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Cosmologia Bíblica, Conforme o Senhor, em
Sua Misericórdia, nos Revelou
Autor: Jeremy James, 7/7/2016.

Erramos  grandemente  quando  presumimos  saber  o  que


Deus quer dizer em Sua revelação escrita se, ao fazermos
isso,  deixarmos  de  comparar  escritura  com  escritura.  Por
exemplo,  a  Bíblia  Boas  Novas  traduz  Gênesis  1:1  como
segue:  "No  princípio,  quando  Deus  criou  o  universo...".
Mas,  não  é  isto  que  a  Palavra  de  Deus  diz!  O  texto
hebraico  é  perfeitamente  claro:  "No  princípio,  criou  Deus
os céus e a terra."

Neste  caso,  os  tradutores  presumiram  saber  aquilo  que


Deus  quis  dizer  sem  primeiro  verificar  o  quanto  a
interpretação  deles  se  harmonizava  com  afirmações
similares  feitas  em  outras  partes  da  Palavra  de  Deus.  Se
tivessem  verificado,  teriam  descoberto  que  o  conceito  de
um  "universo"  não  aparece  em  parte  alguma  na  Bíblia.  Ao
contrário, Deus sempre fala do céu e da terra ao se referir
à  obra  da  criação.  Os  tradutores  foram  longe  demais  e
tolamente  assumiram  que  essas  palavras  eram  apenas
uma  abreviação  para  a  miríade  de  galáxias  descritas  na
Astronomia moderna.

A  Bíblia  somente  faz  sentido  se  considerarmos  que  ela  quer  dizer  exatamente  o  que  diz.
Precisamos  nos  manter  fiéis  a  esse  princípio  o  tempo  todo,  sem  tratar  certas  passagens
como alegóricas ou poéticas pelo simples fato de não se encaixarem confortavelmente com
nossa  compreensão  da  ciência  moderna.  Antes  de  darmos  ouvidos  ao  que  o  homem  diz,
devemos primeiro prestar muita atenção àquilo que Deus já disse.

"Porque  com  alegria  saireis,  e  em  paz  sereis  guiados;  os  montes  e  os  outeiros  romperão
em  cântico  diante  de  vós,  e  todas  as  árvores  do  campo  baterão  palmas."  [Isaías  55:12].
Algumas  vezes,  este  verso  é  citado  como  uma  evidência  que  nem  todos  os  versos  podem
ser  interpretados  ao  pé  da  letra,  mas  existem  pouquíssimos  exemplos  assim  em  toda  a
Bíblia. Além disso, a objeção é muito fraca, pois ignora o contexto. Até uma criança poderia
ver que uma imagem poética está em uso aqui. A passagem se relaciona com o retorno de
Cristo e ao glorioso impacto que sua presença terá sobre todas as coisas, até mesmo sobre
as árvores no campo.

Devemos  examinar  aquilo  que  Deus  diz  sobre  Sua  criação  usando  a  mesma  hermenêutica,
ou  método  de  interpretação,  que  usamos  para  estabelecer  todos  os  outros  aspectos  da
doutrina  e  teologia.  Os  cristãos  nascidos  de  novo  sabem  que  Deus  criou  Adão  como  um
homem  adulto  do  pó  da  terra  —  "E  formou  o  Senhor  Deus  o  homem  do  pó  da  terra,  e
soprou em suas narinas o fôlego da vida; e o homem foi feito alma vivente." [Gênesis 2:7].
Não recorremos à alegoria ou metáfora e tentamos reconciliar esse relato com o paradigma
da biologia moderna. Por exemplo, não imaginamos um cenário em que, de acordo com um
plano  divino,  um  chimpanzé  ou  um  primata  mais  desenvolvido  cruzou  um  limiar
evolucionário  crítico  e  se  tornou  um  homem.  Todavia,  quando  os  eruditos  bíblicos
interpretam  passagens  relacionadas  com  a  cosmologia,  eles  quase  que  invariavelmente
abandonam  a  hermenêutica  literal­histórica  e  dependem,  em  vez  disso  —  talvez  sem
perceber — do modelo proposto pela Física e Astronomia modernas.

A Cosmologia Bíblica
Convidamos  os  leitores  a  olharem  novamente  para  a  cosmologia  da  Bíblia,  mas  fazerem
isso com olhos renovados, colocarem de lado suas concepções prévias, se existentes, sobre
o  "universo"  e  considerarem,  em  vez  disso,  aquilo  que  Deus  realmente  disse  sobre  Sua
maravilhosa  obra  de  criação.  Somente  quando  aplicamos  ao  mundo  como  um  todo  —  a
Terra,  o  Sol,  a  Lua  e  as  estrelas  —  a  mesma  hermenêutica  literal­histórica  que  usamos
quando examinamos a criação de Adão, chegaremos a uma genuína cosmologia bíblica.

O problema hoje é que os eruditos bíblicos deixaram de compreender por muito tempo que
a  teologia  evangélica  não  possui  uma  clara  cosmologia  bíblica.  A  teologia  evangélica
automaticamente tomou como verdadeiro o modelo proposto pela ciência moderna e depois
lutou  para  harmonizá­la  com  as  passagens  das  Escrituras  que  tratam  da  Criação.  Isto  foi
feito de um modo muito arriscado, em claro contraste com a dolorosa abordagem que tem
sido  normalmente  seguida  ao  estabelecer  a  posição  bíblica  correta  em  outras  questões
doutrinárias.

Onde  estaria  o  Criacionismo  se,  nos  anos  1950  e  início  dos  1960s,  Henry  Morris  e  John
Whitcomb não tivessem questionado as teorias científicas prevalecentes sobre o Dilúvio e a
idade  da  Terra?  Desde  então  ficamos  sabendo  que  a  assim  chamada  ciência  do
Evolucionismo  é  simplesmente  charlatanismo,  fantasia  e  pura  fraude.  Se  considerarmos
aquilo  que  Deus  diz  em  Sua  Palavra,  exatamente  como  Henry  Morris  e  John  Whitcomb
fizeram  em  seu  estudo  do  Dilúvio,  podemos  descobrir  que  o  mundo  é  muito  diferente  do
modelo retratado pela NASA.

Pretendemos  aqui  apresentar  as  passagens  bíblicas  relevantes  em  diversos  títulos,
acrescentando observações orientadoras, quando apropriadas, e permitir que o leitor julgue
a matéria por si mesmo.

Os Fundamentos da Terra

Vamos iniciar com as fundações (ou fundamentos) da Terra. Este é provavelmente o melhor
lugar  para  iniciar  nosso  estudo,  pois  ele  nos  força  a  levar  certos  fatos  em  conta  desde  o
início  que  terá  um  impacto  direto  sobre  como  interpretamos  outros  versos  importantes
sobre  a  Criação.  Usaremos  a  palavra  "Criação"  em  todo  este  ensaio  para  referir  a  tudo  o
que  o  Senhor  fez  nos  quatro  primeiros  dias  da  Criação  (exceto  a  vegetação  no  Dia  3),  isto
é,  a  Terra,  as  águas,  o  firmamento,  os  céus,  o  Sol,  a  Lua  e  as  estrelas.  Somente  quando
compreendemos  como  esses  vários  elementos  se  encaixam  juntos  um  com  o  outro  —  de
acordo  com  a  Palavra  de  Deus,  não  a  moderna  Astronomia  —  podemos  dizer  que  temos
uma cosmologia bíblica, ou um "modelo" da Criação.

Os anjos devem ter sido criados no Dia 1, embora isso não seja explicitamente declarado no
relato  de  Gênesis,  pois  eles  testemunharam  a  cena  em  que  o  Senhor  lançou  as  fundações
da Terra, o que também ocorreu no Dia 1:

"Depois  disto  o  SENHOR  respondeu  a  Jó  de  um  redemoinho,  dizendo:  Quem  é
este  que  escurece  o  conselho  com  palavras  sem  conhecimento?  Agora  cinge  os
teus lombos, como homem; e perguntar­te­ei, e tu me ensinarás. Onde estavas
tu,  quando  eu  fundava  a  terra?  Faze­mo  saber,  se  tens  inteligência.  Quem  lhe
pôs as medidas, se é que o sabes? Ou quem estendeu sobre ela o cordel? Sobre
que  estão  fundadas  as  suas  bases,  ou  quem  assentou  a  sua  pedra  de  esquina,
quando  as  estrelas  da  alva  juntas  alegremente  cantavam,  e  todos  os  filhos  de
Deus jubilavam?" [Jó 38:1­7].

Esta  é  uma  passagem  muito  importante  relacionada  com  a  cosmologia  bíblica,  pois  o
Senhor  a  usa  na  abertura  de  Seu  desafio  ao  homem  orgulhoso  e  ignorante.  Qual  é  a
primeira  coisa  à  qual  Ele  se  refere?  —  as  fundações  da  Terra!  O  Senhor  está  dizendo  aos
cinco  homens  reunidos  que  eles  não  sabem  nada  a  respeito  das  fundações  da  Terra.  Eles
não  podem  vê­las,  não  sabem  à  que  elas  estão  amarradas,  não  conhecem  suas  medidas  e
não sabem como elas foram lançadas.

A  palavra  hebraica  para  fundações  é  yacad  (Strong,  H3245),  significando  "fundar,  fixar,
estabelecer, lançar o alicerce". O Senhor está a nos dizer que a Terra tem fundações e que
elas  são  reais,  substanciais  e  extensas.  Elas  até  têm  uma  "pedra  de  esquina".  Sem  essas
fundações, a Terra não teria suporte.

Ao falar de Jerusalém no Milênio, o Senhor usa novamente yacad para dizer fundações
reais:

"Tu,  oprimida,  arrojada  com  a  tormenta  e  desconsolada,  eis  que  eu  assentarei
as  tuas  pedras  com  todo  o  ornamento,  e  te  fundarei  sobre  as  safiras."  [Isaías
54:11].

Este evento profetizado é referenciado novamente no livro do Apocalipse:

"E  os  fundamentos  do  muro  da  cidade  estavam  adornados  de  toda  a  pedra
preciosa.  O  primeiro  fundamento  era  jaspe;  o  segundo,  safira;  o  terceiro,
calcedônia; o quarto, esmeralda." [Apocalipse 21:19].

Como a Terra tem fundações reais, ela ficaria exposta a um grande trauma se essas
fundações fossem abaladas:

"... porque as janelas do alto estão abertas, e os fundamentos da terra
tremem." [Isaías 24:18b].

Isaías  está  se  referindo  à  Grande  Tribulação,  quando  o  Senhor  trará  grande  e  terrível
julgamento  sobre  a  Terra.  Na  verdade,  é  somente  em  tempos  de  julgamento  —  pela
vontade  expressa  de  Deus  —  que  os  fundamentos  da  Terra  são  abalados.  Em  todos  os
outros tempos, os fundamentos da Terra são imóveis.

"Lançou os fundamentos da terra; ela não vacilará em tempo algum." [Salmos
104:5].

"O SENHOR reina; está vestido de majestade. O SENHOR se revestiu e cingiu de
poder; o mundo também está firmado, e não poderá vacilar." [Salmos 93:1].

"Trema perante ele, trema toda a terra; pois o mundo se firmará, para que não
se abale." [1 Crônicas 16:30].

"Porque  assim  diz  o  SENHOR  que  tem  criado  os  céus,  o  Deus  que  formou  a
terra, e a fez; ele a confirmou, não a criou vazia, mas a formou para que fosse
habitada: Eu sou o SENHOR e não há outro." [Isaías 45:18].

Nem uma referência é feita em parte alguma da Palavra de Deus aos fundamentos do Sol,
da  Lua  ou  das  estrelas.  Os  únicos  outros  fundamentos  entre  as  obras  da  Criação  são  os  do
céu:

"Então se abalou e tremeu a terra, os fundamentos dos céus se moveram e
abalaram, porque ele se irou." [2 Samuel 22:8].

"As colunas do céu tremem, e se espantam da sua ameaça." [Jó 26:11].

A Palavra de Deus também fala dos alicerces da Terra:

"Levanta  o  pobre  do  pó,  e  desde  o  monturo  exalta  o  necessitado,  para  o  fazer
assentar  entre  os  príncipes,  para  o  fazer  herdar  o  trono  de  glória;  porque  do
Senhor  são  os  alicerces  da  terra,  e  assentou  sobre  eles  o  mundo."  [1  Samuel
2:8].

As  colunas  da  Terra  parecem  ser  o  mesmo  que  os  fundamentos  da  Terra,  ou  estão
estabelecidas entre eles. Elas também estremecem em tempos de julgamento:

"O que sacode a terra do seu lugar, e as suas colunas estremecem." [Jó 9:6].
Quem  mantém  as  colunas  da  Terra?  O  Salmo  75  nos  diz  que  é  Cristo,  pois  Ele  somente
"ocupará o lugar determinado" e "julgará retamente":

"Quando  eu  ocupar  o  lugar  determinado,  julgarei  retamente.  A  terra  e  todos  os


seus  moradores  estão  dissolvidos,  mas  eu  fortaleci  as  suas  colunas.  Selá."
[Salmos 75:2­3].

Estas  passagens  da  Escritura  estão  a  nos  dizer  que  a  Terra  está  posicionada  sobre
fundamentos  realmente  maciços  e  imóveis.  Isto  significa  que  a  Terra  não  é  um  planeta  e
tampouco  é  uma  esfera.  Ela  não  se  move  pelo  espaço,  não  orbita  em  torno  do  Sol  e
também não gira em seu próprio eixo! Tudo o mais na Criação se move em torno da Terra,
ou em relação a ela, mas a própria Terra é totalmente estacionária.

A Terra foi criada no Dia 1, enquanto que o Sol foi criado no Dia 4. O primado cosmológico
da Terra foi definido desde o início. Todo o restante da Criação é descrito com referência à
vasta e imóvel Terra.

Estamos  familiarizados  com  os  críticos  que  fazem  comentários  depreciativos  sobre  uma
"Terra  plana",  mas  talvez  o  aspecto  mais  óbvio  e  distintivo  da  Terra,  a  partir  de  uma
perspectiva  bíblica,  não  é  o  fato  de  ser  plana,  mas  sua  total  imobilidade.  Depois  que  a
pessoa  aceita  esse  fato  simples  (e  bastante  óbvio),  a  cosmologia  apresentada  na  Bíblia  é
fácil de compreender. A Terra simplesmente não pode estar em movimento, nem o  mínimo
possível.  Se  estivesse,  os  níveis  de  estresse  sísmico  e  atividade  vulcânica  que  até  mesmo
um movimento modesto provocariam seriam devastadores.

O  modelo  ensinado  em  nossas  escolas  é  falso.  Ele  faz  tanto  sentido  quanto  a  "ciência"  da
Evolução e parece ter sido concebido e promovido pelas mesmas pessoas e para o mesmo
propósito,  isto  é,  zombar  e  falsificar  a  Bíblia  e  convencer  a  humanidade  que  Deus  não
existe. Os arquitetos desse ensino falso sabem que uma sociedade que não crê e não confia
em Deus é uma sociedade madura para a escravização.

Subindo e Descendo

Tudo  na  Bíblia  aponta  para  uma  cosmologia  formada  pelos  céus  acima,  a  Terra  abaixo  dos
céus, e fundamentos e pilares (colunas) abaixo da Terra, sobre os quais a Terra repousa.

A  Palavra  de  Deus  também  tem  muitos  versos  que  incluem  as  palavras  complementares
subir e descer.  Como  termos  recíprocos,  eles  utilizam  a  mesma  estrutura  de  referência  e
devem  ser  compreendidos  nesse  sentido.  Se  este  é  o  caso,  então  o  céu  e  a  Terra  estão
fixos um em relação ao outro. Gênesis 28:12 apresenta isto de forma bem clara:

"E  sonhou:  e  eis  uma  escada  posta  na  terra,  cujo  topo  tocava  nos  céus;  e  eis
que os anjos de Deus subiam e desciam por ela." [Gênesis 28:12].

O  céu  em  questão  nos  versos  seguintes  é  claramente  o  terceiro  céu,  não  simplesmente  o
céu atmosférico, ou a região do espaço por baixo do firmamento:

"Quem  subiu  ao  céu  e  desceu?  Quem  encerrou  os  ventos  nos  seus  punhos?
Quem amarrou as águas numa roupa? Quem estabeleceu todas as extremidades
da terra? Qual é o seu nome? E qual é o nome de seu filho, se é que o sabes?"
[Provérbios 30:4].

"Ora, ninguém subiu ao céu, senão o que desceu do céu, o Filho do homem, que
está no céu." [João 3:13].

Quando  Cristo  ascendeu  fisicamente  ao  céu  para  assentar­se  à  direita  de  Deus,  Ele  subiu
até o terceiro céu. Isto mostra que é possível falar da Terra e do terceiro céu usando uma
estrutura  comum  de  referência.  Cristo  não  precisou  viajar  bilhões  de  anos­luz  pelas
profundezas escuras do espaço para chegar até o céu.

Isto também é evidente em Atos 7, em que a Palavra de Deus descreve o martírio de
Estêvão:

"Mas ele, estando cheio do Espírito Santo, fixando os olhos no céu, viu a glória
de  Deus,  e  Jesus,  que  estava  à  direita  de  Deus;  e  disse:  Eis  que  vejo  os  céus
abertos,  e  o  Filho  do  homem,  que  está  em  pé  à  mão  direita  de  Deus."  [Atos
7:55­56].

Estes versos mostram que o céu, até mesmo o terceiro céu, está diretamente acima da
Terra. A passagem seguinte de Daniel confirma isto:

"E  o  reino,  e  o  domínio,  e  a  majestade  dos  reinos  debaixo  de  todo  o  céu  serão
dados  ao  povo  dos  santos  do  Altíssimo;  o  seu  reino  será  um  reino  eterno,  e
todos os domínios o servirão, e lhe obedecerão." [Daniel 7:27].

Na  expressão  "todo  o  céu"  a  palavra  aramaica  para  "todo"  é  usada  [Strong,  H3606,  kol].
Este  verso  está  a  nos  dizer  que  a  própria  Terra,  o  reino  sobre  o  qual  Cristo  reinará  na
eternidade, estende­se debaixo de "todo o céu". Portanto, a largura da Terra é tão extensa
quanto a largura do céu. Isto refuta completamente a noção na Astronomia moderna que a
Terra é apenas um grão de poeira na vastidão do "espaço sideral".

A  passagem  seguinte  refere­se  à  ação  que  Deus  tomou  em  resposta  ao  programa  de
construção  em  Babel.  Ela  declara  duas  vezes  que  Ele  "desceu".  Dado  que  a  Torre  de  Babel
foi  projetada  para  "subir"  em  direção  ao  céu,  a  descida  de  Deus  precisa  ser  compreendida
em um sentido correspondente.

"Então  desceu  o  Senhor  para  ver  a  cidade  e  a  torre  que  os  filhos  dos  homens
edificavam; e o SENHOR disse: Eis que o povo é um, e todos têm uma mesma
língua; e isto é o que começam a fazer; e agora, não haverá restrição para tudo
o  que  eles  intentarem  fazer.  Eia,  desçamos  e  confundamos  ali  a  sua  língua,
para  que  não  entenda  um  a  língua  do  outro.  Assim  o  SENHOR  os  espalhou  dali
sobre  a  face  de  toda  a  terra;  e  cessaram  de  edificar  a  cidade."  [Gênesis  11:5­
8].

Ninrode  e  seus  seguidores  construíram  uma  torre  cujo  cume  tinha  objetivo  de  alcançar  o
céu,  não  porque  acreditassem  que  sua  torre  pudesse  alcançar  essa  altura,  mas  como  um
símbolo  visível  de  sua  convicção  que  eles  um  dia  conquistariam  o  céu.  Como  adoradores
dos anjos caídos, eles compartilhavam a ímpia ambição de Lúcifer:

"E  tu  dizias  no  teu  coração:  Eu  subirei  ao  céu,  acima  das  estrelas  de  Deus
exaltarei o meu trono, e no monte da congregação me assentarei, aos lados do
norte.  Subirei  sobre  as  alturas  das  nuvens,  e  serei  semelhante  ao  Altíssimo."
[Isaías 14:13,14].

Satanás  quer  aquilo  que  pertence  a  Deus.  O  verso  seguinte  mostra  que  os  céus  foram
retidos por Deus, mas que a Terra foi dada aos filhos dos homens:

"Os céus são os céus do SENHOR; mas a terra a deu aos filhos dos homens."
[Salmos 115:16].

No  tempo  presente,  a  Terra  inteira  faz  na  iniquidade  (1  João  5:19)  por  que  Satanás
estabeleceu  controle  sobre  o  homem  por  meio  de  Adão  e  se  tornou,  por  um  tempo,  "o
príncipe deste mundo". Ele quer aumentar seu domínio sobre a Terra, ao mesmo tempo que
expande  seu  domínio  sobre  as  alturas  das  nuvens.  A  passagem  de  Isaías  mostra  que  a
ambição de Satanás se estende por tudo, até o terceiro céu.

Existem  três  "céus"  na  Palavra  de  Deus:  (1)  a  atmosfera  imediatamente  acima  da  Terra;
(2)  o  céu  abaixo  do  firmamento,  em  que  as  estrelas  estão  fixadas  e  (3)  o  "terceiro  céu",
onde a glória de Deus reside. (O apóstolo Paulo foi levado até o terceiro céu, mas não sabia
se  foi  levado  no  corpo  físico,  ou  não).  Em  sua  rejeição  da  ímpia  ambição  expressa  pelos
cincos  verbos  no  tempo  futuro  (subirei,  exaltarei,  me  assentarei,  subirei,  serei)  em  Isaías
14,  a  Palavra  de  Deus  implica  que  o  homem,  também,  nunca  será  bem­sucedido  em  subir
"acima das alturas das nuvens". (De acordo com os meteorologistas, as nuvens mais altas,
conhecidas  como  nuvens  noctilucentes,  estão  a  mais  de  80  km  acima  da  Terra.  Isto  é
evidência que a viagem espacial é impossível.).

Encontramos evidência adicional que a viagem espacial é impossível em Jeremias:

"Assim  diz  o  SENHOR,  que  dá  o  sol  para  luz  do  dia,  e  as  ordenanças  da  lua  e
das  estrelas  para  luz  da  noite,  que  agita  o  mar,  bramando  as  suas  ondas;  o
SENHOR  dos  Exércitos  é  o  seu  nome.  Se  falharem  estas  ordenanças  de  diante
de  mim,  diz  o  SENHOR,  deixará  também  a  descendência  de  Israel  de  ser  uma
nação  diante  de  mim  para  sempre.  Assim  disse  o  SENHOR:  Se  puderem  ser
medidos os céus lá em cima, e sondados os fundamentos da terra cá em baixo,
também  eu  rejeitarei  toda  a  descendência  de  Israel,  por  tudo  quanto  fizeram,
diz o SENHOR." [Jeremias 31:35­37].

Esta  passagem  da  Escritura  mostra  que  o  Senhor  nunca  permitirá  que  Satanás  (via
Anticristo) destrua a nação de Israel. Ele marca seu comprometimento com essa promessa
declarando  que  esse  resultado  somente  seria  possível  se  o  homem  conseguisse  um  dia
medir "os céus lá em cima" ou "sondar os fundamentos da Terra cá em embaixo". Portanto,
não somente a viagem espacial é impossível, — pois de que outra forma o homem poderia
medir as alturas do céu? — mas a Terra em que vivemos não pode ser uma esfera, pois se
fosse, suas dimensões seriam fáceis de determinar. (Medindo­se a circunferência da Terra,
o  diâmetro  e,  assim,  a  extensão  de  seus  fundamentos,  poderiam  ser  calculados,  ou
"sondados").

A Terra Plana

A Terra plana também é implicada pelos seguintes versos:

"Aquele  que  estendeu  a  terra  sobre  as  águas;  porque  a  sua  benignidade  dura
para sempre." [Salmos 136:6].

"Assim  diz  Deus,  o  SENHOR,  que  criou  os  céus,  e  os  estendeu,  e  espraiou  a
terra,  e  a  tudo  quanto  produz;  que  dá  a  respiração  ao  povo  que  nela  está,  e  o
espírito aos que andam nela." [Isaías 42:5].

"O norte estende sobre o vazio; e suspende a terra sobre o nada." [Jó 26:7].

A  palavra  hebraica  para  o  "estender"  no  Salmos  136:6  é  raqa,  que  tem  o  significado  de
"bater,  carimbar,  amassar,  alargar,  estender"  [Strong,  H7554].  As  definições  dadas  por
Gesenius  incluem  "estender,  batendo  com  pancadas,  como  em  uma  chapa  fina".  O  Senhor
nos  diz  que  estendeu  a  Terra,  uma  ação  que  é  prontamente  compreendida  se  a  Terra  for
plana e estendida, mas que é algo que causa perplexidade, para dizer o mínimo, se a Terra
for uma esfera.

A palavra hebraica para "estendeu" em Isaías 42:5 e Jó 26:7 é natah (Strong, H5186], com
o  significado  de  estender,  alargar,  esticar.  A  definição  dada  por  Gesenius  inclui  "estender,
espraiar e desdobrar". Novamente, somos apresentados com uma ação que não faz sentido
se a Terra for uma esfera.

O verso em Jó (26:7) também é mais fácil de interpretar se a Terra for um plano, com um
polo norte geográfico em seu centro.

O  verso  seguinte  descreve  uma  cena  que  requer,  ou  no  mínimo  implica,  uma  superfície
plana  estendida.  Se  fosse  possível  ver  todos  os  reinos  do  mundo  "em  um  momento  de
tempo"  ao  subir  em  um  monte  alto,  então  por  que  a  Palavra  de  Deus  registra  que  isto
ocorreu em um "monte muito alto"?

"Novamente o transportou o diabo a um monte muito alto; e mostrou­lhe todos
os reinos do mundo, e a glória deles." [Mateus 4:8].
"E  o  diabo,  levando­o  a  um  alto  monte,  mostrou­lhe  num  momento  de  tempo
todos os reinos do mundo." [Lucas 4:5].

Independente  de  quão  alta  era,  a  árvore  descrita  por  Daniel  no  verso  a  seguir  não  seria
visível  a  ninguém  que  vivesse  no  outro  lado  de  uma  Terra  no  formato  de  um  globo.
Entretanto,  uma  árvore  que  alcançasse  o  céu  a  partir  de  uma  Terra  plana  seria  visível  por
qualquer um.

"Crescia esta árvore, e se fazia forte, de maneira que a sua altura chegava até
ao céu; e era vista até aos confins da terra." [Daniel 4:11].

Podemos aplicar a mesma lógica, o mesmo raciocínio, à seguinte passagem de Salmos 103:

"Pois  assim  como  o  céu  está  elevado  acima  da  terra,  assim  é  grande  a  sua
misericórdia  para  com  os  que  o  temem.  Assim  como  está  longe  o  oriente  do
ocidente, assim afasta de nós as nossas transgressões." [Salmos 103:11­12].

Como  observamos  em  um  ensaio  anterior,  a  remoção  de  nossas  transgressões  do  oriente
para  o  ocidente  não  significaria  coisa  alguma  se  a  Terra  fosse  uma  esfera.  Teríamos
eventualmente  de  confrontar  nossos  pecados  e  o  Sacrifício  Vicário  não  teria  propósito.
Somente em uma Terra plana o oriente e o ocidente permanecem perpetuamente distantes.

Existem muitas expressões em toda a Palavra de Deus que sugerem fortemente que a Terra
é uma superfície plana e estendida. Essas expressões incluem "a face da Terra", os "confins
da Terra" e "os quatro cantos da Terra". A expressão "face da Terra" ocorre 29 vezes e os
"confins da Terra" 28 vezes. Poderíamos escrever um estudo detalhado sobre esses versos
somente!

No  verso  seguinte,  a  palavra  hebraica  para  confins  é  kanaph,  que  significa  "asa,
extremidade, borda... fronteira, confins" (Strong, H3671). Se a Terra possui quatro confins,
ou  extremidades,  ela  precisa  ser  plana  ou  "estendida".  Esse  tipo  de  descrição  faria  pouco
sentido se aplicado a uma esfera:

"E  levantará  um  estandarte  entre  as  nações,  e  ajuntará  os  desterrados  de
Israel,  e  os  dispersos  de  Judá  congregará  desde  os  quatro  confins  da  terra."
[Isaías 11:12].

As Águas Acima e Abaixo do Firmamento

Os eruditos bíblicos tradicionalmente sempre foram muito relutantes em explicar o que a
Palavra de Deus quer dizer quando menciona águas que estão por cima do firmamento:

"E  fez  Deus  a  expansão,  e  fez  separação  entre  as  águas  que  estavam  debaixo
da expansão e as águas que estavam sobre a expansão; e assim foi."  [Gênesis
1:7].

Este  é  um  verso  extremamente  importante  e,  a  não  ser  que  o  interpretemos  literalmente,
não chegaremos a uma compreensão correta da cosmologia da Criação.

As  águas  acima  do  firmamento  não  são  nuvens  de  chuva,  como  muitos  supõem,  nem  a
umidade distribuída em quantidades minúsculas por toda a atmosfera. A Palavra de Deus as
chama de "águas", porque isto é exatamente o que elas são. Além disso, elas estão "acima
do  firmamento".  Todavia,  se  os  eruditos  bíblicos  interpretarem  o  "firmamento"  com  o
significado de atmosfera somente, então passam a interpretar erroneamente o que a Bíblia
quer dizer com "águas acima do firmamento".

­ Águas acima

Vejamos alguns versos­chave referentes às àguas existentes acima do firmamento:

"Louvai­o, céus dos céus, e as águas que estão sobre os céus." [Salmos 148:4].
"Fez das trevas o seu lugar oculto; o pavilhão que o cercava era a escuridão das
águas e as nuvens dos céus." [Salmos 18:11].

"Fazendo ele ouvir a sua voz, grande estrondo de águas há nos céus, e faz subir
os vapores desde o fim da terra; faz os relâmpagos com a chuva, e tira o vento
dos seus tesouros." [Jeremias 51:16].

A  partir  destes  versos,  é  claro  que  as  "águas"  acima  do  firmamento  são  substanciais  e
comparáveis  em  volume  às  águas  que  estão  abaixo  do  firmamento  (algumas  das  quais
parecem residir em "depósitos" abaixo da superfície da Terra — veja o Salmos 33:7, citado
a seguir). Se houver uma grande quantidade de águas nos céus e elas constituem de algum
modo um "pavilhão" de "águas escuras" perto do "lugar secreto" onde Deus reside, então o
"firmamento"  que  separa  as  águas  abaixo  das  águas  acima  precisa  estar  sobre  a  face  da
Terra como uma grande abóbada.

O  livro  do  Gênesis  nos  diz  que  Deus  criou  o  céus  e  a  Terra  no  Dia  1,  mas  Ele  fez  somente
uma parte da Criação no Dia 2, isto é, o firmamento. Isto parece indicar que o firmamento
é  uma  estrutura  de  tamanho  e  extensão  enormes.  O  Gênesis  situa  o  firmamento  "no  meio
das  águas"  (1:6),  o  que  sugere  que  as  águas  acima  e  as  águas  abaixo  do  firmamento,
respectivamente, eram aproximadamente iguais em volume no tempo da Criação.

­ Águas abaixo

Nos versos seguintes, que se referem às "águas abaixo", encontramos várias referências às
"fontes" do abismo, possivelmente os conduítes por meio dos quais os "depósitos" de águas
abaixo da Terra são trazidos até a superfície:

"Marcou um limite sobre a superfície das águas em redor, até aos confins da luz
e das trevas." [Jó 26:10].

"Ou  entraste  tu  até  às  origens  do  mar,  ou  passeaste  no  mais  profundo  do
abismo?" [Jó 38:16].

"Ele ajunta as águas do mar como num montão; põe os abismos em depósitos."
[Salmos 33:7].

"Quando  ainda  não  havia  abismos,  fui  gerada,  quando  ainda  não  havia  fontes
carregadas de águas." [Provérbios 8:24].

"Quando  firmava  as  nuvens  acima,  quando  fortificava  as  fontes  do  abismo."
[Provérbios 8:28].

No livro do Apocalipse, o anjo que passa pelo meio do céu para pregar "o evangelho eterno"
refere­se  com  grande  solenidade  às  obras  poderosas  de  Deus,  ou  seja,  o  céu,  a  Terra,  o
mar  e  as  fontes  de  águas.  Se  as  fontes  de  águas  podem  ser  comparadas  deste  modo  com
os céus, a Terra e os mares, então elas precisam ser realmente muito substanciais:

"Dizendo  com  grande  voz:  Temei  a  Deus,  e  dai­lhe  glória;  porque  é  vinda  a
hora do seu juízo. E adorai aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes
das águas." [Apocalipse 14:7].

A  seguinte  passagem  de  Provérbios  apresenta  tanto  um  resumo  maravilhoso  da  Criação
quanto um quadro glorioso do companherismo que existia entre o Pai e o Filho (na chamada
"Sabedoria") enquanto a grande obra da Criação estava sendo realizada.

"Quando ele preparava os céus, aí estava eu, quando traçava o horizonte sobre
a  face  do  abismo;  quando  firmava  as  nuvens  acima,  quando  fortificava  as
fontes  do  abismo,  quando  fixava  ao  mar  o  seu  termo,  para  que  as  águas  não
traspassassem o seu mando, quando compunha os fundamentos da terra. Então
eu  estava  com  ele,  e  era  seu  arquiteto;  era  cada  dia  as  suas  delícias,
alegrando­me  perante  ele  em  todo  o  tempo;  regozijando­me  no  seu  mundo
habitável  e  enchendo­me  de  prazer  com  os  filhos  dos  homens."  [Provérbios
8:27­31].

Que  retrato  maravilhoso  de  Cristo!  A  palavra  hebraica  para  "abismo"  nesta  passagem  é
tehowm,  que  significa  "profundo,  profundezas...  mar...  águas  subterrâneas"  (Strong)  ou
"uma grande quantidade de águas" (Gesenius). Isto está claramente se referindo às "águas
abaixo" (os oceanos do mundo e os "depósitos") e não às "águas acima".

A  palavra  hebraica  para  "traçava  o  horizonte"  é  chuwg,  que  significa  "círculo,  circuito  ou
perímetro". Após a terra ter emergido das profundezas no Dia 3, os oceanos continuaram a
ficar ao redor da terra — "... traçava o horizonte sobre a face do abismo". Essa delimitação
somente faz sentido em uma Terra plana.

O Firmamento

Vários  versos  falam  sobre  o  firmamento  (Strong  7549,  raqiya)  como  uma  grande  abóbada
de  suporte  sobre  a  Terra.  Esses  versos  incluem  Gênesis  1:6­7  e  7:11,  Jó  37:18,  Isaías
40:22 e Amós 9:6. Examinaremos um de cada vez:

"E  disse  Deus:  Haja  uma  expansão  no  meio  das  águas,  e  haja  separação  entre
águas  e  águas.  E  fez  Deus  a  expansão,  e  fez  separação  entre  as  águas  que
estavam  debaixo  da  expansão  e  as  águas  que  estavam  sobre  a  expansão;  e
assim foi." [Gênesis 1:6­7].

Como já observamos, os eruditos bíblicos têm sido relutantes em expor esses versos como
deveriam.  Em  sua  indisposição  de  interpretar  aquilo  que  Deus  quis  dizer  com  "as  águas",
especialmente águas acima do firmamento, eles também evitaram qualquer exame claro e
explícito do "firmamento" e o que ele realmente é.

Já vimos que as águas acima do firmamento são águas reais e que o próprio firmamento é
uma estrutura física real. É extremamente difícil interpretar a Palavra de Deus usando uma
hermenêutica  literal­histórica  —  a  única  que  é  sólida  —  e  chegar  a  qualquer  outra
conclusão.

Estes  versos  (Gênesis  1:6­7)  mostram  que  o  firmamento  realiza  uma  função  vital  na
cosmologia  de  Deus,  separando  as  águas  em  baixo  das  águas  em  cima.  Se  as  "janelas  do
céu"  (Gênesis  7:11)  fossem  abertas,  as  águas  que  estão  em  cima  passariam,  seriam
derramadas e destruiriam toda a vida na Terra. Foi exatamente isto que aconteceu durante
o Dilúvio (veja Amós 9:6, citado a seguir).

As  águas  que  caíram  na  forma  de  chuva  durante  quarenta  dias  tiveram  de  ser  de  volume
suficiente  para  cobrir  as  mais  altas  montanhas  na  Terra  naquele  tempo.  Esse  volume  de
água  somente  poderia  ter  vindo  de  além  do  firmamento.  Podemos  inferir  que  Deus  não
liberou  todas  as  "águas  acima",  mas  somente  uma  pequena  porção,  pois  Ele  prometeu  à
humanidade  (e  ao  reino  animal)  que  nunca  mais  decretaria  uma  inundação  similar  sobre  a
Terra,  algo  que  somente  faria  sentido  se  uma  quantidade  suficiente  das  "águas  acima"
ainda estivessem disponíveis para esse propósito.

O verso seguinte lança mais luz sobre a origem das águas que inundaram toda a Terra
durante o Dilúvio:

"No  ano  seiscentos  da  vida  de  Noé,  no  mês  segundo,  aos  dezessete  dias  do
mês, naquele mesmo dia se romperam todas as fontes do grande abismo, e as
janelas dos céus se abriram." [Gênesis 7:11].

As  "fontes  do  grande  abismo"  podem  ser  os  "depósitos"  mencionados  anteriormente,
enquanto  que  a  abertura  das  "janelas  dos  céus"  pode  se  referir  à  liberação  de  uma  porção
das águas que estão acima do firmamento. Esses dois eventos — a abertura das janelas dos
céus  acima  e  a  ruptura  das  fontes  do  grande  abismo,  pela  parte  de  baixo  —  explicariam  o
grande aumento do volume de água sobre a Terra durante o Dilúvio. Observe também que
esses eventos foram simultâneos, ocorrendo no mesmo dia.

A  integridade  estrutural  do  firmamento,  sua  vasta  extensão  e  seu  caráter  semi­translúcido
são evidentes a partir do seguinte verso:

"Ou estendeste com ele os céus, que estão firmes como espelho fundido?" [Jó
37:18].

No tempo de Jó, um espelho não era feito de vidro, mas de cobre altamente polido:

"Fez  também  a  pia  de  cobre  com  a  sua  base  de  cobre,  dos  espelhos  das
mulheres que se reuniam, para servir à porta da tenda da congregação."  [Êxodo
38:8].

Alguns comentaristas citam Isaías 40:22 como evidência que a Bíblia ensina que a Terra é
uma esfera:

"Ele é o que está assentado sobre o círculo da terra, cujos moradores são para
ele como gafanhotos; é ele o que estende os céus como cortina, e os desenrola
como tenda, para neles habitar." [Isaías 40:22].

"Ele é o que está assentado sobre o círculo da terra..."  Todavia,  o  profeta  está  claramente


falando  de  um  círculo,  ou  um  disco,  não  de  uma  esfera.  A  palavra  hebraica  para  "círculo"
neste  verso  é  chuwg,  que  significa  um  círculo,  circuito  ou  perímetro.  Se  Isaías  tivesse  a
intenção  de  se  referir  a  uma  esfera,  poderia  ter  usado  a  palavra  duwr,  que  significa  uma
bola, que ele já tinha usado em outro capítulo:

"Certamente  com  violência  te  fará  rolar,  como  se  faz  rolar  uma  bola  num  país
espaçoso;  ali  morrerás,  e  ali  acabarão  os  carros  da  tua  glória,  ó  opróbrio  da
casa do teu senhor." [Isaías 22:18].

O  "círculo"  sobre  o  qual  o  Senhor  se  assenta  é  o  "firmamento",  a  abóbada  em  forma  de
domo  acima  da  Terra,  não  a  própria  Terra.  Em  outras  palavras,  o  terceiro  céu  (onde  a
glória de Deus reside) está localizada imediatamente acima do firmamento. É por isto que a
Nova  Jerusalém,  tendo  a  glória  de  Deus,  pode  descer  até  a  Terra  desde  o  terceiro  céu,  no
fim do Milênio:

"E  levou­me  em  espírito  a  um  grande  e  alto  monte,  e  mostrou­me  a  grande
cidade, a santa Jerusalém, que de Deus descia do céu. E tinha a glória de Deus;
e a sua luz era semelhante a uma pedra preciosíssima, como a pedra de jaspe,
como o cristal resplandecente." [Apocalipse 21:10­11].

Também observaríamos que, se o domo é circular, ou no formato de um disco, então assim
também é a parte habitável da Terra que está debaixo dele:

"Regozijando­me no seu mundo habitável e enchendo­me de prazer com os
filhos dos homens." [Provérbios 8:31].

A  partir  desses  versos,  e  de  outros  antecedentes,  podemos  concluir  que  a  parte  habitável
da  Terra  é  um  círculo,  mas  que,  em  sua  extensão  total,  a  Terra  tem  quatro  lados.  Isto
parece  indicar  que  as  partes  não  habitáveis  da  Terra,  que  são  implícitas  por  Provérbios
8:31,  estão  do  lado  de  fora  da  abóbada  do  céu.  Assim,  se  o  Polo  Norte  está  no  centro  do
círculo  da  terra  habitável,  então  a  abóbada  precisa  estar  sobre,  ou  próxima,  do  perímetro
congelado da Antártida (que está ao redor da Terra habitável).

Amós  9:6  também  apresenta  um  quadro  claro  do  firmamento:  "Ele  é  o  que  edifica  as  suas
câmaras  superiores  no  céu,  e  fundou  na  terra  a  sua  abóbada,  e  o  que  chama  as  águas  do
mar, e as derrama sobre a terra; o SENHOR é o seu nome.". Na tradução da KJV, que diz:
"It is he that buildeth his stories in the heaven, and hath founded his troop in the earth; he
that calleth for the waters of the sea, and poureth them out upon the face of the earth: The
LORD is his name.", isto não é tão claro. A palavra hebraica aguddah (Strong, H92) deveria
adequadamente ser traduzida como arch (arco), ou vault (abóbada), em vez de como troop.
A  palavra  troop  neste  contexto  não  faz  muito  sentido,  enquanto  que  "vaulted  work"  se
encaixa  bem  com  o  tema  cosmológico  do  verso  9:6,  bem  como  o  paralelismo  que  é
comumente usado na Palavra de Deus.

Finalmente,  precisamos  reconhecer  a  ênfase  excepcional  que  o  Senhor  coloca  sobre  o


firmamento como evidência das "obras de suas mãos":

"Os  céus  declaram  a  glória  de  Deus  e  o  firmamento  anuncia  a  obra  das  suas
mãos." [Salmos 19:1].

"Louvai ao SENHOR. Louvai a Deus no seu santuário; louvai­o no firmamento do
seu poder." [Salmos 150:1].

É impossível ler um desses versos como uma referência à massa de ar acima da Terra. Se
o  firmamento  mostra  as  obras  das  mãos  de  Deus,  então  ele  precisa  ser  uma  obra
estupenda  da  Criação,  comparável  em  grandeza  à  espetacular  quantidade  de  estrelas  que
aparecem  no  céu  noturno.  A  massa  invisível  de  ar  acima  da  Terra  nem  remotamente  se
encaixa nessa descrição, mas o grande domo azul do firmamento certamente se encaixa.

O Sol, a Lua e as Estrelas

Uma  vez  que  compreendamos  o  que  a  Bíblia  quer  dizer  com  os  fundamentos  da  Terra,  e
como  eles  suportam  tanto  a  abóbada  dos  céus  e  as  águas  acima  da  abóbada,  não  é  difícil
demais  ver  como  os  outros  elementos  da  Criação  se  encaixam  juntos.  O  fator­chave  que
precisamos ter em menter é a estrutura observacional que o Senhor emprega em toda Sua
Palavra. Sempre que alguma coisa é profundamente desproporcional a alguma outra coisa,
o  Senhor  se  refere  ao  fato.  Caso  contrário,  devemos  compreender  que  a  vara  de  medição
pela qual uma coisa é medida é a mesma vara pela qual outra coisa relacionada é medida.

Isto  é  especialmente  importante  quando  o  Senhor  fala  sobre  o  céu  e  a  Terra  no  mesmo
verso  ou  em  algum  verso  próximo.  Ele  faz  isso  porque  eles  podem  ser  —  e  devem  ser  —
medidos  pela  mesma  vara  de  medição.  As  dimensões  deles  são  compatíveis.  Exatamente
como  o  espaço  e  o  tempo  existem  na  Terra,  eles  também  existem  no  céu  —  incluindo  o
terceiro céu.

Para  os  propósitos  de  estabelecer  a  cosmologia  do  Senhor,  consideraremos  principalmente
o primeiro e o segundo céus, isto é, a atmosfera da Terra e o espaço em que o Sol, a Lua e
os planetas residem, respectivamente. O terceiro céu parece existir além do firmamento e,
assim, somente podemos saber sobre ele aquilo que Deus revelou em Sua Palavra.

Quando a Bíblia fala dos céus como distintos da Terra, ela está algumas vezes se referindo
a  todos  os  três  céus  e,  algumas  vezes,  somente  ao  primeiro  e  segundo  céus.  Precisamos
manter isto em mente ao examinarmos os seguintes versos:

"Não farás para ti imagem de escultura, nem alguma semelhança do que há em
cima  nos  céus,  nem  em  baixo  na  terra,  nem  nas  águas  debaixo  da  terra."
[Êxodo 20:4].

Aqui, o Senhor está dizendo ao homem para não criar ídolos. Os ídolos nos "céus em cima"
incluíriam  imagens  do  sol,  da  lua,  dos  planetas  ou  estrelas  no  segundo  céu,  e  imagens  de
pássaros, insetos e do relâmpago no primeiro céu.

"Por  isso  hoje  saberás,  e  refletirás  no  teu  coração,  que  só  o  SENHOR  é  Deus,
em cima no céu e em baixo na terra; nenhum outro há." [Deuteronômio 4:39].

Observe que o Senhor é Deus sobre a Terra em baixo, exatamente como é Deus no céu em
cima.  A  simetria  entre  céu  e  Terra  é  enfatizada  nesta  e  em  muitas  passagens  similares.  O
paralelismo é um motivo literário recorrente em toda a Bíblia e tem um impacto direto em
como  devemos  interpretar  as  passagens  em  que  ele  ocorre.  Se  a  Bíblia  se  refere
repetidamente ao céu acima da Terra e à terra abaixo do céu, então precisamos assumir, a
não  ser  que  a  Palavra  de  Deus  declare  claramente  de  forma  contrária,  que  os  dois  são  de
mesma extensão. Isto se aplica também ao céu que inclui o Sol, a Lua e as estrelas.

Até 150 anos atrás este princípio da interpretação bíblica nunca foi colocado em questão. Os
problemas somente começaram quando a ciência começou a falar em termos de milhões de
anos e milhões de quilômetros (posteriormente transformados em bilhões). Por esta razão,
foi  assumido  que  o  princípio  de  proporcionalidade  não  mais  se  aplicava  a  qualquer
declaração  na  Palavra  de  Deus  relacionada  com  a  cosmologia.  Mas,  essa  mudança  foi
justificada  somente  com  base  em  que  ela  acomodava  o  modelo  científico  moderno  do
"universo",  e  não  por  que  expunha  mais  efetivamente  aquilo  que  Deus  estava  nos  dizendo
em  Sua  Palavra.  As  implicações  disto  não  foram  adequadamente  compreendidas  pelos
eruditos  bíblicos.  Abandonando  o  princípio  da  proporcionalidade,  a  Terra  poderia  ser  de
qualquer  tamanho,  o  Sol  poderia  ser  prodigiosamente  grande,  porém  extremamente
distante,  a  Lua  poderia  girar  em  seu  próprio  eixo  em  perfeita  sintonia  com  a  rotação  da
Terra,  a  Terra  poderia  ser  uma  bola  mantida  por  uma  força  desconhecida  chamada
gravidade,  e  as  estrelas  (chamadas  de  luzeiros  na  Bíblia)  poderiam  ser  objetos  de
magnitude inacreditável situados a milhões de anos­luz da Terra.

Além  disso,  o  próprio  céu,  o  céu  em  que  as  estrelas  residem,  poderia  ser  tão  vasto  que
qualquer comparação entre a "extensão da Terra" (Jó 38:18) e as profundezas do "espaço
interestelar" seriam tão grandes quanto profundamente sem sentido.

Portanto,  não  somente  os  eruditos  bíblicos  ignoraram  a  maior  parte  daquilo  que  a  Palavra
de  Deus  diz  sobre  o  firmamento,  as  águas  em  cima  e  os  fundamentos  da  Terra,  mas  eles
até  negligenciaram  preservar  a  simetria  e  proporcionalidade  entre  os  vários  elementos  da
Criação que obtemos em toda a Escritura.

Vamos considerar apenas um exemplo, o livro de Eclesiastes e seu uso recorrente da frase
"debaixo  do  sol"  (que  é  utilizada  30  vezes  no  livro).  A  frase  é  usada  em  tantos  contextos
diferentes que seu significado precisa ser geográfico, literalmente "debaixo do sol". A Bíblia
nos  diz  que  o  Sol  está  nos  céus  e  os  céus  estão  acima  da  Terra,  de  modo  que  a  Terra  e
seus moradores estão "debaixo do sol".

"Atentei  para  todas  as  obras  que  se  fazem  debaixo  do  sol,  e  eis  que  tudo  era
vaidade e aflição de espírito." [Eclesiastes 1:14].

"Por  isso  odiei  esta  vida,  porque  a  obra  que  se  faz  debaixo  do  sol  me  era
penosa; sim, tudo é vaidade e aflição de espírito." [Eclesiastes 2:17].

"Outra vez me voltei, e vi vaidade debaixo do sol." [Eclesiastes 4:7].

"Vi a todos os viventes andarem debaixo do sol com a criança, a sucessora, que
ficará no seu lugar." [Eclesiastes 4:15].

"...  Quem  declarará  ao  homem  o  que  será  depois  dele  debaixo  do  sol?"
[Eclesiastes 6:12b].

"Tudo  isto  vi  quando  apliquei  o  meu  coração  a  toda  a  obra  que  se  faz  debaixo
do  sol;  tempo  há  em  que  um  homem  tem  domínio  sobre  outro  homem,  para
desgraça sua." [Eclesiastes 8:9].

Eclesiastes 8:17 (o verso abaixo) é especialmente interessante, pois o Pregador nos adverte
que,  por  mais  que  se  esforce,  o  homem  nunca  descobrirá  todas  as  obras  que  Deus  está
fazendo "debaixo do sol". Ele pode ser muito inteligente e disposto a realizar todos os tipos
de  experiências,  mas  nunca  descobrirá.  Nessas  circunstâncias,  o  pregador  adverte,  o
homem  até  fingirá  que  sabe  aquilo  que  não  sabe.  Com  que  perfeição  isto  se  aplica  à
Astronomia moderna!

"Então vi toda a obra de Deus, que o homem não pode perceber, a obra que se
faz  debaixo  do  sol;  por  mais  que  trabalhe  o  homem  para  a  descobrir,  não  a
achará;  e,  ainda  que  diga  o  sábio  que  a  conhece,  nem  por  isso  a  poderá
compreender." [Eclesiastes 8:17].

1. Tanto o Sol Quanto a Lua Percorrem um Circuito Acima da Terra

Usando  a  mesma  hermenêutica,  ou  método  de  interpretação,  que  usamos  para
compreender  o  restante  da  Bíblia,  precisamos  concluir  que  "debaixo  do  sol"  significa
exatamente isto. Se a Terra está debaixo do Sol, então o Sol precisa viajar em um circuito
diário  acima  da  Terra.  Se  isto  é  o  que  a  Bíblia  está  implicando,  então  devemos  esperar
encontrar  outros  versos  que  confirmam  tanto  a  existência  desse  tipo  de  "circuito"  e
evidência que o movimento em questão é real.

Vamos considerar o seguinte:

"Os  céus  declaram  a  glória  de  Deus  e  o  firmamento  anuncia  a  obra  das  suas
mãos...  A  sua  linha  se  estende  por  toda  a  terra,  e  as  suas  palavras  até  ao  fim
do mundo. Neles pôs uma tenda para o sol, o qual é como um noivo que sai do
seu tálamo, e se alegra como um herói, a correr o seu caminho. A sua saída é
desde  uma  extremidade  dos  céus,  e  o  seu  curso  até  à  outra  extremidade,  e
nada se esconde ao seu calor." [Salmos 19:1,4­6].

"Nasce o sol, e o sol se põe, e apressa­se e volta ao seu lugar de onde nasceu."
[Eclesiastes 1:5].

"Assim,  ó  SENHOR,  pereçam  todos  os  teus  inimigos!  Porém  os  que  te  amam
sejam como o sol quando sai na sua força." [Juízes 5:31].

Quando  Deus  se  refere  às  maravilhas  da  Criação,  isto  invariavelmente  é  para  deixar  o
homem impressionado com Seu incomparável poder e soberania. Estes versos fariam pouco
sentido  se  o  Sol  não  estivesse  em  movimento  real.  Por  exemplo,  Salmos  19  fala  do  sol
como  um  homem  forte  que  sai  exultantemente  para  uma  corrida.  O  mesmo  pensamento  é
repetido  em  Juízes  5:31.  Essas  palavras  celebratórias  seriam  patentemente  ocas,  até
mesmo  enganosas,  caso  se  aplicassem  a  um  corpo  celestial  que  nunca  na  verdade  se
movesse.

O livro de Josué contém uma das mais admiráveis passagens na Bíblia. Ele registra como o
grande  general  israelita  ordenou  que  o  Sol  e  a  Lua  parassem  no  céu.  Essa  passagem  foi
durante  séculos  alvo  de  zombarias  pelos  detratores,  principalmente  por  causa  do  modo
como contradiz o modelo heliocêntrico ensinado pela Astronomia moderna.

"Então  Josué  falou  ao  SENHOR,  no  dia  em  que  o  SENHOR  deu  os  amorreus  nas
mãos dos filhos de Israel, e disse na presença dos israelitas: Sol, detém­te em
Gibeom, e tu, lua, no vale de Ajalom. E o sol se deteve, e a lua parou, até que
o  povo  se  vingou  de  seus  inimigos.  Isto  não  está  escrito  no  livro  de  Jasher?  O
sol, pois, se deteve no meio do céu, e não se apressou a pôr­se, quase um dia
inteiro." [Josué 10:12­13].

Referindo­se  ao  mesmo  evento,  o  profeta  Habacuque  confirmou  que  tanto  o  Sol  quanto  a
Lua ficaram parados. "em suas moradas":

"O  sol  e  a  lua  pararam  nas  suas  moradas;  andaram  à  luz  das  tuas  flechas,  ao
resplendor do relâmpago da tua lança." [Habacuque 3:11].

O relato bíblico é inequívoco: o Sol e a Lua fizeram ambos a mesma coisa. Tivesse a Terra
parado  de  rotacionar,  como  os  astrônomos  modernos  argumentariam,  então  Habacuque
teria dito: "A Terra e a lua pararam em suas moradas." Mas, ele não disse isto.

Podemos  comparar  este  incidente  com  a  ocasião  quando  o  rei  Ezequias  buscou  um  sinal
para confirmar que realmente seria curado de sua doença fatal. Em resposta, o Senhor  fez
o  Sol  voltar  atrás  em  seu  circuito  diário  em  10  graus  (conforme  medido  no  disco  soltar  na
corte  imperial).  Isto  efetivamente  retrocedeu  o  horário  observado  em  toda  a  Terra  em
cerca de 40 minutos:
"Eis  que  farei  retroceder  dez  graus  a  sombra  lançada  pelo  sol  declinante  no
relógio  de  Acaz.  Assim  retrocedeu  o  sol  os  dez  graus  que  já  tinha  declinado."
[Isaías 38:8].

O  profeta  diz  que  "o  sol  retrocedeu  dez  graus".  Se  a  Terra  tivesse  retornado  dez  graus,
como  os  astrônomos  modernos  alegam,  então  a  Palavra  de  Deus  teria  dito:  "A  terra
retrocedeu dez graus.". Mas, ela também não disse isso.

A partir do relato feito por Josué, sabemos que o Sol ficou parado "sobre Gibeom" (cerca de
10 km ao norte de Jerusalém) e que a Lua ficou parada "no meio do vale do Ajalon" (cerca
de 22 km ao noroeste de Jerusalém). Estes são lugares específicos, não muito distantes um
do  outro.  Se  a  Palavra  de  Deus  situa  a  Lua  no  céu  diretamente  acima  do  vale  de  Ajalom,
então  ela  estava  ali,  não  em  outro  lugar.  O  mesmo  pode  ser  dito  a  respeito  do  Sol,  que
estava  diretamente  sobre  a  cidade  de  Gibeom  e  não  em  outro  lugar.  Isto  indicaria  que
esses dois corpos celestes estavam (e estão) se movendo em circuitos adjacentes não mais
do que alguns milhares de quilômetros acima da Terra. Dado o tamanho angular deles, isto
também  indica  que  cada  um  deles  tem  aproximadamente  48­64  km  de  diâmetro.  (Veja
nosso ensaio anterior, intitulado "O Exército dos Céus e Nossa Terra Plana e Estacionária".)

O livro de Deuteronômio inclui um detalhe que devemos considerar cuidadosamente neste
contexto:

"E será que, quando o SENHOR teu Deus te introduzir na terra, a que vais para
possuí­la,  então  pronunciarás  a  bênção  sobre  o  monte  Gerizim,  e  a  maldição
sobre  o  monte  Ebal.  Porventura  não  estão  eles  além  do  Jordão,  junto  ao
caminho do pôr do sol, na terra dos cananeus, que habitam na campina defronte
de Gilgal, junto aos carvalhais de Moré?" [Deuteronômio 11:29­30].

O último verso está dizendo que o Sol se põe perto da cidade de Gilgal. Isto mostra que por
volta de 1400 AC, em um certo período do ano (aparentemente em fins de junho), o circuito
do  Sol  passava  diretamente  sobre  Israel,  próximo  da  cidade  de  Gilgal.  Isto  é  consistente
com  o  circuito  do  Sol  sobre  Gibeom,  conforme  registrado  em  Josué  10,  pois  as  duas
localidades estão na mesma linha de latitude.

Hoje,  o  Trópico  de  Câncer  marca  o  caminho  mais  setentrional  do  Sol.  Como  a  cidade  de
Gilgal está aproximadamente 960 km ao norte do Trópico de Câncer, podemos inferir que o
circuito  do  Sol  se  moveu  mais  para  o  sul  desde  o  tempo  de  Josué.  Não  há  nada  incomum
nisto,  pois  o  circuito  do  Sol  se  move  do  Trópico  de  Câncer  até  o  Trópico  de  Capricórnio  ao
longo  da  passagem  de  um  único  ano,  uma  distância  de  mais  de  4.800  km.  [No  tempo  em
que escrevo estas linhas, o Sol está quase diretamente acima da cidade de Cabo San Lucas,
horário local no México 13h23min, em 5 de julho de 2016.]

O  modelo  heliocêntrico  que  está  sendo  ensinado  pela  Astronomia  moderna  não  pode  estar
correto.  Não  somente  é  o  "universo"  geocêntrico,  mas  o  próprio  Sol  é  minúsculo  em
comparação  com  a  massa  da  Terra.  Na  verdade,  de  acordo  com  a  cosmologia  bíblica,  a
Terra  nem  mesmo  é  um  "planeta",  mas  uma  estrutura  verdadeiramente  gigantesca,
estacionária,  em  torno  da  qual  todos  os  outros  corpos  celestial  seguem  um  percurso
prescrito.

2. As Estrelas Estão Inseridas em uma Superfície Comum

"E  disse  Deus:  Haja  luminares  na  expansão  dos  céus,  para  haver  separação
entre  o  dia  e  a  noite;  e  sejam  eles  para  sinais  e  para  tempos  determinados  e
para  dias  e  anos.  E  sejam  para  luminares  na  expansão  dos  céus,  para  iluminar
a  terra;  e  assim  foi.  E  fez  Deus  os  dois  grandes  luminares:  o  luminar  maior
para  governar  o  dia,  e  o  luminar  menor  para  governar  a  noite;  e  fez  as
estrelas.  E  Deus  os  pôs  na  expansão  dos  céus  para  iluminar  a  terra,  e  para
governar  o  dia  e  a  noite,  e  para  fazer  separação  entre  a  luz  e  as  trevas;  e  viu
Deus que era bom." [Gênesis 1:14­18].
Sabemos  a  partir  da  observação  astronômica  que  as  estrelas  estão  fixadas  nos  céus  e  que
suas  posições  relativas  uma  com  a  outra  estão  estabelecidas  de  forma  permanente.  Como
"as  estrelas  em  seus  cursos"  (Juízes  5:20)  viajam  diariamente  em  torno  da  Terra  em
formação  fixa,  elas  parecem  estar  inseridas  em  uma  superfície  que  está  girando.  Essa
superfície  não  pode  ser  a  abóbada  do  firmamento,  que  está  sobre  a  Terra  e  seus
fundamentos,  mas  pode  se  relacionar  de  algum  modo  com  os  "depósitos"  e  "câmaras
superiores" (ma'alah)  mencionadas  em  Amós  9:6  —  "Ele  é  o  que  edifica  as  suas  câmaras
superiores no céu, e fundou na terra a sua abóbada, e o que chama as águas do mar, e as
derrama  sobre  a  terra;  o  SENHOR  é  o  seu  nome."  As  câmaras  superiores  são  um  aspecto
do firmamento que ainda não compreendemos.

Os planetas, por outro lado, são "estrelas errantes" e não estrelas fixas (veja Judas 1:13 —
"Ondas impetuosas do mar, que escumam as suas mesmas abominações; estrelas errantes,
para os quais está eternamente reservada a negrura das trevas." Os planetas são chamados
de "errantes" porque suas posições relativas entre si estão continuamente mudando. Outros
corpos celestes, como o Cometa de Halley, também podem ser qualificados como "estrelas
errantes".

Em  seu  excelente  estudo  da  cosmologia  geocêntrica  da  Bíblia,  o  pastor  Jack  Moorman  diz:
"Há  o  fato  surpreendente  que  seja  a  olho  nu,  ou  com  os  mais  poderosos  telescópios,  as
estrelas  sempre  aparecem  como  pontos  de  luz.  Nem  mesmo  quando  vistas  por  um
telescópio nós as vemos ampliadas, como acontece, por exemplo, com os planetas. Isto foi
uma surpresa para Galileo e a anomalia permanece. Existe algo maravilhosamente estranho
com  relação  às  estrelas!"  —  The  Biblical  and  Observational  Case  for  Geocentricity,  J.  A.
Moorman, Londres, junho de 2013.

A Bíblia repetidamente identifica a habitação de Deus com o terceiro céu. Esse céu nunca é
descrito  em  tempo  algum  como  uma  localidade  que  subsiste  por  si  mesmo  em  uma
dimensão  separada.  E  como  poderia  ser?  No  princípio  o  Senhor  criou  os  céus  e  a  Terra.  O
terceiro  céu  é  parte  da  Criação,  o  lugar  onde  Deus  manifestou  Sua  glória,  mas  não
"contém"  Deus  —  "Mas,  na  verdade,  habitaria  Deus  na  terra?  Eis  que  os  céus,  e  até  o  céu
dos céus, não te poderiam conter, quanto menos esta casa que eu tenho edificado." [1 Reis
8:27].

Essa proximidade implicada entre os céus pode ser vista no seguinte verso:

"Porventura Deus não está na altura dos céus? Olha para a altura das estrelas;
quão elevadas estão." [Jó 22:12].

O  Senhor  estendeu  o  segundo  céu  como  um  rolo,  ou  como  uma  folha  de  ouro
batido,  e  o  adornou  com  as  estrelas.  ("Pelo  seu  Espírito  ornou  os  céus;  a  sua
mão  formou  a  serpente  enroscadiça."  [Jó  26:13])  Existe  um  claro  paralelo  no
verso  seguinte  entre  a  Terra,  que  foi  criada  para  o  homem,  e  os  céus,  que
podem ter sido criados originalmente para os anjos ("todos seus exércitos"):

"Eu fiz a terra, e criei nela o homem; eu o fiz; as minhas mãos estenderam os
céus, e a todos os seus exércitos dei as minhas ordens." [Isaías 45:12].

O  "rolo"  ou  superfície  em  que  as  estrelas  estão  inseridas  será  enrolado  como  um
pergaminho e as estrelas desaparecerão do céu no "grande e terrível dia do Senhor" (Joel):

"E  todo  o  exército  dos  céus  se  dissolverá,  e  os  céus  se  enrolarão  como  um
livro; e todo o seu exército cairá, como cai a folha da vide e como cai o figo da
figueira." [Isaías 34:4].

"E  as  estrelas  do  céu  caíram  sobre  a  terra,  como  quando  a  figueira  lança  de  si
os  seus  figos  verdes,  abalada  por  um  vento  forte.  E  o  céu  retirou­se  como  um
livro  que  se  enrola;  e  todos  os  montes  e  ilhas  foram  removidos  dos  seus
lugares." [Apocalipse 6:13­14].

Estes  versos  também  mostram  que  a  cosmologia  da  Astronomia  moderna,  com  seus
milhões  de  galáxias  em  um  "universo"  de  bilhões  de  anos­luz  de  uma  extremidade  até  a
outra,  existe  somente  nas  mentes  dos  homens.  Ele  certamente  não  existe  na  mente  de
Deus.

3. A Lua Produz Sua Própria Luz

Para  a  Lua  ter  a  mesma  "dignidade"  que  o  Sol  e  as  estrelas,  como  Gênesis  sugere,  então
ela  deve  ser  a  fonte  de  sua  própria  luz  e  não  ser  simplesmente  um  refletor  celestial.  Os
versos  seguintes  indicam  que  a  luz  da  Lua  é,  tanto  em  natureza  quanto  em  intensidade,
independente do Sol:

"E fez Deus os dois grandes luminares: o luminar maior para governar o dia, e
o luminar menor para governar a noite; e fez as estrelas." [Gênesis 1:16].

"E com os mais excelentes frutos do sol, e com as mais excelentes produções
das luas." [Deuteronômio 33:14].

"Se olhei para o sol, quando resplandecia, ou para a lua, caminhando gloriosa."
[Jó 31:26].

"Designou a lua para as estações; o sol conhece o seu ocaso." [Salmos 104:19].

"A lua e as estrelas para presidirem à noite; porque a sua benignidade dura
para sempre." [Salmos 136:9].

"Assim  diz  o  SENHOR,  que  dá  o  sol  para  luz  do  dia,  e  as  ordenanças  da  lua  e
das  estrelas  para  luz  da  noite,  que  agita  o  mar,  bramando  as  suas  ondas;  o
SENHOR dos Exércitos é o seu nome." [Jeremias 31:35].

"Uma  é  a  glória  do  sol,  e  outra  a  glória  da  lua,  e  outra  a  glória  das  estrelas;
porque uma estrela difere em glória de outra estrela." [1 Coríntios 15:41].

A  partir  dos  versos  anteriores  é  difícil  chegar  à  conclusão  que  o  Sol  e  as  estrelas  são  as
fontes originais de suas próprias luzes, mas que a Lua não.

A Luminosidade da Lua É Afetada Em Tempos de Julgamento

Cristo  disse  que,  no  tempo  da  Grande  Tribulação,  "haverá  sinais  no  sol  e  na  lua  e  nas
estrelas"  (Lucas  21:25).  Esses  sinais  celestiais  serão  um  testemunho  para  todos  os  que
habitam na Terra. Alguns desses sinais incluirão uma mudança tanto no calor e intensidade
da  luz  que  vem  da  Lua.  Se  a  luz  da  Lua  for  meramente  a  luz  refletida  do  Sol,  então  as
mudanças  profetizadas  na  luz  da  Lua  seriam  incompatíveis  com  as  mudanças  que  a  Bíblia
diz que ocorrerão simultaneamente no Sol:

"Porque as estrelas dos céus e as suas constelações não darão a sua luz; o sol
se  escurecerá  ao  nascer,  e  a  lua  não  resplandecerá  com  a  sua  luz."  [Isaías
13:10].

"E a luz da lua será como a luz do sol, e a luz do sol sete vezes maior, como a
luz  de  sete  dias,  no  dia  em  que  o  Senhor  ligar  a  quebradura  do  seu  povo,  e
curar a chaga da sua ferida." [Isaías 30:26].

"E,  apagando­te  eu,  cobrirei  os  céus,  e  enegrecerei  as  suas  estrelas;  ao  sol
encobrirei com uma nuvem, e a lua não fará resplandecer a sua luz."  [Ezequiel
32:7].

"E,  havendo  aberto  o  sexto  selo,  olhei,  e  eis  que  houve  um  grande  tremor  de
terra;  e  o  sol  tornou­se  negro  como  saco  de  cilício,  e  a  lua  tornou­se  como
sangue." [Apocalipse 6:12].

"E,  logo  depois  da  aflição  daqueles  dias,  o  sol  escurecerá,  e  a  lua  não  dará  a
sua  luz,  e  as  estrelas  cairão  do  céu,  e  as  potências  dos  céus  serão  abaladas."
[Mateus 24:29].

Se o Sol se tornar negro como um saco de cilício (Apocalipse 6:12), então a Lua deveria se
tornar  completamente  invisível,  porém  a  Bíblia  diz  que  ela  emitirá  visivelmente  a  cor
vermelha, como sangue.

Os  cientistas  afirmam  que,  para  um  observador  na  Terra,  o  Sol  parece  cerca  de  400.000
vezes  mais  brilhante  que  uma  Lua  Nova  (2,51214).  Portanto,  se  a  "luz  da  lua  será  como  a
luz  do  sol"  (Isaías  30:26),  o  Sol  precisaria  aumentar  em  intensidade  em  uma  extensão
muito maior do que "sete vezes" declarado no mesmo verso.

Como essas mudanças profetizadas na luz da Lua são incompatíveis com as transformações
profetizadas na luz do Sol, a Lua precisa ser a fonte de sua própria luminosidade.

A Lua Será Substituída Pela Luz de Cristo

Quando Cristo reinar na Terra, os santos não necessitarão da luz do Sol nem da luz da Lua,
pois  o  Messias  excederá  em  muito  ambos  em  brilho.  As  comparações  feitas  nos  versos
seguintes perderiam a maior parte de sua força se a Lua não tivesse luminosidade própria:

"E a lua se envergonhará, e o sol se confundirá quando o SENHOR dos Exércitos
reinar  no  monte  Sião  e  em  Jerusalém,  e  perante  os  seus  anciãos
gloriosamente." [Isaías 24:23]

"Nunca mais te servirá o sol para luz do dia nem com o seu resplendor a lua te
iluminará;  mas  o  SENHOR  será  a  tua  luz  perpétua,  e  o  teu  Deus  a  tua  glória."
[Isaías 60:19].

"E  a  cidade  não  necessita  de  sol  nem  de  lua,  para  que  nela  resplandeçam,
porque  a  glória  de  Deus  a  tem  iluminado,  e  o  Cordeiro  é  a  sua  lâmpada."
[Apocalipse 21:23].

Não  faz  sentido  comparar  a  luz  de  Cristo  com  a  de  um  corpo  celeste  que  não  tem
luminosidade própria. Também não faz sentido compará­la com a luz refletida de um corpo
(a Lua), cuja fonte original de luz (o Sol) não mais existia.

Conclusão

A partir de tudo o que foi mencionado acima, podemos ver que a cosmologia bíblica não se
coaduna  com  a  cosmologia  da  Astronomia  moderna.  Na  verdade,  ambas  estão  em  conflito
de uma forma bem drástica.

A partir dos versos citados (também listados no Apêndice A), podemos ver que a Bíblia
ensina o seguinte:

1.  A  Terra  é  plana  e  estacionária.  Ela  não  é  um  planeta.  Ela  não  gira  em  um  eixo  e
também não orbita em torno de outro corpo celeste.

2.  A  Terra  é  perturbada  ("movida  excessivamente")  somente  quando  o  Senhor  executa


julgamento sobre ela.

3.  A  Terra  (inclusive  seus  fundamentos)  é,  de  longe,  o  maior  objeto  na  Criação.  Em
termos  de  volume  material,  somente  a  abóbada  (veja  abaixo)  pode  ser  comparada
com ela.

4.  As  águas  em  cima  e  em  baxio  constituem  uma  proporção  significativa  do  material
criado  por  Deus.  Além  dos  oceanos,  parece  existir  um  substancial  reservatório  de
água  abaixo  da  superfície  terrestre.  As  "águas  em  cima"  são  suportadas  por  uma
grande abóbada.
5.  A  grande  abóbada  acima  da  Terra  é  chamada  de  "firmamento"  (embora  algumas
vezes a Bíblia se refira ao espaço entre a Terra e a abóbada como "o firmamento" ou
"céu").  Não  há  nada  que  indique  que  o  firmamento  não  possa  se  deteriorar  ou
envelhecer,  da  mesma  forma  que  a  Terra.  Ao  contrário,  a  Palavra  de  Deus  diz:
"Porque sabemos que toda a criação geme e está juntamente com dores de parto até
agora." [Romanos 8:22].

6.  O  Sol  se  move  em  um  circuito  diário  regular  entre  a  superfície  da  Terra  e  o
firmamento.  Sua  distância  acima  da  Terra  é  proporcional  à  largura  ou  extensão  da
Terra e é, portanto, medida em milhares, não milhões de quilômetros. O diâmetro do
Sol é muito consideravelmente menor do que a largura da Terra.

7.  A  Lua  também  percorre  um  circuito  regular  diário  entre  a  superfície  da  Terra  e  o
firmamento. Tanto sua elevação quanto seu diâmetro são comparáveis com os do Sol.

8.  A Lua é fonte de sua própria luminosidade. O modo como a Lua produz suas fases não
é claro. [Apesar das afirmações da Astronomia moderna, não sabemos como o Sol, a
Lua e as estrelas produzem suas luzes, ou como o Sol produz o calor.]

9.  Os  planetas  seguem  trajetos  independentes  abaixo  da  abóbada  do  firmamento,  mas
as  estrelas  estão  fixadas  em  uma  superfície  comum  localizada  ou  suportada  pela
abóbada.

10.  Não  é  possível  para  o  homem  deixar  a  Terra  e  viajar  pelo  "espaço".  O  homem
também  não  pode  medir  os  fundamentos  abaixo  da  Terra.  O  vácuo  conhecido  como
"espaço sideral" ou "espaço interestelar" não existe.

11.  A Terra habitável é tão extensa quanto a abóbada estacionária qu está acima dela. A
Terra  e  seus  fundamentos  suportam  a  abóbada.  Isto  parece  sugerir  que  a  abóbada
tem o formato de um domo.

12.  A  abóbada  está  tão  elevada  quanto  as  estrelas  ("Porventura  Deus  não  está  na  altura
dos céus? Olha para a altura das estrelas; quão elevadas estão." [Jó 22:12].) Como a
abóbada  cobre  toda  a  extensão  da  Terra  habitável,  ela  pode  estar  de  24  a  32  mil
quilômetros de altura em seu ponto mais elevado, acima do Polo Norte.

Estes doze pontos são um resumo da cosmologia bíblica.

Como a ciência moderna errou tanto? A evidência aponta para o Pai da Mentira:

"Vós  tendes  por  pai  ao  diabo,  e  quereis  satisfazer  os  desejos  de  vosso  pai.  Ele
foi  homicida  desde  o  princípio,  e  não  se  firmou  na  verdade,  porque  não  há
verdade  nele.  Quando  ele  profere  mentira,  fala  do  que  lhe  é  próprio,  porque  é
mentiroso, e pai da mentira." [João 8:44].

Repetidamente  o  Senhor  denota  Sua  soberania  absoluta  por  referência  ao  Seu  papel
inconteste  como  Criador.  Satanás  está  fazendo  tudo  o  que  pode  para  estorvar  o  plano  do
Senhor  para  a  humanidade.  De  modo  a  fazer  isso,  ele  precisa  desviar  a  humanidade  da
cosmovisão  bíblica.  A  distorção  e  perversão  do  relato  bíblico  da  Criação  sob  o  disfarce  de
"ciência" (assim chamada) parece ser uma grande parte de seu plano, exatamente como a
ridícula  "ciência"  da  Evolução  foi  desenvolvida  para  ele  por  seus  servos  terreais  para
depreciar  e  blasfemar  o  direito  do  Senhor  de  ser  reconhecido  como  a  fonte  exclusiva  —
tanto Criador e projetista — de toda a vida na Terra.

Satanás  deve  estar  grandemente  satisfeito  com  o  fato  de  pastores  que  afirmam  aderir
fielmente  ao  significado  claro  e  literal  da  Palavra  de  Deus  estejam,  apesar  disso,  iludidos
por  um  relato  do  céu  e  da  Terra  que  está  em  total  conflito  com  aquilo  que  Deus  nos
revelou. Eles passivamente aceitam qualquer coisa que os mestres da tecnologia lhes digam
e,  apesar  de  muitas  advertências  na  Palavra  de  Deus,  não  estão  dispostos  a  considerar  a
possibilidade que os mestres da tecnologia possam, na verdade, estar mentindo.
Para  uma  análise  de  como  tudo  isto  veio  a  acontecer,  veja  meus  ensaios  anteriores  sobre
cosmologia:

"Como o Maligno Criou a Falsa Realidade Alternativa"

"O Exército dos Céus e Nossa Terra Plana e Estacionária"

"A Tenda em Que Todos Nós Habitamos: A Razão Por Que o Céu é Azul"

"A Estação Espacial Internacional e a Distorção da Realidade"

Apêndice A

Passagens na Bíblia Relacionadas com a Cosmologia:

Categorias:

Os Fundamentos da Terra
As Águas em Cima
As Águas em Baixo
O Firmamento
A Ausência de Movimento da Terra
Os Céus Estendidos
A Terra Plana e Estendida 
O Movimento do Sol
A Lua Possui Luminosidade Própria
As Estrelas Fixas e as "Errantes" 
As Relações Espaciais Geocêntricas

Os Fundamentos da Terra

"... porque do SENHOR são os alicerces da terra, e assentou sobre eles o
mundo." [1 Samuel 2:8b].

"O que sacode a terra do seu lugar, e as suas colunas estremecem." [Jó 9:6].

"Onde estavas tu, quando eu fundava a terra? Faze­mo saber, se tens
inteligência." [Jó 38:4].

"Sobre que estão fundadas as suas bases, ou quem assentou a sua pedra de
esquina." [Jó 38:6].

"A terra e todos os seus moradores estão dissolvidos, mas eu fortaleci as suas
colunas. (Selá.)" [Salmos 75:3].

"Desde a antiguidade fundaste a terra, e os céus são obra das tuas mãos."
[Salmos 102:25].

"Lançou os fundamentos da terra; ela não vacilará em tempo algum." [Salmos
104:5].

"O  SENHOR,  com  sabedoria  fundou  a  terra;  com  entendimento  preparou  os


céus." [Provérbios 3:19].

"... porque as janelas do alto estão abertas, e os fundamentos da terra
tremem." [Isaías 24:18b].

"Porventura  não  sabeis?  Porventura  não  ouvis,  ou  desde  o  princípio  não  se  vos
notificou, ou não atentastes para os fundamentos da terra?" [Isaías 40:21].
"Também a minha mão fundou a terra, e a minha destra mediu os céus a
palmos; eu os chamarei, e aparecerão juntos." [Isaías 48:13].

"E te esqueces do SENHOR que te criou, que estendeu os céus, e fundou a terra,
e  temes  continuamente  todo  o  dia  o  furor  do  angustiador,  quando  se  prepara
para destruir; pois onde está o furor do que te atribulava?" [Isaías 51:13].

"... Fala o SENHOR, o que estende o céu, e que funda a terra, e que forma o
espírito do homem dentro dele." [Zacarias 12:1].

"E: Tu, Senhor, no princípio fundaste a terra, E os céus são obra de tuas mãos."
[Hebreus 1:10].

As Águas em Cima

"E  disse  Deus:  Haja  uma  expansão  no  meio  das  águas,  e  haja  separação  entre
águas e águas." [Gênesis 1:6].

"E  fez  Deus  a  expansão,  e  fez  separação  entre  as  águas  que  estavam  debaixo
da expansão e as águas que estavam sobre a expansão; e assim foi."  [Gênesis
1:7].

"Fez das trevas o seu lugar oculto; o pavilhão que o cercava era a escuridão das
águas e as nuvens dos céus." [Salmos 18:11].

"Põe  nas  águas  as  vigas  das  suas  câmaras;  faz  das  nuvens  o  seu  carro,  anda
sobre as asas do vento." [Salmos 104:3].

"Louvai­o, céus dos céus, e as águas que estão sobre os céus." [Salmos 148:4].

"Quem  subiu  ao  céu  e  desceu?  Quem  encerrou  os  ventos  nos  seus  punhos?
Quem amarrou as águas numa roupa? Quem estabeleceu todas as extremidades
da terra? Qual é o seu nome? E qual é o nome de seu filho, se é que o sabes?"
[Provérbios 30:4].

[Esta é uma referência a Cristo no Velho Testamento e Sua participação na obra de Criação.
A  "amarração  das  águas"  parece  se  referir  ao  firmamento  e  seu  papel  em  restringir  as
águas em cima.]

"Fazendo ele ouvir a sua voz, grande estrondo de águas há nos céus, e faz subir
os vapores desde o fim da terra; faz os relâmpagos com a chuva, e tira o vento
dos seus tesouros." [Jeremias 51:16].

As Águas em Baixo

"Marcou um limite sobre a superfície das águas em redor, até aos confins da luz
e das trevas." [Jó 26:10].

"Ou entraste tu até às origens do mar, ou passeaste no mais profundo do
abismo?" [Jó 38:16].

"Ele ajunta as águas do mar como num montão; põe os abismos em depósitos."
[Salmos 33:7].

"Quando  ainda  não  havia  abismos,  fui  gerada,  quando  ainda  não  havia  fontes
carregadas de águas." [Provérbios 8:24].

"Quando ele preparava os céus, aí estava eu, quando traçava o horizonte sobre
a  face  do  abismo;  quando  firmava  as  nuvens  acima,  quando  fortificava  as
fontes  do  abismo,  quando  fixava  ao  mar  o  seu  termo,  para  que  as  águas  não
traspassassem o seu mando, quando compunha os fundamentos da terra. Então
eu  estava  com  ele,  e  era  seu  arquiteto;  era  cada  dia  as  suas  delícias,
alegrando­me  perante  ele  em  todo  o  tempo;  regozijando­me  no  seu  mundo
habitável  e  enchendo­me  de  prazer  com  os  filhos  dos  homens."  [Provérbios
8:27­31].

"Dizendo  com  grande  voz:  Temei  a  Deus,  e  dai­lhe  glória;  porque  é  vinda  a
hora do seu juízo. E adorai aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes
das águas." [Apocalipse 14:7].

O Firmamento

"E  disse  Deus:  Haja  uma  expansão  no  meio  das  águas,  e  haja  separação  entre
águas  e  águas.  E  fez  Deus  a  expansão,  e  fez  separação  entre  as  águas  que
estavam  debaixo  da  expansão  e  as  águas  que  estavam  sobre  a  expansão;  e
assim  foi.  E  chamou  Deus  à  expansão  Céus,  e  foi  a  tarde  e  a  manhã,  o  dia
segundo." [Gênesis 1:6­8].

"Ou estendeste com ele os céus, que estão firmes como espelho fundido?" [Jó
37:18].

"Louvai ao SENHOR. Louvai a Deus no seu santuário; louvai­o no firmamento do
seu poder." [Salmos 150:1].

"Ele é o que está assentado sobre o círculo da terra, cujos moradores são para
ele como gafanhotos; é ele o que estende os céus como cortina, e os desenrola
como tenda, para neles habitar." [Isaías 40:22].

[O círculo aqui é, provavelmente, uma referência à abóbada acima da Terra. Os moradores
da  Terra  habitam  abaixo  de  uma  grande  abóbada  que  se  estende  sobre  eles  como  uma
tenda.]

"No  ano  seiscentos  da  vida  de  Noé,  no  mês  segundo,  aos  dezessete  dias  do
mês, naquele mesmo dia se romperam todas as fontes do grande abismo, e as
janelas  dos  céus  se  abriram,  e  houve  chuva  sobre  a  terra  quarenta  dias  e
quarenta noites." [Gênesis 7:11­12].

"Ele é o que edifica as suas câmaras superiores no céu, e fundou na terra a sua
abóbada,  e  o  que  chama  as  águas  do  mar,  e  as  derrama  sobre  a  terra;  o
SENHOR é o seu nome." [Amós 9:6].

"E  disse  Deus:  Haja  luminares  na  expansão  dos  céus,  para  haver  separação
entre  o  dia  e  a  noite;  e  sejam  eles  para  sinais  e  para  tempos  determinados  e
para  dias  e  anos.  E  sejam  para  luminares  na  expansão  dos  céus,  para  iluminar
a  terra;  e  assim  foi.  E  fez  Deus  os  dois  grandes  luminares:  o  luminar  maior
para  governar  o  dia,  e  o  luminar  menor  para  governar  a  noite;  e  fez  as
estrelas.  E  Deus  os  pôs  na  expansão  dos  céus  para  iluminar  a  terra."  [Gênesis
1:14­17].

"Porventura Deus não está na altura dos céus? Olha para a altura das estrelas;
quão elevadas estão. E dizes: que sabe Deus? Porventura julgará ele através da
escuridão?  As  nuvens  são  esconderijo  para  ele,  para  que  não  veja;  e  passeia
pelo circuito dos céus." [Jó 22:12­14].

[Se  considerarmos  que  circuito  (chuwg)  significa  um  círculo,  então  esta  passagem  pode
estar se referindo à circularidade do firmamento.

"Os  céus  declaram  a  glória  de  Deus  e  o  firmamento  anuncia  a  obra  das  suas
mãos." [Salmos 19:1].

"Põe  nas  águas  as  vigas  das  suas  câmaras;  faz  das  nuvens  o  seu  carro,  anda
sobre as asas do vento." [Salmos 104:3].
"E  sobre  as  cabeças  dos  seres  viventes  havia  uma  semelhança  de  firmamento,
com a aparência de cristal terrível, estendido por cima, sobre as suas cabeças.
E  debaixo  do  firmamento  estavam  as  suas  asas  direitas  uma  em  direção  à
outra;  cada  um  tinha  duas,  que  lhe  cobriam  o  corpo  de  um  lado;  e  cada  um
tinha  outras  duas  asas,  que  os  cobriam  do  outro  lado.  E,  andando  eles,  ouvi  o
ruído das suas asas, como o ruído de muitas águas, como a voz do Onipotente,
um tumulto como o estrépito de um exército; parando eles, abaixavam as suas
asas.  E  ouviu­se  uma  voz  vinda  do  firmamento,  que  estava  por  cima  das  suas
cabeças; parando eles, abaixavam as suas asas. E por cima do firmamento, que
estava  por  cima  das  suas  cabeças,  havia  algo  semelhante  a  um  trono  que
parecia  de  pedra  de  safira;  e  sobre  esta  espécie  de  trono  havia  uma  figura
semelhante a de um homem, na parte de cima, sobre ele." [Ezequiel 1:22­26].

"Depois  olhei,  e  eis  que  no  firmamento,  que  estava  por  cima  da  cabeça  dos
querubins, apareceu sobre eles uma como pedra de safira, semelhante a forma
de um trono." [Ezequiel 10:1].

"Os que forem sábios, pois, resplandecerão como o fulgor do firmamento; e os
que  a  muitos  ensinam  a  justiça,  como  as  estrelas  sempre  e  eternamente."
[Daniel 12:3].

A Ausência de Movimento da Terra (Exceto em Tempos de Julgamento)

"Trema perante ele, trema toda a terra; pois o mundo se firmará, para que não
se abale." [1 Crônicas 16:30].

"Tema  toda  a  terra  ao  SENHOR;  temam­no  todos  os  moradores  do  mundo.
Porque falou, e foi feito; mandou, e logo apareceu." [Salmos 33:8,9].

"E  edificou  o  seu  santuário  como  altos  palácios,  como  a  terra,  que  fundou  para
sempre." [Salmos 78:69].

(A palavra palácios não aparece no texto hebraico. A primeira parte provavelmente deveria
ser  assim:  "E  edificou  seu  santuário  nas  alturas..."  Ele  também  a  construiu  como  a  Terra,
que  estabeleceu  para  sempre.  A  palavra  hebraica  aqui  para  edificou  é  yacad,  que  significa
"lançar um fundamento".].

"O SENHOR reina; está vestido de majestade. O SENHOR se revestiu e cingiu de
poder; o mundo também está firmado, e não poderá vacilar." [Salmos 93:1].

"Lançou os fundamentos da terra; ela não vacilará em tempo algum." [Salmos
104:5].

"A  tua  fidelidade  dura  de  geração  em  geração;  tu  firmaste  a  terra,  e  ela
permanece firme." [Salmos 119:90].

"Assim diz o SENHOR: O céu é o meu trono, e a terra o escabelo dos meus pés;
que  casa  me  edificaríeis  vós?  E  qual  seria  o  lugar  do  meu  descanso?"  [Isaías
66:1].

"O  céu  é  o  meu  trono,e  a  terra  o  estrado  dos  meus  pés.  Que  casa  me
edificareis? diz o Senhor, ou qual é o lugar do meu repouso?" [Atos 7:49].

(Como  um  trono  permanece  no  mesmo  local,  estes  dois  últimos  versos  mostram  que  a
Terra não se move. Além disso, com relação ao tamanho comparativo, a Terra está abaixo
do  terceiro  céu  como  um  escabelo  fica  abaixo  de  um  trono.  Portanto,  ela  não  pode  ser  um
minúsculo  grão  de  poeira  na  vasta  imensidão  do  espaço,  como  a  Astronomia  moderna
alega.).

A Terra se Move Somente em Tempos de Julgamento
"O que sacode a terra do seu lugar, e as suas colunas estremecem." [Jó 9:6].

"O  SENHOR  reina;  tremam  os  povos.  Ele  está  assentado  entre  os  querubins;
comova­se a terra." [Salmos 99:1].

"Por isso farei estremecer os céus; e a terra se moverá do seu lugar, por causa
do  furor  do  SENHOR  dos  Exércitos,  e  por  causa  do  dia  da  sua  ardente  ira."
[Isaías 13:13].

"De  todo  está  quebrantada  a  terra,  de  todo  está  rompida  a  terra,  e  de  todo  é
movida  a  terra.  De  todo  cambaleará  a  terra  como  o  ébrio,  e  será  movida  e
removida como a choça de noite; e a sua transgressão se agravará sobre ela, e
cairá, e nunca mais se levantará." [Isaías 24:19­20].

Os Céus Foram Estendidos

"O que sozinho estende os céus, e anda sobre os altos do mar." [Jó 9:8].

"O norte estende sobre o vazio; e suspende a terra sobre o nada." [Jó 26:7].

"Ou estendeste com ele os céus, que estão firmes como espelho fundido?" [Jó
37:18].

"Bendize,  ó  minha  alma,  ao  SENHOR!  SENHOR  Deus  meu,  tu  és


magnificentíssimo;  estás  vestido  de  glória  e  de  majestade.  Ele  se  cobre  de  luz
como de um vestido, estende os céus como uma cortina." [Salmos 104:1­2].

"E  todo  o  exército  dos  céus  se  dissolverá,  e  os  céus  se  enrolarão  como  um
livro; e todo o seu exército cairá, como cai a folha da vide e como cai o figo da
figueira." [Isaías 34:4].

"Ele é o que está assentado sobre o círculo da terra, cujos moradores são para
ele como gafanhotos; é ele o que estende os céus como cortina, e os desenrola
como tenda, para neles habitar." [Isaías 40:22].

(A  palavra  hebraica  no  original  para  "círculo"  neste  verso  é  chuwg,  que  Strong  (H2329]
define  como  um  'círculo,  circuito,  perímetro.  Em  outro  verso  (22:18)  Isaías  usou  a  palavra
hebraica duwr para significar "bola" (esfera), de modo que é improvável que esteja aqui se
referindo a uma bola, ou a uma esfera.)

"Assim  diz  Deus,  o  SENHOR,  que  criou  os  céus,  e  os  estendeu,  e  espraiou  a
terra,  e  a  tudo  quanto  produz;  que  dá  a  respiração  ao  povo  que  nela  está,  e  o
espírito aos que andam nela." [Isaías 42:5].

(Tanto  os  céus  quanto  a  Terra  estão  "estendidos".  De  acordo  com  Gesenius,  a  palavra
hebraica no original para "estender" neste verso — raqa  —  significa  "estender  por  meio  de
batidas". Em outro verso (34:4), os céus são referidos como um rolo. Em um caso, a ação é
similar  ao  desenrolar  de  um  tecido  (e  seu  subsequente  enrolamento),  enquanto  que  no
outro é similar ao achatamento de uma folha de metal por marteladas.)

"Assim  diz  o  SENHOR,  teu  redentor,  e  que  te  formou  desde  o  ventre:  Eu  sou  o
SENHOR que faço tudo, que sozinho estendo os céus, e espraio a terra por mim
mesmo." [Isaías 44:24].

"Eu fiz a terra, e criei nela o homem; eu o fiz; as minhas mãos estenderam os
céus, e a todos os seus exércitos dei as minhas ordens." [Isaías 45:12].

"Também  a  minha  mão  fundou  a  terra,  e  a  minha  destra  mediu  os  céus  a
palmos; eu os chamarei, e aparecerão juntos." [Isaías 48:13].

"E  te  esqueces  do  SENHOR  que  te  criou,  que  estendeu  os  céus,  e  fundou  a
terra..." [Isaías 51:13a].

"Ele  fez  a  terra  com  o  seu  poder;  ele  estabeleceu  o  mundo  com  a  sua
sabedoria, e com a sua inteligência estendeu os céus." [Jeremias 10:12].

"Ele fez a terra com o seu poder, e ordenou o mundo com a sua sabedoria, e
estendeu os céus com o seu entendimento." [Jeremias 51:15].

A Terra Plana e Estendida

"Pois  assim  como  o  céu  está  elevado  acima  da  terra,  assim  é  grande  a  sua
misericórdia  para  com  os  que  o  temem.  Assim  como  está  longe  o  oriente  do
ocidente, assim afasta de nós as nossas transgressões." [Salmos 103:11,12].

(Isto precisa se referir a uma Terra plana, em que o oriente e o ocidente nunca se
encontram.)

"Aquele  que  estendeu  a  terra  sobre  as  águas;  porque  a  sua  benignidade  dura
para sempre." [Salmos 136:6].

"E  levantará  um  estandarte  entre  as  nações,  e  ajuntará  os  desterrados  de
Israel,  e  os  dispersos  de  Judá  congregará  desde  os  quatro  confins  da  terra."
[Isaías 11:12].

"Assim  diz  o  SENHOR,  teu  redentor,  e  que  te  formou  desde  o  ventre:  Eu  sou  o
SENHOR que faço tudo, que sozinho estendo os céus, e espraio a terra por mim
mesmo." [Isaías 44:24].

"Assim  diz  Deus,  o  SENHOR,  que  criou  os  céus,  e  os  estendeu,  e  espraiou  a
terra,  e  a  tudo  quanto  produz;  que  dá  a  respiração  ao  povo  que  nela  está,  e  o
espírito aos que andam nela." [Isaías 42:5].

"O norte estende sobre o vazio; e suspende a terra sobre o nada." [Jó 26:7].

"Então  o  SENHOR  disse  a  Satanás:  Donde  vens?  E  respondeu  Satanás  ao


SENHOR, e disse: De rodear a terra, e passear por ela." [Jó 2:2].

"Crescia esta árvore, e se fazia forte, de maneira que a sua altura chegava até
ao céu; e era vista até aos confins da terra." [Daniel 4:11].

"Novamente o transportou o diabo a um monte muito alto; e mostrou­lhe todos
os reinos do mundo, e a glória deles." [Mateus 4:8].

"E  o  diabo,  levando­o  a  um  alto  monte,  mostrou­lhe  num  momento  de  tempo
todos os reinos do mundo." [Lucas 4:5].

O Movimento do Sol

"Então  Josué  falou  ao  SENHOR,  no  dia  em  que  o  SENHOR  deu  os  amorreus  nas
mãos dos filhos de Israel, e disse na presença dos israelitas: Sol, detém­te em
Gibeom, e tu, lua, no vale de Ajalom. E o sol se deteve, e a lua parou, até que
o  povo  se  vingou  de  seus  inimigos.  Isto  não  está  escrito  no  livro  de  Jasher?  O
sol, pois, se deteve no meio do céu, e não se apressou a pôr­se, quase um dia
inteiro." [Josué 10:12­13].

[Observe que Josué ordenou que o Sol e a Lua parassem, não a Terra e a Lua.]

"Assim,  ó  SENHOR,  pereçam  todos  os  teus  inimigos!  Porém  os  que  te  amam
sejam como o sol quando sai na sua força." [Juízes 5:31].

"O que fala ao sol, e ele não nasce, e sela as estrelas." [Jó 9:7].
(Neste  verso  Jó  ilustra  o  tremendo  poder  de  Deus,  mostrando  que  Ele  pode  fazer  o  Sol
deixar de se mover e impedir as estrelas de darem sua luz.)

"Os  céus  declaram  a  glória  de  Deus  e  o  firmamento  anuncia  a  obra  das  suas
mãos...  A  sua  linha  se  estende  por  toda  a  terra,  e  as  suas  palavras  até  ao  fim
do mundo. Neles pôs uma tenda para o sol, o qual é como um noivo que sai do
seu tálamo, e se alegra como um herói, a correr o seu caminho. A sua saída é
desde  uma  extremidade  dos  céus,  e  o  seu  curso  até  à  outra  extremidade,  e
nada se esconde ao seu calor." [Salmos 19:1,4­6].

"Designou a lua para as estações; o sol conhece o seu ocaso." [Salmos 104:19].

(Não se pode dizer que o sol conhece seu ocaso se ele não estiver em movimento real.).

"Nasce o sol, e o sol se põe, e apressa­se e volta ao seu lugar de onde nasceu."
[Eclesiastes 1:5].

"Porque as estrelas dos céus e as suas constelações não darão a sua luz; o sol
se  escurecerá  ao  nascer,  e  a  lua  não  resplandecerá  com  a  sua  luz."  [Isaías
13:10].

"Eis  que  farei  retroceder  dez  graus  a  sombra  lançada  pelo  sol  declinante  no
relógio  de  Acaz.  Assim  retrocedeu  o  sol  os  dez  graus  que  já  tinha  declinado."
[Isaías 38:8].

"E  sucederá  que,  naquele  dia,  diz  o  SENHOR  Deus,  farei  que  o  sol  se  ponha  ao
meio­dia, e a terra se entenebreça no dia claro." [Amós 8:9].

"O  sol  e  a  lua  pararam  nas  suas  moradas;  andaram  à  luz  das  tuas  flechas,  ao
resplendor do relâmpago da tua lança." [Habacuque 3:11].

(O profeta registra que o Sol e a Lua pararam, não a Terra e a Lua.)

A Lua Possui Iluminação Própria

"E fez Deus os dois grandes luminares: o luminar maior para governar o dia, e
o luminar menor para governar a noite; e fez as estrelas." [Gênesis 1:16].

"E com os mais excelentes frutos do sol, e com as mais excelentes produções
das luas." [Deuteronômio 33:14].

"Se olhei para o sol, quando resplandecia, ou para a lua, caminhando gloriosa."
[Jó 31:26].

"Designou a lua para as estações; o sol conhece o seu ocaso." [Salmos 104:19].

"A  lua  e  as  estrelas  para  presidirem  à  noite;  porque  a  sua  benignidade  dura
para sempre." [Salmos 136:9].

"Porque as estrelas dos céus e as suas constelações não darão a sua luz; o sol
se  escurecerá  ao  nascer,  e  a  lua  não  resplandecerá  com  a  sua  luz."  [Isaías
13:10].

"E a lua se envergonhará, e o sol se confundirá quando o SENHOR dos Exércitos
reinar  no  monte  Sião  e  em  Jerusalém,  e  perante  os  seus  anciãos
gloriosamente." [Isaías 24:23].

"E a luz da lua será como a luz do sol, e a luz do sol sete vezes maior, como a
luz  de  sete  dias,  no  dia  em  que  o  SENHOR  ligar  a  quebradura  do  seu  povo,  e
curar a chaga da sua ferida." [Isaías 30:26].

"Nunca mais te servirá o sol para luz do dia nem com o seu resplendor a lua te
iluminará;  mas  o  SENHOR  será  a  tua  luz  perpétua,  e  o  teu  Deus  a  tua  glória."
[Isaías 60:19].

"Assim  diz  o  SENHOR,  que  dá  o  sol  para  luz  do  dia,  e  as  ordenanças  da  lua  e
das  estrelas  para  luz  da  noite,  que  agita  o  mar,  bramando  as  suas  ondas;  o
SENHOR dos Exércitos é o seu nome." [Jeremias 31:35].

"E,  apagando­te  eu,  cobrirei  os  céus,  e  enegrecerei  as  suas  estrelas;  ao  sol
encobrirei com uma nuvem, e a lua não fará resplandecer a sua luz."  [Ezequiel
32:7].

"E,  logo  depois  da  aflição  daqueles  dias,  o  sol  escurecerá,  e  a  lua  não  dará  a
sua  luz,  e  as  estrelas  cairão  do  céu,  e  as  potências  dos  céus  serão  abaladas."
[Mateus 24:29].

"Uma  é  a  glória  do  sol,  e  outra  a  glória  da  lua,  e  outra  a  glória  das  estrelas;
porque uma estrela difere em glória de outra estrela." [1 Coríntios 15:41].

"E,  havendo  aberto  o  sexto  selo,  olhei,  e  eis  que  houve  um  grande  tremor  de
terra;  e  o  sol  tornou­se  negro  como  saco  de  cilício,  e  a  lua  tornou­se  como
sangue." [Apocalipse 6:12].

"E  a  cidade  não  necessita  de  sol  nem  de  lua,  para  que  nela  resplandeçam,
porque  a  glória  de  Deus  a  tem  iluminado,  e  o  Cordeiro  é  a  sua  lâmpada."
[Apocalipse 21:23].

As Estrelas Fixas e as Estrelas "Errantes"

"E  disse  Deus:  Haja  luminares  na  expansão  dos  céus,  para  haver  separação
entre  o  dia  e  a  noite;  e  sejam  eles  para  sinais  e  para  tempos  determinados  e
para  dias  e  anos.  E  sejam  para  luminares  na  expansão  dos  céus,  para  iluminar
a  terra;  e  assim  foi.  E  fez  Deus  os  dois  grandes  luminares:  o  luminar  maior
para  governar  o  dia,  e  o  luminar  menor  para  governar  a  noite;  e  fez  as
estrelas.  E  Deus  os  pôs  na  expansão  dos  céus  para  iluminar  a  terra,  e  para
governar  o  dia  e  a  noite,  e  para  fazer  separação  entre  a  luz  e  as  trevas;  e  viu
Deus que era bom." [Gênesis 1:14­18].

"Desde  os  céus  pelejaram;  até  as  estrelas  desde  os  lugares  dos  seus  cursos
pelejaram contra Sísera." [Juízes 5:20].

"Porventura Deus não está na altura dos céus? Olha para a altura das estrelas;
quão elevadas estão. E dizes: que sabe Deus? Porventura julgará ele através da
escuridão?  As  nuvens  são  esconderijo  para  ele,  para  que  não  veja;  e  passeia
pelo circuito dos céus." [Jó 22:12­14].

"A  lua  e  as  estrelas  para  presidirem  à  noite;  porque  a  sua  benignidade  dura
para sempre." [Salmos 136:9].

"Conta o número das estrelas, chama­as a todas pelos seus nomes." [Salmos
147:4].

"Porque as estrelas dos céus e as suas constelações não darão a sua luz; o sol
se  escurecerá  ao  nascer,  e  a  lua  não  resplandecerá  com  a  sua  luz."  [Isaías
13:10].

"E  todo  o  exército  dos  céus  se  dissolverá,  e  os  céus  se  enrolarão  como  um
livro; e todo o seu exército cairá, como cai a folha da vide e como cai o figo da
figueira." [Isaías 34:4].

"Levantai  ao  alto  os  vossos  olhos,  e  vede  quem  criou  estas  coisas;  foi  aquele
que faz sair o exército delas segundo o seu número; ele as chama a todas pelos
seus  nomes;  por  causa  da  grandeza  das  suas  forças,  e  porquanto  é  forte  em
poder, nenhuma delas faltará." [Isaías 40:26].

"Eu fiz a terra, e criei nela o homem; eu o fiz; as minhas mãos estenderam os
céus, e a todos os seus exércitos dei as minhas ordens." [Isaías 45:12].

"Diante  dele  tremerá  a  terra,  abalar­se­ão  os  céus;  o  sol  e  a  lua  se


enegrecerão, e as estrelas retirarão o seu resplendor." [Joel 2:10].

"E,  logo  depois  da  aflição  daqueles  dias,  o  sol  escurecerá,  e  a  lua  não  dará  a
sua  luz,  e  as  estrelas  cairão  do  céu,  e  as  potências  dos  céus  serão  abaladas."
[Mateus 24:29].

"E haverá sinais no sol e na lua e nas estrelas; e na terra angústia das nações,
em perplexidade pelo bramido do mar e das ondas." [Lucas 21:25].

"Uma  é  a  glória  do  sol,  e  outra  a  glória  da  lua,  e  outra  a  glória  das  estrelas;
porque uma estrela difere em glória de outra estrela." [1 Coríntios 15:41].

"Ondas  impetuosas  do  mar,  que  escumam  as  suas  mesmas  abominações;
estrelas  errantes,  para  os  quais  está  eternamente  reservada  a  negrura  das
trevas." [Judas 1:13].

"E  o  céu  retirou­se  como  um  livro  que  se  enrola;  e  todos  os  montes  e  ilhas
foram removidos dos seus lugares." [Apocalipse 6:14].

"E  o  quarto  anjo  tocou  a  sua  trombeta,  e  foi  ferida  a  terça  parte  do  sol,  e  a
terça parte da lua, e a terça parte das estrelas; para que a terça parte deles se
escurecesse, e a terça parte do dia não brilhasse, e semelhantemente a noite."
[Apocalipse 8:12].

"E  a  sua  cauda  levou  após  si  a  terça  parte  das  estrelas  do  céu,  e  lançou­as
sobre a terra..." [Apocalipse 12:4a].

(Estes  dois  versos  se  referem  à  terça  parte  das  estrelas.  No  último  verso,  elas  são
geralmente compreendidas como uma referência à companhia dos anjos que se rebelaram.
As  estrelas  e  os  anjos  estão  tão  intimamente  associados  na  Palavra  de  Deus  que  pode
existir alguma conexão não explicada entre eles.)

Relações Espaciais Geocêntricas

É  impossível  fazer  justiça  à  cosmologia  bíblica  sem  levar  em  conta  as  centenas  de
passagens  em  toda  a  Bíblia  que  são  claramente  geocêntricas  e  cujos  significados  naturais
implicam  uma  estrutura  de  referência  que  abrange  o  céu  e  a  Terra.  Os  bilhões  de
quilômetros  de  espaço,  que  os  astrônomos  modernos  propõem,  estão  em  agudo  conflito
com  a  estrutura  espacial  usada  na  Bíblia.  A  Terra  da  Bíblia  é  inconcebivelmente  maior  do
que o Sol em termos absolutos. É impossível reconciliar a cosmologia bíblica — como Deus
descreve Sua própria Criação — com o "cosmos" bizarro da Astronomia moderna, em que a
Terra  não  poderia  ser  mais  patética  ou  insignificante.  De  fato,  quantos  mais
pronunciamentos  a  NASA  e  seus  aliados  fazem  sobre  o  "cosmos",  o  mais  estridentemente
eles  contradizem  o  relato  bíblico.  Sempre  é  o  mesmo  grupo  de  "especialistas"  auto­
indicados  que  faz  essas  declarações  bizarras,  sem  qualquer  evidência  concreta  para
suportá­las.

Os cristãos precisam perguntar a si mesmos por que acreditam no quadro do céu e da Terra
retratado pela NASA, não apenas por que ele confilta com a narrativa bíblica, mas por que
essa  organização  maçônica  e  sigilosa  continua  a  proferir  pronunciamentos  que  não  fazem
sentido e que zombam da Palavra de Deus. Você acredita seriamente que a Terra está sob
risco  de  ser  destruída  por  um  asteróide  gigantesco?  Acredita  seriamente  que  a  Terra  está
girando  em  seu  próprio  eixo  a  1.600  km  por  hora?  Acredita  seriamente  que  existe  "vida
inteligente"  nas  "profundezas"  do  espaço?  Acredita  seriamente  que  dois  homens  que
vestiam  pijamas  de  náilon,  pousaram  na  Lua,  a  bordo  de  uma  cápsula  de  alumínio  em
1969?  A  única  evidência  para  isso  tudo  é  a  incansável  propaganda  produzida  pela  NASA,
Hollywood,  as  grandes  emissoras  de  televisão  e  a  mídia  dominante.  Por  que  os  cristãos
estão dispostos a colocar de lado a Palavra de Deus e acreditar em um relato alternativo da
realidade para a qual eles não possuem a mínima evidência objetiva e verificável?

Subindo e Descendo

"Então  desceu  o  SENHOR  para  ver  a  cidade  e  a  torre  que  os  filhos  dos  homens
edificavam; e o SENHOR disse: Eis que o povo é um, e todos têm uma mesma
língua; e isto é o que começam a fazer; e agora, não haverá restrição para tudo
o  que  eles  intentarem  fazer.  Eia,  desçamos  e  confundamos  ali  a  sua  língua,
para que não entenda um a língua do outro." [Gênesis 11:5­7].

"E  sonhou:  e  eis  uma  escada  posta  na  terra,  cujo  topo  tocava  nos  céus;  e  eis
que os anjos de Deus subiam e desciam por ela." [Gênesis 28:12].

"Quem  subiu  ao  céu  e  desceu?  Quem  encerrou  os  ventos  nos  seus  punhos?
Quem amarrou as águas numa roupa? Quem estabeleceu todas as extremidades
da terra? Qual é o seu nome? E qual é o nome de seu filho, se é que o sabes?"
[Provérbios 30:4].

"Pois olhou desde o alto do seu santuário, desde os céus o SENHOR contemplou
a terra." [Salmos 102:19].

"Abaixa,  ó  SENHOR,  os  teus  céus,  e  desce;  toca  os  montes,  e  fumegarão."
[Salmos 144:5].

"E  abaixou  os  céus,  e  desceu;  e  uma  escuridão  havia  debaixo  de  seus  pés."  [2
Samuel 22:10].

[O Senhor "abaixou" (estendeu ou encurvou (como um arco)) os céus e "desceu", uma ação
que  teve  início  no  terceiro  céu  e  continuou,  passando  pelo  firmamento,  até  as  montanhas
abaixo.]

"Oh! se fendesses os céus, e descesses, e os montes se escoassem de diante da
tua face." [Isaías 64:1].

"E  o  reino,  e  o  domínio,  e  a  majestade  dos  reinos  debaixo  de  todo  o  céu  serão
dados  ao  povo  dos  santos  do  Altíssimo;  o  seu  reino  será  um  reino  eterno,  e
todos os domínios o servirão, e lhe obedecerão." [Daniel 7:27].

"Porque  eis  que  o  SENHOR  está  para  sair  do  seu  lugar,  e  descerá,  e  andará
sobre as alturas da terra." [Miquéias 1:3].

"Ora, ninguém subiu ao céu, senão o que desceu do céu, o Filho do homem, que
está no céu." [João 3:13].

"E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro
nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos." [Atos 4:12].

Autor: Jeremy James, artigo em http://www.zephaniah.eu
Data da publicação: 11/7/2016
Transferido para a área pública em 29/10/2017
A Espada do Espírito: http://www.espada.eti.br/cosmologia­2.asp

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