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símbolo
Aula 4 e 5. Introdução aos sistemas
simbólicos
Sobre não saber e não entender...
O símbolo como possibilidade de dizer
o mistério.
ADIVINHA
(Orides Fontela)
O que é impalpável
mas
pesa
o que é sem rosto
mas
fere
o que é invisível
mas
dói
Etimologia do símbolo
• Os seres humanos não vivem num mundo de fatos nus e crus, mas sim vivem
suas fantasias e construções de sentido sobre os fatos.
• Os sistemas simbólicos (linguagem, arte, ciência e religião) constroem essa
realidade humana que media sua relação com o mundo.
“A Traição das
Imagens” - 1929
René Magritte
O duplo sentido: fundamento do símbolo
sagrado
• no símbolo estão presentes dois elementos
que de alguma forma se inter-relacionam.
Mas devemos manter-nos no nível do
sentido, não no das coisas em si mesmas.
• “Por isso podemos descrever o símbolo como "remissivo"; envia para outra realidade
que é a que importa existencialmente. O Sol, como símbolo, remete à máxima energia
vital, que se expressa como Ser Supremo.”(P. 87)
EXPRESSÃO DO
SAGRADO
• “Na experiência do homo religiosus, o
transcendente que o símbolo convoca
não é objetivável nem definível em
palavras. Percebe-se como mistério,
como claro-escuro, por isso é preciso a
mediação das coisas de nossa
experiência comum” (P. 87)
Da analogia ao símbolo
• O sentido simbólico constitui-se no e
pelo sentido literal, o qual opera a
analogia. (RICOEUR apud CROATTO, p.
88)
Símbolo ≠
alegoria Alegoria é uma representação de um pensamento a
partir de uma forma figurada
Alegoria da caverna
Signo
a nuvem, como signo da chuva; a fumaça como sinal de fogo; a
campainha como sinal da chegada de uma pessoa.
1. Polissemia
A água pode ser destrutiva (inundação), mas também regeneradora (bebida), fecunda (chuva) ou purificadora (serve
para lavar-se). Essas quatro significações, experimentadas na ordem profana, também são expressões de vivências
sagradas.
Essa polissemia de muitos símbolos não se atualiza toda de uma vez. A experiência religiosa é sempre concreta,
qualificada, específica. No momento da vivência do sagrado, o símbolo deixa de ser polissêmico para manifestar
apenas um aspecto de sua plurivalência de significações
Quando deixa de ser polissêmico e passa a ser apenas um, o símbolo aparece como sintético, pois serve para
expressar o que se chama de coincidentia oppositorum
2. Relacional
densidade 3. Permanente
A água, o Sol, a terra, este ou aquele animal
do símbolo
• 5. Pré-hermenêutico