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ÔRÍ: À procura de uma imagem


12/09/2012 em Sem categoria 9 min read   

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Re exões sobre a negritude no cinema brasileiro

Por Ceiça Ferreira

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Se atualmente temos diversos estudos e
pesquisas que discutem as representações da
Pretos e pardos são 78% dos população negra nos meios de comunicação, no
mortos em ações policiais no RJ cinema e nas artes, isso é certamente uma
em 2019: ‘É o negro que sofre
essa insegurança’, diz mãe de conquista da luta de várias lideranças, estudiosos
Ágatha e autores negros, que se atentaram para a
 06/06/2020 produção simbólica como um espaço privilegiado
Ficar em casa nem sempre é de reconhecimento das identidades, e também
seguro para um jovem negro um continuum das relações de poder.
 23/05/2020

Dentre tantas guras importantes, vale lembrar a


Afroempreendedoras produzem
trajetória intelectual e a história de vida da
máscaras e geram renda para
trabalhadoras informais historiadora, ativista e poeta Maria Beatriz
 04/05/2020 Nascimento, com sua pesquisa sobre os
quilombos, suas re exões acerca do racismo e da
situação da mulher negra no Brasil, e
principalmente sua colaboração no documentário Ôrí, lançado em 1989.

Beatriz Nascimento nasceu em Sergipe, em 1942, e aos sete anos migrou com a família para o
Rio de Janeiro, onde se formou em História pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

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Participou de um grupo de ativistas negras/os que posteriormente formariam o Grupo de
Trabalho André Rebouças, na Universidade Federal Fluminense (UFF), onde continuou sua
carreira acadêmica com o curso de pós-graduação no qual desenvolveu o projeto “Sistemas
alternativos organizados pelos negros dos quilombos às favelas”. Também é autora de vários
artigos sobre racismo, quilombos e cultura negra; além de ter promovido e participado de
cursos, conferências, palestras e simpósios no Brasil e no exterior.

Em janeiro de 1995, período em que era mestranda em Comunicação Social na UFRJ, sob
orientação do professor Muniz Sodré, Beatriz Nascimento foi assassinada ao defender uma
amiga de seu companheiro violento, deixando uma lha (Bethânia Gomes).

Seu trabalho mais conhecido e de maior circulação é a autoria e a narração dos textos do
documentário Ôrí (palavra de origem iorubá, que signi ca cabeça). Iniciada na década de 1970,
essa produção é o encontro da pesquisa cinematográ ca da socióloga e cineasta de origem
judaica, Raquel Gerber, sobre a identidade negra no Brasil, com a investigação histórica de
Beatriz, a cerca dos quilombos como organizações políticas e de resistência cultural negra de
matriz africana (bantu), recriadas no Brasil.

O lme, relançado em formato digital no ano de 2009, registra ainda o processo de formação
dos movimentos negros das décadas de 70 e 80, e articula o quilombo, a religiosidade de matriz
africana e outras espacialidades, como por exemplo, a escola de samba, enquanto elementos
capazes de restituir a humanidade negada na escravidão, e reconstruir as identidades negras.

Durante toda a narrativa desse documentário, dirigido por uma mulher, e ancorado no texto
poético e na narração de Beatriz Nascimento, mulher, negra e nordestina, acompanhamos a
constante re exão sobre a condição de subalternidade a que é submetida a população negra na
produção simbólica. Na Conferência Historiogra a do Quilombo, promovida em 1977, durante a

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Quinzena do Negro na USP (Universidade de São Paulo), Beatriz revela sua reação com o
interesse da Universidade pelo negro apenas como escravo, como se a contribuição desse
grupo social fosse somente como mão-de-obra.

Mesmo após vinte anos, e embora homens e mulheres negras constituam mais da metade da
população brasileira, esse pensamento ainda permanece. As representações da negritude, suas
expressões religiosas, culturais e artísticas continuam associadas a estereótipos, e podem ser
facilmente observadas na pele de empregados dóceis, malandros, prostitutas, favelados,
macumbeiros, jagunços, “mulatas”, entre outros. Essa estratégia discursiva consolida os meios
de comunicação e o cinema como principais matrizes culturais das sociedades contemporâneas,
e também campos estratégicos de manutenção do poder vigente.

Em sua pesquisa sobre a representação e a participação da população negra na telenovela


brasileira, no período de 1963 a 1997, o cineasta e pesquisador Joel Zito Araújo rea rma a
cumplicidade desse veículo com o ideal de branqueamento dos brasileiros, que se expressa na
tentativa de con rmar o mito da democracia racial e a invisibilidade de homens e mulheres
negras.

Também nos textos jornalísticos, na publicidade e no cinema brasileiro as representações da


negritude são marcadas por distorções e simpli cações, com destaque para a folclorização e a
desquali cação da cultura e religiosidade afro-brasileira, o que rati ca a oportuna a rmação do
jornalista e escritor Muniz Sodré, de que a situação do negro na mídia brasileira é como a de um
vampiro, que se olha no espelho, mas não se reconhece, não se vê.

Ainda sobre essa questão, o documentário Ôrí discute a dor a e angústia causadas pela perda
da imagem, quando, por exemplo, Beatriz Nascimento assume o lugar de personagem e revela
sua experiência pessoal com a falta da imagem, perdida na diáspora. Ela a rma não se

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reconhecer na foto de sua carteira de identidade, ao mesmo tempo em que narra sua relação
com a foto da irmã (Carmem), ícone de trajetória intelectual; e com a imagem do mito, a estrela
de cinema, Marilyn Monroe, ideal eurocêntrico de beleza; e relata ainda sua busca por Deus,
mesmo em uma foto de sua primeira comunhão, anunciando seu distanciamento do
pensamento cristão, e compartilhando com o espectador seus con itos e dúvidas. Os
movimentos de câmera, que se aproximam das fotogra as, podem ser considerados uma
tentativa de enfatizar essa procura de Beatriz por sua identidade.

Com o conceito de quilombo como o condutor de sua narrativa, Ôrí vai à procura dessas
origens no continente africano e de sua reconstrução no Brasil, com Palmares no século XVII,
mas mostra também como essa organização se atualiza nos anos de 1970 e 1980. Essa pesquisa
histórica se junta à busca de Beatriz (narradora e personagem), que revela suas subjetividades,
lutas e migrações, com as quais se misturam esse conceito de nação africana e a gura de
Zumbi dos Palmares, seu herói civilizador.

A narração de Beatriz indica a necessidade da terra, tanto no quilombo como na religiosidade


de matriz africana. Ela salienta ainda a ressigni cação do conceito de quilombo: “A terra é o meu
quilombo, o meu espaço é o meu quilombo. Onde eu estou, eu estou, quando estou eu sou”.
Assim, o quilombo passa a designar diferentes espacialidades negras, como as congadas, a
favela, a cultura hip-hop e o terreiro. Mas permanece como nova concepção de nação brasileira,
capaz de atuar de forma diferente, contra-hegemônica.

Ao relacionar imagem e corpo à construção da identidade, Beatriz re ete sobre sua busca por
visibilidade. “É preciso imagem para recuperar a identidade, tem que tornar-se visível, porque o
rosto de um é o re exo do outro, o corpo de um é o re exo do outro e em cada um o re exo de

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todos os corpos. A invisibilidade está na raiz da perda da identidade, então eu conto a minha
experiência em não ver Zumbi, que pra mim era o herói”.

Essa invisibilidade remete novamente ao lugar social da população negra, pois mesmo depois
de 124 anos de abolição da escravatura no Brasil, homens e mulheres negras, suas culturas,
tradições e religiosidades, foram e ainda permanecem invisibilizadas. Assim como a história de
Zumbi dos Palmares foi distorcida ou simplesmente ocultada, também a de João Cândido, o
Almirante Negro; Luiza Mahin; Carolina Maria de Jesus, e tantos outros, que muitas vezes
desconsiderados, tiveram uma atuação signi cativa na construção da sociedade brasileira, e na
luta pela liberdade do povo negro.

Ao analisar a representação da negritude, o teórico jamaicano Stuart Hall enfatiza que o poder
na representação é o poder de marcar, atribuir e classi car, o que inclui o exercício do poder
simbólico. Por isso, o autor elucida que “estereotipar é um elemento-chave neste exercício da
violência simbólica”, subentendida nos discursos e narrativas midiáticas e cinematográ cas, e
que difunde a estética do racismo, ao reproduzir as desigualdades sociais e econômicas como a
ordem natural do mundo; ao ocultar ou distorcer a história, as formas de resistência e as
contribuições das sociedades africanas; ao desquali car o corpo negro e, principalmente, ao
impor o embranquecimento cultural e um padrão estético eurocêntrico, que cotidianamente
incute em homens e mulheres negras a necessidade de negar a si mesmos.

Por meio da imagem fílmica, Ôrí parece colocar o espectador no lugar daquele que foge,
compartilhando a situação dos africanos que, segundo a narração, empreenderam no século
XVII a migração para o Sul do país, adentrando na oresta tropical em busca do quilombo.

Os movimentos da câmera que entra no mato, corre, revive a fuga e o desejo por um novo
destino, revelam a procura por um lugar social que não seja o do trabalhador/a escravizado/a. A

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narrativa destaca ainda a importância do corpo na construção da identidade, porque o corpo é
ao mesmo tempo individual, traz marcas e lembranças da subalternização histórica que
classi ca o corpo negro como feio, exótico, inferior; mas é também coletivo, é registro de sua
história e de suas migrações. E é também memória, que se revive em ritmo e movimento, seja
nos bailes black, no carnaval ou na linguagem do transe. Por isso, Beatriz a rma: “a memória
são conteúdos de um continente, da sua vida, da sua história, do seu passado. Como se o corpo
fosse o documento. Não é à toa que a dança para o negro é um fundamento de libertação. O
negro não pode ser liberto, enquanto ele não esquecer o cativeiro, não esquecer no gesto, que
ele não é mais um cativo”.

O destaque que o lme, e principalmente a narração, reserva ao simbolismo do ôrí, remete a


importância da cabeça nas religiões de matriz africana. Por meio dela é que se dá a ligação entre
o ser humano e o sagrado; e assim como os orixás (divindades), ela também recebe oferendas,
em um rito chamado borí (retratado no documentário), e que busca a renovação de forças do
indivíduo. Há até um provérbio que diz “Ori buruku, kossi orixá”, ou seja, “cabeça ruim não dá
orixá”.

Também é por meio do ôrí, que Beatriz apresenta a religiosidade afro-brasileira como uma
loso a de vida, outra visão de mundo e de poder, uma possibilidade de reencontro com os
elementos materiais e simbólicos que restituem, por meio de um contínuo renascimento, a
humanidade negada na escravidão. Segundo ela, o “ôrí signi ca a inserção a um novo estágio da
vida, a uma nova vida, um novo encontro. Ele se estabelece enquanto rito e só por aqueles que
sabem fazer com que uma cabeça se articule consigo mesma e se complete com o seu passado,
com o seu presente, com o seu futuro, com a sua origem e com o seu momento ali”.

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Na narrativa, o ôrí se refere à religiosidade, ao retratar o iaô ( lhos-de-santo que ainda não
completaram os 7 anos da iniciação no Candomblé) em transe; ou é ressigni cada, em espaços
onde homens e mulheres negras são capazes de reconstruir sua identidade, encontrar seu
núcleo. Vale salientar ainda outro signi cado dado à ôrí, relacionado à formação do movimento
negro. “O processo de ôrí é uma recriação de identidade nacional através do Movimento Negro
da década de 1970. Nós, na década de 70, éramos mudos. E os outros eram surdos a nós. A
partir de 70, começamos a falar sociologicamente”, ressalta Beatriz Nascimento.

Neste documentário, ao narrar sua própria história, Beatriz se junta às migrações, aos con itos,
às tensões e às angústias de homens e mulheres negras, o que signi ca mudanças na própria
linguagem cinematográ ca. Logo, Ôrí apresenta subjetividades, compartilha com o espectador a
dúvida, a dor e a poesia dessa mulher negra; opta por enquadramentos, nos quais rostos e
corpos negros estão de forma predominante no centro ou em destaque, talvez com o intuito de
oferecer-lhes a visibilidade negada historicamente.

Essa capacidade de apresentar dimensões que estão relacionadas à memória e às emoções do


indivíduo rea rma o caráter performático de Ôrí, característica que segundo o escritor norte-
americano Bill Nichols refere-se a lmes que trabalham licenças poéticas, estruturas narrativas
menos convencionais e formas de representação mais subjetivas, o que signi ca também um
envolvimento e modos de representação distintos, que constitui um novo olhar sobre a
população negra e sua religiosidade, pois aquele/a que normalmente seria o objeto torna-se o
sujeito e narra sua própria história. Beatriz Nascimento é narradora, pesquisadora e também
uma personagem, relata suas experiências, dirige-se aos espectadores de maneira emocional,
divide com eles suas angústias e alegrias, convida-os a experimentar seu “lugar de fala”,
compartilha com outras mulheres, como a própria diretora, Raquel Gerber, o “ser” mulher,
negra, nordestina e diaspórica.

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PARA VER
Ôrí
Direção: Raquel Gerber
1989, vídeo. Relançado em 2009, em formato digital.
Mais informações: www.oriori.com.br

PARA LER
Eu sou atlântica: sobre a trajetória de vida de Beatriz Nascimento
Alex Ratts
Imprensa O cial de São Paulo: Instituto Kuanza.
São Paulo, 2007
Disponível em: imprensao cial.com.br

O terreiro e a cidade: a forma social negro-brasileira


Muniz Sodré
Petrópolis: Vozes, 1988.

Negritude, cinema e educação: caminhos para a implementação da Lei 10.639/2003


Edileuza Penha de Souza (Org.).
Editora Mazza
Belo Horizonte: 2007

Crítica da Imagem Eurocêntrica


Ella Shohat; Robert Stam
Editora Cosac Naify
São Paulo, 2006

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Artigo: Origem e histórico do quilombo na África
Kabenguele Munanga
Revista da USP, São Paulo, n.28, Dez.95 /Fev.96. p. 53-67
Disponível em: http://www.usp.br/revistausp/28/04-kabe.pdf

CEIÇA FERREIRA é jornalista e doutoranda em Comunicação na Universidade de Brasília. Atua


nas áreas de cinema, culturas negras e comunicação em movimentos sociais.

Fonte: O menelick 

Tags: Afro-brasileiros e suas lutas

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