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3. Para simplesmente procurar seus credores (ou parte deles) e tentar encontrar, em
conjunto com eles, uma saída negociada para a crise, o empresário não precisa
atender a nenhum dos requisitos da lei para a recuperação extrajudicial. Estando
todos envolvidos de acordo, assinam os instrumentos de novação ou renegociação e
assumem, por livre manifestação da vontade, obrigações cujo cumprimento espera-
se proporcione o reerguimento do devedor.
Quando a lei estabelece requisitos para a recuperação extrajudicial, ela está se
referindo apenas ao devedor que pretende, oportunamente, levar o acordo à
homologação judicial. (COELHO, 2006, p.388- 389).
Esses requisitos apenas serão verificados se houver a homologação judicial da
proposta, do contrário não existe verificação desses requisitos.
6. Sim, a homologação é uma faculdade, não uma obrigação, o art. 161 informa que o
devedor poderá propor e negociar com os credores um plano de recuperação
extrajudicial. (com base também no artigo 48)
IV. relação nominal dos credores, com endereço, natureza e classificação do crédito,
assim como seu valor atualizado, origem, regime dos vencimentos e a indicação dos
registros contábeis;
12. Não, a lei não trata de suspensão da prescrição, pode ocorre que a dívida prescreva
antes da homologação do juiz, perdendo o credor o prazo para cobrança. (art. 164
caput).
13. Os credores terão prazo de 30 (trinta) dias, contado da publicação do edital, para
impugnarem o plano, juntando a prova de seu crédito. (art. 164 §3).
15. Não chegando a um acordo a recuperação extrajudicial não surtirá efeito, mas
podem ser intentados tantos planos quantos forem necessários. (art. 167)
16. Art. 164, §5: “Decorrido o prazo do § 4º deste artigo, os autos serão conclusos
imediatamente ao juiz para apreciação de eventuais impugnações e decidirá, no
prazo de 5 (cinco) dias, acerca do plano de recuperação extrajudicial, homologando-
o por sentença se entender que não implica prática de atos previstos no art. 130
desta Lei e que não há outras irregularidades que recomendem sua rejeição”.
18. Art. 71. O plano especial de recuperação será apresentado no prazo previsto no art.
53 desta Lei e limitar-se á às seguintes condições:
I - abrangerá todos os créditos existentes na data do pedido, ainda que não vencidos,
excetuados os decorrentes de repasse de recursos oficiais, os fiscais e os previstos nos §§ 3º e
4º do art. 49; (Redação dada pela Lei Complementar nº 147, de 2014)
19. Caso o devedor de que trata o art. 70 desta Lei opte pelo pedido de recuperação
judicial com base no plano especial disciplinado nesta Seção, não será convocada
assembleia-geral de credores para deliberar sobre o plano, e o juiz concederá a
recuperação judicial se atendidas as demais exigências desta Lei. (art. 72).
20. O plano de recuperação judicial o devedor tem certa autonomia para propor as
condições de superação da crise e também é necessária uma assembleia de
credores para aprovar, enquanto que no plano recuperação especial a lei já
determina os meios e é o juiz que dá a anuência.