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GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE E DEFESA CIVIL


SUBSECRETARIA DE ESTADO DE DEFESA CIVIL
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
DIRETORIA GERAL DE ENSINO E INSTRUÇÃO
CENTRO DE INSTRUÇÃO ESPECIALIZADA DE BOMBEIROS

GUIA PRÁTICO DE BOMBEIRO PROFISSIONAL CIVIL

Este Guia Prático é um anexo da apostila do Bombeiro Profissional Civil


e tem por objetivo sintetizar os procedimentos operacionais dos principais
equipamentos utilizados pelo Bombeiro Civil, trazendo de forma ilustrada e
comentada todos os passos a serem seguidos.
Neste Guia são abordados extintores portáteis, as etapas
seqüenciais de manuseio dos mesmos desde o reconhecimento, transporte
até a sua utilização; maneabilidade com mangueiras, os procedimentos
de desenvolvimento, posicionamento e combate por parte dos integrantes
da linha de combate a incêndio e por fim o equipamento de respiração
autônoma, seu reconhecimento, verificação e equipagem.

Supervisionado por:
Maj Bm QOC/95 Demétrio Jorge do Monte Saldanha.

Elaborador por:
3º Sgt BM Q00/98 Gilson da Silva Ventura.
. Sgt BM Q00/98 Jorge Alexandre da Costa.

.3º Sgt BM Q00/98 Wendell Azeredo de Moura.

Fotografia:
Sd Bm Q00/98 Edson de Souza Reis.

1
EXTINTORES PORTÁTEIS:

Após identificar que o extintor é


indicado para a classe do
princípio de incêndio, verificar se
o manômetro indica carga do
agente.

Segurando o cilindro, evitando o


gatilho, retirar a trava de
segurança rompendo
simultaneamente o lacre do
equipamento.

Realizar um pequeno disparo em direção ao


solo para confirmar a condição de uso do
equipamento, evitando com isso dirigir-se para
o local com o equipamento inoperante,
posicionar-se favorável ao vento e a distância
indicada para a utilização do referido extintor
fazendo movimentos alternados na base do
foco.

2
MANEABILIDADE COM MANGUEIRAS:

A equipe formada pelo Chefe de linha, que fica


responsável pelo esguicho e pelo Ajudante de linha
que fica responsável pela mangueira posiciona-se
com o equipamento para o início do combate.
Observando que o transporte da mangueira será
sempre feito com a junta bem acondicionada a
mão do ajudante e com a saída voltada para
frente.

O Ajudante realiza a conexão no hidrante e pisa


na mangueira criando assim uma forma para
que o Chefe possa desenvolver a mangueira
sem exceder o limite do material.
O Chefe mantendo a junta consigo arremessa a
mangueira enrolada, caso o foco esteja próximo
ao local,se houver a possibilidade de avançar
em segurança o Chefe corre para o local de
forma a se colocar na posição mais favorável
para o combate.

3
Existindo a necessidade de se conectar mais de
uma mangueira o Ajudante a leva consigo e
realiza a conexão com auxílio do Chefe, depois
de feita este desenvolve a segunda mangueira
optando novamente pelo método mais
conveniente a situação e aguarda o Ajudante
para juntos realizarem a conexão do esguicho.

4
Depois de realizada a conexão do esguicho e pronta a linha de combate a
incêndio o Ajudante abre o hidrante enquanto o Chefe aponta o esguicho
para o chão, e caso este seja do tipo regulável deve estar em jato
chuveiro, após a abertura o Ajudante parte para a posição junto ao Chefe
a um distância de aproximadamente um metro, formando uma curvatura
na mangueira chamada de “seio” entre ele e o Chefe.

5
Depois de terminado o combate o Ajudante retira o excesso de água da
mangueira passando-a por cima do ombro, retirada a água o Chefe marca
com um passo lateral a distância onde ficará acomodada a junta da outra
extremidade da mangueira, a mangueira é enrolada pelo Ajudante
enquanto o Chefe próximo a este mantém uma parte da mangueira sobre
a outra deixando-a enrolada do seu meio para as pontas e assim sendo
guardada fica de forma mas operacional para quando for necessário a sua
utilização.

6
EQUIPAMENTO DE RESPIRAÇÃO AUTÔNOMA

Verificação do equipamento através do


manômetro do cilindro.

Após o fechamento da válvula de


segundo estágio é feita a abertura do
ar do cilindro verificando-se assim se o
ar chega ao manômetro de trabalho.

Fechando o registro do cilindro e


abrindo-se o by-pass (peça
normalmente na cor vermelha
encontrada na válvula de segundo
estágio) libera o ar e confere o
funcionamento do áudio-alarme.

7
Afrouxando os tirantes do suporte passa-se o equipamento por sobre a
cabeça e o acondiciona nas costas.

8
Ajustando os tirantes de suporte dos ombros e abdome deixando o
equipamento o mais justo ao corpo o possível e prendendo junto ao corpo as
pontas que eventualmente poderiam ficar soltas dos tirantes do
equipamento.

Após o equipamento fixo no corpo passar a alça da máscara facial pelo


pescoço.

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Afrouxar os tirantes da máscara facial, e com a mão dentro da máscara
passar os tirantes sobre a cabeça encaixando o queixo na peça facial.

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Ajustar os tirantes da peça facial primeiro pelos pares da mandíbula depois
os pares da fronte e por último do topo da cabeça sempre puxando sentido
da nuca evitando o rompimento dos mesmos.

Após a peça facial estar perfeitamente


ajustada realiza o teste de vedação e
exalação da peça obstruindo com a palma da
mão o engate da válvula de segundo estágio
e inspirando e expirando verificando assim se
a máscara permite algum fluxo indevido de
ar.

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Com o equipamento ajustado e
verificado realizar a conexão da válvula
que demanda o ar respirável para o
usuário.

Rio de Janeiro, 30 de maio de 2008.

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