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Os Principios Norteadores Do Juizado Especial
Os Principios Norteadores Do Juizado Especial
ALESSA OLIVEIRA
BAURU
2014
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BAURU
Mantido pela Instituição Toledo de Ensino
CURSO DE DIREITO
ALESSA OLIVEIRA
BAURU
2014
ALESSA OLIVEIRA
Banca Examinadora
––/––/––––
Dedico esse trabalho aos meus colegas
de serviço. Em especial a minha família
que mesmo longe me apóia e a todo o
sacrifício e esperança dispensados para o
meu sucesso.
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO 06
2. CARACTERIZAÇÃO HISTÓRICA DOS PROCESSOS CÍVEIS NO
BRASIL ................................................................................................................08
3. PRINCÍPIOS NORTEADORES ...................................................................11
3.1. Principio da oralidade. ......................................................................................12
3.2 Princípio da simplicidade ..................................................................................15
3.3 Imediatidade.........................................................................................................16
3.4. Principio da informalidade................................................................................17
3.5. Principio da celeridade......................................................................................18
4. COMPETÊNCIA .............................................................................................. 20
5. COMPOSIÇÃO ................................................................................................22
6. DESPESAS ...................................................................................................... 23
7. PROVAS.............................................................................................................26
8. TRAMITAÇÃO DAS AÇÕES .......................................................................28
8.1. Audiência de reconciliação ..............................................................................28
8.2. Audiência de instrução e julgamento. ............................................................31
8.3. Sentença..............................................................................................................32
8.3.1. Cumprimento da sentença..................................................................34
8.3.2. Processo especial de arresto .............................................................37
9. DEMANDAS CRIMINAIS SOLUCIONADAS NOS JUIZADOS
ESPECIAIS, POR UNIDADES DA FEDERAÇÃO – 1999 A 2003 38
10. CONCLUSÃO ................................................................................................40
11. REFERENCIAS 42
RESUMO
1. INTRODUÇÃO
dos dois Códigos de Processo Civil que vigoraram no Brasil, ode 1939, e o atual, de
1973.
Nos dois, já estavam bem assentadas as distinções entre direito material e
processual, embora no atual sejam evidentes algumas conquistas, sobretudo as
relacionadas à fase de saneamento, julgamento antecipado da lide, cabimento de
recursos e medidas cautelares.
Recentemente, o Código de Processo Civil passou por numerosas alterações,
Liberato Bonadia Neto detalhou e montou um organograma sobre a evolução, que
foi simplificado em tópicos para e o presente trabalho.
Resumidamente, tem-se:
Fase das ordenações filipinas (vigoraram durante o período colonial, e
pelo primeiro e segundo Impérios);
3. PRINCÍPIOS NORTEADORES
Oralidade
Simplicidade
Celeridade
PRINCÍPIOS
NORTEADORES.
Economia
Imediatidade
processual
Informalidade Instrumentalidade.
A respeito dos princípios é certo dizer que todos eles estão interligados em si
fazendo que um garanta o outro.
A respeito dos Juizados Especiais Cíveis pode-se esclarecer que estes são
aptos a solucionar, de pronto grande parte do problema relacionados a demora o
calvário como aponta Salomão(2009,p.5):
12
Completa ainda Salomão (2009, p.6), a respeito dos Juizados Cíveis e como
é garantido esse acesso pois todos os princípios garantem-se em si, trazendo
celeridade e garantindo:
proferir uma decisão, vale-se isso, pois a lei garante a concentração dos atos
processuais.
A lei dos juizados não fala em momento algum na identidade do juiz, vale
dizer então que mesmo que um juiz participou de todo o processo ao ausentar-se o
juiz que o substituir é apto a proferir a decisão, sendo isso algo a ser pensado ao
optar por uma forma somente oral de processo.
3.3. Imediatidade
Em seu artigo no portal Jurídico, José Lourenço Torres Neto escreve sobre a
importância da imediatidade e os subsídios teóricos para ela. Ele descreve a
17
“Art. 59 lei 9099/95. Não se admitirá ação rescisória nas causas sujeitas ao
procedimento instituído por esta Lei.”
19
SODRÉ, (2005, p.6), complementa escrevendo que não resta duvida de que a
celeridade é a meta principal, onde a celeridade marca um diferencial para os
Juizados. Complementa ainda que o principio da celeridade é um dos mais
importantes contudo todo o processo deve funcionar para que haja celeridade.
20
4. COMPETÊNCIA
fosse feito de outra forma seus problemas seriam resolvidos. Isso é claro quando a
própria lei reconhece um desequilíbrio:
“Art. 9º da lei 9099/95 § 1º Sendo facultativa a assistência, se uma das
partes comparecer assistida por advogado, ou se o réu for pessoa jurídica ou firma
individual, terá a outra parte, se quiser, assistência judiciária prestada por órgão
instituído junto ao Juizado Especial, na forma da lei local.”
5. COMPOSIÇÃO
São elas:
1. Juiz togado;
2. Juiz leigo;
3. Conciliadores;
4. Árbitros, estes recrutados dentre os Juízes leigos.
6. DESPESAS
portanto o que se destaca aqui é o fato dele ser criado para garantir o acesso de
todos a justiça, como acrescenta Bonadia Neto (2013, p.2):
“Art. 55. da lei 9099/95 A sentença de primeiro grau não condenará o vencido
em custas e honorários de advogado, ressalvados os casos de litigância de má-fé.
Em segundo grau, o recorrente, vencido, pagará as custas e honorários de
advogado, que serão fixados entre dez por cento e vinte por cento do valor de
condenação ou, não havendo condenação, do valor corrigido da causa.
7. PROVAS
Artigo 32. Todos os meios de prova moralmente legítimos ainda que não
especificados em lei, são hábeis para provar a veracidade dos fatos alegados pelas
partes.
Na lei do juizado o Juiz tem ampla liberdade para determinar as provas a
serem produzidas, para apreciá-las e para dar especial valor às regras de
experiência comum ou técnica se dessa forma não for o juizado terá serias
dificuldades em colocar em pratica os princípios informativos principalmente o da
celeridade.
Prova Oral:
O principio da oralidade faz com que haja uma concentração dos atos
processuais na audiência de instrução e julgamento, quando já vencida a fase de
conciliação na audiência anterior, ou, ocorrida momentos antes, presidida por
conciliador ou Juiz leigo.
Prova técnica:
8.3. Sentença
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Art. 43. O recurso terá somente efeito devolutivo, podendo o Juiz dar-lhe
efeito suspensivo, para evitar dano irreparável para a parte.
Art. 44. As partes poderão requerer a transcrição da gravação da fita
magnética a que alude o § 3º do art. 13 desta Lei, correndo por conta do requerente
as despesas respectivas.
Art. 45. As partes serão intimadas da data da sessão de julgamento.
Art. 46. O julgamento em segunda instância constará apenas da ata, com a
indicação suficiente do processo, fundamentação sucinta e parte dispositiva. Se a
sentença for confirmada pelos próprios fundamentos, a súmula do julgamento
servirá de acórdão.
sentença tão logo ocorra seu trânsito em julgado, e advertido dos efeitos do seu
descumprimento (inciso V);
IV - não cumprida voluntariamente a sentença transitada em julgado, e tendo
havido solicitação do interessado, que poderá ser verbal, proceder-se-á desde logo
à execução, dispensada nova citação;
V - nos casos de obrigação de entregar, de fazer, ou de não fazer, o Juiz, na
sentença ou na fase de execução, cominará multa diária, arbitrada de acordo com
as condições econômicas do devedor, para a hipótese de inadimplemento. Não
cumprida a obrigação, o credor poderá requerer a elevação da multa ou a
transformação da condenação em perdas e danos, que o Juiz de imediato arbitrará,
seguindo-se a execução por quantia certa, incluída a multa vencida de obrigação de
dar, quando evidenciada a malícia do devedor na execução do julgado;
VI - na obrigação de fazer, o Juiz pode determinar o cumprimento por outrem,
fixado o valor que o devedor deve depositar para as despesas, sob pena de multa
diária;
VII - na alienação forçada dos bens, o Juiz poderá autorizar o devedor, o
credor ou terceira pessoa idônea a tratar da alienação do bem penhorado, a qual se
aperfeiçoará em juízo até a data fixada para a praça ou leilão. Sendo o preço inferior
ao da avaliação, as partes serão ouvidas. Se o pagamento não for à vista, será
oferecida caução idônea, nos casos de alienação de bem móvel, ou hipotecado o
imóvel;
VIII - é dispensada a publicação de editais em jornais, quando se tratar de
alienação de bens de pequeno valor;
IX - o devedor poderá oferecer embargos, nos autos da execução, versando
sobre:
a) falta ou nulidade da citação no processo, se ele correu à revelia;
b) manifesto excesso de execução;
c) erro de cálculo;
d) causa impeditiva, modificativa ou extintiva da obrigação, superveniente à
sentença.
Art. 53. A execução de título executivo extrajudicial, no valor de até quarenta
salários mínimos, obedecerá ao disposto no Código de Processo Civil, com as
modificações introduzidas por esta Lei.
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(...)". Por outras palavras: existindo bens penhoráveis, ainda que o devedor não seja
encontrado, o processo não poderá ser extinto.”
memória dos computadores, litigando por causas que considera justas e tendo a
satisfação de se sentir cidadão, quem sabe, pela primeira vez.
10. CONCLUSÃO
como uma super estrutura e na verdade isso não acontece, portanto, algumas
causas não podem ser submetidas aos Juizados nem para conciliação outras
causas podem até ser submetidas aos Juizados para uma tentativa de conciliação
mesmo que este não tenha competência para o julgamento, a outras causas, no
entanto que podem ser submetidas para conciliação e julgamento.
Não devemos com isso desvalorizar o juizado, deve ser levado em conta que
o conjunto da lei esta muito bem elaborado visto que todos os princípios estão
interligados, sendo que um garante o outro. Não há como negar a relevância social
visto que dessa forma uma grande parcela da população será atendida o que
historicamente não existiu em nosso país, um pais com uma historia elitista, afirmo
que a justiça só é completa quando feita a tempo de ser justa.
42
11. REFERÊNCIAS
TOURINHO; Neto, Fernando da Costa & FIGUEIRA JR, Joel Dias. Juizados
Especiais Estaduais Cíveis e Criminais. Comentários à Lei nº 9.099/95. São
Paulo. Ed. Revista dos Tribunais. 5ª ed. 2007.
SITES:
http://www.icf.edu.br/novo/editor/assets/Manual_Estag_Completo_seguro.pdf.
Acesso em: 03 de julho. 2013.