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RESUMO
Este presente trabalho se fundamenta no Código de Processo Civil que possui um papel
importante na defesa do réu, conforme determina o art. 5º, inciso LV, da Constituição Federal,
onde o direito exercido através da citação: "é o ato pelo qual se chama a juízo o réu ou o
interessado a fim de se defender”. (CF,2019, p.39). Nota-se que a defesa é o poder judicial de
que se acha investido o réu, possibilitando-lhe opor-se à ação que lhe é movida. Daí, pode-se
observar que o processo jurídico é um instrumento usado que permite exercer o direito a ambas
as partes, ou seja, as decisões não podem estar somente a favor do autor, mas é necessário
conceder o direito a outra parte de se manifestar nos autos do processo. Como vimos acima, na
Constituição Federal no seu art. 5º..
ABSTRACT
This present work is based on the Civil Procedure Code, which has an important role in the
defense of the defendant, as determined by art. 5, item LV, of the Federal Constitution, where
the right exercised through the summons: "is the act by which the defendant or the interested
party is called to court in order to defend himself" (CF, 2019, p.39). that the defense is the
judicial power that the defendant is vested in, enabling him to oppose the lawsuit brought
against him. Hence, it can be observed that the legal process is a used instrument that allows the
exercise of the right to both parties, that is, the decisions cannot be only in favor of the plaintiff,
but it is necessary to grant the right to another party to manifest in the case file, as we saw
above, in the Federal Constitution in its article 5.
Keywords: defendant's defense. Federal Constitution. Legal process. The parts. Judgment.
1.INTRODUÇÃO
O presente trabalho irá abordar as defesas do réu no processo de conhecimento e na
execução (ou, caso o leitor prefira, os meios de defesa do demandado no novo ordenamento
jurídico-processual civil brasileiro). Inicialmente, cumpre tecer breves - e pertinentes -
comentários acerca da estrutura do novo Código de Processo Civil (CPC), introduzido no
ordenamento jurídico brasileiro por meio da Lei Federal nº 13.105/2015.
A defesa do réu por excelência se encontra no Capítulo VI do Título I do Livro I da Parte
Especial do CPC: a contestação, prevista no art. 335 e seguintes do CPC.
Desse modo, o princípio do contraditório, quando o juiz recebe a petição inicial, ele
tem de se acolher o requerimento do demandante, ou seja, do autor e providenciar a citação da
parte contrária o réu a fim de conceder o seu direito de defesa na relação processual.
Quanto a questão do litígio, previsto no artigo 5º da CF, no inciso LV, como vimos
anteriormente, pode-se dizer que não pode ter uma decisão sem fundamentá-la, porque e um
debate de duas partes juiz pode decidir seja em favor ou em desfavor das mesmas.
Portanto, o juiz tem que dar as mesmas oportunidades de defesas iguais para às partes,
isto é, ao autor e ao réu. Por este motivo, é possível ver o processo, no entanto, também como
um instrumento de proteção ao réu, que só poderá ter restrita sua liberdade caso haja fundados
motivos para tanto.
2.METODOLOGIA
3.MODALIDADES
Quanto às modalidades, pode-se destacar 5 (cinco) modalidades para a defesa do réu,
sendo elas:
Com resolução do seu mérito. Nos termos do Art. 487, inciso II, do CPC :decidir, de
ofício ou a requerimento, sobre a ocorrência de decadência ou prescrição. (CPC, 2015, p.109).
Contestar a ação, defendendo-se processualmente ou materialmente direta ou
indiretamente;
Pode o réu além de defender-se demandar contra o autor dentro do mesmo processo;
Alegação de impedimento ou suspeição- tais alegações são feitas em peça apartada não
fazendo parte da contestação;
Não se manifestar – revelia, pode o réu simplesmente não apresentar qualquer defesa
no processo, nesse caso, poderá ser aplicado o efeito da revelia.
CONCLUSÃO
Cocluimos que, diante do exposto acima, o texto analisado, podemos dizer que os
meios de defesa do réu estão constitucionalmente previsto tanto na Constituição Federal,
pelo direito fundamental que se encontra no artigo 5º, inciso LV, quanto nos Princípios
Gerais do Processo, ressalvando-se ainda, o princípio de igualdade entre as partes.
Percebemos, ainda, que o direito de defesa partiu da ideia de isonomia não podendo ser
unilateral, ou seja, a parte autora se manifesta e por direito o réu, contesta.
Assim sendo, a contestação deixa de ser mais uma peça processual, para se tornar a
peça de defesa, com isso, além de fazer o princípio da razoável duração do processo, tornou-se
uma eficácia ferramenta, inovando com a incorreção de valor e incompetência, ora os mesmos
eram arguidos separadamente devido o trâmite do código de 1973.
REFERÊNCI A BIBLIOGRÁFICA
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Brasília, DF: Presidência
da República, [2016].
BRITO, Ana Maria Duarte Amarante (Des.). A Resposta do réu in: www.google.com.br
CPC. Novo Código de Processo Civil Brasileiro –2ª Ed. Revista e atualizada de acordo com
as Leis 13.256/2016 e 13.363/2016. Rio de Janeiro: Mega Jurídico, 2017.
http://www.jusnavegandi.com.br
<http://raqueldeoliveira1966.jusbrasil.com.br/artigos/308631602/contestacao-no-novo-
código-de-process.... Acesso em: 13 de Abril de 2020.