Você está na página 1de 2

Faculdade de Direito

2⁰ Ano Diurno
Docente: Dr. Hermínio Raíbo

EXAME DE DIREITO CRIMINAL GERAL II

1. Não podemos encontrar uma unanimidade nas relações de subordinação e hierarquia,


pelo motivo normal dos direitos criminais, como os outros ramos de direito estão umas
para com as outras em relação de hierarquia, no sentido precisamente de que a
aplicação de algumas delas exclui, sob certas circunstâncias, a possibilidade de
eficácia cumulativa de outras. Entre as tais relações de mútua exclusão e subordinação,
a revelar-se inexistente. Podemos constatar e afirma que se estará então perante um
Concurso legal ou aparente de Infracções.

2. Começamos dizendo o seguinte C 500,00 MT e D 300,00 MT viram-se furtodos pelo


E este caso é visto como o concurso real de infracção pelo tal motivo que não é sabido
o tempo diferente do caso seguinte em que G furtou a F 500,00 MT no dia 30 de Agosto
e 1000,00MT a dois dias este é visto como acumulação de crimes (Artigo 41 do CP)
pelo motivo de G ter cometido outro antes de ter sido condenado isto é por ele ter
praticado o primeiro crime e ter praticado o segundo antes mesmo de ter sido
condenado. E o G visto ter praticado um crime de furto simples (Artigo 270 do CP)

3. Olhando para o caso do agente G que viola a sua irmã de 11 idade, preenche o tipo legal
no Art. 218 do CP. A pena será agravada pós esta comete o crime atendendo a certas
qualidade, no caso de parentesco, como demostra o numero 1 da alínea a) artigo 222. Neste
caso tendo em conta o calculo de agravação apena será de 5 a 8 anos de prisão

4. Juvêncio matou (Artigo 155 do CP) Justino com recurso a uma substancia venenosa
(Artigo 162 do CP). O Juiz condenou-o pela prática, em concurso ideal heterogéneo,
dos crimes de homicídio e envenenamento, Neste caso como temos diferentes tipos de
crime cometidos, o que na doutrina é considerado de Concurso Heterogêneo de
infracção, este agende segundo a alínea b) o artigo 127 do CP devera ser punido com
a pena mais gravada. A no mesmo caso o agente será punido com a pena de
envenenamento, agravada de 20 a 24 anos de prisão.
5. Visto que o agente R, praticado o crime de Furto simples como podemos constatar na
a alínea d) Art. 270 n.⁰ 1 do CP. e por sua vez também ter cometido o crime de
Homicídio qualificado segundo a alínea f) Art. 157 do CP. O agente será punido com
a pena que for, mas grave visando o Homicídio qualificado que por sua vez é punido
com a pena de prisão de 20 a 24 anos de prisão.

6. Neste caso primeiramente iremos observar as doutrinas da autoria, que nos levara a
conclusão de que Caio, exerce o papel de instigador como podemos ver no Art. 21
alínea d) do CP. já o Renato tem o papel de autor material segundo o Art. 21 alínea a)
do CP.

7. Estamos perante Sucessão de Crime, pelo motivo do Antônio mesmo que a maioria
dele não seja da mesma natureza e sabendo que o crime cometido por este faz parte da
pena maior. Usaremos para o devido caso as mesmas regras de agravamento de
residência, visto que a última condenação foi de 16 a 20 anos irá agravar a pena de
seguinte maneira visamos o esquema a baixo:

Pena mínima, mas um igual a pena máxima


16 +1=20
= 17 a 20 anos de prisão.
Nb: usa-se este método quando o criminoso resista no crime.

Discenteː Leonardo Artur Francisco Mussa


Nampula, aos 24 de Outubro de 2020

Você também pode gostar