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O tópico 1.3 traz uma análise sobre o direito de agir “abstrato”, sob a ótica de
Plósz e Degenkolb, os quais compreendiam este direito como autônomo e
independente do reconhecimento de direito material, pois não excluía possibilidade
de uma sentença desfavorável. DEGENKOLB iniciou o seu estudo com o conceito
de ação favorável e ação desfavorável. Assim, diante de um conflito, o autor tem a
possibilidade de levar o réu para o juiz e este é obrigado a participar do processo. A
ação, portanto, seria a aspiração ao direito, proveniente da consciência subjetiva ao
direito. Já PLÓSZ considera que o direito abstrato de ação, ou Klagerecht, exige
apenas boa-fé do autor, no sentido de o indivíduo portar-se com justiça e lealdade.
Soma-se à questão anterior a teoria proposta por CHIOVENDA, uma vez que
trata imediata relação com o pensamento de Wach. Chiovenda, portanto, propõe a
ideia de que a ação deve ser dirigida contra o Estado, visando provocar um efeito
jurídico contra o adversário. Segundo o teórico, a ação se configura como um poder
em face do adversário que depende de uma sentença favorável, ou seja, que
declare a vontade da lei. Para o pensador, a ação não exige obrigação, apenas
sujeição do adversário aos efeitos jurídicos da atuação da lei, em caso de sentença
favorável. Essa relação de poder entre autor e réu é denominada Direito Potestativo,
direito incontroverso que decorre da vontade de uma das partes contratuais,
devendo esta parte sujeitar-se ao seu exercício e aos seus efeitos.