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È sabido que o mundo do trabalho contemporâneo,possui as suas nuances e

contornos,pois se situa dentro de um modo econômico capitalista e neoliberal. Com


foco cada vez maior em produção e novidades,tal ênfase dar local a uma
hiperatividade generalizada acarretando em quadros de burnout,ansiedade e
depressão. No entanto,se o mundo do trabalho parece ser um grande fator de
adoecimento da sociedade,o não trabalho pode ser tão nocivo quanto,o desemprego
anda de mãos dadas com transtornos e a adoecimentos de diversas ordens.
Com a hiper especialização do trabalho e com o fenômeno de uberização do
mesmo,os desempregados vêem aí,na informalidade uma oportunidade de sustento à
vida. No entanto se em tal empreitada consegue-se lograr êxito mesmo que
parcialmente,o trabalhador o mesmo que por vezes foi afastado por questões de
excesso de esforço trabalhista/laboral,ou então o que não consegue se inserir no
mercado formal,ambos ao retornar às atividades de trabalho fazem apenas uma
gestão de danos,pois se ruim com o trabalho,com o roubo da sua mais valia,se faz
ainda mais adoecedor o não emprego,pois quando ativo o explorado ainda recebe
seu troco,o desempregado nem isso,não conseguindo sustentar-se e muita das vezes
não conseguindo arcar com as obrigações para com sua família e seus dependentes.
Dito isto,vale ressaltar que o fenômeno do desemprego possui em seus
fatores certas nuances que o expandem ou retraem o mesmo,porém o tal sempre se
faz presente. No entanto apesar do mesmo se fazer presente nos mais diversos
contextos sociais, o olhar que é lançado sobre o cidadão que é acometido pelo
mesmo,parece não ser exitoso para a condição de tal pessoa. Em um contexto
capitalista, o empregado é aquele pode ser útil,ou se tenha uma larga propensão a
gerir lucro/benefícios a tal empresa ou determinada instituição. Com isso aqueles
que por determinação rítmica própria,ou incapazes devido a questões
sociais/econômicas de especialização para a hipercompetitividade do mercado,são
colocados em uma reserva de trabalhadores que servem de reposição ao corpo
produtivo,e os do corpo produtivo sempre podendo também ser levado a cair no não
emprego,por um excesso do mesmo.
Com isso,pode-se observar que o desemprego não é uma posição estancada
ao emprego,ou seja uma coisa está conectada a outra e no sistema econômico atual
eles servem um ao outro,por isso pensar em pleno emprego é pensar em
economia,logo pensar saúde-mental dos empregados e não empregados,passa por
uma uma perspectiva histórico-social-económica, não tratando apenas de ortopedia
e ajustamento disfuncional.

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