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Engenharia Civil
Placas Tectónicas
Quelimane
2020
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Samir Ali de Jamal Mucubaquine
Placas Tectónicas
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Índice
1.Introdução................................................................................................................................5
2. Placas Tectónicas................................................................................................................6
3. Conclusão..........................................................................................................................12
4. Bibliografia.......................................................................................................................13
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1. Introdução
O presente trabalho de Geologia aborda sobre as Placas Tectónicas que de acordo com a
teoria das Placas Tectónicas refere-se a uma das maiores revoluções. A importância desta
discussão está directamente relacionada com as actividades desenvolvidas pela humanidade
junto ao ambiente, bem como o impacto oriundo dessas actividades para ela.
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2. Placas Tectónicas
A teoria das Placas Tectónicas foi estabelecida em 1968 e se define por ser uma explicação
unificada realizada durante décadas a respeito das principais hipóteses sobre os movimentos
continentais identificados na superfície terrestre [CITATION SOU13 \l 2070 ].
A partir da década de 1960, três tipos básicos de limites interplacais foram definidos, entre
eles o limite convergente, o limite divergente e o limite transformante. Para facilitar a
exemplificação, o quadro a seguir (Quadro 1), aborda a característica de cada tipo de limite.
Importante ressaltar que, no quadro, os signos representados por setas, tem como objectivo
indicar sentidos de movimentos realizados pelas placas diante de uma escala temporal muito
grande.
Tabela 1: Tipos de limites
TIPO BÁSICO DE LIMITE DEFINIÇÃO SIGNO
Trata-se de movimentos realizados
Limite convergente pelas placas que se aproximam uma
em relação à outra
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A importância desta discussão em entender a superfície terrestre a partir dos movimentos
realizados pelo interior da Terra – Placas Tectónicas, demonstra-se directamente relacionada
com a ciência geográfica porque a Geografia tem como objectivo entender as relações entre
os Homens e destes com o meio.
Há 180 milhoes de anos, o norte e sul de Pangea, começaram a se separar, sendo o norte
conhecido como Laurasia e o sul por Gondwana. Os deslocamentos ocorridos incluíram
rotações horárias para a Laurasia e anti-horários para a parte sul da antiga Pangea, ordenando
os movimentos de rotação da Terra para algo mais próximo do equilíbrio – Figura 1(b).
Há 135 milhoes de anos os actuais continentes estavam mais bem delineados, com o inicio da
separação entre os atuais continentes da África e da América do Sul, e a Índia avançando para
a sua posição actual. A Austrália seguia seu lento deslocamento para o norte e a Eurásia e a
África haviam-se mantido na mesma posição relativa. A distribuição continental que existiaha
135 milhoes de anos é mostrada na Figura 1(c), na qual aparecem limites convergentes e
divergentes das massas continentais.
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Em consequência da interacao entre as placas tectonicas, a litosfera esta constantemente
submetida a forcas que a deformam gradualmente, armazenando energia da deformação que,
antigindo valor elevado, pode produzir uma fratura repentina do material no interior da crosta
e liberação sob forma de calor, principalmente, e ondas sísmicas que se propagam através dos
materiais geológicos sólidos (ondas de tensao). A zona onde ocorre a fratura é conhecida
como foco ou hipocentro e a projecção deste foco sobre a superfície é chamada de epifoco ou
epicentro. As distancias do foco ao ponto onde e registrado o movimento superficial do
terreno é chamada distancia focal (Rf). A definição de distancia epicentral (Re) é ilustrada na
Figura 3.
Figura 1: Teoria da derivada dos continentes segundo Taylor (1910), Wegener (1915)
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Figura 2: Placas Tectónicas[ CITATION KEA14 \l 2070 ]
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dos fenômenos existentes no universo real da experiência que, por meio da relação dialética
entre mente interpretadora e signo, transforma o fenômeno-experiência (CORREIA, 2001).
Para tanto, Peirce (1984) estabeleceu uma relação triádica da qual explicaria esse processo
diante de três relações denominadas: representamem, objeto e interpretante, como se aponta
na Figura 4.
Figura 4:
Signo Peirceano
Para Peirce, o representamen tem por intuito representar algo e, sendo assim, significa a
maneira que “algo” está sendo representado, caracterizando-se por ser uma potencialidade
pura: a primeira. Consequentemente, o objeto define-se por algo do qual iremos analisar pelo
representamen e, por fim, o interpretante, uma terceira coisa que proporciona ao interprete, a
partir da primeira, conceder algo em sua mente (SANTAELLA, 2013).
Para tanto, o signo pode ser interpretado diante de categorias, segundo a autora Walther
(2010), as categorias desenvolvidas por Peirce expressam os modos de existência dos
fenômenos ao se revelarem a uma mente, devendo ser trabalhadas de forma integrada;
observando sempre qual a predominância que um fenômeno possui à luz das três categorias
fenomenológicas.
Para Peirce tais propriedades categóricas são comuns a todas as coisas, das quais sistematizam
primeiramente pela qualidade, onde tudo pode ser signo, pela existência, onde tudo é signo e,
por fim, pela lei, onde tudo deve ser signo, sem deixar de ter suas outras propriedades
(SANTAELLA, 2012).
As categorias fenomenológicas propostas por Peirce (1984) têm como pretensão estabelecer
possibilidades lógicas de relações entre os elementos existentes no signo. A categoria da
primeiridade remete a todos os fenômenos que expressam uma ideia de frescor, vida,
liberdade, sem uma relação com outra coisa que determina suas ações (CP 1.302
apudGARBIN, 2016). Segundo Santaella (2012, p. 30), “neste nível, portanto, o signo é
considerado como pura possibilidade qualitativa. Para isso, é preciso ter porosidade para suas
qualidadessem a pressa das interpretações já prontas”.
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3. Conclusão
Concluo o presente trabalho de geologia percebendo que as placas tectónicas e se define por
ser uma explicação unificada realizada durante décadas a respeito das principais hipóteses
sobre os movimentos continentais identificados na superfície terrestre [CITATION SOU13 \l
2070 ].
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4. Bibliografia
KEAREY, P, K. A. KLEPEIS, e F. J. VINE. Tectônica Global. Bookman, 2014.
PRESS, F. et al. Para Entender a Terra a Terra. Porto Alegre: Bookman, 2009.
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