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Sus Oferta Acesso 30 Anos PDF
Sus Oferta Acesso 30 Anos PDF
06022018 1751
ARTIGO ARTICLE
nos últimos 30 anos
Francisco Viacava 1
Ricardo Antunes Dantas de Oliveira 1
Carolina de Campos Carvalho 1
Josué Laguardia 1
Jaime Gregório Bellido 1
Abstract Significant changes have been wit- Resumo Ao longo dos últimos 30 anos, o Siste-
nessed in the Brazilian health system over the last ma Único de Saúde brasileiro se caracterizou por
30 years. This article outlines trends in outpatient importantes mudanças na atenção à saúde. No
and hospital care, staffing, and health service use presente artigo, são apresentados dados relativos à
during this period. There was a significant expan- evolução das estruturas ambulatorial e hospitalar,
sion of the public health network, particularly of e dos recursos humanos, bem como acerca da uti-
primary care services, leading to improved access lização dos serviços de saúde. A expansão da rede
to consultations and a reduction in hospital ad- pública ocorreu principalmente entre as unidades
missions. However, there is a persistent shortage que dão suporte aos programas de atenção básica,
of health professionals in Brazil’s public health ampliando o acesso às consultas médicas e a redu-
system, particularly dentists. Despite improve- ção das internações para um conjunto de doenças,
ments in coverage, the public system continues to mas persiste uma carência de profissionais, espe-
face serious challenges, particularly with respect cialmente no cuidado odontológico. Entretanto, a
to funding, service provision, and its relationship despeito do avanço na cobertura, permanecem os
with the private sector. desafios à continuidade do SUS e à melhoria da
Key words Access to health services, Use of health qualidade do cuidado, particularmente no tocante
services, Health care networks ao financiamento público, oferta de serviços, e na
relação com o setor privado.
Palavras-chave Utilização de serviços de saúde,
Acesso aos serviços de saúde, Rede assistencial
1
Instituto de Comunicação
e Informação Científica
e Tecnológica em Saúde,
Fiocruz. Av. Brasil 4365,
Manguinhos. 21040-360
Rio de Janeiro RJ Brasil.
fviacava@gmail.com
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Como visto, as clínicas são em sua maioria predomínio do setor privado. A dinâmica desse
privadas e sua utilização também ocorre por tipo de atendimento no período recente é seme-
planos de saúde privados ou pagamento direto. lhante à dos hospitais: redução dos estabeleci-
A participação dos estabelecimentos exclusiva- mentos exclusivos SUS e privados com aumento
mente privados esteve sempre acima de 80% e dos mistos. Porém, distintamente dos hospitais,
aumentou no período, com a redução dos com nos quais a maioria dos estabelecimentos priva-
atendimento exclusivo ao SUS. dos se manteve como exclusivamente SUS, nas
A maioria dos hospitais no país é privada, po- unidades de SADT o uso misto foi sempre pre-
rém sua utilização se dá majoritariamente através dominante, como constatado por Martins14.
do SUS ou compartilhada entre os sistemas pú- As unidades de “pronto-socorro” são predo-
blico e privado. A participação dos hospitais pri- minantemente públicas, porém o atendimento
vados exclusivamente SUS diminuiu entre 2006 e nos estabelecimentos privados também é dire-
2017, embora se mantenha próxima a 50%. No cionado ao SUS. O padrão e a dinâmica no perí-
período, também diminuiu a participação dos odo são similares às dos SADT, com predomínio
estabelecimentos com atendimento exclusivo pri- ainda mais expressivo do atendimento misto.
vado. Cresceu a participação dos estabelecimen- Portanto, é possível observar a interdepen-
tos com atendimento misto, reforçando o caráter dência entre os setores público e privado na aten-
articulado entre os setores público e privado. ção à saúde. Se, por um lado, o SUS necessita dos
De maneira mais significativa que os hospi- serviços privados para garantir a atenção à popu-
tais, as unidades de SADT se caracterizam pelo lação, a maioria dos estabelecimentos privados
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SUS Misto Privado SUS Misto Privado
Fonte: CNES/MS.
dependem dos recursos públicos por atenderem médicos, enfermeiros e dentistas que atendem ao
exclusivamente ao SUS ou serem de uso misto, es- SUS e a atuação desses profissionais na AB.
pecialmente os hospitais e as unidades de SADT. O número de médicos aumentou de cerca de
111 mil em 1980 para 447 mil em 2017. O CNES
Recursos humanos registra que o número de enfermeiros foi de cer-
ca de 90 mil em 2007 para 230 mil em 2017, en-
A evolução do SUS nos últimos 30 anos tam- quanto que o de dentistas foi de 78 mil em 2007
bém está relacionada a mudanças nos recursos para 127 mil em 10 anos.
humanos. A disponibilidade de profissionais da A razão de médicos por mil habitantes tam-
área da saúde em geral, e mais especificamente bém aumentou notadamente, como consequ-
em unidades de Atenção Básica (AB) possibi- ência de um crescimento do número de profis-
litam avaliar o crescimento da oferta desses re- sionais em ritmo superior ao da população. Em
cursos, assim como demonstrar os efeitos de 1980, a razão era inferior a 1 médico por mil ha-
políticas específicas, como a Política Nacional de bitantes (0,94), atingindo em 2017, 2,15 médicos
Atenção Básica e o Programa Mais Médicos. por mil habitantes. O maior crescimento se deu
A Figura 3 registra informações sobre o to- entre 2005 e 2015, com um aumento de 1,6 para
tal de médicos e a razão de médicos por 1.000 2,15, ligeiramente superior à variação nos 25
habitantes ao longo do tempo, a participação de anos anteriores.
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Fonte: CFM.
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Fonte: CNES.
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* Centro de Apoio à Saúde da Família (CASF), Centro de Saúde/Unidade Básica de Saúde, Posto de Saúde, Unidade de Saúde da
Família.
Fonte: CNES.
dos entrevistados afirmaram ter consultado14. A 1998 (30,4%). Já o pagamento do próprio bolso,
assistência à saúde bucal é marcada pela desi- que era em torno de 21%, passou para 13,5%, em
gualdade no acesso segundo a renda e a escola- 1998 e baixou a 8,7% em 2013 (Tabela 2).
ridade dos usuários dos serviços18. Quanto maior De 1995 a 2016, o número de internações re-
a renda e a escolaridade, menor o percentual de alizadas anualmente através do SUS variou em
pessoas que relataram nunca ter realizado uma torno de 11 milhões, sendo ao redor de 53% nas
consulta odontológica, e o acesso a esse cuida- regiões Sul e Sudeste20. Segundo os inquéritos de
do permanece condicionado ao pagamento do saúde, cerca de 7% dos entrevistados referiram
próprio bolso, participação que variou pouco ao internação nos últimos 12 meses, desde 1981, e
longo dos últimos 30 anos (66% em 1981 e 59% em termos absolutos observa-se um crescimento,
em 2013)12,14. de 8,6 milhões para 12,1 milhões de internações
Os inquéritos de saúde também captam in- ao ano, públicas e privadas. Uma análise sobre
formações sobre uso de serviços em períodos desigualdades demonstra que, nos anos mais
próximos à ocorrência do evento ou de fácil lem- recentes, as pessoas com menor escolaridade
brança no momento das entrevistas. Em 1981, apresentam percentuais superiores de internação
7,7% dos entrevistados pela PNAD referiram ter hospitalar quando comparadas àquelas com mais
procurado algum serviço ou profissional de saú- anos de estudo18.
de considerando o período de 30 dias anteriores No que se refere ao tipo de hospitalização
à realização da pesquisa. Em 1986, esse valor foi (Figura 4), a participação percentual do parto di-
de 11%. Entre 1998 e 2013, os percentuais foram minuiu de 27,2% em 1981 para 12,7% em 2013,
12,7% e 15,3%. Segundo Paim et al., as desigual- enquanto que as internações para realização de
dades no uso de serviços reduziram de 1981 a cirurgia aumentaram de 18,3% para 29,9% res-
2008, ainda que permaneçam grandes diferenças pectivamente.
no uso de serviços odontológicos. De acordo com Segundo os inquéritos, a maioria das inter-
a PNS 2013, na população com 18 anos ou mais nações sempre foi paga pelo sistema público,
as pessoas com até 3 anos de estudo procuram que, em 2013, arcou com 67%. Porém, nota-se
mais serviços nas 2 últimas semanas do que os um aumento da participação dos planos de saú-
demais, não havendo diferença estatisticamente de de 6,4% (1981) para 27,6% (2013), devido à
significativa entre os grupos com 4 a 10 e 11 anos expansão da cobertura por planos de saúde, es-
de estudo ou mais. pecialmente nos estratos socioeconômicos mais
O tipo de serviço de saúde onde a popula- favorecidos.
ção referiu ter buscado atendimento variou en- A ampliação do número de postos e centros
tre 1981 e 2013, deslocando-se do ambulatório de saúde públicos, a mudança na porta de ingres-
(44,8% e 36,8%) para o posto de saúde (22,8% so no sistema de saúde e a utilização de unidades
e 38,7%). O percentual de pessoas que relataram públicas para o primeiro atendimento podem ser
utilizar o posto ou centro de saúde como serviço devidas à expansão da Estratégia de Saúde da Fa-
de uso regular aumentou de 41,8% em 1998 para mília (ESF). Além disso, a redução no percentual
53,7%, sendo maior entre as pessoas com menor das internações por condições sensíveis à atenção
escolaridade19. primária também é um ponto a ser creditado aos
Outro aspecto interessante a ser avaliado em efeitos da ampliação da ESF, seja pela efetividade
relação à utilização dos serviços de saúde é o mo- da atenção básica ou pela redução dos riscos de
tivo da procura (Tabela 1). Os diversos inquéritos exposição dos pacientes a cuidados desnecessá-
se diferenciam quanto às categorias utilizadas, rios.
mas ainda que “doença” represente, em 2013, um A partir de 2000, a cobertura populacional
percentual significativo do motivo, constata-se pela ESF e pelas equipes de AB aumentou, alcan-
que, a partir de 1998, houve um aumento na bus- çando em 2015, 59,9% e 63%, respectivamente.
ca por ações de prevenção e controle. A atuação da ESF se destaca principalmente no
Em 1981, quase 70% dos atendimentos (6,3 Nordeste, onde apresenta 76% de cobertura, e
milhões) foram financiados com recursos públi- vem crescendo no Sudeste, onde atingiu 49,2%21,
cos, incluindo os advindos das previdências, prin- em 2015. Essa expansão ampliou o acesso da po-
cipalmente federal (14,2%). Em 2013, essa parcela pulação, especialmente entre aqueles com meno-
foi de 61,7%, equivalente a mais de 17,6 milhões res níveis de renda e escolaridade.
de atendimentos na rede própria ou conveniada O aumento do acesso à assistência odonto-
ao SUS. O custeio pelos planos de saúde passou lógica também pode ser associado, a partir do
de 9,3% para 29,6%, tendo seu maior valor em ano 2000, à inclusão das equipes de saúde bucal
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Tabela 2. Frequência de atendimentos nos 15 dias* anteriores às entrevistas, segundo fontes de pagamento.
Figura 4. Tipos e fontes de pagamento das últimas internações referidas nos inquéritos de saúde (nos 12 meses
que antecederam as entrevistas).
Fontes: PNAD 1981, PNAD 1998, PNAD 2003, PNAD 2008 e PNS 2013.
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Viacava F et al.
ao então PSF, embora o tempo de permanência tivada por doenças e o aumento da procura pela
dos profissionais que formam essas equipes seja atenção preventiva. Manteve-se a importância do
pequeno, já que em grande parte dos casos a im- financiamento público (SUS, a partir dos anos
plantação é realizada por meio de contratos tem- 1990) no atendimento e nas internações, com
porários22. A menor vinculação dos dentistas ao participações superiores a 60% nos inquéritos
SUS também influenciaria o acesso aos cuidados mais recentes.
odontológicos, diminuindo as chances da popu- Contudo, a análise do acesso, oferta e uso de
lação, especialmente de baixa renda, de dispor serviços de saúde necessita ser complementada
desses serviços. Como destacam Farias e Sam- com avaliações sobre a qualidade do cuidado
paio23, a atuação de maneira pouco significativa ofertado. O que demanda a abordagem de outras
dos profissionais de Saúde Bucal no processo da dimensões do desempenho do sistema de saúde,
reforma sanitária dificultou sua inserção no siste- como adequação, continuidade, aceitabilidade,
ma e continua como entrave à efetiva integração efetividade, eficiência, segurança e respeito aos
da Odontologia na ESF. direitos do paciente21.
A complexa e perene relação público-privada
na prestação de serviços de saúde no país é um
Considerações finais desafio fundamental ao longo da trajetória do
SUS. Essa associação se fundamenta no histórico
O percurso de 30 anos do Sistema Único de Saú- apoio público à expansão dos serviços privados2,
de brasileiro se caracterizou por importantes se reafirma na própria estruturação do SUS9 e se
mudanças na atenção à saúde da população. A caracteriza pela interdependência. Se a garantia
ampliação da oferta de serviços e profissionais de acesso aos serviços de saúde para a população
vinculados ao SUS e das possibilidades de acesso, pelo SUS passa pela necessidade de contratar ser-
as mudanças nos padrões de utilização estão en- viços privados, muitos destes dependem de ma-
tre os principais elementos cambiantes. Por outro neira significativa dos recursos públicos para sua
lado, é importante destacar os desafios históricos, manutenção e inclusive expansão.
dentre os quais estão a relação público-privado As profundas desigualdades regionais são ca-
na prestação dos serviços de saúde, as marcantes racterísticas fundamentais da realidade brasileira
desigualdades regionais e o subfinanciamento. Já e a atenção à saúde expressa estas diferenças. A
entre os desafios mais recentes, destacam-se as oferta de serviços e profissionais, além das carac-
transformações das condições de saúde da popu- terísticas do acesso e dos padrões de utilização
lação, com implicações sobre a utilização dos ser- constituem desafios nesse contexto, especialmen-
viços de saúde, além dos efeitos do congelamento te se considerarmos a persistência no tempo21 e
por 20 anos dos gastos sociais, a partir de 201624. a reprodução dos elementos que sustentam essas
A oferta de estabelecimentos aumentou e se desigualdades9,13,16.
diversificou de maneira considerável entre o iní- O subfinanciamento é outro dos desafios es-
cio da década de 1980 e os anos mais recentes9,13. truturais do SUS2,9. A efetiva implementação, que
O número de todos os tipos de estabelecimentos dependeria de investimentos para a ampliação da
cresceu significativamente, com destaque para os oferta de serviços e profissionais, da incorporação
postos de saúde públicos e as clínicas e unidades de tecnologias e democratização do acesso a re-
de SADT privadas. O número de profissionais de cursos, sempre esteve em disputa em função dos
saúde no país também aumentou de maneira re- interesses de governos nas várias esferas adminis-
levante e sustentada16, sendo que a grande maio- trativas25. A garantia e ampliação do acesso e da
ria dos médicos e enfermeiros mantém vínculos efetividade da atenção dependem da disponibili-
com o SUS. Também é notável a multiplicação dade de recursos, e, considerando o papel desem-
dos diversos profissionais no âmbito da AB18, que penhado pelo SUS na atenção à saúde, é determi-
se expandiu consideravelmente nos últimos anos. nante buscar a melhoria do financiamento.
A ampliação do acesso foi muito significativa As condições de saúde da população têm pas-
no período9,19, possivelmente relacionada ao au- sado por transformações no período recente9, em
mento da oferta de serviços e recursos humanos decorrência do envelhecimento da estrutura etá-
em saúde, bem como uma diversificação das car- ria, do aumento da morbidade e da mortalidade
reiras profissionais. Os aumentos nos números por causas externas e da emergência/reemergên-
de estabelecimentos e profissionais da Atenção cia de doenças infecciosas e parasitárias. O SUS,
Básica repercutiram nos padrões de utilização, ao longo de sua história, teve que se adaptar as
com a redução da busca de atenção à saúde mo- demandas pela atenção à saúde decorrentes des-
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Colaboradores
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CC BY Este é um artigo publicado em acesso aberto sob uma licença Creative Commons