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AUTORIA:
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Módulo de: Gestão, Controle E Estratégias De Custos
Autoria: Msc. Leonardo Rodrigues Correia
Várias marcas registradas são citadas no conteúdo deste Módulo. Mais do que simplesmente listar esses nomes
e informar quem possui seus direitos de exploração ou ainda imprimir logotipos, o autor declara estar utilizando
tais nomes apenas para fins editoriais acadêmicos.
Declara ainda, que sua utilização tem como objetivo, exclusivamente na aplicação didática, beneficiando e
divulgando a marca do detentor, sem a intenção de infringir as regras básicas de autenticidade de sua utilização
e direitos autorais.
E por fim, declara estar utilizando parte de alguns circuitos eletrônicos, os quais foram analisados em pesquisas
de laboratório e de literaturas já editadas, que se encontram expostas ao comércio livre editorial.
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A presentação
O bjetivo
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E menta
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S obre o Autor
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S UMÁRIO
UNIDADE 1 .............................................................................................................................. 9
Contabilidade Financeira, Contabilidade Gerencial e a Contabilidade de Custos................. 9
UNIDADE 2 ............................................................................................................................ 13
Introdução à Contabilidade de Custos ................................................................................ 13
UNIDADE 3 ............................................................................................................................ 17
Termos e Propósitos de Custos .......................................................................................... 17
UNIDADE 4 ............................................................................................................................ 21
Terminologias ...................................................................................................................... 21
UNIDADE 5 ............................................................................................................................ 24
Esquema Básico da Contabilidade de Custos .................................................................... 24
UNIDADE 6 ............................................................................................................................ 26
Classificação dos Custos .................................................................................................... 26
UNIDADE 7 ............................................................................................................................ 34
Departamentalização .......................................................................................................... 34
UNIDADE 8 ............................................................................................................................ 39
Contabilidade para Materiais ............................................................................................... 39
UNIDADE 9 ............................................................................................................................ 43
UNIDADE 10 .......................................................................................................................... 44
Tratamento Contábil das Perdas de Materiais .................................................................... 44
UNIDADE 11 .......................................................................................................................... 46
Métodos de Custeio ............................................................................................................ 46
UNIDADE 12 .......................................................................................................................... 48
Custeio por Absorção .......................................................................................................... 48
UNIDADE 13 .......................................................................................................................... 56
Margem de Contribuição ..................................................................................................... 56
UNIDADE 14 .......................................................................................................................... 58
Custeio Variável .................................................................................................................. 58
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UNIDADE 15 .......................................................................................................................... 63
Custeio ABC - Custeio Baseado em Atividades .................................................................. 63
UNIDADE 16 .......................................................................................................................... 78
Produção Contínua ou por Ordem de Produção ................................................................. 78
UNIDADE 17 .......................................................................................................................... 81
UNIDADE 18 .......................................................................................................................... 84
UNIDADE 19 .......................................................................................................................... 88
Margem de Segurança e Alavancagem Operacional .......................................................... 88
UNIDADE 20 .......................................................................................................................... 90
Formação do Preço de Venda ............................................................................................ 90
UNIDADE 21 ........................................................................................................................ 101
Custos Imputados e Custos Perdidos ............................................................................... 101
UNIDADE 22 ........................................................................................................................ 103
Custos para controle ......................................................................................................... 103
UNIDADE 23 ........................................................................................................................ 106
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BIBLIOGRAFIA .................................................................................................................... 152
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U NIDADE 1
Objetivo: Expor as relações entre a Contabilidade Financeira e Contabilidade de Custos e
como estas auxiliam a Contabilidade Gerencial.
Aspectos Introdutórios
A Contabilidade de Custos é a parte da ciência contábil que se dedica ao estudo racional dos
gastos feitos para se obter um bem de venda ou de consumo. Quer seja um produto, uma
mercadoria ou um serviço.
Para a realização dessa adaptação, o Contador apurava o valor do seu estoque pela
diferença de saldos, com a realização de levantamentos dos estoques físicos existentes, com
uma apuração bem simplificada. O profissional realizava o levantamento das importâncias
financeiras pagas, e destinava tais valores a mercadorias.
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Em relação à quantidade verificava-se o seu estoque final do período de apuração e reduzia
o saldo inicial para a apuração da quantidade movimentada no período de apuração,
adicionando a quantidade comprada no mesmo período, essa movimentação fica mais clara
com a seguinte disposição:
Estoque Inicial
( + ) Compras
( - ) Estoques Iniciais
Essa verificação era confrontada com as receitas líquidas obtidas na venda desses bens,
chegando dessa maneira ao lucro bruto, do qual bastava deduzir as despesas que a
empresa tivesse para a manutenção das suas atividades no mesmo período, na necessidade
de verificação dessas informações em um único demonstrativo, que permitisse visualizar
todas as despesas oriundas das atividades da empresa confrontada com as receitas do
mesmo período, surgiu a Demonstração de Resultados da empresa comercial.
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Comerciais (Vendas) XXXXXXXX
Administrativas XXXXXXXX
Financeiras XXXXXXXX
Resultado do Exercício: antes dos impostos XXXXXXXX
No Balanço final das empresas industriais, permanecia como estoques no ativo apenas os
valores sacrificados pela compra do bem, nenhum outro valor relativo a juros ou qualquer
outro encargo financeiro, desembolsos, salários, eram reconhecidos como ativo; não fazendo
parte dessa composição.
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Nesse sentido, as informações relativas aos custos de produção e/ou comercialização, desde
que apropriadamente organizadas, resumidas e relatadas, constituem uma ferramenta
administrativa da mais alta relevância. Assim, as informações de custos transformam-se,
gradativamente, num verdadeiro sistema de informações gerenciais, de vital importância para
a administração das organizações empresariais. Essas informações constituem um subsídio
básico para o processo de tomada de decisões, bem como para o planejamento e controle
das atividades empresariais.
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U NIDADE 2
Objetivo: Explicar a aplicação de alguns princípios contábeis aplicados à custo, em função da
vinculação da Contabilidade de Custos com a Contabilidade Financeira.
Na década de 20, dominada pelo Liberalismo, o mundo assistiu a um dos momentos mais
críticos de sua economia: O Crash de 1929, a famosa "quinta-feira negra", em que milhares
de investidores viram-se arruinados da noite para o dia, repercutindo em desemprego em
massa por todo o mundo, abalando por completo a economia americana.
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Essa se reergueria somente alguns anos mais tarde, graças à política econômica adotada
por Roosevelt ("New Deal"), na qual preconizou a intervenção estatal na economia. Medidas
essas que aumentaram a complexidade do sistema bancário, no que tange a disponibilização
de créditos.
Essa realização de receita por sua vez, somente ocorre após a transferência do bem ou
serviço para terceiros. Sendo fundamental para a determinação do resultado de uma
empresa, pois, somente após o reconhecimento das receitas será possível determinar o
resultado.
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em forma de direitos a recebimentos futuros ou outro ativo, como por exemplo: uma venda
realizada a prazo.
A contabilização dos itens pelo seu valor de entrada, ou seja, pelo valor da nota fiscal. Se o
custo histórico de fabricação de um determinado produto foi de R$ 5.000,00 e ele fica
estocado durante um determinado período, no momento de sua venda, o custo reconhecido
no resultado será R$ 5.000,00 e o lucro/prejuízo da operação, será a diferença entre o valor
vendido e o custo reconhecido.
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Consistência ou Uniformidade
Conservadorismo ou Prudência
Materialidade ou relevância
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U NIDADE 3
Objetivo: Definir e ilustrar um objeto de custo.
Propósitos de Custos
a) Fornecer dados de custos para a medição dos lucros e avaliação dos estoques.
Para dirigir suas decisões, os administradores precisam saber quanto uma “coisa” específica
(um produto, uma máquina, um serviço) custa. Essa “coisa” é o objeto de custo, para a qual
uma medida de custos é desejada. O quadro a seguir ilustra tipos diferentes de objetos de
custo, para os quais uma determinada empresa quer saber os custos:
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Empresa Industrial KLM:
Um sistema de custeio típico se justifica em dois estágios básicos: Acúmulo seguido por
Apropriação.
O acúmulo de custos é a coleta de dados de custos, de alguma forma organizada, por meio
de um sistema de contabilidade. Exemplificando, uma editora que compra rolos de papel
para impressão de revistas acumula os custos de rolos comprados em um dado mês para
obter o custo mensal total de papel. Além de acumular os custos, os gestores os distribuem
para objetos de custos designados (como as diferentes revistas que a editora publica), a fim
de ajudar na tomada de decisões como a precificação de diferentes revistas.
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a) o rastreamento de custos acumulados, que têm um relacionamento direto com
um objeto de custo;
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6. O levantamento dos custos dos desperdícios, do tempo ocioso dos operários, da
capacidade ociosa do equipamento, dos produtos danificados, do trabalho necessário
para conserto, dos serviços de garantia dos produtos;
8. A determinação dos custos dos inventários com a finalidade de ajustar o cálculo dos
estoques mínimos, do lote econômico de compra e da época de compra;
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U NIDADE 4
Objetivo: Fazer uma distinção técnica entre as principais terminologias utilizadas na
Contabilidade de Custos, objetivando esclarecer os significados em sua utilização nos
modelos de decisão no âmbito empresarial.
Terminologias
• Gasto: Sacrifício financeiro com que a entidade arca para a obtenção de um produto
ou serviço qualquer, sacrifício esse representado por entrega ou promessa de entrega
de ativos. Existem sacrifícios que a empresa arca, mas que não envolve a entrega de
ativos como o caso do custo de oportunidade e os juros sobre o capital próprio.
Ex.: Gastos com compra de matérias-primas, gastos com mão de obra, gasto com
aquisição de um equipamento.
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• Investimento: Gasto ativado em função de sua vida útil ou de benefícios atribuíveis a
períodos futuros. Sua utilização beneficiará vários anos. O reconhecimento de sua
utilização se dá pela depreciação. Depreciação é um mecanismo contábil que permite
reconhecer o desgaste dos bens utilizados na atividade da empresa pelo uso,
desgaste natural e obsolescência.
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• Ganho: Resultado líquido favorável resultante de transações ou eventos não
relacionados às operações normais da empresa;
Ex.: Venda de imobilizado com valor acima de seu custo, Ganhos monetários (com a
inflação)
• Receita: São as entradas de elementos para o Ativo sob forma de dinheiro ou direitos
a receber, correspondente normalmente à venda de bens ou serviços.
Mais adiante serão abordados alguns métodos de custeio: Custeio por Absorção,
Custeio Variável, Custeio Baseado em Atividade – ABC.
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U NIDADE 5
Objetivo: Compreender como acontece a separação entre custos e despesas e a
consequente apropriação dos custos aos produtos ou departamentos.
Introdução
Para uma adequada apropriação desses custos e despesas é preciso classificá-los em fixos
ou variáveis e diretos ou indiretos.
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Gastos
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U NIDADE 6
Objetivo: Saber sobre a apresentação inicial da classificação dos elementos de custos, com
a apresentação de exemplos para diversos tipos de atividades empresariais
Custos Fixos:
Exemplos:
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• Aluguel do prédio e/ou das máquinas produtivas;
• O valor por unidade produzida varia à medida que ocorre variação no volume de
produção, por se tratar de um valor fixo total diluído por uma quantidade maior ou
menor de produção;
Por exemplo, um livro considerado Best seller normalmente tem seus custos menores do que
a média dos livros publicados em determinado período, visto que o total de seus custos será
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diluído por uma grande tiragem, possibilitando um menor custo unitário, o que trará como
consequência imediata:
Custos Variáveis
São os custos que mantêm uma relação direta com o volume de produção ou serviço e, por
isso, podem ser identificados com os produtos. O total dos custos variáveis cresce à medida
que o volume da atividade aumenta. Geralmente esse crescimento no total evolui na mesma
proporção do acréscimo no volume produzido.
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acabamento, etc. será o mesmo por unidade e, no total, variará de acordo com o
volume de produção.
• Custos semifixos ou semivariáveis: são aqueles que dispõem de uma parcela fixa e de
uma parcela variável. Por exemplo, a depreciação é perda de valor de um bem em
função do desgaste pelo uso, pela ação do tempo e pela obsolescência. Essa perda
de valor tem o seguinte comportamento:
Obsolescência Fixa
Na prática, esses gastos são classificados em função do que seja mais relevante e de acordo
com o critério de cálculo.
Outro exemplo pode ser custo de manutenção que é, normalmente, um custo semivariável,
pois sempre é constituído de uma parte fixa (os custos da atividade quando o volume de
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serviços é igual a zero) e uma parte variável (que deve variar de acordo com o parâmetro da
atividade que serve de referencial).
• Custos Diretos
• Custos Indiretos
Custos Diretos
São os custos que podem ser facilmente identificados com o objeto de custeio. Não é
necessário rateio. Os custos diretos, na maioria das indústrias, compõem-se de materiais e
mão de obra, conforme definido a seguir:
Exemplo:
• Editora gráfica: os materiais diretos são papel, tinta utilizada na produção de livros,
revistas e demais impressos.
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Exemplo:
• Firma de auditoria: a mão de obra direta é representada pelos salários e encargos dos
auditores programados para a realização das auditorias;
• Fábrica de sapatos: a mão de obra direta é composta dos gastos incorridos com
salários e encargos de funcionários que atuam diretamente no processo produtivo e
são responsáveis pelo corte do couro, montagem, costura e acabamento de sapatos.
De modo geral, os custos diretos são facilmente identificados com os produtos. Normalmente
são requisitados ao almoxarifado e tem a identificação prévia de sua utilização, ou seja, o
destino que o material terá em determinado produto, o que facilita a apropriação do custo à
produção específica. O material direto, geralmente, pode ser identificado no produto acabado
e pode ser quantificado com precisão.
A mão de obra direta pode ser identificada por meio de apontamentos com o produto que
está sendo fabricado, restando à contabilidade de custos efetuar as devidas apropriações às
diversas unidades produtivas.
Analogamente aos custos diretos, as despesas diretas são as que podem ser facilmente
quantificadas e apropriadas em relação às receitas de vendas e de prestação de serviços.
Exemplo:
• receita de vendas: para cada bem vendido, é possível identificar o custo incorrido em
sua aquisição ou produção, os impostos incidentes sobre o faturamento e as
despesas de fretes e seguros de transporte;
• receita de serviços: para cada serviço prestado, é possível identificar a mão de obra
direta utilizada, os materiais empregados e os impostos incidentes sobre o
faturamento.
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Custos Indiretos
São os custos que não são facilmente identificados com o objeto de custeio. São
alocados aos objetos de custeio por algum critério de rateio.
• Outros custos indiretos: São aqueles que dizem respeito à existência do setor fabril,
como depreciação das máquinas e dos equipamentos, valor dos materiais consumidos
nas manutenções, seguro contra incêndio e outros acidentes na fábrica, transporte e
refeição de mão de obra, etc.
Exemplo:
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Energia Elétrica Unid vendidas mês = 120.000
...10.000 12 Valor unid estocadas = 3 X 10.000 =
Total
Custos.......150.000
Elabore a DRE:
Vendas DRE
Valor total da venda = 12 X 12.000,00 = 144.000 (-) Custo das vendas = 120.000
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U NIDADE 7
Objetivo: Demonstrar a contabilização, de forma departamentalizada, na elaboração de
produtos ou serviços.
Departamentalização
Porque Departamentalizar?
Para uma racional distribuição dos custos indiretos, pois a simples alocação aos produtos,
em determinadas empresas, não espelha a correta apropriação dos custos aos produtos.
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3º Passo - Apropriação dos Custos Indiretos que pertencem, visivelmente, aos
departamentos, agrupando, à parte, os comuns.
4º Passo - Rateio dos Custos Indiretos comuns e dos Custos da Administração Geral, da pro-
dução aos diversos Departamentos, quer de produção quer de serviços.
6º Passo - Atribuição dos Custos Indiretos, que agora só estão nos Departamentos de
Produção aos produtos, segundo critérios fixados.
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Despesas de Adm. de
Custos de Produção
Vendas e Financeira
Indiretos Diretos
Alocáveis
R Comuns Diretamente
aos Depart.
Depart.
Serviço A
Vendas
R
Depart.
Serviço B
Depart.
Serviço C
R Produto
X
Depart.
Serviço D
R Produto
Y
Estoques
RESULTADO 36
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Vantagens da Departamentalização:
Para cada unidade operacional deve existir um responsável com poder de gestão sobre os
custos de sua responsabilidade (gerente, supervisor, chefe). Esse profissional terá uma ação
direta sobre os resultados de seu departamento, podendo através de sua gestão, aumentar
ou reduzir os gastos dos departamentos.
Departamentos auxiliares: são aqueles que prestam serviços aos demais departamentos.
Nesses departamentos não ocorrem nenhuma ação direta sobre os produtos. Um
departamento auxiliar pode prestar serviços para um departamento produtivo, bem como
para um departamento também auxiliar. Exemplos:
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7. Energia elétrica custo cada centro de custo
consumida na fábrica • Custo do centro de 8. Quant. produzida ou tempo de utilização
8. Energia elétrica custo de máquinas
consumida pelas • Custo do produto
máquinas 9. Quantidade de refeições servidas
9. Gastos do refeitório
administrativo • Despesa administrativa 10. Área ocupada pelas áreas
10. Depreciação do edifício administrativas
administrativo • Gastos do centro de 11. Receitas geradas por produto anunciado
11. Gastos com propaganda despesas
e publicidade • Despesas de vendas
Fórum I:
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U NIDADE 8
Objetivo: Evidenciar o reconhecimento dos aspectos básicos para o controle de materiais,
especificando os procedimentos de controle interno
A regra geral do custo histórico diz respeito ao critério de avaliação mais específico que
relata quais itens compõem o ativo em questão; por exemplo: após a aquisição de
determinada matéria-prima, a empresa incorre em gastos com transportes, segurança,
armazenagem, impostos de importação, gastos com liberação alfandegária etc.
• Custo Médio
O critério mais utilizado no Brasil é o do Custo Médio para avaliação dos estoques.
Podemos, no entanto, fixar pelo menos dois tipos diferentes de Preço Médio: Móvel e Fixo.
a) Custo Médio Ponderado Móvel: É assim chamado aquele mantido pela empresa com
controle constante dos seus estoques e que por isso atualiza seu preço médio após
cada aquisição.
b) Custo Médio Ponderado Fixo: Utilizado quando a empresa calcula o preço médio
apenas após o encerramento do período ou quando decide apropriar a todos os
produtos elaborados no período um único preço por unidade.
A legislação fiscal brasileira não está mais aceitando o preço médio ponderado fixo se for
calculado com base nas compras de um período maior que o prazo de rotação do estoque.
Neste critério é custeado pelos preços mais antigos, permanecendo os mais recentes em
estoques. O primeiro a entrar é o primeiro a sair (first-in, first-out).
Com o uso desse método, há uma tendência de o produto ficar avaliado por custo menor do
que quando do custo médio, tendo-se em vista a situação normal de preços crescentes. Ao
se utilizar o PEPS, acaba-se por apropriar ao produto; via de regra, o menor valor existente
do material nos estoques. Essa subavaliação do custo do produto elaborado acaba por
apropriar um resultado contábil maior para o exercício em que for vendido. É lógico que o
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material estocado, avaliado por preços maiores, será apropriado no futuro à produção, mas é
provável que então o preço de venda também seja maior.
O método de último a entrar primeiro a sair (last-in, first-out) provoca efeitos contrários ao
PEPS. Com a adoção do UEPS, há tendência de se apropriar custos mais recentes aos
produtos feitos, o que provoca normalmente redução do lucro contábil. Provavelmente por
essa razão, essa forma de apropriação, apesar de aceita pelos princípios contábeis, não é
admitida pelo Imposto de Renda brasileiro.
PEPS
Compras Consumo Saldo
Dia Quant. Custo Valor Custo Quant. Valor Total Quant. Total $
Kg Unitário Total Unit. $ Kg Kg
3 1.500 10,00 15.000,00 10,00 1.500 15.000,00
8 2.500 12,00 30.000,00 12,00 4.000 45.000,00
12 - 10,00 1.500 15.000,00 2.500 30.000,00
25 1.000 13,00 13.000,00 13,00 - 3.500 43.000,00
30 - 12,00 2.000 24.000,00 1.500 19.000,00
58.000,00 39.000,00 19.000,00
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Resumo dos três critérios Valor do consumo das matérias-primas no período
PESPS 39.000,00
UEPS 43.000,00
UEPS
Compras Consumo Saldo
Dia Quant. Custo Valor Custo Quant. Valor Total Quant. Total $
Kg Unitário Total Unit. $ Kg Kg
3 1.500 10,00 15.000,00 10,00 1.500 15.000,00
8 2.500 12,00 30.000,00 12,00 4.000 45.000,00
12 - 12,00 1.500 18.000,00 2.500 27.000,00
25 1.000 13,00 13.000,00 13,00 - 3.500 40.000,00
30 13,00 1.000 13.000,00 2.500 27.000,00
12,00 1.000 12.000,00 1.500 15.000,00
58.000,00 43.000,00 15.000,00
Os três métodos podem ser utilizados para fins contábeis, pois são baseados no custo de
aquisição. Entretanto a legislação vigente não aceita o método UEPS.
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U NIDADE 9
Objetivo: Demonstrar como os impostos incidentes sobre a aquisição de materiais
influenciam nos custos de produção.
Esse caso é comum em algumas indústrias alimentícias, onde se paga IPI na aquisição das
embalagens, por exemplo, mas todos os seus produtos estão isentos dele. Não podendo
efetuar nenhum tipo de recuperação do imposto pago nas embalagens, acaba arcando com
eles como sacrifício seu. Por isso, esse IPI deve ser simplesmente agregado ao custo das
embalagens, como se fizesse parte integrante do seu valor, sem necessidade inclusive de
sua identificação.
Em segundo lugar, na situação normal, a empresa paga IPI na compra de seus materiais e
também tem seus produtos tributados. Nesse caso, funciona ela como simples intermediária
entre o pagador final do imposto e o Governo Federal. Neste caso a empresa tem o direito de
creditar desse IPI, descontando na hora de pagar para o Governo Federal.
O ICMS: tem, de fato, as mesmas características que o IPI. Cada valor pago na compra de
materiais representa um adiantamento feito pela empresa; ao efetuar suas vendas, recebe
dos clientes uma parcela a título desse imposto, e, após se ressarcir do que havia adiantado,
recolhe o excedente ao governo estadual. Não é, portanto, nem receita o que recebe nem
despesas ou custo o que paga. Deve ser contabilizado igualmente ao IPI.
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U NIDADE 10
Objetivo: Demonstrar os tipos de custeio que fazem parte da metodologia da apuração do
custo dos produtos.
Perdas normais
Perdas anormais
Ocorrem de forma involuntária e são tratadas como perdas do período, indo diretamente para
a conta de resultados.
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• Subprodutos: são aqueles itens que possuem mercado de venda relativamente estável
e têm comercialização tão normal quanto os produtos principais. Contabilmente é
comum considerar sua receita como um redutor do custo de fabricação do produto
principal.
• Sucatas: são aqueles itens cuja venda é esporádica e realizada por valor não
previsível. Contabilmente, sua receita é considerada como Outras Receitas
Operacionais.
Antes de dar continuidade aos seus estudos é fundamental que você acesse sua
SALA DE AULA e faça a Atividade 1 no “link” ATIVIDADES.
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U NIDADE 11
Métodos de Custeio
Por exemplo, empresas que produzem e vendem produtos sob encomenda normalmente
identificam os custos por produtos. Empresas que produzem e vendem produtos em série,
por produção contínua, cujos custos dificilmente podem ser identificados nas unidades de
produtos, buscam obter informações sobre o processo de produção de determinado período,
acumulando os custos em unidades organizacionais denominadas departamentos ou área de
responsabilidade.
Por sistema de custeio, pode-se entender como sendo as formas de apuração de custos de
um determinado produto. Dependendo do sistema de custeio adotado, teremos diferentes
custos para um mesmo produto. Para melhor trabalhar com os métodos de custeio é
importante relembrar a classificação dos custos.
Existem diversos conceitos de sistemas de custeio, cada um com uma metodologia própria,
com suas vantagens e desvantagens de aplicação.
Os métodos de custeio mais conhecidos e utilizados são o custeio por absorção, custeio
direto ou variável e o custeio baseado em atividades.
O custeio por absorção é o sistema aceito pela legislação fiscal brasileira, pois atende aos
princípios contábeis geralmente aceitos no Brasil.
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O custeio variável é bastante adotado por empresas industriais.
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U NIDADE 12
Objetivo: Demonstrar os tipos de gastos que fazem parte da metodologia da apuração do
custo unitário dos produtos em diferentes estágios de produção.
Introdução
No custeio por absorção, todos os custos de produção são alocados aos bens ou serviços
produzidos, o que compreende todos os custos variáveis, fixos, diretos ou indiretos. Os
custos diretos, por meio da apropriação direta, enquanto os custos indiretos, por meio de sua
atribuição com base em critérios de rateios.
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Gastos Receitas
Custos Despesas
Indiretos Diretos
Rateio
Produção
A
B
Produtos acabados
CPV Resultado
A seguir um exemplo prático de apuração dos custos dos produtos. Estes dados serão
utilizados para exemplificar tanto custeio por absorção como também para exemplificar na
próxima unidade o custeio variável.
Gastos $
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Energia Elétrica da fábrica 7.400
Total 1.279.700
50
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Considere que:
• No mês de outubro foram produzidas 2.000 unid. e vendidas 1.500 unid. do produto
pelo preço de venda de $ 900,00;
Custos de produção $
Custos variáveis:
Custos fixos:
51
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Treinamento de gerentes da fábrica 2.500
Despesas do período: $
Despesas administrativas:
Despesas comerciais: $
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Seguros contra incêndios das instalações comerciais 3.000
Despesas financeiras:
Despesas do mês:
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Despesas financeiras 30.000
R$
Custo unitário
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3º passo: Demonstração do resultado do mês utilizando o custeio por absorção.
DRE $
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U NIDADE 13
Objetivo: Apresentar conceitos básicos para utilização do Custeio Variável
Margem de Contribuição
Margem de Contribuição pode ser definida como sendo a diferença entre a Receita e o Custo
e Despesa Variáveis de cada produto; é o valor que cada unidade efetivamente traz à
empresa de sobra entre sua receita e o custo que de fato provocou e lhe pode ser imputado
sem erro.
Outras denominações: Contribuição para o lucro; Contribuição para os custos fixos; Saldo
Marginal; Receita Marginal; Lucro Marginal, etc.
Objetivos:
• Identificar o valor com o qual cada produto contribui na amortização dos gastos fixos e
formação do lucro.
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Este método só admite na determinação do custo dos produtos a apropriação dos custos
variáveis, isto é, inclui os custos primários e os custos indiretos variáveis, sendo os custos
indiretos fixos são registrados como gastos do período em que o produto é fabricado.
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U NIDADE 14
Objetivo: Desenvolver o conceito de Custeio Variável
Custeio Variável
Sistema de Custeio Direto que é utilizado pelas empresas no auxílio à tomada de decisões.
Tem como premissa básica, conhecer qual é margem de contribuição que cada produto
contribui para cobrir os gastos fixos da empresa e gerar lucro. Por isso também é conhecido
por Custeio Marginal
Fundamenta-se na separação dos gastos variáveis e gastos fixos, isto é, em gastos que
oscilam proporcionalmente ao volume de produção e vendas e gastos que se mantêm
estáveis perante volumes de produção e vendas oscilantes dentro de certos limites
(capacidade produtiva do negócio).
No Custeio Variável, somente os custos variáveis de produção são alocados aos bens ou
serviços produzidos, o que compreende todos os custos variáveis. Diretos ou indiretos.
Os custos fixos são considerados diretamente como despesas do período, não sendo,
portanto, incluídos nos custos de produção dos bens ou serviços.
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• O valor dos custos fixos a ser distribuído a cada produto depende além dos critérios
de rateio, do volume de produção. Assim, qualquer decisão em base de custo deve
levar em conta, também, o volume de produção. Pior que isso, o custo de um produto
pode variar em função da variação de quantidade produzida de um produto.
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Diferenças entre o custeio por absorção e custeio variável:
Explicação:
• A diferença de $ 18.750,00 refere-se ao custo fixo unitário que foi incorporado aos
estoques de produtos acabados, com a adoção do custeio por absorção.
Analisando os dois métodos, por que será que o fisco exige o custeio por absorção?
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contábeis ?
Então:
Método de Custeio Tratamento contábil dado aos Tendência do Tendência do valor dos
custos fixos do período resultado do período produtos em estoque
Custeio por É contabilizado como parte maior, em relação ao Menor, em relação ao
integrante dos custos de produção
Absorção de bens e serviços custeio variável custeio variável
Custeio Variável É considerado diretamente como Menor, em relação ao Maior, em relação ao
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U NIDADE 15
Objetivo: Desenvolver o conceito de Administração, baseada em atividades, verificando o
impacto no sistema de informação da Contabilidade
Introdução
O custeio baseado em atividade parte do princípio de que todos os custos incorridos numa
empresa acontecem na execução de atividades como exemplo:
• Comprar matérias-primas
• Transportar mercadorias
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• Faturar e receber
Aspectos conceituais:
Conceitualmente o custeio ABC é uma técnica de controle e alocação de custos que permite:
Atividade
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Atividades do processo de cobrança das mensalidades de uma universidade:
• Relacionar os inadimplentes
Processo:
• Processo de vendas
Direcionadores (ou geradores) de custos são os parâmetros de atividades, por meio dos
quais são identificados e avaliados os recursos gastos na execução de uma atividade.
Exemplo:
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• Quant. De mudanças nos moldes e chapas da estamparia
Direcionadores de atividades
o Atribui os custos indiretos aos produtos de maneira coerente com a utilização de recursos
consumida para a execução das necessárias atividades;
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Quadro resumo das vantagens do Custeio ABC
Identifica os custos que não agregam Aumento da lucratividade, com eliminação dos
valor aos produtos e aos processos; gastos desnecessários;
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A seguir, quadro sinótico do custeio baseado em atividades:
Custos de período
Direcionadores de Direciondadores de
custos custo
Direcionadores de Direcionadores de
atividades atividades
Produtos
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Custeio Baseado em Atividades: Exemplo prático
D epartam entos:
Quadro 1.1 Q uadro 1.2
Volume Preço Venda Tem po despendido na produção: ho ras
Produto Produção Corte e Co stura A cabam ento
Mensal Unitário U nitário Total Unitário Total
Camisetas 18.000 10,00 C am isetas 0,30 5.400 0,15 2.700
Vestidos 0,70 2.940 0,60 2.520
Vestidos 4.200 22,00
C alças 0,80 10.400 0,30 3.900
Calças 13.000 16,00
Total horas 18.740 9.120
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Atribuição dos CIF diretamente aos Produtos – Sem Departamentalização
Demonstração do Resultado
Camisetas Vestidos Calças Total
Vendas 180.000,00 92.400,00 208.000,00 480.400,00
(-) CPV (142.009,80) (58.921,24) (135.968,95) (336.900,00)
Tecidos (54.000,00) (16.800,00) (39.000,00) (109.800,00)
Aviamentos (4.500,00) (3.150,00) (6.500,00) (14.150,00)
MDO Direta (9.000,00) (4.200,00) (9.750,00) (22.950,00)
Sub-total Diretos (67.500,00) (24.150,00) (55.250,00) (146.900,00)
Custos Indiretos (74.509,80) (34.771,24) (80.718,95) (190.000,00)
Lucro Bruto 37.990,20 33.478,76 72.031,05 143.500,00
Despesas Administ. (50.000,00)
Despesas Comerciais (67.020,00)
Lucro Antes I. Renda 26.480,00
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Atribuição dos CIF diretamente aos Produtos – Com Departamentalização
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DRE com departamentalização
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Levantamento dos Custos das Atividades
Departamento Atividades Custos
Com prar materiais 16.000,00
Com pras Desenvolver fornecedores 12.000,00
total 28.000,00
Receber materiais 12.350,00
Almoxarifado Movim entar m ateriais 16.000,00
total 28.350,00
Program ar a produção 16.000,00
Adm . Produção Controlar a produção 13.850,00
total 29.850,00
Cortar 29.000,00
Corte e Costura Costurar 28.600,00
total 57.600,00
Acabar 14.000,00
Acabamento Despachar pedidos 32.200,00
total 46.200,00
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Cálculo do custo dos produtos:
Exemplos:
Custo da atividade de Comprar Materiais par Camisetas:
Custo unit. do direcionador = 16.000,00 21,33 por pedido
=
750
Enfim:
Custos Unitários
Camisetas Vestidos Calças
Comprar Materiais 0,1778 2,0317 0,3282
Desenvolver Fornecedores 0,1212 1,5584 0,2517
Receber Materiais 0,1372 1,5683 0,2533
Movimentar Materiais 0,1317 2,1164 0,3647
Programar Produção 0,2963 1,2698 0,4103
Controlar Produção 0,1099 1,8844 0,3044
Cortar 0,6168 1,0794 1,0280
Costurar 0,3930 1,0699 1,3101
Acabar 0,2303 0,9211 0,4605
Despachar Produtos 0,4472 3,8333 0,6192
Total 2,6614 17,3327 5,3304
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Q uadro resum o - Departam entalização com ABC
Cam isetas Vestidos Calças
Custos Diretos 3,75 5,75 4,25
Custos Indiretos 2,66 17,33 5,33
Custo T otal 6,41 23,08 9,58
Preço de Venda 10,00 22,00 16,00
Lucro Bruto Unitário 3,59 (1,08) 6,42
M argem % 36% -5% 40%
O rdem de Lucrativ idade 2º 3º 1º
Demonstração do Resultado
Camisetas Vestidos Calças Total
Vendas 180.000,00 92.400,00 208.000,00 480.400,00
(-) CPV (115.405,20) (96.947,34) (124.545,20) (336.897,74)
Tecido (54.000,00) (16.800,00) (39.000,00) (109.800,00)
Av iam ento (4.500,00) (3.150,00) (6.500,00) (14.150,00)
MDO Direta (9.000,00) (4.200,00) (9.750,00) (22.950,00)
Subtotal Diretos (67.500,00) (24.150,00) (55.250,00) (146.900,00)
Com prar Materiais (3.200,40) (8.533,14) (4.266,60) (16.000,14)
Desenv olv er Fornecedores (2.181,60) (6.545,28) (3.272,10) (11.998,98)
Receber Materiais (2.469,60) (6.586,86) (3.292,90) (12.349,36)
Mov im entar Materiais (2.370,60) (8.888,88) (4.741,10) (16.000,58)
Program ar Produção (5.333,40) (5.333,16) (5.333,90) (16.000,46)
Controlar Produção (1.978,20) (7.914,48) (3.957,20) (13.849,88)
Cortar (11.102,40) (4.533,48) (13.364,00) (28.999,88)
Costurar (7.074,00) (4.493,58) (17.031,30) (28.598,88)
Acabar (4.145,40) (3.868,62) (5.986,50) (14.000,52)
Despachar Produtos (8.049,60) (16.099,86) (8.049,60) (32.199,06)
Sub-Total Atividades CIF (47.905,20) (72.797,34) (69.295,20) (189.997,74)
Lucro Bruto 64.594,80 (4.547,34) 83.454,80 143.502,26
Despesas Adm inistrativ as (50.000,00)
Despesas Com erciais (67.020,00)
Lucro Antes do I. Renda 26.482,26
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Margem Bruta dos Produtos
50,0%
40,0%
Sem
30,0% Departamentalização
Com
20,0%
Departamentalização
10,0% Departamentalização
com ABC
0,0%
Camisetas Vestidos Calças
-10,0%
Sem
D e pa rta me nt aliz açã o Ma rg em B ruta dos P rodutos
45,0%
40,0%
35,0%
30,0%
25,0%
20,0%
15,0%
10,0%
5,0%
0,0%
-5,0%
-10,0%
S em C om D arta me n taliz açã o
D e pa rta me nt aliz açã o D ep ar tam en ta liz ação com AB C
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Exemplo de Direcionadores de Recursos:
Fórum II:
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U NIDADE 16
Objetivo: Reconhecer através da leitura as diferenças entre os sistemas de custo por ordem
e por processo, com a identificação do custo unitário
Existem dois tipos básicos de sistemas de produção1. As empresas podem produzir produtos
por encomenda ou produtos padronizados. No caso de produção por encomenda, a
fabricação é de acordo com as especificações do cliente e os produtos podem ser
diferenciados. Os produtos padronizados são produzidos em série, de modo contínuo.
Sistema de Custeamento por Ordem de Produção: usado para custear produtos ou serviços
fabricados ou realizados pelo sistema de produção por encomenda.
A diferença fundamental entre os dois sistemas reside no objeto de custeio. Para o sistema
de custeio por ordem de produção, o objeto do custeio é o produto ou serviço. Para o
sistema de custeio por processo, o objeto de custeio é o processo fabril ou de execução do
serviço.
1
Os outros tipos são combinações ou variações destes.
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Diferenças no tratamento contábil:
Na Produção por Ordem, os custos são acumulados numa conta específica para cada ordem
ou encomenda. Essa conta só pára de receber custos quando a ordem estiver encerrada. Se
terminar um exercício e o produto estiver ainda em processo, não há encerramento,
permanecendo os custos até então incorridos na forma de produtos em elaboração. No ativo,
quando a ordem for encerrada, será transferida para Estoque de Produtos Acabados ou para
Custo dos Produtos Vendidos.
Custo por Ordem: Considere que a empresa produz determinados produtos em lotes e que
utiliza o sistema de acumulação de custo por ordem de fabricação. São produtos similares e
ambos utilizam apenas duas matérias-primas e também são processados em apenas dois
departamentos produtivos, diferenciando-se, igualmente, pelo tamanho e esforço de
produção. Em determinado mês foi produzido um lote de 7.290 unidades do Produto A e um
lote de 7.350 unidades do Produto B.
Produto A Produto B
Quantidade do lote 7.290 unidades 7.350 unidades
Materiais Requisitados
Material 1 109.350 242.550 unidades
unidades
Material 2 65.610 110.250 unidades
unidades
Horas Diretas Utilizadas
Departamento de Produção 8.748 horas 14.700 horas
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Departamento de Montagem 8.019 horas 13.230 horas
Preços
Material 1 5,80/unidade
Material 2 8,70/unidade
Hora Departamento de Produção 126,00/hora
Hora Departamento de Montagem 130,00/hora
Esses lotes dos produtos foram vendidos por $ 15.000.000 (Produto A) e $ 25.000.000
(Produto B).
Pede-se:
• fazer a Folha de Custo por Ordem de cada lote de produto, contendo o custo médio
unitário final de cada unidade, bem como, um resumo de todos os valores atribuídos a cada
lote de produto;
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U NIDADE 17
Objetivo: Consolidar o entendimento dos custos fixos e variáveis, dando ênfase à análise de
sua influência nos processos de custeamento e no resultado.
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Custos Custos
$ $
Os custos não são eternamente fixos. São fixos, mas dentro de certos limites de oscilação da
atividade a que se referem. Assim, o custo com a supervisão de uma fábrica pode manter-se
constante até que ela atinja, por exemplo, 50% de sua capacidade. A partir daí, é possível
que aconteça um aumento nos custos fixos.
Custos Variáveis
C u s to s
$ C u s to v a r iá v e l
V o lu m e d e a tiv id a d e s
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acréscimo da produção. Mas o que nos interessa é analisar o comportamento dos custos
fixos e variáveis dentro de certos limites normais de variação.
C u sto s
$ C ustos v ariáv eis
C ustos
T otais
C ustos fix o s
O ponto de equilíbrio nasce da conjugação dos Custos Totais com as Receitas Totais.
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U NIDADE 18
Objetivo: Demonstrar a importância no reconhecimento do volume da atividade operacional
em que o total, da margem de contribuição da quantidade vendida/produzida, se iguala aos
custos e despesas fixas.
Ponto de Equilíbrio
É o ponto onde ocorre a igualdade entre as receitas totais e o somatório das despesas e
custos de natureza fixa e variável.
Objetivos
d) dar solução a muitas perguntas que exigem respostas rápidas, tais como:
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• O que acontecerá com o lucro se o preço aumentar ou diminuir?
O Ponto de Equilíbrio pode ser apurado em unidades físicas, que representa a quantidade a
ser produzida e vendida, bem como em termos monetários que representará; quantos reais a
empresa deverá vender para não ter prejuízo.
Para facilitar a análise do resultado do Ponto de Equilíbrio, é muito importante que esse
indicador seja determinado sob ponto de vista contábil, econômico e financeiro.
a) Ponto de Equilíbrio Contábil: são levados em conta todos os custos e despesas fixas
contábeis relacionadas com o funcionamento da empresa.
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Análise dos Pontos de Equilíbrio e Tomada de Decisão
a) O Ponto de Equilíbrio Financeiro: informa o quanto a empresa terá que vender para
não ficar sem dinheiro e, consequentemente, ter que tomar empréstimos, prejudicando
ainda mais sua lucratividade. Se a empresa estiver operando abaixo do ponto de
equilíbrio financeiro, ela poderá até mesmo cogitar uma interrupção temporária de
suas atividades.
b) O Ponto de Equilíbrio Econômico, por sua vez, mostra a quantidade mínima que a
empresa terá que vender para assegurar a rentabilidade real dada pela taxa de
mínima remuneração do capital investido.
A empresa que os utiliza deve ter sempre em mente que eles são apenas um
instrumento gerencial de apoio a tomada de decisão, não representado os custos
reais da empresa.
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Custos Fixos = $ 600,00 p/mês
O PEQ será obtido quando a soma das Margens de Contribuição totalizar o montante
suficiente para cobrir todos os Custos Fixos. Neste caso, quando a empresa vender 4.000
unidades terá uma Receita de $ 2.000.000,00.
Soma = $ 2.000.000,00
A partir da unidade 4.001, cada Margem de Contribuição unitária que até aí contribuía para a
cobertura dos Custos Fixos passa a contribuir para a formação do lucro. Logo, 4.100
unidades produzidas e vendidas darão um lucro equivalente à soma das Margens de
Contribuição das 100 unidades que ultrapassaram o Ponto de Equilíbrio.
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U NIDADE 19
Objetivo: Fundamentar o conceito de margem de segurança
A Margem de Segurança significa um risco para o Negócio / Empresa; este risco é tanto
maior quanto mais próximo se encontre o volume de vendas do Ponto de Equilíbrio.
Ou
Que ela esteja produzindo e vendendo 14 casas por mês, obtendo um lucro de: 4 unid/mês x
$100,00 = $ 400.000,00/mês.
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Margem de Segurança = 4 unid = 28,6 %
14 unid
Fórmula:
Alavancagem Operacional
Comparando esses números com as14 unidades e lucro de $ 400,00 por mês, tem-se:
75 % = 3,5 vezes
21,4 %
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U NIDADE 20
Objetivo: Desenvolver os conceitos, objetivos e modelos para formação e a gestão dos
preços de venda
Em economia sujeita a inflação, a venda a preço superior aos custos de aquisição e/ou
fabricação pode determinar a ilusão monetária de lucro. Na formação do preço, como se
deve partir de considerações de custo, devem ser tomadas precauções especiais visando à
atualização dos custos de compras e/ou produção.
• Método misto.
Se a base for os custos e despesas variáveis, a margem adicionada deve cobrir, além dos
lucros, os custos fixos.
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O processo de adicionar margem fixa a um custo-base é geralmente conhecido pela
expressão Mark up. Esse método é muito usado no comércio atacadista e varejista. O
método é simples, mas pode levar a administração a tomar decisões que muitas vezes não
condizem com a realidade dos negócios. Quando o processo Mark up é adotado pela
indústria, é calculado em função do custo de produção; a margem fixa serviria para cobrir os
lucros e demais gastos.
Qualquer método de determinação de preços deve ser comparado com os preços das
empresas concorrentes, que porventura existam no mercado. Esse método pode ser
desdobrado em:
b) Método de Imitação de Preços: Esse método prevê que os mesmos sejam adotados
por uma empresa concorrente selecionada no mercado. Isso ocorre muitas vezes em
razão da falta de conhecimento técnico para a sua determinação ou custo da
informação.
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intensificando o tráfego de clientes potenciais, em função do que estimulam as vendas
de outros artigos a preços normais.
Método Misto
O método misto para a formação de preços deve observar a combinação dos seguintes
fatores:
• Custos envolvidos;
• Decisões de concorrência;
• Características do mercado.
Seria bastante temeroso para a administração de uma empresa, estabelecer preços sem a
combinação desses fatores. Cedo ou tarde ela teria de arcar com as consequências de
sérios erros que poderiam deixar de ser cometidos.
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Aspectos Gerais para a Formação do Preço de Venda
• que seja possível manter a qualidade, atender aos anseios do mercado àquele preço
determinado;
• critica-se o preço base, à luz das características existentes do mercado, como preço
dos concorrentes, volume de vendas, prazo, condições de entrega, qualidade,
aspectos promocionais etc.;
o volumes diferentes;
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Fatores que Interferem na Formação do Preço de Venda
Na missão de formar o preço de venda, devem ser levados em conta os seguintes fatores:
O confeiteiro, por exemplo, aplica o índice 2 sobre o custo de produção de um quilo de bolo
para a formação do preço de venda.
O dono de um bar aplica o índice 1,5 sobre o preço de compra de determinado litro de
bebida, também para formar o preço de venda.
Esses dois casos servem para caracterizar objetivamente o que vem a ser o Mark up.
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Finalidade do Mark up
• lucro.
Para fixação
Vamos admitir que determinada empresa tenha incorrido nos seguintes gastos para produzir
e vender determinado produto:
• Matéria-prima $ 700,00
PIS 0,65 %
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COFINS 3,00 % Margem de
Contribuição ( MC )
de 27%
Despesas 2,00 %
administrativas fixas
Lucro 15,00 %
TOTAL 52,55 %
PEDE-SE:
3º) Preço de venda com base no Mark up multiplicador e pelo Mark up divisor.
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SOLUÇÃO:
TOTAL $ 1.000,00
(x) Mark up multiplicador 2,11
(=) Preço de venda a vista $ 2.110,00
Mark up divisor
Matéria-prima $ 700,00
(+) Outros custos diretos $ 300,00
TOTAL $ 1.000,00
(/) Mark up divisor 47,45%
(=) Preço de venda a vista $ 2.110,00
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EXERCÍCIOS
Dados Auxiliares:
Para produzir cada carteira utiliza-se 0,7 metros de compensado e 1 Kg de cano de ferro.
Outros dados
- ICMS 17,00%
- PIS 0,65%
- COFINS 3,00%
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- Despesas venda fixas 4,00%
Pede-se:
- Margem de contribuição;
Antes de dar continuidade aos seus estudos é fundamental que você acesse sua
SALA DE AULA e faça a Atividade 2 no “link” ATIVIDADES.
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Atividade Dissertativa
Elaborar uma resenha especificando de que forma a identificação do ponto de equilíbrio pode
colaborar na formação do preço da mercadoria vendida.
-01 pagina.
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U NIDADE 21
Objetivo: Abordar conceitos, não usuais, na Contabilidade de Custos, mas não menos
importantes para a tomada de decisões.
Custo de Oportunidade
É o benefício de que se abre mão, numa alternativa, por acreditar que o da outra é superior.
É quanto se deixa de ganhar na melhor alternativa desprezada.
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Custo de Imputado
É custo no sentido econômico, mas não no contábil, já que não provoca gastos. Não
corresponde a uso ou consumo de recursos e sim a benefício que se deixa de auferir.
Fórum III:
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U NIDADE 22
Objetivo: Abordar os principais aspectos ligados à função da contabilidade de custos como
uma forma de controle.
Controle
• Conhecer a realidade
• Apurar as divergências
Custos Controláveis: são aqueles que estão sob a responsabilidade de determinada pessoa,
desde que ela tenha autonomia de ação sobre eles. Assim, as variações desses custos
podem ser atribuídas a essa pessoa, sem risco de se cometer injustiças.
Ou seja, são aqueles custos controláveis, previsíveis, que pode ser influenciado pelo
Administrador.
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Custos para Controle
É fácil dizer que o desempenho de um gerente deve ser julgado somente com base nos itens
sujeitos a seu controle. Mas está longe de ser fácil decidir se um item é controlável ou
incontrolável.
Os custos controláveis são os que podem ser regulados em determinado nível de autoridade
administrativa. São os diretamente influenciados por um gerente dentro de determinado
período. Com frequência, admite-se que os custos variáveis sejam controláveis, e os fixos
incontroláveis. Esta forma de pensar pode levar a conclusão errônea. Por exemplo; o aluguel
não é controlável pelo o encarregado da montagem, mas pode ser controlável pelo vice-
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presidente executivo, que pode ter a responsabilidade de escolher as instalações da fábrica
e decidir se a organização deve alugar ou possuir.
Em síntese, a controlabilidade é um caso de grau que é afetado por dois fatores importantes:
a área de responsabilidade administrativa e o período em questão. Todos os custos são
controláveis em algum grau e por alguém, em longo prazo. Em curto prazo, menos custos
são controláveis, e os que são, estão sujeitos a vários graus de influência.
Em determinada situação, certos custos podem ser interpretados como controláveis, e outros
como incontroláveis. Esta é uma distinção útil na atribuição de responsabilidade para
controle de custos. A opinião atual favorece a exclusão dos itens incontroláveis do relatório
desempenho. Opiniões contrárias dizem que pode haver algum benefício na inclusão de
itens incontroláveis para criar consciência da organização toda e seus custos. O importante é
que, quando aparecem juntos, custos controláveis e incontroláveis não devem ser
misturados indiscriminadamente.
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U NIDADE 23
Objetivo: Entender as acepções de Custo Padrão.
Custo Padrão
• Predeterminado;
• Tipicamente gerência.
Princípios: É o custo certo, só deve haver um, deve ser atualizado e as variações não devem
ser repassadas.
O Custo Padrão é um custo pré-atribuído, tomado como base para o registro da produção
antes da determinação do custo efetivo. Em sua concepção gerencial, o Custo Padrão indica
um “custo ideal” que deverá ser perseguido, servindo de base para a administração mediar e
eficiência da produção e conhecer as variações de custo.
Esse custo ideal seria aquele que deveria ser obtido pela indústria nas condições de plena
eficiência e máximo rendimento.
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2. Pode ser utilizado pela Contabilidade, desde que se ajustem, periodicamente, suas
variações para acompanhar seu valor efetivo real (pelo método do custo por
absorção).
O Parecer Normativo CST 7/1979, exige que se faça o ajuste periódico na contabilidade
entre o método de custeio padrão e custeio integral. Portanto, observa-se a exigência de
ajuste, no mínimo a cada três meses, para as empresas que adotarem o custo padrão. Em
resumo: o método de custeio padrão pode ser utilizado, contabilmente e gerencialmente,
porém, é imprescindível que seu ajuste com os custos reais se faça regularmente, exigindo-
se tal procedimento quando por ocasião do levantamento do balanço patrimonial.
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Exercícios
Pede-se:
1. Calcular o padrão de quantidade para fazer 1 kg de produto final, pronto para venda;
c) Com as informações dadas abaixo, calcule o Custo Padrão por unidade de produto
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acabado.
Padrões de Custos
Padrões de Quantidade
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U NIDADE 24
Objetivo: Demonstrar um modelo para obtenção do Custo Meta.
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Também conhecido como custo alvo, esse tipo de custo representa, por tanto, o custo
baseado nas condições de mercado, calculado tendo como parâmetro o preço de venda
necessário para se obter determinada participação no mercado, com as margens desejadas
de lucratividade.
Se o custo meta estiver abaixo do custo inicialmente previsto do produto, a empresa precisa
reduzir esse custo dentro de determinado período de tempo, sob pena de perder as
condições de competitividade. Em suma, o custo alvo ou custo meta pode ser mostrado
aritmeticamente como:
O objetivo principal do custo meta é reduzir os custos totais, mantendo alta qualidade.
Entretanto, muitas empresas japonesas usam o custo meta para o planejamento estratégico
dos lucros. Esses dois objetivos do custo meta são então:
As razões específicas para a adoção do custo meta diferem de empresa para empresa.
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Procedimento do custo meta
Inicialmente existem três passos iniciais para o custo meta, embora as empresas
desenvolvam e individualizem seus procedimentos específicos.
Passo 3. Atingir o custo meta usando engenharia de valor ou outras técnicas de redução de
custos.
O passo seguinte é determinar se o produto pode ser fabricado com esse custo. O "custo
flutuante é calculado para cada peça com base nos registros contábeis. Esse custo flutuante
é também chamado de custo estimado ou custo básico, e é custo cumulativo normal
estimado, determinado sem a preocupação de ser um custo meta. É chamado desvio porque
é recalculado continuamente, à medida que são cumpridas as atividades de engenharia de
valor. Na realidade, o trabalho inicial no custo meta é o esforço de engenharia do valor para
reduzir o custo flutuante até que esse iguale o custo permitido.
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Exercícios
a) Uma empresa consegue vender seu produto no mercado por, no máximo, $ 2.000,00. Os
impostos sobre venda são: 18% de ICMS, 0,65% de PIS, e 3,0% de COFINS. A empresa
deseja uma margem mínima de lucro sobre o preço de venda sem impostos de 11%.
Sabendo que seu custo total real é de $ 1500, quanto percentualmente deveria ser reduzido
de seu custo para atingir o custo meta.
b) Uma empresa vende dois produtos que apresentam os dados a seguir, para um ano de
operações:
Produto A - $ Produto B - $
Custo Integral
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Quantidades padrões de produção/vendas 400 275
Pede-se:
a) Calcular o custo meta de cada produto, caso a margem de lucro desejada fosse de
8%. Calcule quanto deverá ser a redução em valor unitário e em percentual, para cada
produto e para o total da empresa, computando as quantidades padrões. Considere,
para o cálculo do custo meta, que os custos e despesas variáveis (materiais e
comissões), por serem de origem externa, não têm mais possibilidades de redução;
portanto, as possíveis reduções só poderão acontecer nos custos internos
administrativos e de fabricação.
c) considerando que cada funcionário, de mão de obra direta, custa para empresa $
30.000 por ano e ainda, considerando salários e encargos sociais; qual deveria ser a
redução ou o aumento de efetivo direto para adequação, às metas, do custo meta?
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U NIDADE 25
Objetivo: Demonstrar a importância da análise das variações nos custos de materiais e mão
de obra comparando o custo padrão com o custo real, obtido por meio de um determinado
sistema de custeio adotado pela empresa.
Custos e Produtividade
A contabilidade, tradicionalmente e por sua própria natureza, registra fatos históricos que são
reportados numa determinada data ou numa determinada época. Para determinar o
dispêndio com a produção e medir-lhe a eficiência (ou ineficiência), aplica-se à Contabilidade
de Custos. Entretanto, o custo histórico é uma medida ineficiente, visto que só apura quando
terminada a produção. Com isto, pode-se dizer que o custo histórico incorpora (e esconde)
todos os fenômenos ocorridos na produção. Serve apenas para dar uma ideia de quanto
custou determinado produto, geralmente por um custo médio. E quando se calcula a média
de alguma coisa, também se incluí a média dos erros, dos desperdícios e das ineficiências.
Nada disso torna inválido os custos históricos. É preciso, porém, associá-los a alguma
medida comparativa que evidencie de que forma está sendo conduzido o processo de
fabricação. A medida comparativa por excelência é o custo padrão. Registrando e
comparando os dois, poderemos chegar a uma análise que evidencie as variações ocorridas,
positivas ou negativas. O custo padrão é uma avaliação de quanto um determinado produto
deverá custar, mantidas as condições vigentes. Mas, para que seja eficiente em sua função,
o custo padrão deverá ser associado ao orçamento da empresa quanto ao volume e valor da
produção planejada. Dessa análise, pode-se extrair subsídios para melhorar o
gerenciamento dos custos de produção, e, com isso, melhorar a rentabilidade dos
investimentos.
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Essas considerações passam pela produtividade. Aqui, se pode considerar a produtividade
como sendo: o resultado do aproveitamento dos recursos humanos, materiais e técnicos.
O custo padrão é um método adequado e eficiente, não apenas para controlar, mas também
para informar sobre diversos aspectos da produção, como a utilização de matérias-primas e
refugos produzidos; emprego da mão de obra; qualidade do produto; adequação do fluxo do
processo; utilização das instalações e equipamentos; tempo ocioso de mão de obra e
equipamentos, etc.
Mas, será necessário estabelecer os padrões baseados em critérios que sejam adequados.
Ou seja, em critérios técnicos, nunca em critérios subjetivos. Assim, deverá estar baseado no
estudo do projeto, dos métodos e dos processos de produção. Será melhor se esse estudo
começar a ser feito simultaneamente com o projeto do produto. Serão estabelecidos os
padrões para materiais, mão de obra, tempo de operação e gastos gerais de fabricação (ou
despesas indiretas de fabricação).
Já o preço padrão, depende muito das condições do mercado, sendo influenciados por
greves, maior ou menor disponibilidade, estabilidade da moeda e outros fatores econômicos.
De ser levadas em conta, eventuais oportunidades envolvendo: as quantidades econômicas,
métodos e frequência de entrega e condições mais ou menos vantajosas oferecidas pelos
fornecedores.
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O padrão de mão de obra é resultante do salário padrão e do tempo de operação (ou tempo
padrão). Sofre a influência do método de operação mais ou menos adequado (o que é
determinado pela área técnica). Deve incluir estudos sobre os equipamentos utilizados na
produção; controle sobre a quantidade e qualidade dos materiais usados e tempo a ser
aplicado em cada operação. A área técnica contribui com essas informações, que servirão de
base para o estabelecimento do padrão de mão de obra.
O tempo padrão depende do grau de eficiência da mão de obra. Pode ser influenciado pelo
arranjo físico da fábrica, pela entrega dos materiais nos locais necessários e no tempo
determinado, por um eficiente sistema de programação da produção, pela padronização das
operações, pela frequência das paradas, pelo treinamento da mão de obra e outros fatores.
Um bom estudo de tempos e movimentos e o balanceamento da linha de produção (ou de
montagem) poderão auxiliar na determinação do tempo-padrão.
O salário padrão é muito influenciado pela conjuntura econômica, pelos acordos salariais,
pela forma de remuneração da mão de obra (horista, diarista, mensalista, tarefa, etc.), pela
tecnologia utilizada, pela automação, pelos direitos trabalhistas, etc. A remuneração por
tarefa possibilita maior eficiência da mão de obra; consequência de maior estabilidade de
custo, em relação a cada tarefa. O operário sente-se estimulado a trabalhar mais, produzindo
mais, a um custo estável. Isso geralmente não ocorre nos casos de remuneração horária,
diária, mensal, etc.
Para estes últimos há certa facilidade em se calcular um padrão. Porém, para os custos
indiretos, como consequência da variedade qualitativa e da alternância do consumo, torna-se
necessário adotar critérios rigorosos para sua correta apropriação aos custos de produção. A
contabilidade de custos utiliza as taxas de absorção, de acordo com a atividade e o volume
que se deseja atingir. Para isso considera-se o total dos gastos gerais de fabricação e uma
base de volume adequada ao caso, que poderá ser a produção planejada, o valor das
matérias-primas, valor da mão de obra direta, valor do custo primário (materiais + mão de
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obra), horas previstas de mão de obra direta, horas/máquina, etc. A base de volume depende
muito do produto e do processo de fabricação e para sua determinação deve-se aplicar o
bom senso.
A fixação dos custos padrão não é o fim; é apenas o início de todo um sistema. Se realmente
quiser controlar melhor a atividade, as variações ocorridas serão objeto de uma análise
profunda. Essas variações deverão ser relatadas, explicando se houve desperdício de
material ou deficiência de mão de obra e dos meios de produção, falhas na programação da
produção ou na aquisição de materiais, ou erros na determinação dos custos históricos e
padrão, etc. Os relatórios poderão ser emitidos no nível de detalhamento necessário, como
por tipo de produto, por operação, por departamento de produção, por turno, por divisão, etc.
A análise das variações poderão esclarecer as ineficiências, que podem estar relacionadas
com o desempenho dos centros de custo. Assim, veremos as variações no custo padrão e
suas causas mais comuns. As variações de materiais podem ser de preço e de quantidade.
A área de materiais geralmente é responsável pelas variações de preço, enquanto as
variações de quantidade são da fabricação. As variações de quantidade são apuradas
multiplicando-se a diferença entre quantidades real e padrão pelo preço-padrão. As causas
poderão ser a qualidade inferior, utilização deficiente ou mesmo alteração no funcionamento
dos equipamentos. As compras podem ter sido feitas em desacordo com as especificações
de qualidade; ou os materiais podem ter sido mal utilizados, ocasionando desperdícios; ou
alterações nos métodos de fabricação ou nos produtos podem ter provocado as variações
detectadas.
Os custos padrão, para que sejam realmente efetivos, necessitam ser contabilizados.
Existem vários métodos de contabilização. Em geral, cada empresa adota o seu método
particular, de modo a informar aquilo que é necessário para sua gestão. Porém, tudo isso
significa fazer os lançamentos, a débito e a crédito, de uma ou mais contas, dos custos
padrão e dos custos históricos.
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U NIDADE 26
Objetivo: Expor os aspectos contábeis das atividades de prestação de serviços.
Construtoras: No caso de uma empresa de engenharia ser contratada apenas para fornecer
mão de obra e equipamentos para construção, em terreno do cliente, o custo será
representado quase totalmente pelos salários e encargos da mão de obra e depreciação das
máquinas e equipamentos. Caso a empresa utilize todos os fatores produtivos, mais o
terreno para construir imóveis para comercialização, todos os custos serão ativados e as
unidades de imóveis acabadas e não vendidas comporão o estoque da empresa. No caso de
obras de infraestrutura, todos os fatores produtivos comporão o custo final da obra.
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Aspectos contábeis na prestação de serviços
Utiliza-se o conceito de custos fixos e variáveis, diretos e indiretos. Por exemplo, numa
empresa de auditoria os custos fixos são representados pelo aluguel do imóvel e pela
depreciação dos equipamentos utilizados. Já o gasto com a mão de obra é um custo variável
em relação às horas trabalhadas em cada empresa auditada. Os custos das horas
trabalhadas em determinado projeto será um custo direto. Enquanto outros custos, não
identificáveis diretamente, como a depreciação, que atendem a diversos projetos, serão
custos indiretos.
No caso de trabalho sob encomenda, como auditoria e consultoria, são utilizados Ordens de
Serviços para apuração e controle de custos e resultados, sendo os custos acumulados
numa conta específica para cada ordem de serviço ou encomenda. Essa conta só para de
receber custos quando a ordem de serviço estiver encerrada.
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Exercício
Com base nas informações disponíveis, apure o resultado de cada área de ensino de uma
universidade, para o segundo semestre, em valores ($) e em percentual (%). A seguir,
demonstre a participação do resultado de cada área, no total do resultado da universidade.
a) A UTM é uma tradicional Universidade com diversos cursos nas áreas de Ciências
Biológicas, Exatas e Humanas. A Reitoria solicitou, a seu escritório de consultoria, a
preparação de um relatório gerencial que demonstre o resultado contábil e financeiro de cada
área de ensino.
c) Existe uma única biblioteca para atendimento de todos os alunos. Também as piscinas e
quadras de esporte são de uso geral para os alunos, professores e demais funcionários,
assim como o ambulatório médico.
d) Cada área de ensino tem seu laboratório específico para as pesquisas dos alunos e
professores (laboratórios de química, medicina e enfermagem, física, matemática,
engenharia de produção, informática, escritórios-modelos etc.).
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proporcionalmente à quantidade de alunos.
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Ciências Biológicas 50%
Solução:
Ciênci Ciênci
Ciênci
as as Total
as
Biológi Huma ($)
Exatas
cas nas
Gastos da biblioteca – salários,
encargos sociais, energia
elétrica, equipamentos e
programas de informática etc.
Gastos da piscina e quadras
esportivas
Gastos do ambulatório médico
Gastos com controle e
cobrança das mensalidades
Depreciação dos prédios e
equipamentos de uso geral
Gastos dos setores
administrativos, de limpeza,
manutenção e segurança do
campus
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Energia elétrica e outros custos
Total dos custos indiretos
Ciência Ciência
Ciência
s s Total
s
Biológi Human ($)
Exatas
cas as
Total dos recebimentos
Custos diretos
Custos indiretos
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U NIDADE 27
Objetivo: Estudar e analisar os novos paradigmas de Gestão do Processo Produtivo
• Melhor desenho de produtos, que estão cada vez mais sofisticados, com mais
tecnologia e vida útil cada vez mais curta;
• Maior sensibilidade do mercado com os clientes cada vez mais exigentes em relação à
qualidade dos produtos;
• Melhor desenho dos processos produtivos que precisam ser eficazes, sem gargalos,
evitando o desperdício;
A Filosofia da Excelência Empresarial é suportada por três pilares básicos, para um contínuo
aperfeiçoamento e eliminação de desperdícios:
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Eliminação de Desperdício
Desperdício é algo que não adiciona valor ao produto. São gastos que devem ser eliminados
e não causam prejuízo a qualidade e quantidade de produção de bens ou serviços.
O tempo é precioso e custa caro, portanto, seu aproveitamento deve ser maximizado. As
causas de desperdícios devem ser identificadas e, na medida do possível, eliminadas.
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Para o desenvolvimento de um adequado gerenciamento de custos é necessária a definição
de alguns conceitos e ferramentas:
• Eliminação de gastos de atividade que não adicionam valor: as atividades que não
agregam valor são desperdícios que devem ser identificados e eliminados.
Duas ferramentas básicas podem ser utilizadas: O Total Quality Control - TQC (Controle de
qualidade total) e o Just in time (JIT).
Usos do ABC/ABM
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Usos do ABC/ABM
• Avaliação de desempenhos;
• Melhoria de processos;
Uma aplicação prática dos conceitos de Cadeia de Valor diz respeito ao gerenciamento da
cadeia de suprimentos (supply chain management), que é uma prioridade estratégica de
muitas empresas, porque se baseia numa operação integrada para reduzir custos.
Organizando a produção com base na demanda estimada, incluindo fornecedores e clientes
no processo de gestão. Este modelo evita desperdícios, reduz custos e possibilita oferecer
melhor produto ou serviço ao consumidor.
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Atividade Dissertativa
Realizar uma resenha sobre: Como as empresas podem trabalhar os custos para otimizar o
resultado.
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U NIDADE 28
Objetivo: Estudo dos fatores que promovem a otimização de resultados.
As empresas buscam alcançar suas metas e cumprir a sua missão para atingir seus
objetivos e propósitos. Entretanto, restrições internas e externas podem impedir a realização
destes objetivos e propósitos.
Restrições internas: São as que impedem maior produção; como a limitação de máquinas e
equipamentos ou disponibilidade de funcionários.
Teoria das Restrições - Theory of Constraints (TOC): Baseada nos conceitos estudados no
capítulo anterior. Esta teoria é simples e sua aplicação pode trazer excelentes benefícios
para as empresas.
Em uma situação na qual existe uma restrição na linha de produção da empresa, isto é, a
produção tem um recurso que é o gargalo de todo o processo, se faz necessário decidir
quais produtos são mais interessantes para a empresa, pois a empresa, ou não tem
capacidade de entregar todos os produtos nas quantidades desejadas pelo mercado, ou tem
capacidade ociosa consumindo recursos desnecessariamente. O sistema demonstra
automaticamente os recursos ou atividades nos pontos de gargalo dos processos, e também
as margens de contribuição unitárias e por unidade de tempo dos produtos, por ponto de
gargalo.
A TOC encara qualquer empresa como um sistema, isto é, um conjunto de elementos entre
os quais há alguma relação de interdependência.
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O desempenho global do sistema depende dos esforços conjuntos de todos os elementos do
sistema. Um dos conceitos mais fundamentais é o reconhecimento do importante papel da
restrição de qualquer sistema.
A analogia usada é comparar a empresa com uma corrente. Se uma corrente for tracionada,
onde ela quebrará? No seu elo mais fraco, na sua restrição. Logo, se o objetivo é aumentar a
resistência da corrente; onde se deve concentrar esforços? No elo mais fraco, na restrição. A
restrição do sistema é que dita seu desempenho, logo, para aumentar o desempenho do
sistema, é preciso identificar a restrição e explorá-la. Se a resistência for aumentada em
qualquer outro elo, que não o mais fraco, o desempenho da corrente, como um todo, não
estará sendo melhorado.
A meta de uma empresa é ganhar dinheiro hoje e no futuro. Para fazer a ponte entre o Lucro
Líquido e o Retorno Sobre o Investimento a TOC, ou seja, para analisar se a empresa está
indo em direção à sua meta, são necessárias três perguntas simples:
Ganho (G): O índice pelo qual o sistema gera dinheiro através das vendas.
Para se calcular o ganho unitário de cada produto, é preciso subtrair os seus Custos
Totalmente Variáveis (CTV) do seu preço de venda. Custo Totalmente Variável é o montante
que varia para cada acréscimo de uma unidade nas vendas do produto (na maioria dos
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casos é só matéria-prima). Dessa forma, se consegue saber quanto a empresa gera de
dinheiro, com a venda de cada unidade do produto.
Para se calcular qual o ganho total da empresa, basta somar os ganhos totais de cada
produto; que é igual ao ganho unitário vezes o volume vendido.
Investimento (I): Todo o dinheiro que o sistema investe na compra de coisas que pretende
vender.
De acordo com a definição acima, pode-se atribuir apenas o preço que se paga aos
fornecedores pelo material e peças compradas que entraram no produto. O valor atribuído ao
estoque em processo e estoque acabado é igual ao seu Custo Totalmente Variável (CTV).
Com essa metodologia não é possível aumentar os estoques em processo e de produtos
acabados para aumentar os lucros do período (adiando o reconhecimento de algumas
despesas que com certeza irão diminuir os lucros futuros).
Despesa Operacional é intuitivamente compreendida como todo o dinheiro, que se tem que
colocar constantemente dentro da máquina para mover suas engrenagens. Salários, desde o
do presidente da empresa até os da mão de obra direta, aluguéis, luz, encargos sociais,
depreciações, etc. A TOC não os classifica em custos fixos, variáveis, indiretos, diretos, etc.
A DO é simplesmente todas as outras contas (despesas) que não entraram no Ganho ou no
Investimento.
A TOC afirma que qualquer coisa pode ser classificada em uma dessas três medidas e que
as três são suficientes para fazermos a ponte entre o LL e o RSI com as ações diárias dos
gerentes.
Como prova disso temos as fórmulas do LL (lucro líquido) e RSI (retorno sobre investimento):
• LL = G - DO
• RSI = (G - DO)/I
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onde:
• I = Investimento Total
Com essas três medidas (G, I e DO) é possível saber o impacto de uma decisão nos
resultados finais da empresa. O ideal é uma decisão que aumente o G e diminua I e DO.
Porém, qualquer decisão que possua um impacto positivo, o RSI é uma decisão que leva à
direção da meta do sistema. O juiz final que decide se é ou não uma boa decisão é o RSI.
Em uma situação na qual existe uma restrição na linha de produção da empresa, isto é, a
produção tem um recurso que é o gargalo de todo o processo; se faz necessário decidir
quais produtos são mais interessantes para a empresa, pois esta não tem capacidade de
entregar todos os produtos nas quantidades desejadas pelo mercado.
É preciso ter em mente que a restrição é o tempo disponível do recurso restritivo. Para
aumentar o Ganho da empresa, é necessário tirar o máximo possível desse tempo
disponível.
Quando a preferência for os produtos que têm maior ganho e, ao mesmo tempo, existir uma
preferência aos produtos que utilizam menos o tempo da restrição. Quando, comparando
dois produtos, um tenha maior ganho que o outro; existirá um problema. Para resolvê-lo é
necessário utilizar menos o tempo da restrição.
É preciso ter uma medida relativa, que leve em conta o que se quer maximizar, o ganho da
empresa e, ao mesmo tempo, minimizar o tempo gasto da restrição.
Por um lado, se tem o ganho unitário do produto; por outro, os minutos que o produto usa da
restrição. Para decidir qual contribuirá mais para o resultado final da empresa, é necessário
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ter o ganho unitário dos produtos pelo tempo que eles utilizam a restrição, chegando ao
Ganho por tempo da restrição. Para identificar qual o produto que mais contribui para a
lucratividade da empresa, é preciso verificar a posição do mercado dos produtos:
• Quando a empresa pode produzir mais do que o mercado quer comprar, a restrição é
o mercado. Nesse caso, o critério de comparação entre os produtos deve ser apenas
o de maior ganho unitário. Qualquer venda de produto cujo preço seja maior que o
CTV, e que não aumenta a DO, contribui para o aumento dos resultados finais da
empresa.
Além da escolha dos produtos que maximizem o ganho para a empresa, é preciso garantir o
ganho que, nesse caso, torna-se maior quando os gestores atuam para reduzir a ociosidade
nos demais pontos do processo, reduzindo a DO.
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U NIDADE 29
Objetivo: Discorrer sobre controladoria estratégica e gestão de custos
Entende-se este conceito como: a adoção dos procedimentos contábeis como instrumentos
de “prestação de contas”. Surgiram dessa ação, os fundamentos para a Contabilidade Social
e Ambiental, divulgação dos atos de corrupção, fraudes e sonegação etc. Com base nesse
princípio, conclui-se que a Contabilidade está presente nas diversas formas de prestação de
contas. Exemplos:
• Prestação de contas à sociedade das entidades sem fins lucrativos. É o caso das
universidades, hospitais públicos, corpo de bombeiros, delegacias de polícia etc.
Controle estratégico significa pensar, em longo prazo, em todas as estratégias para manter e
aumentar a capacidade competitiva da empresa. A controladoria estratégica tem que se
preocupar com: clientes, fornecedores, empregados, acionistas, sociedade em geral e,
principalmente, com os concorrentes.
A estratégia pode ser conceituada como sendo: O processo por meio do qual os gestores
avaliam oportunidades ambientais externas e também a capacidade e os recursos internos,
para decidirem, em médio e longo prazo, sobre metas e plano de ação para a realização
dessas metas.
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A forma escolhida para competir em seu ramo de atuação, indica qual o tipo de vantagem
competitiva adotada pela empresa. Duas são as principais formas genéricas para que a
empresa desenvolva e sustente sua vantagem competitiva: Diferenciação e Liderança em
baixo custo.
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Por sua vez, a gestão estratégica de custos deve ser vista; compreendida e praticada sob
contexto mais amplo, cujos elementos estratégicos tornam-se mais conscientes, explícitos e
inseridos nos procedimentos de Controladoria e da Contabilidade de Custos.
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Retorno sobre o investimento; administrativos;
Análise fragmentação/concentração de
atividades;
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Medidas não financeiras - podem ser agrupadas em cinco categorias:
Serviço ao cliente
• Reconhecimento interno;
• Capacidades essenciais;
• Educação/treinamento;
• Rotatividade de pessoal;
• Satisfação do empregado.
Desempenho de mercado
• Inovação;
• Capacidade tecnológica;
• Flexibilidade industrial;
Atingimento de resultados
• Atingimento estratégico;
• Produtividade.
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Inovação
• Participação de mercado;
• Crescimento de mercado;
• Eficiência do marketing.
Envolvimento do funcionário
• Qualidade do serviço;
• Qualidade do produto;
• Satisfação do cliente.
Então, uma empresa necessita de informações financeiras, e não financeiras, para o alcance
das metas gerenciais e para controle e avaliação da gestão. As mensurações de
desempenho devem assegurar uma conexão entre as atividades operacionais e o
planejamento estratégico.
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U NIDADE 30
Objetivo: Demonstrar o reconhecimento do custo na atividade imobiliária destinados a venda
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2. os custos de estudo, planejamento, legalização e execução dos planos ou projetos de
desmembramento, loteamento, incorporação, construção e quaisquer obras ou
melhoramentos.
Contabilização
Mapas de rateio
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Custos não incorridos
Os custos ainda não incorridos são aqueles que se formarão no futuro, mas que devem ser
contabilizados quando se referem a vendas contratadas, pois decorrem de uma obrigação de
fazer.
Custos Contratados
A contabilização dos custos contratados é aplicável somente aos imóveis vendidos, portanto,
não deverão ser registrados custos contratados apropriáveis a unidades por vender.
O valor dos custos contratados, respectivos ao imóvel vendido, deverá ser creditado à conta
específica do Passivo Circulante ou do Exigível em Longo Prazo, na data da efetivação da
venda, em um dos seguintes débitos:
1) Resultado do exercício:
Débito à conta específica de Custo dos Imóveis Vendidos, se referente à unidade não
concluída vendida à vista, ou vendida a prazo ou à prestação com pagamento total
contratado para o curso do ano calendário da venda.
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2) Resultado de Exercício Futuro:
Débito à conta própria deste grupo (Custos de Exercícios Futuros), se referente à unidade
não concluída vendida a prazo ou à prestação com pagamento restante ou pagamento total
contratado para depois do ano calendário da venda.
Custos Orçados
Esta contabilização aplica-se somente aos imóveis vendidos. Portanto, a contabilidade não
deverá registrar custos orçados apropriáveis às unidades por vender.
O custo orçado será baseado nos custos usuais do tipo de empreendimento imobiliário e
compreenderá a diferença entre o custo total previsto e os custos pagos, incorridos ou
contratados até a data de efetivação da venda.
Contabilização
O valor dos custos orçados respectivos ao imóvel vendido deverá ser creditado à conta
específica do Passivo Circulante ou do Exigível em Longo Prazo, na data da efetivação da
venda, em contrapartida a um dos seguintes débitos:
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.Resultado do Exercício: débito a conta de custo das unidades vendidas, se referente à
unidade não concluída, vendida à vista ou a prazo, com pagamento total contratado para o
curso do ano calendário da venda;
.Resultado de Exercícios Futuros: débito à conta própria de Custos deste grupo, se referente
à unidade não concluída, vendida a prazo ou à prestação, com pagamento restante ou
pagamento total contratado para depois do ano calendário da venda.
Atualização Monetária
Os custos contratados ou orçados poderão ser atualizados monetariamente desde que uma
cláusula contratual, neste sentido, tenha sido estipulada entre o construtor e o fornecedor de
bens ou serviços. Conforme dispõe o § 2º do artigo 413 do Regulamento do Imposto de
Renda, a pessoa jurídica poderá registrar como variação monetária passiva as atualizações
monetárias do custo contratado e do custo orçado, desde que o critério seja aplicado
uniformemente.
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Conta Custos Orçados, a Incorrer
Saldo Devedor
Caso a conta apresente saldo devedor, significa que o custo orçado previsto foi inferior ao
efetivado. Portanto, a partir desta data, o excesso de custos verificado deverá ser
contabilizado diretamente em conta de resultado.
Saldo Credor
Aspectos Fiscais
Para detalhamentos fiscais das atividades imobiliárias, observar os artigos 410 a 414 do
Regulamento do Imposto de Renda (Decreto 3.000/99), adiante reproduzidos:
Art. 410. O contribuinte que comprar imóvel para venda ou promover empreendimento de
desmembramento ou loteamento de terrenos, incorporação imobiliária ou construção de
prédio destinado à venda, deverá, para efeito de determinar o lucro real, manter, com
observância das normas seguintes, registro permanente de estoques para determinar o custo
dos imóveis vendidos (Decreto-Lei nº 1.598, de 1977, art. 27):
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b) os custos diretos (art. 290) de estudo, planejamento, legalização e execução dos planos
ou projetos de desmembramento, loteamento, incorporação, construção e quaisquer obras
ou melhoramentos;
Art. 411. O lucro bruto na venda de cada unidade será apurado e reconhecido quando
contratada a venda, ainda que mediante instrumento de promessa, ou quando implementada
a condição suspensiva a que estiver sujeita a venda (Decreto-Lei nº 1.598, de 1977, art. 27,
§ 1º).
§ 1º O custo orçado será baseado nos custos usuais no tipo de empreendimento imobiliário
(Decreto-Lei nº 1.598, de 1977, art. 28, § 1º).
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§ 3º A atualização e os juros de mora de que trata o parágrafo anterior deverão ser pagos
juntamente com o imposto incidente no período de apuração em que tiver terminado a
execução das obras ou melhoramentos (Decreto-Lei nº 1.598, de 1977, art. 28, § 3º).
Art. 413. Na venda a prazo, ou em prestações, com pagamento após o término do ano-
calendário da venda, o lucro bruto poderá, para efeito de determinação do lucro real, ser
reconhecido nas contas de resultado de cada período de apuração proporcionalmente à
receita da venda recebida, observadas as seguintes normas (Decreto-Lei nº 1.598, de 1977,
art. 29):
I – o lucro bruto será registrado em conta específica de resultados de exercícios futuros, para
a qual serão transferidos a receita de venda e o custo do imóvel, inclusive o orçado (art.
412), se for o caso;
II – por ocasião da venda será determinada a relação entre o lucro bruto e a receita bruta de
venda e, em cada período de apuração, será transferida para as contas de resultado parte do
lucro bruto proporcional à receita recebida no mesmo período;
IV – se o custo efetivo foi inferior, em mais de quinze por cento, ao custo orçado, aplicar-se-á
o disposto no § 2º do art. 412.
§ 1º Se a venda for contratada com juros, estes deverão ser apropriados nos resultados dos
períodos de apuração a que competirem (Decreto-Lei nº 1.598, de 1977, art. 29, § 1º).
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§ 2º A pessoa jurídica poderá registrar como variação monetária passiva as atualizações
monetárias do custo contratado e do custo orçado, desde que o critério seja aplicado
uniformemente (Decreto-Lei nº 2.429, de 14 de abril de 1988, art. 10).
Art. 414. Na venda contratada com cláusula de atualização monetária do saldo credor do
preço, a contrapartida da atualização, nas condições estipuladas no contrato, da receita de
vendas a receber será computada, no resultado do período de apuração, como variação
monetária (art. 375), pelo valor que exceder a atualização, segundo os mesmos critérios, do
saldo do lucro bruto registrado na conta de resultados de exercícios futuros de que trata o
inciso I do artigo anterior (Decreto-Lei nº 1.598, de 1977, art. 29, § 2º, e Lei nº 9.069, de 29
de junho de 1995, art. 28).
Antes de iniciar sua Avaliação Online, é fundamental que você acesse sua SALA
DE AULA e faça a Atividade 3 no “link” ATIVIDADES.
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G LOSSÁRIO
Caso haja dúvidas sobre algum termo ou sigla utilizada, consulte o link Glossário, em sua
sala de aula, no site da ESAB.
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B IBLIOGRAFIA
Caso haja dúvidas sobre algum termo ou sigla utilizada, consulte o link Bibliografia, em sua
sala de aula, no site da ESAB.
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