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A expressão Revolução Verde foi criada em 1966, em uma conferência em Washington.

Porém, o processo de modernização agrícola que desencadeou a Revolução Verde


ocorreu no final da década de 1940.

Esse programa surgiu com o propósito de aumentar a produção agrícola através do


desenvolvimento de pesquisas em sementes, fertilização do solo e utilização de máquinas
no campo que aumentassem a produtividade. Isso se daria através do desenvolvimento de
sementes adequadas para tipos específicos de solos e climas, adaptação do solo para o
plantio e desenvolvimento de máquinas.

As sementes modificadas e desenvolvidas nos laboratórios possuem alta resistência a


diferentes tipos de pragas e doenças, seu plantio, aliado à utilização de agrotóxicos,
fertilizantes, implementos agrícolas e máquinas, aumenta significativamente a produção
agrícola.

Esse programa foi financiado pelo grupo Rockefeller, sediado em Nova Iorque. Utilizando
um discurso ideológico de aumentar a produção de alimentos para acabar com a fome no
mundo, o grupo Rockefeller expandiu seu mercado consumidor, fortalecendo a corporação
com vendas de verdadeiros pacotes de insumos agrícolas, principalmente para países em
desenvolvimento como Índia, Brasil De fato, houve um aumento considerável na produção
de alimentos. No entanto, o problema da fome no mundo não foi solucionado, pois a
produção dos alimentos nos países em desenvolvimento é destinada, principalmente, a
países ricos industrializados, como Estados Unidos, Japão e Países da União Europeia.

O processo de modernização no campo alterou a estrutura agrária. Pequenos produtores


que não conseguiram se adaptar às novas técnicas de produção, não atingiram
produtividade suficiente para se manter na atividade, consequentemente, muitos se
endividaram devido a empréstimos bancários solicitados para a mecanização das
atividades agrícolas, tendo como única forma de pagamento da dívida a venda da
propriedade para outros produtores.

A Revolução Verde proporcionou tecnologias que atingem maior eficiência na produção


agrícola, entretanto, vários problemas sociais não foram solucionados, como é o caso da
fome mundial, além da expulsão do pequeno produtor de sua propriedade.e México.
Revolução Verde é o conjunto de estratégias e inovações tecnológicas com o objetivo de se
alcançar maior produtividade através do desenvolvimento de pesquisas em sementes,
fertilização de solos, utilização de agrotóxicos e mecanização no campo.

A implantação das novas técnicas agrícolas começou no fim da década de 1940, mas só
obteve resultados significativos entre 1960 e 1970, quando países em desenvolvimento tiveram
uma expressiva melhora em sua produtividade agrícola. Esse programa foi financiado pelo
grupo Rockefeller, sediado em Nova Iorque que utilizando um discurso ideológico de aumentar
a produção de alimentos para acabar com a fome no mundo, expandiu seu mercado
consumidor, fortalecendo a corporação com vendas de pacotes de insumos agrícolas,
principalmente para países em desenvolvimento como Índia, Brasil e México. O impacto social
da revolução verde, na medida em que ajudou a erradicar a fome no mundo, fez com que
Norman Ernest Borlaug, considerado o pai do movimento, ganhasse o Prêmio Nobel da Paz
em 1970 Porém a Revolução Verde, apesar da proposta inicial de aumentar a produção de
alimentos para combater a fome no mundo não obteve apenas bons resultados com a
introdução das novas técnicas e modernização dos meios de produção. Alguns estudos e fatos
comprovam que a Revolução Verde, em longo prazo, pode ter se tornado insustentável.

Portanto, discutir os pontos negativos e positivos da Revolução Verde e ressaltar os impactos


sociais sobre o homem do campo serão os objetivos centrais do presente trabalho.

Pode se entender que todo esse conjunto de inovações tecnológicas, pesquisas em sementes,
fertilização do solo, uso de agrotóxicos, pesticidas e mecanização agrícola ocorridos com
objetivo de aumento de produtividade e conseqüente diminuição da fome mundial chamado
Revolução Verde teve, a curto prazo, resultados positivos mas por fim acabou piorando todo o
cenário agrícola produtivo, aumentando a discrepância social entre os pequenos e os grandes
produtores. Aqueles que não conseguiram acompanhar as alterações tecnológicas foram
engolidos pela revolução ao não acompanharem o nível de produtividade, se endividaram com
empréstimos e acabaram tendo que vender suas propriedades à outros produtores que, por
muitas vezes, caíram no mesmo ciclo vicioso.

A Revolução Verde foi apenas mais uma das táticas capitalistas das grandes potências para
monopolizar também o mercado agrícola, o que acarretou mais desigualdades, fome e ainda
impactos ambientais.

O problema da fome não está nem nunca esteve na produção de alimentos, mas sim na
dificuldade de obtenção destes alimentos por parte da população carente, que por sua vez só
existe por causa da má distribuição de renda mundial. Isso comprova a instabilidade da
revolução verde, que favoreceu apenas a as grandes potencias que subsidiaram a produção
dos países subdesenvolvidos para assim poderem importar a produção desses países os
deixando com a menor e pior parte de sua produção.

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