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Introdução à Microeconomia
UnisulVirtual
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Introdução à Microeconomia
UnisulVirtual
Palhoça, 2016
Página 2
Créditos
Reitor
Sebastião Salésio Herdt
Vice-Reitor
Mauri Luiz Heerdt
Pró-Reitor de Ensino, de Pesquisa e de Extensão
Mauri Luiz Heerdt
Diretor
Fabiano Ceretta
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Introdução à Microeconomia
Livro didático
4ª edição revista e atualizada
Designer instrucional
Carmelita Schulze
UnisulVirtual
Palhoça, 2016
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Livro Didático
Professora conteudista
André Luís da Silva Leite
Kátia Regina de Macedo
(4ª edição revista e atualizada)
Designer instrucional
Carmelita Schulze
Diagramador(a)
Frederico Trilha
Revisor
Diane Dal Mago
ISBN
978-85-506-0074-1
e-ISBN
978-85-506-0075-8
Inclui bibliografia.
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Sumário
Introdução - 7
Capítulo - 1
Introdução à economia - 9
Capítulo - 2
Demanda, oferta e elasticidade - 23
Capítulo 3
Teoria de custos de produção - 45
Capítulo 4
Estruturas de Mercado - 57
Capítulo 5
Análise estrutural da indústria - 83
Considerações Finais - 95
Referências - 97
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Introdução
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Capítulo 1
Introdução à economia
Seção 1
Introdução à economia
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Se você parar para pensar, grande parte do que fazemos ao longo do dia
está diretamente ligado à economia!
Assim como você, as empresas ou firmas também são influenciadas pelo
ambiente econômico. E é, por isso, que o entendimento da economia é
uma ferramenta importante para os administradores de empresas,
contadores e demais profissionais ligados ao mundo dos negócios.
Diversos fenômenos relevantes nas áreas de marketing, finanças e
administração geral, entre outras, têm sua fundamentação na teoria
econômica.
A definição de economia
Em poucas palavras, economia pode ser definida como uma ciência social
que estuda a atividade produtiva. Está focada nos problemas referentes
ao uso mais eficiente de recursos escassos para a produção de bens e
serviços; estuda as várias combinações na alocação dos fatores de
produção (recursos naturais, capital, trabalho, tecnologia), na distribuição
de renda, na demanda e oferta, e nos preços das mercadorias.
(SANDRONI, 1998).
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- Quanto produzir?
- Como produzir?
Seção 2
Os setores econômicos
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O agronegócio
Os fatores de produção
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Empreendedorismo no Brasil
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Você já deve ter ouvido falar num famoso ditado popular que diz: “nem
relógio trabalha de graça”. Assim, cada um dos fatores de produção, ou
melhor, seus proprietários, mencionados anteriormente, devem receber
uma renda pela sua utilização. Desse modo, a renda:
- Da terra é o aluguel;
- Do trabalho é o salário.
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As empresas
As famílias ou indivíduos
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O setor público
- As administrações estaduais;
- A administração central, ou seja, o Governo Federal e seus ministérios.
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Sistema econômico
- Quanto produzir?
- Dos bens que vamos produzir, quanto devemos produzir de cada bem?
- Como produzir?
- Quais técnicas e ferramentas serão utilizadas na produção desses
bens?
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Socialismo ou Economia planificada
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Capítulo 2
Seção 1
Conceitos básicos
A seguir, você estudará alguns conceitos que são básicos nesta unidade
de aprendizagem, como mercado e empresa ou firma. Esses conceitos
são importantes para a melhor compreensão da matéria e dos temas
discutidos neste e nos capítulos seguintes desse livro. Acompanhe!
Mercado
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Empresa ou Firma
Outra definição, essa de sentido mais técnico, afirma que a firma é uma
função de produção, uma sinergia tecnológica que explora economias de
escala e escopo. (TIROLE, 1988).
Grossman e Hart (1986), numa definição mais jurídica, destacam que uma
firma é um nexo de contratos incompletos de longo prazo. Ao usar o
termo ‘contratos incompletos’, os autores querem assinalar que é
impossível um contrato ser completo, ou seja, que um contrato contenha
todos os elementos possíveis em um negócio. Afinal, diversos fatos
imprevisíveis podem ocorrer ao longo da vigência de um contrato.
Seção 2
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- a renda do consumidor;
- a distribuição de renda;
- a disponibilidade de crédito;
- as políticas governamentais direcionadas para o consumo, como
impostos e subsídios.
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Nesse caso, a função teria a seguinte forma: qd (p) = a – bp. Note que o
sinal negativo mostra a relação inversa entre quantidade demandada (qd)
e preço (p).
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c) Renda do consumidor
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2.2 Lei da Oferta
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Seção 3
Equilíbrio de mercado
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qd = 30 - 2p
qo = 5 + 3p
qd = qo
30 – 2p = 5 + 3p
30 – 5 = 2p + 3p
25 = 5p
p = 25 /5 = 5
p=5
Para achar a quantidade de equilíbrio, basta substituir o valor do preço (p)
em qualquer uma das equações, já que, no equilíbrio, a quantidade
demanda é igual à quantidade ofertada. Assim, temos:
qd = 30 – 2(5) = 30 – 10 = 20
qo = 5 + 3(5) = 5 + 15 = 20
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c. Na Figura 2.8, que representa o mercado de bicicletas, primeiramente,
devido aos problemas de mobilidade urbana, ocorre um aumento da
demanda, deslocando a demanda de D para D 1. Em seguida, a produção
aumenta, ou seja, há um deslocamento da curva de oferta de O para O 1.
Como consequência, o preço de mercado subiu de P1 para P2, e a
quantidade de equilíbrio aumentou de Q1 para Q2.
Elasticidade
A ideia central do estudo das elasticidades é quantificar as relações entre
duas variáveis. Na teoria econômica, há várias formas de estudar este
conceito. Pela
ótica macroeconômica, por exemplo, a elasticidade-câmbio exportação
relaciona as variáveis taxa de câmbio com o volume das exportações.
Neste tópico, focaremos apenas na ótica microeconômica, abordando a
elasticidade-preço da demanda, a elasticidade-renda da demanda e a
elasticidade-preço da oferta, que tem um papel importante na reação dos
consumidores e nas decisões de empresários.
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∆% p = variação do preço
- Política de preços;
- Estratégia de vendas e atendimento dos objetivos de lucro;
- Participação no mercado.
Classificações
Demanda Elástica
Dizemos que um bem tem demanda elástica em relação ao preço, quando
o valor da elasticidade-preço da demanda for, em módulo, maior do que
1,0. Ou seja: |Epd| > 1.
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→ Demanda
Elástica
Dizemos que quando a demanda é elástica, o consumidor é mais sensível
às variações no preço do bem. Atente para o fato de que as variações
percentuais nas quantidades demandadas foram proporcionalmente
maiores do que as variações no preço (15% é maior do que 10%).
Demanda inelástica
→
Demanda Inelástica
Demanda unitária
→ Demanda
Unitária
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Determinantes da elasticidade
A substituição do bem
Quanto mais essencial for um determinado bem, mais inelástica será sua
demanda, e vice-versa.
O sal tem demanda inelástica, pois o seu preço (e o gasto mensal dos
consumidores com este produto) é pequeno em relação à renda da
maioria dos consumidores.
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Formas de cálculo
Há outras formas de cálculo, mas, para os fins desta UA, vamos estudar
apenas a
P1 = 10 e Q1 = 30
P2 = 13 e Q2 = 24
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Ou seja:
RT = p . qd
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- essencial;
- facilmente substituível;
- supérfluo;
- tem um peso relativamente grande no orçamento do consumidor.
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Matematicamente, elasticidade-preço da oferta é expressa por:
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Capítulo 3
Seção 1
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Por exemplo, uma companhia de transporte aéreo pode optar por ser
proprietária dos aviões que utiliza. Porém, ser proprietária dos aviões
poderia não ser a melhor alternativa para a empresa. Ela poderia, entre
outras opções, fazer uma operação de leasing (arrendamento mercantil)
das aeronaves e, assim, ter maior disponibilidade de capital para outros
investimentos. Nesse caso, ao escolher fazer a operação de leasing, o
custo de oportunidade seria a opção de aquisição das aeronaves.
Seção 2
Custos de produção
Já sabemos que o processo produtivo envolve a combinação dos fatores
de produção disponíveis. Assim, é preciso determinar o custo total de
produção ideal para cada nível de produção.
Então, teremos:
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CT = CF + CV (q)
Saber quais custos são fixos e quais são variáveis também depende do
prazo com o qual se lida.
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* Δ = variação
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O custo total (CT) é obtido pela soma dos custos fixo e dos variáveis. A
distância entre CT e CV é sempre 50, que é o CF. Note que os formatos
das curvas CT e CV não são lineares. Isso ocorre devido às diferenças de
produtividade nos diferentes níveis de produção.
A Figura 3.2 mostra que a curva de custo fixo médio (CFMe) apresenta
queda contínua de $50 (q=1), até diminuir a um valor próximo a zero. Isso
ocorre porque CF é constante em $50. O CFMe assume o formato de
hipérbole dada à equação CF/q. O formato das outras curvas está ligado
à curva de custo marginal. Sempre que o custo marginal for inferior ao
custo médio, a curva de custo médio apresentará declínio. Sempre que
custo marginal for superior ao custo médio, esse tenderá a elevar-se.
Pode-se notar, então, que quando o custo médio estiver em seu ponto
mínimo, o custo marginal e os custos médios serão iguais.
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Seção 3
- Maximizar o lucro;
- Minimizar os custos.
Então:
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A Tabela 3.2 mostra que o lucro será máximo quando a empresa produzir
7 ou 8 unidades. Com vimos, para o empresário maximizar o lucro total,
ele produzirá até que a receita marginal se iguale ao custo marginal. A
Tabela 3.2 também mostra que isso ocorrerá na produção da oitava
unidade: RMg = CMg = 10 e LT = 25. Esse será o ponto de equilíbrio da
empresa.
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Seção 4
Economias de escala
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Na Figura 3.3, CMe é o custo médio unitário (ou médio) de “longo prazo”,
isto é, o menor custo unitário com que pode ser produzido cada volume
de produção, quando a escala de produção (ou capacidade produtiva) é
variável. Na presença de economias de escala, ele é suposto decrescente
com a quantidade produzida e, portanto, com a escala de produção,
atingindo o valor mínimo em Q*. Chamamos Q* de “escala mínima
eficiente”.
a. Ganhos de especialização
Este fato já foi enfatizado por Adam Smith no livro Uma investigação
sobre a natureza da riqueza das nações, de 1776. Com uma maior
quantidade de trabalhadores, maior poderá ser a divisão do trabalho e
maior será a quantidade produzida, devido à especialização da mão de
obras. Assim, os trabalhadores serão mais hábeis em suas funções e,
com o acréscimo das máquinas especializadas, maior será a
produtividade e menores serão os custos.
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b. Indivisibilidade técnica
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Página 57
Capítulo 4
Estruturas de Mercado
Seção 1
Concorrência perfeita
Nesta seção, você irá estudar o modelo de concorrência perfeita. O
modelo é, por definição, teórico. Ao longo do texto, você notará que
muitas das premissas deste modelo são pouco realistas. Porém, o modelo
é muito importante por dois motivos:
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- o mercado agrícola,
- o mercado de serviços,
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Ótimo de Pareto
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Seção 2
Monopólio
Há, porém, situações nas quais uma empresa não é a única produtora ou
ofertante de um bem, mas detém significativo poder de monopólio. É o
caso da ‘firma dominante’, situação na qual uma empresa detém mais de
50% das vendas de um mercado.
A Figura 4.2 ilustra a relação entre demanda e receita marginal. Note que
a inclinação da curva de receita marginal é menor do que a inclinação da
curva de demanda.
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a. Patentes
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c. Monopólios Estatais
e. Tradição
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Em suma, pode-se dizer que, do ponto de vista social, o monopólio é uma
estrutura de mercado ineficiente. É possível identificar essa ineficiência de
outro modo: em mercados competitivos, as empresas enfrentam
concorrência e, como consequência, têm seu poder sobre o seu preço
individual reduzido. Assim, visando à maximização de lucros, resta às
empresas reduzirem seus custos para atingirem seus objetivos. Por outro
lado, o monopolista tem poder sobre seu preço e pode, limitado pela
demanda, aumentar seu preço por causa de eventuais aumentos nos
custos.
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Entende-se que a lei não coíbe o poder de mercado em si, e sim seu
abuso (POSSAS, 1996). Mas a lei não se limita a reprimir condutas
anticompetitivas, procurando também preveni-las, ao atuar sobre a
concentração das estruturas de mercado.
Logo, em qualquer caso, é indispensável ter meios de identificar e avaliar
se há poder de mercado e seu possível aumento em decorrência de
algum ato de concentração, independentemente de já haver indícios de
seu exercício abusivo.
Seção 3
Concorrência Monopolista
algo que uma determinada firma oferece aos seus clientes, que a faça
parecer única, exclusiva, aos olhos destes clientes, o que traz vantagens
em termos de rentabilidade e/ ou participação no mercado.
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Seção 4
Oligopólio
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De outra forma, há momentos nos quais duas empresas podem optar por
não competir e, sim, cooperar. Por exemplo, para evitar uma guerra de
preços, duas empresas podem optar por manter os mesmos preços para
produtos semelhantes oferecidos ao mercado.
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TAM segue Varig e corta preço das passagens em até 85% (Quinta, 16 de
Março de 2006, 8h55). Fonte: INVERTIA, 2006.
A TAM acompanhou as concorrentes Gol e Varig (encerrou suas
atividades em 2006), que divulgaram promoções nos últimos dias, e
anunciou que dará descontos de até 85% nas passagens aéreas no
período de Páscoa, entre os dias 11 e 18 de abril.
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4.6 Cartel
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Fusões
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Portanto, as fusões, independentemente do motivo que as originou, levam
ao aumento do grau de concentração do mercado para poucas empresas.
Em outras palavras, reduzem o número de empresas no setor e,
consequentemente, aumentam o poder de mercado das maiores
empresas.
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Capítulo 5
Seção 1
O modelo
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Seção 2
Forças Competitivas
As cinco forças competitivas - ameaça de entrada, ameaça de
substituição, poder de negociação dos compradores, poder de negociação
dos fornecedores e rivalidade entre as empresas da indústria - refletem:
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- localizações favoráveis;
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b. Crescimento lento da indústria: normalmente, para as empresas que
procuram expansão da participação do mercado, o crescimento lento da
indústria transforma a concorrência em um jogo, provocando uma
situação muito mais instável do que quando a condição é de um
crescimento rápido da indústria.
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Segundo Porter (1986, p.40), “os produtos substitutos que exigem maior
atenção são aqueles que (1) estão sujeitos a tendências de melhoramento
do seu “trade off” de preço-desempenho com produto da indústria, ou (2)
são produzidos por indústrias com lucros altos”.
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Essas fontes de informações, que dão poder de negociação ao comprador
da indústria, podem ter origem nos consumidores, compradores
industriais e comerciais.
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Seção 3
Estudo de caso
O caso McDonald’s
Rivalidade na indústria
Novos entrantes
É relativamente fácil entrar nesta indústria. Além do mais, há uma
tendência mundial de se buscar alimentação mais saudável. Poder de
barganha dos substitutos, baixa barreira à entrada de restaurantes,
ofertando alimentos mais saudáveis, além de outras opções à comida fast
food.
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Fornecedores
Clientes
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Considerações Finais
Muito Sucesso!!
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Referências
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Página 100
Introdução à Microeconomia