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UNISANTA

Faculdade Santa Cecília

Engenharia Mecânica

Grupo 2.4

Trabalho Quadriciclo

Santos

2011
Anderson Gonçalves Tessaro
Rafael
Ricardo Pedro da Silva
Ryk Willy
Thiago
Victor Nascimento Pereira

Trabalho Quadriciclo
Trabalho realizado para fins de avaliação para
o componente curricular Princípios de
Engenharia Mecânica com o auxílio do
professor engenheiro Willy Ank.

Santos

2011
Sumário

Introdução.............................................................................................................2
Ergonomia.............................................................................................................3
História Da Ergonomia......................................................................................3

Aplicações.........................................................................................................5

Máquinas Operatrizes...........................................................................................7
Serra Alternativa...................................................................................................9
Torno Mecânico....................................................................................................9
Torneamento...................................................................................................10

Furadeira.............................................................................................................12
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Introdução
3

Ergonomia
A ergonomia, ou human factors (fatores humanos) ou human factors &
ergonomics (fatores humanos e ergonomia), expressões pelas quais é
conhecida nos Estados Unidos da América, é a disciplina científica relacionada
ao entendimento das interações entre seres humanos e outros elementos de
um sistema, e também é a profissão que aplica teoria, princípios, dados e
métodos para projetar a fim de aperfeiçoar o bem-estar humano e o
desempenho geral de um sistema.

Os ergonomistas contribuem para o projeto e avaliação de tarefas,


trabalhos, produtos, ambientes e sistemas, a fim de torná-los compatíveis com
as necessidades, habilidades e limitações das pessoas.

A ergonomia baseia-se em muitas disciplinas em seu estudo dos seres


humanos e seus ambientes, incluindo antropometria, biomecânica, engenharia,
fisiologia e psicologia.

História Da Ergonomia
O médico italiano Bernardino Ramazzini (1633-1714) foi o primeiro a
escrever sobre doenças e lesões relacionadas ao trabalho, em sua publicação
de 1700 "De Morbis Artificum" (Doenças ocupacionais). Ramazzini foi
discriminado por seus colegas médicos por visitar os locais de trabalho de seus
pacientes a fim de identificar as causas de seus problemas. O termo
ergonomia, derivado das palavras gregas ergon (trabalho) e nomos (lei natural)
entraram para o léxico moderno quando Wojciech Jastrzebowski o usou em um
artigo em 1857.

No século XIX, Frederick Winslow Taylor lançou seu livro "Administração


Científica", com uma abordagem que buscava a melhor maneira de executar
um trabalho e suas tarefas. Mediante aumento e redução do tamanho e peso
de uma pá de carvão, até que a melhor relação fosse alcançada, Taylor
triplicou a quantidade de carvão que os trabalhadores podiam carregar num
dia.
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No início do ano de 1900, Frank Bunker Gilbreth e sua esposa Lilian


expandiram os métodos de Taylor para desenvolver "Estudos de Tempos e
Movimentos" o que ajudou a melhorar a eficiência, eliminando passos e ações
desnecessárias. Ao aplicar tal abordagem, Gilbreth reduziu o número de
movimentos no assentamento de tijolos de 18 para 4,5 permitindo que os
operários aumentassem a taxa de 120 para 350 tijolos por hora.

A Segunda Guerra Mundial marcou o advento de máquinas e armas


sofisticadas, criando demandas cognitivas jamais vistas antes por operadores
de máquinas, em termos de tomada de decisão, atenção, análise situacional e
coordenação entre mãos e olhos.

Foi observado que aeronaves em perfeito estado de funcionamento,


conduzidas pelos melhores pilotos, ainda caíam. Em 1943, Alphonse Chapanis,
um tenente no exército norte-americano, mostrou que o "erro do piloto" poderia
ser muito reduzido quando controles mais lógicos e diferenciáveis substituíram
os confusos projetos das cabines dos aviões.

Em 1949, K.F.H. Murrel, engenheiro inglês, começou a dar um conteúdo


mais preciso a este termo, e fez o reconhecimento desta disciplina científica
criando a primeira associação nacional de Ergonomia, a Ergonomic Research
Society, que reunia fisiologistas, psicólogos e engenheiros que se interessavam
pela adaptação do trabalho ao homem. E foi a partir daí que a Ergonomia se
desenvolveu em outros países industrializados e em vias de desenvolvimento.

Nas décadas seguintes à guerra e até os dias atuais, a ergonomia


continuou a desenvolver-se e a diversificar-se. A era espacial criou novos
problemas de ergonomia tais como a ausência de gravidade e forças
gravitacionais extremas. Até que ponto poderia este ambiente ser tolerado e
que efeitos teriam sobre a mente e o corpo? A era da informação chegou ao
campo da interação homem-computador enquanto o crescimento da demanda
e a competição entre bens de consumo e produtos eletrônicos resultou em
mais empresas levando em conta fatores ergonômicos no projeto de produtos.

O termo Ergonomia foi adotado nos principais países europeus (a partir


de 1950), onde se fundou em 1959 em Oxford, a Associação Internacional de
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Ergonomia (IEA – International Ergonomics Association), e foi em 1961 que


esta associação realizou o seu primeiro congresso em Estocolmo, na Suécia .
Nos Estados Unidos foi criada a Human Factors Society em 1957, e até hoje o
termo mais frequente naquele país continua a ser Human Factors &
Ergonomics (Fatores Humanos e Ergonomia ) ou simplesmente Human
Factors, embora Ergonomia tenha sido aceita como sinônimo desde a década
de 80. Isto ocorreu porque no princípio a Ergonomia tratava apenas dos
aspectos físicos da atividade de trabalho e alguns estudiosos cunharam o
termo Fatores Humanos de forma a incorporar os aspectos organizacionais e
cognitivos presentes nas atividades de trabalho humano. Além disso, existe um
obstáculo profissional que envolve a questão, já que somente engenheiros
podem ser "human factors engineers" (engenheiros de fatores humanos) esses
profissionais temem perder mercado ao aceitar uma associação mais efetiva
com ergonomistas, preferindo assim continuar associados à HFES (Human
Factors and Ergonomics Society) mais diretamente relacionada à engenharia.

Aplicações
Os mais de vinte subgrupos técnicos da Sociedade de Fatores Humanos
e Ergonomia (Human Factors and Ergonomics Society - HFES) indicam a
ampla faixa de aplicações desta ciência. A engenharia de fatores humanos
continua a ser aplicada na aeronáutica, envelhecimento, transporte, ambiente
nuclear, cuidados de saúde, tecnologia da informação, projeto de produtos
(design de produto), ambientes virtuais e outros. Kim Vicente, professor de
ergonomia da Universidade de Toronto, afirma que o acidente nuclear de
Chernobil pode ser atribuído ao fato de os projetistas da instalação não
prestarem suficiente atenção aos fatores humanos. "Os operadores eram
treinados, mas a complexidade do reator e dos painéis de controle
ultrapassava sua habilidade de perceber o que eles estavam vendo, durando o
prelúdio do desastre."

Assuntos de ergonomia também aparecem em sistemas simples e em


produtos de consumo. Alguns exemplos incluem telefones celulares e outros
dispositivos computacionais manuais que continuam diminuindo de tamanho e
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se tornando cada vez mais complexos. Milhares de gravadores de vídeos-


cassete continuam piscando “12:00” em todo o mundo, porque poucas pessoas
conseguem descobrir como programá-los, ou relógios despertadores que
permitem usuários sonolentos inadvertidamente desligar o alarme quando
pretendiam somente silenciá-lo momentaneamente. Um projeto centrado no
usuário, também conhecido como abordagem de sistemas, ou ciclo de vida da
engenharia de usabilidade ajuda a melhorar o ajuste entre usuário e sistema.

Visando um projeto ergonomicamente correto, efetuamos as medidas


dos integrantes do grupo de acordo com o que foi pedido em sala de aula.
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Máquinas Operatrizes
Durante muito tempo, a fabricação de objetos utilizados pelo homem
dependeu de uma produção artesanal. Os artesãos, através de seus dons e
habilidades especiais, detinham o conhecimento para confeccionar utensílios,
mas dele também era exigido o dispêndio de energia muscular para que o
resultado de seu trabalho se concretizasse. Os produtos fabricados
artesanalmente poderiam ser trabalhados de forma a atender a peculiaridades
exigidas por seus clientes, que não possuíam grandes demandas de consumo.
Assim, a capacidade de produção dos artesãos era tal que atendia à demanda
de pedidos, tanto quantitativa quanto qualitativamente.

Em determinado momento, o crescente consumo exigiu uma resposta


mais rápida dos meios de produção, tornando obsoleto o conceito de produção
estritamente artesanal. Durante um período de transição, houve o convívio
tanto do conceito de produção artesanal quanto da produção mecânica. Aos
poucos, máquinas de diversos graus de complexidade foram sendo construídas
para atender à crescente demanda de produção de bens de consumo. Muitas
destas máquinas utilizavam a energia dos elementos da própria natureza como
força motriz, o que veio substituir o trabalho muscular dos artesãos.

As máquinas foram aperfeiçoadas ao longo do tempo, permitindo-se


extrair delas rendimentos cada vez maiores. Este fato permitiu não só o
desenvolvimento da atividade industrial, mas também de todos os demais
segmentos da economia. A Inglaterra foi a primeira nação a se lançar neste
caminho ao lançar a primeira fábrica de máquinas-ferramentas, entre 1700 e
1800, enterrando por vez a produção artesanal como meio de produção de
bens de consumo.

Vários foram os engenheiros que contribuíram para o aperfeiçoamento


das máquinas-ferramentas e a criação de tantas outras. Como conseqüência
deste cenário de desenvolvimento industrial, que impulsionava a produção,
houve a necessidade de se desenvolver padrões que deveriam ser seguidos
visando a atender ao requisito de intercambiamento, que é o conjunto de
propriedades que um objeto deve possuir para que possa atuar em lugar de
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outro similar, sem prejuízo de suas propriedades funcionais ou do sistema em


que atua.

Nos dias de hoje, a padronização é um assunto que envolve


profissionais do mundo inteiro, que buscam a uniformização de conceitos,
resultando normas técnicas. Cada país industrializado tem assim as suas
normas técnicas sobre ângulos das ferramentas, forma e dimensões das
mesmas etc..

Utilizamos as seguintes máquinas operatrizes para realizarmos o projeto


do quadriciclo:
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Serra Alternativa

Torno Mecânico
Denomina-se torno mecânico (do latim tornus, este do grego giro, volta)
uma máquina-ferramenta que permite usinar peças de forma geométrica de
revolução. Estas máquinas-ferramenta operam fazendo girar a peça a usinar
(presa em um cabeçote (placa de 3 ou 4 castanhas) ou fixada entre os contra-
pontos de centragem) enquanto uma ou diversas ferramentas de corte são
pressionadas em um movimento regulável de avanço de encontro à superfície
da peça, removendo material de acordo com as condições técnicas adequadas.

O torno mecânico é uma máquina operatriz extremamente versátil


utilizada na confecção ou acabamento em peças. Para isso, utiliza-se de
placas para fixação da peça a ser trabalhada. Essas placas podem ser de três
castanhas, se a peça for cilíndrica, ou quatro castanhas, se o perfil da peça for
retangular.

Basicamente é composto de uma unidade em forma de caixa que


sustenta uma estrutura chamada cabeçote fixo. A composição da máquina
contém ainda duas superfícies orientadoras chamadas barramento, que por
exigências de durabilidade e precisão são temperadas e retificadas. O
barramento é a base de um torno, pois sustenta a maioria de seus acessórios,
como lunetas, cabeçote fixo e móvel, etc.

Esta máquina-ferramenta permite a usinagem de variados componentes


mecânicos: possibilita a transformação do material em estado bruto, em peças
que podem ter seções circulares, e quaisquer combinações destas seções.

Através deste equipamento é possível confeccionar eixos, polias, pinos,


qualquer tipo possível e imaginável de roscas, peças cilíndricas internas e
externas, além de cones, esferas e os mais diversos e estranhos formatos.
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Com o acoplamento de diversos acessórios, alguns mais comuns, outros


menos, o torno mecânico pode ainda desempenhar as funções de outras
máquinas ferramentas, como fresadora, plaina, retífica ou furadeira.

Pelo desenvolvimento do torno mecânico, a humanidade adquiriu as


máquinas necessárias ao seu crescimento tecnológico, desde a medicina até a
indústria espacial. O torno mecânico é a máquina que está na base da ciência
metalúrgica, e é considerada a máquina ferramenta mais antiga e importante
ainda em uso.

Suas partes principais são:

Torneamento
O processo de torneamento gera formas cilíndricas em uma peça, com o
auxílio de uma ferramenta de corte usinando com uma única aresta e na
maioria dos casos, a ferramenta é estacionária e a peça que sofre a rotação.

Segundo a norma NBR 206175, os conceitos básicos de torneamento


são descritos abaixo:

Torneamento é um processo mecânico de usinagem destinado a obter


superfícies através de rotações com a ajuda de uma ou mais ferramentas mono
cortantes. Para isso a peça rotaciona em torno do eixo principal de rotação da
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máquina e a ferramenta se desloca simultaneamente segundo uma trajetória


coplanar com o referido eixo. Pode ser dividido em retilíneo ou curvilíneo.

O torneamento retilíneo é um processo de torneamento no qual a


ferramenta se desloca segundo uma trajetória retilínea, podendo ser: cilíndrico,
cônico, radial e perfilamento. O processo de torneamento no qual a ferramenta
se desloca segundo uma trajetória paralela ao eixo principal de rotação da
máquina chama-se torneamento cilíndrico, podendo ser externo ou interno.
Quando o torneamento cilíndrico visa à obtenção de um entalhe circular na
face perpendicular ao eixo principal de rotação da máquina, o torneamento é
denominado sangramento axial conforme DINIZ et al. (2003).

Entende-se que o torneamento cônico é o processo de torneamento no


qual a ferramenta se desloca segundo uma trajetória retilínea, inclinada em
relação ao eixo principal de rotação da máquina e também pode ser externo ou
interno No processo de torneamento radial a ferramenta se desloca segundo
uma trajetória retilínea, perpendicular ao eixo principal de rotação da máquina.
Quando o torneamento radial visa à obtenção de uma superfície plana é
denominado faceamento. Quando o torneamento radial visa à obtenção de um
entalhe circular é denominado sangramento radial conforme DINIZ et al.
(2003).

O perfilamento é um processo de torneamento no qual a ferramenta se


desloca segundo uma trajetória retilínea radial ou axial, visando à obtenção de
uma forma definida, determinada pelo perfil de uma ferramenta.

Em relação ao torneamento curvilíneo, entende-se que é o processo de


torneamento no qual a ferramenta se desloca segundo uma trajetória
curvilínea.

Quanto à finalidade, as operações de torneamento também podem ser


divididas em torneamento de desbaste e acabamento. DINIZ et al. (2003).
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Furadeira
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Força

Força é uma grandeza vetorial, expressa em newtons (N) que designa o


esforço realizado por uma pessoa e um espaço de tempo
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Torque

Digite a equação aqui.

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