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desenvolvimento do curso.
1. Contabilidade
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Unidade 2 - Contabilidade Rural; Gestão de Custos e Planejamento Financeiro
Para atingir esse objetivo, são feitos o registro e o controle de todas as operações
econômico-financeiras que ocorrem nos empreendimentos, tais como compras, vendas,
recebimentos e pagamentos. Esse registro gera relatórios e demonstrações, permitindo
avaliar as situações econômica e financeira da entidade. Para entender melhor, confira as
cinco funções básicas da Contabilidade:
Funções Descrição
Registro Registrar todos os fatos que ocorrem e que influenciam ou podem vir a influenciar
a situação patrimonial das entidades.
Organização Organizar um sistema de controles adequado à entidade, além de manter a ordem
dos documentos contábeis.
Demonstração Demonstrar as situações econômica, patrimonial e financeira da entidade, com
base nos registros realizados, elaborando periodicamente os demonstrativos e os
relatórios contábeis
Análise Efetuar a análise de todos os relatórios e demonstrativos contábeis com a
finalidade de apuração dos resultados e de melhoria da eficiência da entidade.
Acompanhamento Acompanhar o planejamento, a execução e os efeitos das decisões econômicas
das modificações tomadas pela entidade, auxiliando na administração financeira e alertando para
do patrimônio eventuais problemas econômicos que a entidade possa enfrentar.
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Bancos e outras Estes estão interessados em informações que lhes permitam determinar a
instituições capacidade da entidade em pagar seus empréstimos e os correspondentes juros
financeiras dentro do vencimento.
(credores)
Clientes São os que têm interesse em informações sobre a continuidade operacional da
entidade, especialmente quando têm um relacionamento no longo prazo com ela, a
têm como fornecedor importante ou dela dependem.
Investidores São os provedores de capital de risco e seus analistas que se preocupam com o risco
inerente ao investimento e o retorno que ele produz. Eles necessitam de informações
para ajudá-los a decidir se devem comprar, manter ou vender investimentos. Os
acionistas também se interessam por informações que os habilitem a avaliar se a
entidade tem capacidade de pagar dividendos.
Público em geral As entidades afetam o público de diversas maneiras. Elas podem, por exemplo,
fazer contribuição substancial à economia local de vários modos, inclusive
empregando pessoas e utilizando fornecedores locais. As demonstrações contábeis
podem ajudar o público, fornecendo informações sobre a evolução do desempenho
da entidade e os desenvolvimentos recentes.
Governo Tem interesse pela destinação de recursos e, portanto, nas atividades das entidades.
Necessita, também, de informações a fim de regulamentar as atividades das
entidades, estabelecer políticas fiscais e servir de base para determinar a renda
nacional e estatísticas semelhantes.
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Ativo circulante: O ativo circulante é composto por sub contas cujos saldos serão
realizáveis dentro do exercício social de uma determinada empresa. Tudo que tiver a
tendência a se tornar dinheiro com maior facilidade durante o exercício social ( caixa,
banco, duplicatas a receber), devem estar dispostas no ativo circulante.
Ativo não circulante: O ativo não circulante é composto por bens e direitos que
não serão realizáveis dentro do exercício social, os ativos circulantes possuem subgrupos
dividem-se em:
Ativo realizável a longo prazo: São bens e diretos da empresa que serão realizáveis
a longo prazo (após o término do exercício social seguinte). Exemplo: Venda a prazo de
mercadorias para um cliente X cujo valor da venda foi R$15.000,00 parcelados em 15
vezes, parte dessas parcelas a receber serão classificadas no ativo realizável a longo prazo.
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Imobilizados: São bens físicos necessários para que a empresa desenvolva suas
atividades, e que não serão comercializados a priori: Imóveis, automóveis, móveis e
utensílios, máquinas e equipamentos.
Intangíveis: São bens e direitos que não são tangíveis, ou seja, não é um bem físico,
não pode ser tocado. Bons exemplos de bens intangíveis são: marcas e patentes, software
e direitos autorais.
Passivo circulante: Este grupo classifica obrigações que serão cumpridas dentro
do exercício social, ou seja, fornecedores a pagar, salários a pagar, energia elétrica a pagar
e impostos a recolher.
Passivo não circulante: Este grupo classifica obrigações que serão cumpridas após
o exercício social, ou seja, financiamentos a longo prazo, fornecedores a longo prazo entre
outras.
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Temos ainda Receitas e Despesas, que são contas que não entram no Balanço
Patrimonial, mas em outro documento contábil de grande relevância, o Demonstrativo de
Resultado do Exercício.
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2. Contabilidade de Custos
Investimentos;
Custo;
Despesa;
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Perda
Custo – são gastos que a entidade realiza com o objetivo de por o seu produto
pronto para ser comercializado, fabricando-o ou apenas revendendo-o, ou o de cumprir
com o seu serviço contratado. É todo dispêndio efetuado (ou ainda devido) pela empresa,
que esteja diretamente relacionado ao processo de industrialização, comercialização ou
de prestação de serviços. Em uma indústria, o preço pago ou a pagar pela matéria prima,
pelos salários dos empregados da fábrica, pela energia elétrica da fábrica, pelo aluguel da
fábrica etc., representam custos porque estão “ligados” ao processo de produção de outros
bens e serviços.
Despesas – são gastos efetuados para obtenção de bens ou serviços aplicados nas
áreas administrativa, comercial ou financeira, visando a obtenção de receitas.
Despesa – vai para o Resultado, não é recuperada nas vendas, provoca redução do
Ativo (adquiridas a vista) ou aumento do Passivo (adquiridas a prazo).
Custo – Vai para o produto, é recuperado diretamente nas vendas, vai para o
estoque e aumenta o Ativo.
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Em Relação ao Produto
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Custos Fixos – São aqueles cujos valores são os mesmos qualquer que seja o volume
de produção da empresa. É o caso, por exemplo, do aluguel da fábrica. Este será cobrado
pelo mesmo valor qualquer que seja o nível da produção, inclusive no caso de a fábrica
nada produzir.
Custos semivariáveis – São custos que variam com o nível de produção , entretanto,
têm uma parcela fixa mesmo que nada seja produzido. Exemplo: conta de energia elétrica
da fábrica, na qual a concessionária cobra uma taxa mínima mesmo que nada seja gasto
no período. Outros exemplos: aluguel de uma copiadora no qual se cobra uma parcela
fixa mesmo que nenhuma cópia seja tirada; gasto com combustível para aquecimento de
uma caldeira, já que a caldeira não pode esfriar.
Custos semifixos – Também chamados Custos por Degraus, são custos que são
fixos em uma determinada faixa de produção, mas que variam se houver uma mudança
desta faixa. Considere, por exemplo, a necessidade de supervisores de produção de uma
empresa.
O Método de Custeio por Absorção utiliza uma base para rateio dos cursos indiretos
e é feita em função de um recurso utilizado na produção. Ex. Matéria Prima, Mão-de-
Obra, Energia etc. Logo, é utilizado um desses recursos ou o total da soma dos recursos
utilizados na produção como base de rateio.
Resolução
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Custos Despesas
Matéria-prima — Produto A (R$ 50.000,00); Produto Comissões sobre vendas — R$ 10.000,00.
B (R$ 150.000,00); Produto C (R$100.000,00) = R$
300.000,00.
Mão-de-obra na fábrica: Produto A (1000 horas x R$ Salários da Administração — R$ 60.000,00.
5,00/hora)Produto B (2500 horas x R$
10,00/hora)Produto C (2000 horas x R$ 10,00 hora).
Energia elétrica (fábrica) — R$ 15.000,00. Material de escritório — R$ 5.000,00.
Embalagem — RS 1.000,00. Despesas financeiras — R$ 4.000,00.
Manutenção na Fábrica — R$ 2.000,00. Energia elétrica (administração) — R$
10.000,00.
Matéria-prima:
Produto C (R$100.000,00)
= Total R$ 300.000,00
= Total R$ 50.000,00
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Rateio dos Custos Indiretos (Custeio por Absorção). Observe que foi escolhido
como critério de rateio a % (porcentagem de matéria-prima utilizada), ou seja os R$
18.000,00 dos cursos indiretos, porém apropriados aos produtos utilizando a porcentagem
de matéria-prima. Do total da matéria-prima utilizada, (R$ 300.000,00), 16,66% foi para
o produto A, 50% para o produto B e 33,33% para o produto C. Essas porcentagens foram
então utilizadas para apropriar os custos indiretos aos produtos, conforme abaixo.
3. Planejamento Financeiro
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4. Fluxo de Caixa
Vantagens
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Agora que já conhecemos o que é um fluxo de caixa, vamos ver seu funcionamento
na prática.
Não existe regra para a criação de categorias, basta pensar nos tipos de análises que
você poderá vir a fazer, como, por exemplo, quanto gastou em mão de obra ou com
transporte.
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Referências
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