de equivalência patrimonial, dividendos, aluguel, royalties, etc. Precisa
ficar destacado, inclusive para evitar dupla-contagem em certas agregações.
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período. Essas diferenças serão tanto menores quanto menores forem as diferenças entre os
estoques inicial e final para o período considerado. Em outras palavras, admitindo-se a
inexistência de estoques inicial e final, os valores encontrados com a utilização de conceitos
econômicos e contábeis convergirão.
A DVA elaborada por segmento (tipo de clientes, atividades, produtos, área geográfica e
outros) pode representar informações ainda mais valiosas no auxílio da formulação de
predições e, enquanto não houver um pronunciamento específico do CPC sobre segmentos,
sua divulgação é incentivada.
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U NIDADE 12
Objetivo: Identificar a estrutura da DVA.
A DVA, em sua primeira parte, deve apresentar de forma detalhada a riqueza criada pela
entidade. Os principais componentes da riqueza criada estão apresentados a seguir nos
seguintes itens:
Receitas
Venda de mercadorias, produtos e serviços - inclui os valores dos tributos incidentes sobre
essas receitas (por exemplo, ICMS, IPI, PIS e COFINS), ou seja, corresponde ao ingresso
bruto ou faturamento bruto, mesmo quando na demonstração do resultado tais tributos
estejam fora do cômputo dessas receitas.
Outras receitas - da mesma forma que o item anterior, inclui os tributos incidentes sobre
essas receitas.
Custo dos produtos, das mercadorias e dos serviços vendidos - inclui os valores das
matérias-primas adquiridas junto a terceiros e contidas no custo do produto vendido, das
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mercadorias e dos serviços vendidos adquiridos de terceiros; não inclui gastos com pessoal
próprio.
Nos valores dos custos dos produtos e mercadorias vendidos, materiais, serviços,
energia etc. consumidos, devem ser considerados os tributos incluídos no momento
das compras (por exemplo, ICMS, IPI, PIS e COFINS), recuperáveis ou não. Esse
procedimento é diferente das práticas utilizadas na demonstração do resultado.
Perda e recuperação de valores ativos - inclui valores relativos a ajustes por avaliação a
valor de mercado de estoques, imobilizados, investimentos, etc. Também devem ser
incluídos os valores reconhecidos no resultado do período, tanto na constituição quanto na
reversão de provisão para perdas por desvalorização de ativos, conforme aplicação do CPC
01 – Redução ao Valor Recuperável de Ativos (se no período o valor líquido for positivo,
deve ser somado).
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U NIDADE 13
Objetivo: Identificar a estrutura da DVA.
Distribuição da riqueza
A segunda parte da DVA deve apresentar de forma detalhada como a riqueza obtida pela
entidade foi distribuída. Os principais componentes dessa distribuição estão apresentados a
seguir:
Estaduais – inclui os tributos devidos aos Estados, inclusive aqueles que são
repassados no todo ou em parte aos Municípios, Autarquias etc., tais como o ICMS e
o IPVA.
Municipais – inclui os tributos devidos aos Municípios, inclusive aqueles que são
repassados no todo ou em parte às Autarquias, ou quaisquer outras entidades, tais
como o ISS e o IPTU.
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Remuneração de capitais próprios - valores relativos à remuneração atribuída aos sócios e
acionistas.
Modelo de DVA
1. RECEITAS
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2.2. Custos das mercadorias e serviços vendidos
4. RETENÇÕES
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U NIDADE 14
Objetivo: Identificar a estrutura da Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido.
CONCEITO
CONTEÚDO E ESTRUTURA
e) A redução de capital;
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g) As reavaliações de ativos e sua realização, líquida do efeito dos impostos
correspondentes;
i) As compensações de prejuízos;
j) Os lucros distribuídos;
Capital Lucro
Movimentação Ágio na Total
Realizado C.M. L.a Acumul.
Emissão de Legal Estat. P/Contig Orçam.
Capital Realiz.
Ações
Saldo Inicial
(+/-) Ajustes
C. Monetária
Aumento de
Capital
Reversão de
Reservas
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Lucro
Líquido
do Exercício
Reserva
Legal
Reserva
Estat.
Reserva
Orçam.
Reserva
p/Cont.
Reserva L. a
Realizar
Dividendos
Saldo Final
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U NIDADE 15
Objetivo: Entender as fases iniciais da aplicação da Análise das Demonstrações Financeiras.
Apesar de ser mais comum encontrarmos trabalhos com o título de “Análise de Balanços”, a
Expressão “Análise das Demonstrações Financeiras” é a mais correta, uma vez que não só o
Balanço, mas todas as Demonstrações financeiras de uma Empresa ou grupo de empresas
devem ser submetidos à análise.
Podemos afirmar que a Análise das Demonstrações financeiras é tão remota quanto a
própria Contabilidade. Há aproximadamente 4.000 a.C., temos como exemplo, os primeiros
inventários de rebanhos de ovelhas e a preocupação com a variação da riqueza de cada
colono.
Vários são os fatores que contribuíram e contribuem para a evolução da Análise das
Demonstrações Financeiras:
a) Final do século XIX que a Análise das Demonstrações financeiras surge de forma
mais Desenvolvida. Neste período, os banqueiros americanos já solicitavam as
Demonstrações Financeiras (principalmente o Balanço) das empresas que
necessitavam de empréstimos.
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utilizam a análise para conhecerem a situação econômico-financeira de empresas que
desejavam contrair empréstimos.
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a. A contabilidade da empresa deve ser mantida com esmero e sem interferências
manipuladoras ou normalizantes de resultados;
BALANÇO PATRIMONIAL
Uma das primeiras providências a ser tomadas para a análise é verificarmos se estamos de
posse de todas as Demonstrações Financeiras, inclusive Notas Explicativas. O ideal é
estarmos de posse das Demonstrações Financeiras atinentes a dois ou mais exercícios.
Convém lembrar que as Demonstrações Financeiras já vêm colunáveis abordando dois
exercícios, uma vez que se trata de exigência legal.
Outras providências se fazem necessárias para uma análise mais correta e adequada. As
formas de classificação de balanços utilizadas entre nós, embora apreciáveis sob outras
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condições e sob outros pontos de vista, não são as que mais favorecem a disposição de
dados para análise. Os valores devem ser arredondados e, desde que não haja necessidade
de uma analise vertical e horizontal extremamente detalhada, certa contas podem ser
fundidas dentro de outras denominações mais genéricas.
Atualmente, o uso de índices tem sido a técnica mais comumente utilizada e eficiente.
Ressaltamos, entretanto, que o analista deverá tomar alguns cuidados ao interpretar os
índices, pois em determinadas situações, eles podem gerar uma falsa imagem. Como
exemplo vamos admitir que o Ativo Real de uma Empresa é de $ 400 e a mesma possui um
Passivo Real de $ 80. Dividindo-se o Ativo Real pelo Passivo Real obtemos um quociente de
garantia de endividamento igual a $ 5, ou seja, $ 5 de Ativo para casa $ 1 de Dívida
(Passivo). Se no período seguinte a Empresa quita parte de suas dívidas reduzindo seu
Passivo em $ 70, o novo quociente de garantia de endividamento será igual a $ 33 ($330 /
$10), porém isso não significa que o poder de pagamento da Empresa evoluiu positivamente
em 6,5 vezes, porque tanto o Passivo como o Ativo sofreram redução equivalente, não
alterando a situação patrimonial.
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U NIDADE 16
Objetivo: Entender e aplicar a reclassificação das contas para Análises.
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devem ser reclassificadas no Passivo Circulante ou no Passivo Não Circulante
conforme previsão de vencimento.
De cada conta;
Análise matemática;
Análise gráfica;
Análise comentada;
Uma análise pode ser executada sob vários aspectos, com suas de ferramentas ou índices.
Com a finalidade de torná-la mais clara e abrangente possível, dividimos a análise em:
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Aspecto - Situação Financeira – quanto a esse aspecto podemos citar a aplicação dos
índices de liquidez, índices de giro (rotação), tais como prazo médio de recebimento de
vendas, bem como o prazo médio de pagamento de fornecedores, dentre outros;
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U NIDADE 17
Objetivo: Entender e aplicar a Análise Vertical.
Análise Vertical
Este tipo de análise propicia, por exemplo, a comparação da porcentagem dos itens do ativo
em relação a outras empresas, basicamente concorrentes, uma vez que devem ser
comparados com empresas de mesmo ramo de atividade. Podemos comparar, também, os
itens da demonstração do resultado. Sabemos então entre outros itens:
Se nosso custo é mais elevado que o das demais empresas de igual ramo de
atividade, etc.
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No Balanço Patrimonial, a Análise Vertical mostra a percentagem do Ativo Total
(investimento total), que foi aplicado no Disponível, em Estoques, no Imobilizado, etc.
Vejamos um Exemplo:
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PASSIVO 2008 A. V. 2009 A. V.
NOTAS:
Em 2008 o Ativo Circulante representava 56% do investimento total. Sendo que 10%
foram aplicados no Disponível, 26% em Clientes e 20% em Estoques;
O Ativo Realizável em Longo Prazo teve sua participação diminuída de 2008 para
2009 (de 8% para 3%), o que indica uma situação favorável nas finanças da Empresa,
pois quanto menos Ativo Realizável em Longo Prazo, melhor, considerando que o
Ativo Circulante teve sua participação dilatada.
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Quanto ao Ativo Não Circulante, a Análise Vertical nos mostra que em 2008, sua
participação foi de 44%. Já em 2009 esse subgrupo representou 41% do Ativo Total,
sendo “Investimentos”, o item responsável pelo acréscimo.
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- De Vendas
(500) 12% (600) 12%
- Administrativas
(350) 8% (400) 8%
- Depreciação
(30) 1% (96) 2%
- Financeiras
(150) 3% (300) 6%
(+) Equivalência Patrimonial
350 8% 400 8%
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U NIDADE 18
Objetivo: Entender e aplicar a Análise Horizontal.
Análise Horizontal
Comparação que se faz entre os valores de uma mesma conta ou massa patrimonial, em
diferentes períodos.
A comparação entre dois ou mais períodos pode ser efetuada em valores absolutos ou
através de percentuais. Observa-se, portanto, o comportamento dos itens em pauta,
verificando, com os coeficientes comparativos obtidos, as variações aumentativas ou
diminutivas de cada conta ou grupo de contas, em relação ao conjunto.
Melhorar
Estabilizar
Piorar
Assim, baseando-se no que ocorreu até o momento, é possível que se tenha uma ideia do
que poderá acontecer no futuro.
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Análise Horizontal e a Base 100
Por meio das análises, denota-se que cada conta ou grupo de contas de um patrimônio, por
exemplo, pode sofrer variações, positivas ou negativas, isto é, o patrimônio tanto pode sofrer
uma ação aumentativa como diminutiva em cada um de seus respectivos grupos de contas.
Para visualizar melhor estas variações, utiliza-se um instrumento de grande validade,
conhecido como base 100.
Procedimento:
b. Através de uma regra de três simples, atribui-se a evolução, com base em 100, a cada
índice ou cifra.
Vejamos um Exemplo:
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Participações Societárias 1.000 100% 2.100 110%
NOTAS:
O Ativo Circulante aumentou 104,55% de 2008 para 2009. Neste grupo houve um
destaque para o grupo do Disponível que aumentou em 175%;
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De 2008 para 2009 houve um aumento de 82,59% do grupo do Ativo Não Circulante,
com destaque para a variação negativa de 33,33% do Ativo Realizável em Longo
Prazo, enquanto os grupos do Investimento com variação positiva de 110% e o grupo
do Imobilizado 101%.
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(+) Equivalência Patrimonial 350 9,46% 400 9,3%
IMPORTANTÍSSIMO
Cabe ressaltar que quando for aplicar o cálculo na análise vertical na Demonstração do
Resultado do Exercício deve-se utilizar como parâmetro a RECEITA LÍQUIDA e não a
RECEITA BRUTA. Isso é o que diz e fazem a maioria dos doutrinadores dessa ferramenta
gerencial da contabilidade que é a análise das demonstrações financeiras.
Nota:
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U NIDADE 19
Objetivo: Identificar e aplicar os índices de Liquidez.
Índices de Liquidez
Cabe ressaltar, que nesta fórmula o Ativo Não Circulante se refere somente ao grupo do
Realizável em Longo Prazo, pois como é de conhecimento e abordado anteriormente o grupo
do Ativo Não Circulante é composto de Realizável em Longo Prazo, Imobilizado,
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Investimento e Intangível. Este índice se destina a evidenciar como anda a saúde financeira
de longo prazo (global) da empresa, ou seja, objetiva-se responder se companhia conseguirá
fazer frente a todas as suas obrigações. Sua análise indicará quanto a empresa possui no
Ativo Circulante e Realizável em Longo Prazo para cada $ 1,00 de dívida total para com
terceiros.
Outro cuidado a se tomar é o fato de que "o índice não revela a qualidade dos itens do Ativo
Circulante (os estoques são superavaliados, são obsoletos, os Títulos a Receber são
totalmente recebíveis?)" (MARION, 1996, p.458). Mesmo assim, é um índice muito valioso no
sentido de se avaliar se a empresa está ou não em condições de honrar seus compromissos.
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Conquanto, se a empresa tivesse encontrado um índice de 0,80, não estaria em condições
satisfatórias, pois para cada R$ 1,00 de dívida total lhe faltariam R$ 0,20. No entanto, se o
vencimento das dívidas tiver um prazo superior ao necessário para que os recursos do Ativo
sejam convertidos em numerários, significa que a firma depende de geração futura de
recursos e que isto pode ser alcançado.
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U NIDADE 20
Objetivo: Continuar o estudo da unidade anterior em identificar e aplicar os índices de
Liquidez.
"Consideramos que excessiva importância tem sido atribuída a este quociente. Em alguns
casos, a inclusão dos estoques no numerador pode diminuir a aderência do quociente, como
teste de liquidez. Quando a empresa e a economia se encontrarem em períodos de recessão
ou de "desaquecimento", e os investimentos em estoques forem sensíveis, não se podem
considerar "igualmente realizáveis" itens tão diferentes como estoques e contas a receber.
Aqueles têm de ser vendidos, primeiro, o que nem sempre é fácil num período de queda dos
negócios."
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MATARAZZO (1995, p.178) acrescenta: "Eis aí o significado do índice de Liquidez Corrente:
a margem de folga para manobras de prazos visa equilibrar as entradas e as saídas de
caixa. Quanto maiores os recursos, maior essa margem, maior a segurança da empresa,
melhor a situação financeira".
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Esse índice de liquidez assemelha-se ao de liquidez corrente, no entanto, diverge apenas no
fato de se excluírem os estoques a fim de se reduzir um fator de incerteza, tendo em vista
que, ainda que este faça parte do Ativo Circulante, não se tem plena certeza do tempo da
sua realização, também porque o Passivo Circulante é líquido e certo.
Também outra forma de se visualizar a liquidez seca é de acordo com o que diz MARION
(1997, p.461): "Se a empresa sofresse uma total paralisação das suas vendas, ou se o seu
Estoque fosse obsoleto, quais seriam as chances de pagar as suas dívidas com Disponível e
Duplicatas a Receber?"
Por estas características é possível identificar este quociente como a prova de força da firma,
já que ele vai identificar, verdadeiramente, o grau de excelência da situação financeira.
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FÓRUM II
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U NIDADE 21
Objetivo: Identificar e aplicar os índices do grupo de Estrutura de Capital (Participação de
Capital de Terceiros, Composição do Endividamento, Imobilização do Patrimônio Líquido e
Imobilização dos Recursos não Correntes .
Este grupo de índices evidencia a situação financeira da entidade, uma vez que procura
apontar os grandes caminhos das decisões financeiras em termos de obtenção e aplicação
de recursos e também como se encontra o nível de endividamento.
É neste grupo de índices que se verifica o maior cuidado com relação às interpretações de
"quanto maior melhor" e vice-versa. Para justificar a ideia de que a esta interpretação é
aplicada de forma geral e não total, veja-se o que diz MARION (1997, p. 464):
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E continua:
Em última análise, as discussões feitas a respeito de cada uma dos índices a seguir
apresentarão o tipo de interpretação mais genérico, porém não aplicável a toda e qualquer
situação.
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Neste quociente encontram-se relacionados os dois grandes blocos componentes das fontes
de recursos que a empresa possui: Capital de Terceiros e Capital Próprio. Da sua análise é
possível se detectar quanto a empresa tomou de capitais de terceiros para cada $ 100 de
capital próprio investido.
Cabe salientar que o capital de terceiros deve ser composto do somatório do grupo do
Passivo Circulante com o Passivo Não Circulante. E que o grupo do Patrimônio Líquido é
denominado de capital próprio.
Se a empresa for visualizada sob o prisma financeiro, pode-se afirmar que, quanto menor
este índice, melhor; isto porque, quanto maior ele for, maior será a dependência da empresa
junto a terceiros e menor será, então, a sua liberdade de decisões financeiras. Por isso, em
alguns casos, este indicador é também chamado de Grau de Endividamento.
Já sob o prisma de obtenção de lucro, MATARAZZO (1995, p.160) afirma que "... pode ser
vantajoso para a empresa trabalhar com capitais de terceiros, se a remuneração paga a
esses capitais de terceiros for menor que o lucro conseguido com a sua aplicação nos
negócios".
Todavia, o índice de Participação de Capital de Terceiros deve ser interpretado sob o ponto
de vista financeiro para se detectar o risco de insolvência, e não em relação ao lucro.
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Composição do Endividamento
De forma geral, quanto menor for este índice, melhor; ou seja, é muito mais conveniente para
a empresa que suas dívidas sejam de longo prazo, pois assim ela terá mais tempo para
buscar ou gerar recursos para saldá-las. Mesmo porque, em dias de hoje, conseguir recursos
é tarefa das mais árduas, especialmente para as empresas de pequena dimensão. Vale
dizer, porém, que se os recursos no curto prazo forem mais baratos esta análise ou
interpretação de quanto menor melhor pode inverter-se.
Retomando-se o exemplo da Empresa Silva & Santos S/A, suponha-se agora que a
composição do endividamento encontrada foi de 100: isto significa que, de todas as
obrigações que a empresa possui junto a terceiros, 100% são de curto prazo, uma vez que
não há dívidas de longo prazo, ou seja, no balanço patrimonial da empresa Silva & Santos
S/A em 2009 não apresentou nenhuma dívida de longo prazo no Passivo Não Circulante.
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U NIDADE 22
Objetivo: Continuar o estudo da Unidade 21 em identificar e aplicar os índices do grupo de
Estrutura de Capital (Participação de Capital de Terceiros, Composição do Endividamento,
Imobilização do Patrimônio Líquido e Imobilização dos Recursos não Correntes .
Índice cujo objetivo é o de revelar qual a porcentagem dos recursos próprios que está
imobilizada ou que não está em giro. O cálculo da Imobilização do Patrimônio Líquido deverá
revelar quanto a empresa aplicou no Ativo Investimento, Imobilizado e Intangível para cada $
100 de Patrimônio Líquido.
Mais uma vez MATARAZZO (1995, p.164) afirma com muita propriedade: "O ideal em termos
financeiros é a empresa dispor de Patrimônio Líquido suficiente para cobrir o Ativo
Investimento, Imobilizado e Intangível e ainda sobrar uma parcela – CCP = Capital Circulante
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Próprio – suficiente para financiar o Ativo Circulante. (Por suficiente entende-se que a
empresa deve dispor da necessária liberdade de comprar e vender sem precisar sair o tempo
todo correndo atrás de bancos."
No caso da Empresa Silva & Santos S/A, o indicador de Imobilização do Patrimônio Líquido
encontrado, em 2009, foi de 72,35. Ou seja, para encontrar esse índice, utilizamos a fórmula
acima e coletamos as informações no balanço apresentado pela empresa Silva & Santos
anteriormente. Para melhor visualizar, vamos calculá-lo, basta para isso coletar no balanço o
valor do grupo do Ativo Investimento que apresentava o valor de R$ 2.100,00, do Ativo
Imobilizado que apresenta no balanço o valor de R$ 804,00 e finalmente o valor do
Patrimônio Líquido que foi publicado o valor de R$ 4.014,00. Usando a fórmula acima, ou
seja, (2100 + 804 / 4014 x 100 = 72,35). Este quociente representa que para cada $ 100,00
de Patrimônio Líquido, $ 72,35 foram investidos no Ativo Investimento, Imobilizado e
Intangível.
Importante ressaltar que os 27,65% restantes foram empregados no Ativo Circulante. Essa
parcela de 27,65% do Patrimônio Líquido investido no Ativo Circulante é denominada de
Capital Circulante Próprio. Portanto:
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Este indicador demonstra qual o percentual de Recursos não Correntes a empresa aplicou
no Ativo Investimento/Imobilizado/Intangível.
Toda a discussão feita no índice de Imobilização do Patrimônio Líquido pode ser retomada
para a análise deste quociente. Porém, deve-se entender que agora estarão sendo
considerados juntos aos valores do Patrimônio Líquido e os valores do Passivo Não
Circulante, haja vista que estes dois grupos de contas representam os Recursos não
Correntes.
A particularidade que está reservada a este índice concentra-se no fato de que os elementos
do Ativo Investimento/Imobilizado/Intangível possuem vida útil que pode variar de 10 até 50
anos. Desta feita, desde que a firma possua recursos no Exigível cujos prazos sejam
compatíveis com o de duração dos elementos do Permanente, ou suficiente para a empresa
gerar recursos capazes de resgatar as dívidas de longo prazo, é perfeitamente possível que
não se financie todo o Imobilizado somente com recursos próprios.
Os analistas de balanços recomendam que este índice não seja superior a 100%, isto porque
a empresa deve possuir um Capital Circulante Líquido positivo. Mas, o que vem a ser o
Capital Circulante Líquido ou simplesmente CCL?
O CCL é o que sobra dos Recursos não Correntes após a parcela destinada à imobilização
do Ativo Investimento/Imobilizado/Intangível, ou a parcela dos Recursos não Correntes,
destinada ao Ativo Circulante.
MATARAZZO (1995, p.167) define o CCL como "... a folga financeira em curto prazo, ou
seja, financiamentos de que a empresa dispõe para o seu giro e que não serão cobrados em
curto prazo".
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Como ilustração, elaboremos um exemplo em que a Empresa Silva & Santos S/A, em 2010
apresentasse o quociente de Imobilização dos Recursos não Correntes encontrado foi de 77,
o que representa que, para cada $ 100,00 de Patrimônio Líquido mais Exigível em Longo
Prazo, $ 77,00 foram investidos no Ativo Investimento/Imobilizado/Intangível, o que quer
dizer, 77%%. Portanto, foi destinada ao Ativo Circulante a parcela de 23%. Fizemos essa
elocubração, uma vez que o índice de imobilização de recursos não correntes e de
imobilização do patrimônio líquido são iguais se levarmos em consideração o exemplo da
empresa Silva & Santos S/A. Tendo em vista, que a empresa não apresenta no balanço
patrimonial dívidas de longo prazo.
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U NIDADE 23
Objetivo: Identificar e aplicar os índices de Rentabilidade.
IUDÍCIBUS (1995, p.90) observa: "O melhor conceito de "dimensão" poderá ser ora volume
de vendas, ora valor do ativo total, ora valor do ativo operacional, ora valor do patrimônio
líquido, ora valor do capital social etc. Todos têm suas vantagens e desvantagens".
No caso dos índices de rentabilidade, assim como dos demais, dizer que um indicador
encontrado é alto ou baixo vai depender das características do empreendimento, tais como
segmento de mercado, porte, tempo de existência, etc.
Vale dizer, novamente, que o relacionamento das variáveis para a construção de um índice
dependerá da decisão a ser tomada ou do elemento a ser analisado. De posse das
demonstrações contábeis, a empresa pode construir dezenas de índices, relacionando, a
cada um, variáveis diferentes. No entanto, é o fim pretendido que irá determinar o que
analisar ou qual índice utilizar.
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Giro do Ativo
GA = Vendas Líquidas___
Ativo
Demonstram quantas vezes o ativo girou como resultado ou efeito das vendas ou quanto a
empresa vendeu para cada $ 1,00 de investimento total. É certo, portanto, que quanto maior,
melhor.
De início pode-se afirmar que o êxito de uma empresa depende de uma série de fatores. No
entanto, o volume adequado de vendas será, certamente, o elemento impulsionador do
sucesso. Por essa razão, é conveniente, na análise de balanço, fazer relação do volume de
vendas com outros fatores a fim de se conhecer se o rendimento ou desempenho foi ou não
satisfatório. Neste momento a preocupação reside em verificar qual a representatividade do
faturamento em relação ao capital investido. Observe-se o exemplo:
Se a empresa consegue um índice de Giro do Ativo de 1,10 pode-se dizer que para cada $
1,00 investido no Ativo a empresa conseguiu vender $ 1,10, ou seja, o volume de vendas
atingiu 1,10 vezes o volume de investimentos. Mas, continuando usando o nosso exemplo da
empresa Silva & Santos S/A se buscarmos as variáveis e aplicarmos a fórmula do giro do
ativo chegaremos ao índice de 0,57 para o ano de 2009. Ou seja, extraindo do balanço
patrimonial da empresa Silva & Santos S/A a informação que o Ativo tem o valor de R$
7.604,00 e a da Demonstração do Resultado do Exercício que a Receita Líquida tem o valor
de R4 4.300,00 aplicando a fórmula GA = RL / A => GA = 4.300 / 7.604 = 0,57. Isto quer
dizer que para cada R$ 1,00 investido a empresa consegue vender R$ 0,57. Logo, o volume
de vendas atingiu 0,57 o volume de investimento.
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Vale ressaltar que este índice é de extrema importância, isto porque a firma investe capitais
esperando um bom retorno, que normalmente começa a surgir a partir do bom desempenho
da área comercial. Desta maneira, é imprescindível verificar se o que está sendo investido
está sendo compensatório, em relação às vendas.
Margem Líquida
Entende-se por Vendas Líquidas, a receita bruta subtraída dos impostos incidentes sobre
vendas, devoluções e abatimentos de qualquer natureza, relacionados com as vendas.
Também denominado de Margem Operacional Líquida, evidencia qual foi o retorno que a
empresa obteve frente ao que conseguiu gerar de receitas. Em outras palavras: quanto o que
sobrou para a firma representa sobre o volume faturado.
A análise é feita sob a forma de quanto a empresa obtém de lucro para cada $ 100,00
vendidos, por isso, quanto maior, melhor.
Se, por exemplo, o índice é de 10, representa que para cada $ 100,00 vendidos a empresa
conseguiu trazer um retorno de $ 10 ou 10%. Usando o exemplo das demonstrações
financeiras da empresa Silva & Santos S/A, podemos concluir que a Margem Líquida é igual
a 26,40. Isto porque coletamos as informações na DRE (Demonstração do Resultado do
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Exercício) da empresa estudada, ou seja, a Receita Líquida de 4.300,00 e o Lucro Líquido de
R$ 1.135,00 e usamos a fórmula ML = LL / RL x 100 => ML = 1135/4300 x 100 = 26,40.
Portanto, para cada R$ 100,00 vendidos a empresa conseguiu um retorno de R$ 26,40 ou de
26,40%.
A M. L. representa o retorno líquido das vendas efetivadas por uma Empresa em seu
exercício social. Supondo que uma Empresa obteve uma M. L. de 13% em dado período,
significa que para cada R$ 1,00 (um real) vendido, houve um ganho ou retorno de R$ 0,13
(treze centavos). Nesse caso as deduções (despesas) do período representaram 87% das
Vendas Líquidas. A análise da evolução deste índice é de grande importância e até
interessante, pois qualquer acréscimo na margem significa aumento do lucro. Porém, um
acréscimo no lucro líquido nem sempre reflete acréscimo da margem, como por exemplo, se
o acréscimo no lucro for menor que o aumento das vendas e as despesas se mantiverem
relativamente constantes. Nota-se que a análise horizontal e vertical da Demonstração de
Resultado do Exercício (D. R. E.) auxilia muito o estudo do comportamento da margem de
lucro, principalmente a Margem Líquida.
Margem Bruta
Este índice mostra o ganho bruto obtido pela Empresa para cada R$ 1,00 (um real) vendido
no período. Do valor desse ganho serão diminuídos as despesas e os dividendos para os
acionistas.
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Atividades dissertativas
Faça um breve relato sobre os índices de rentabilidade estudados na unidade 23. Com no
máximo 30 linhas.
Bons Estudos!
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U NIDADE 24
Objetivo: Continuação da unidade 23 em identificar e aplicar os índices de Rentabilidade.
A rentabilidade do ativo é calculada quando se deseja ter uma ideia da lucratividade, como
um todo, do empreendimento, venham de onde vierem os recursos, admitindo-se as
aplicações realizadas.
Este indicador mede quanto a empresa obtém de lucro para cada $ 100,00 de investimento
total, por isso, é visto como uma medida de potencial de geração de lucro da parte da
empresa. Para MATARAZZO (1995, p.185), este quociente representa "... uma medida da
capacidade da empresa em gerar lucro líquido e assim poder capitalizar-se. É ainda uma
medida do desempenho comparativo da empresa ano a ano".
Em uma empresa em que, após apurados o Lucro Líquido e o valor do Ativo, verificar que a
Rentabilidade deste Ativo tenha sido de 35, pode-se dizer que para cada $100,00 investidos
a empresa ganhou $ 35,00 ou 35%.
Usando os dados da empresa Silva & Santos S/A chega-se a uma rentabilidade de 14,93
para o ano de 2009. Ou seja, com um lucro líquido apurado na DRE (Demonstração do
Resultado do Exercício) da empresa Silva & Santos no valor de R$ 1.135,00 e um Ativo
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apurado no Balanço Patrimonial em 2009 de R$ 7.604,00, basta utilizar a fórmula acima para
calcular o índice e consequentemente fazer a sua aplicação. Portanto, RA = 1135/7604 x 100
= 14,93. Podendo-se concluir que para cada R$ 100,00 investidos a empresa ganhou R$
14,93 ou 14,93%.
Isto quer dizer que a empresa teve uma boa rentabilidade se comparada no mercado, uma
vez que a média das empresas gira em torno de 2 a 5%, pelo menos das pequenas e médias
empresas. É óbvio que esta afirmação não deve ser generalizada, devem-se apurar os
índices e comparar com os índices apurados pelas empresas do mesmo porte, do mesmo
setor, enfim a análise dos indicadores deve ser utilizada comparando ano a ano os dados da
empresa para fazer uma projeção, um planejamento com base nos dados históricos da
empresa.
Iniciemos o estudo desse indicador chamando à sua atenção, pois se trata do Patrimônio
Líquido Médio. Isto quer dizer que o Patrimônio Líquido Médio consiste na soma do
Patrimônio Líquido Inicial com o Patrimônio Líquido Final, dividida por 2. Ou ainda, que
devemos utilizar o Patrimônio Líquido do Ano de 2009 somado com o Patrimônio Líquido de
2008 e depois dividir por 2, por exemplo.
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do ativo, quaisquer que tenham sido as fontes de recursos, próprias ou de terceiros. Por esta
razão, este quociente é de interesse tanto dos acionistas como da gerência.
Cabe ressaltar que o cálculo da Rentabilidade do Patrimônio Líquido permite saber quanto a
administração, por meio da utilização dos ativos, obteve de rendimento com a respectiva
estrutura de despesas financeiras, considerando-se o nível de relacionamento percentual
entre o capital próprio e o de terceiros. Em última instância: evidencia qual a taxa de
rendimento do Capital Próprio.
Uma das grandes utilidades deste quociente está na sua comparação com taxas de
rendimento de mercado, sendo possível, por esta comparação, avaliar se a companhia
oferece rentabilidade superior ou inferior a essas opções, ou seja, as aplicações no mercado.
A apuração deste indicador vislumbrará, portanto, quanto a empresa obteve de lucro para
cada $ 100,00 de Capital Próprio investido. Uma taxa de 15 representa, então, que para cada
$ 100,00 de Capital Próprio investido se obteve um retorno de $ 15 ou 15%.
Portanto, fazendo uso do exemplo das demonstrações financeiras da empresa Silva &
Santos S/A, coletamos as informações do Balanço Patrimonial da companhia em seguida
aplicamos às variáveis na fórmula que chegaremos ao resultado de 35,39. Ou seja, o
Patrimônio Líquido de 2008 foi de R$ 2.400,00 o Patrimônio Líquido de 2009 foi de R$
4.014,00, logo o Patrimônio Líquido Médio é igual a R$ 3.207,00, uma vez que somamos
2400 com 4014 e dividimos por 2. Em seguida pegamos o valor do lucro líquido na DRE
(Demonstração do Resultado do Exercício) da empresa Silva & Santos S/A no valor de R$
1.135,00 e dividimos pelo Patrimônio líquido médio de 3.207,00 chegando-se ao resultado de
35,39. Significando que para cada R$ 100,00 de capital investido a empresa Silva & Santos
S/A teve retorno de R$ 35,39 ou 35,39%.
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U NIDADE 25
Objetivo: Identificar e aplicar os índices de Rotação ou Giro.
Giro do Ativo
GA = Vendas Líquidas
Ativo
Demonstra quantas vezes o ativo girou como resultado ou efeito das vendas ou quanto a
empresa vendeu para cada $ 1,00 de investimento total. É certo, portanto, que quanto maior,
melhor.
De início pode-se afirmar que o êxito de uma empresa depende de uma série de fatores. No
entanto, o volume adequado de vendas será, certamente, o elemento impulsionador do
sucesso. Por essa razão, é conveniente, na análise de balanço, fazer relação do volume de
vendas com outros fatores a fim de se conhecer se o rendimento ou desempenho foi ou não
satisfatório. Neste momento a preocupação reside em verificar qual a representatividade do
faturamento em relação ao capital investido. Observe-se o exemplo:
Se a empresa consegue um índice de Giro do Ativo de 1,10 pode-se dizer que para cada $
1,00 investido no Ativo a empresa conseguiu vender $ 1,10, ou seja, o volume de vendas
atingiu 1,10 vezes o volume de investimentos.
Usando os dados da empresa Silva & Santos S/A chega-se a uma rentabilidade de 14,93
para o ano de 2009. Ou seja, com um lucro líquido apurado na DRE (Demonstração do
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Resultado do Exercício) da empresa Silva & Santos no valor de R$ 1.135,00 e um Ativo
apurado no Balanço Patrimonial em 2009 de R$ 7.604,00, basta utilizar a fórmula acima para
calcular o índice e consequentemente fazer a sua aplicação. Portanto, RA = 1135/7604 =
0,1493. Podendo-se concluir que para cada R$ 1,00 investidos no Ativo a empresa
conseguiu vender R$ 0,1493, ou seja, o volume de vendas atingiu 0,1493 vezes o volume de
investimentos. Este índice está muito baixo, como anteriormente mencionado quanto mais
alto melhor.
Vale ressaltar que este índice é de extrema importância, isto porque a firma investe capitais
esperando um bom retorno, que normalmente começa a surgir a partir do bom desempenho
da área comercial. Desta maneira, é imprescindível verificar se o que está sendo investido
está sendo compensatório, em relação às vendas.
Fórmula para cálculo do índice de rotação das duplicatas a receber e prazo médio de
recebimento das duplicatas
Prazo Médio de Recebimento: idade média das contas a receber, é útil na avaliação das
políticas de crédito e cobrança. Chega-se ao seu valor dividindo-se o valor diário médio das
vendas pelo saldo de contas a receber.
Vendas
Para não esquecermos e também verificarmos que com apenas essa simples empresa
apresentando apenas o Balanço Patrimonial e a Demonstração do Resultado do Exercício é
possível aplicar tantos índices. Portanto, vamos mais uma vez fazer uso do exemplo da
empresa Silva & Santos S/A para calcular esses índices. Fazendo somente para o ano de
2009 coletam-se as variáveis necessárias no DRE e no Balanço, ou seja, Vendas na DRE
com o valor de R$ 5.000,00 e Duplicatas a Receber no valor de R$ 3.000,00 no Balanço (na
conta clientes, pois se pode usar a nomenclatura tanto de clientes quanto duplicatas a
receber). Usando a fórmula acima se chega ao índice de rotação de 1,67. E aplicando a
outra fórmula para co cálculo do prazo médio de recebimento das vendas a prazo, chega-se
ao número de 216. Isto quer dizer que a empresa recebeu suas duplicatas no ano de 2009
numa média de 216 dias.
Fórmula para cálculo do índice de rotação das duplicatas a pagar e prazo médio de
pagamento das duplicatas
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RDaP = __ Compras_____ PMP = Duplicatas a Pagar_ x 360
Duplicatas a Pagar Compras
e
O prazo de pagamento revela o tempo médio que a empresa tarda em pagar suas dívidas
(compras a prazo) de fornecedores.
Compras
Vamos aplicar essas fórmulas usando o exemplo da empresa Silva & Santos S/A. Porém,
temos um probleminha, nem balanço e muito menos a DRE informa o valor de compras. No
entanto, temos todas as variáveis necessárias nessas demonstrações financeiras para
calcularmos o valor de compras de 2009. Vamos utilizar a fórmula básica para cálculo do
CMV (Custo das Mercadorias Vendidas), pois uma das variáveis dessa fórmula é o valor das
compras. Senão vejamos:
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CMV = EI + C - EF
Traduzindo:
EI = Estoque Inicial
C = Compras
EF = Estoque Final
Logo, coletando essas informações do Balanço Patrimonial e da DRE, para o ano de 2009,
temos:
CMV = 1.700
EI = 800
C=?
EF = 400
C = 1700 – 400
C = 1300
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Então, o valor de compras para o ano de 2009 foi de R$ 1.300,00. Com isso, temos
condições de calcular finalmente tanto a rotação das duplicatas a pagar quanto o prazo
médio de pagamento dos fornecedores.
Segundo Assaf e Silva (2002, p. 64), onde em sua obra dizem que:
Quando a atividade operacional da empresa criar um fluxo de saídas de caixa mais rápido
que o da entrada (os pagamentos dos fatores de produção ocorrem antes ao recebimento da
venda), identifica-se claramente uma necessidade permanente de investimento em seu giro,
que é apurada pela diferença existente entre os ativos e passivos cíclicos.
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Índice de rotação do estoque
Fórmula para cálculo do índice de rotação dos estoques ou prazo médio de rotação dos
estoques:
Estes índices nos mostram quantos dias a empresa demora em renovar seus estoques.
Então, vamos aplicá-lo na empresa Silva & Santos S/A. Fica bem fácil de calcular, tendo em
vista que as variáveis encontram-se na DRE e no Balanço da empresa em questão, senão
vejamos: RE = 1700 / 400 = 4,25 e o PMRE = 400 / 1700 x 360 = 84,71. Ou seja, a empresa
leva para renovar seus estoques aproximadamente 85 dias, com um giro de 4,25. Cabe
ressaltar, que alguns autores preferem utilizar o estoque médio.
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U NIDADE 26
Objetivo: Entender sobre a necessidade de capital de giro.
As outras contas do Ativo Circulante e Passivo Circulante são aquelas que não se
relacionam com as atividades da empresa e, que uma vez realizadas, transformam-se em
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entradas ou saídas de caixa e não são necessariamente renovadas. As diferenças entre as
Outras contas do Ativo Circulante e as Outras contas do Passivo Circulante representam a
variável normalmente denominada de Tesouraria.
Variável Tesouraria
A variável Tesouraria quando positiva expressa uma situação financeira folgada de curto
prazo, em caso contrário, indica a aplicação de recursos de terceiros financiando atividades
operacionais da empresa.
O Ciclo Financeiro, para melhor analise, deve ser desmembrado nos vários itens que
compõe a NLCDG
Capital de Giro
O Capital de Giro representa a parcela de recursos próprios que se encontra disponível para
aplicações.
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O CDG representa a parcela do capital que não está aplicada no Ativo Permanente e se
encontra disponível para outras aplicações.
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U NIDADE 27
Objetivo: Conhecer o método Du Pont.
Método Du Pont
O método Du Pont permite a análise de todos os fatores que contribuem para composição do
TRI, como mostra o esquema a seguir:
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Dessa forma, podemos verificar quais os valores que mais cresceram no Ativo, buscando
suas causas e, se for o caso, formas de reduzi-las para alavancar o giro e
consequentemente, aumentar a TRI. Supondo que uma Empresa realize novas aquisições
de imobilizados com recursos provenientes de um financiamento em longo prazo, podemos
concluir que o giro do Ativo sofrerá redução, pois tais aquisições refletem aumento no Ativo
Permanente e, automaticamente no Ativo Total, o qual é denominador no cálculo do giro.
Assim, a TRI também sofrerá redução, o que não aconteceria, caso a aquisição de
imobilizado fosse feita com recursos próprios da Empresa, ou seja, à vista.
Por outro lado, a Margem Líquida também influi na TRI, pelo fato de ser um dos dois
fatores que produzem a Taxa de Retorno. Considerando o exemplo anterior (aquisição de
imobilizado financiado) a redução da TRI poderá ser maior que a esperada com a redução do
giro, uma vez que o financiamento da aquisição do imobilizado gera encargos financeiros,
aumentando o gasto total, diminuindo o lucro líquido e, conseqüentemente reduzindo a
Margem Líquida e a TRI, considerando que as vendas permaneçam inalteradas.
Este diagrama tem um extraordinário valor pelo fato de apresentar, resumidamente, toda a
engrenagem empresarial.
O primeiro quadro indica o valor percentual da TRSIT, obtido através das contas
operacionais.
A seguir apresenta a M.O.L. (margem operacional líquida), cujo percentual do lucro sobre as
Receitas representa o comportamento em cada um dos períodos analisados; o Giro que é
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representado por um quociente que aponta a rotação das Receitas sobre o Investimento
Total.
Por seu turno, cada um deles é influenciado pelos seus respectivos componentes.
GIRO: Se as Receitas aumentarem mais que o Investimento Total, causam uma melhora do
Giro. Acontecendo o contrário, temos a diminuição do Giro. É preciso atentar para
parâmetros mínimos que indicam a performance de rotatividade: quando a atividade é
comercial, o giro não deve ser menor 4 vezes o investimento total no ano; e quando for
industrial, de 1,5 a 2 vezes.
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Diagrama “Du Pont” – Total
Obedece ao mesmo esquema anterior, sendo que neste são incluídas todas as receitas,
inclusive as não operacionais, bem como todas as despesas, incluindo-se, além das não
operacionais, as de Resultado da C.M. e de Equivalência Patrimonial.
Esta é a razão pela qual, em vez da M.O.L., este quadro apresenta a M.T.L. (Margem Total
Líquida).
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U NIDADE 28
Objetivo: Resumo dos índices mais aplicados à análise de balanço, nesta unidade os índices
de liquidez e endividamento.
Liquidez:
1)
2)
3)
4)
5)
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Endividamento:
6)
7)
8)
9)
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U NIDADE 29
Objetivo: Resumo dos índices mais aplicados à análise de balanço. Índices de Rentabilidade
e Lucratividade.
Rentabilidade:
10)
11)
12)
13)
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Lucratividade:
ou
Margem Líquida.
14)
15)
16)
17)
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U NIDADE 30
Objetivo: Resumo dos índices mais aplicados à análise de balanço. Índice de Rotação ou
Giro.
Rotação (Giro)
18)
19)
20)
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21)
22)
FÓRUM III
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G LOSSÁRIO
Caso haja dúvidas sobre algum termo ou sigla utilizada, consulte o link Glossário em sua
sala de aula, no site da ESAB.
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B IBLIOGRAFIA
FIPECAFI. Manual de Contabilidade das Sociedades por Ação. 6ª ed. São Paulo: Atlas,
2007.
IUDÍCIBUS, Sérgio de; MARION, José Carlos. Contabilidade Gerencial. 6. ed. São Paulo:
Atlas, 1998.
MARION, José Carlos. Análise das demonstrações contábeis. São Paulo: Atlas, 2001.
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MARION, José Carlos. Contabilidade Empresarial. 8ª ed. São Paulo: Atlas, 1998.
PEREZ JUNIOR, José Fernandez. Elaboração das Demonstrações Contábeis. São Paulo:
Atlas, 1999.
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