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Paciente Certo no Lugar Certo

Gestão de Fluxo no Hospital

Mara Lílian Soares Nasrala


HOSPITAL SANTA ROSA Indicadores - 2016

Leitos
Instalados
180

Leitos UTI 61

Cirurgias 11.722

PA 75.034

 Fundado em 1997 - 19 anos


 Único Hospital de Mato Grosso com Internações 8.367
Certificação em Acreditação Hospitalar.
Desafios da área de saúde...

DEMANDA OFERTA QUALIDADE SUSTENTABILIDADE


Eficiência Operacional
Uso racional dos meios que
se dispõe para alcançar um
objetivo previamente
determinado.

Atingir o resultado com o


mínimo de perda de
recursos, isto é, fazer o melhor
uso possível do R$, tempo,
materiais e pessoas,
eliminado desperdícios.

The Health Foundation Inspiring Improvement. Improving the patient flow: how two trusts focused on flow to improve the quality
of care and use available capacity effectively. Londres: Health Foundation. 2013.
“A gestão do Fluxo do Paciente é uma
forma de melhorar os serviços de saúde. A
adaptação da relação entre capacidade e
demanda, aumenta a segurança do paciente
e é essencial para assegurar que os pacientes
recebam o cuidado, no
lugar certo, na
hora certa, durante todo o tempo.”

lHI – Institute for Healthcare Improvement http://www.ihi.org/knowledge/Pages/Changes/MatchCapacityandDemand.aspx


Tempo de Permanência
“Efetivos” ganhos de leitos com redução do TP
Tamanho do 100 200 300 400 500 600 700 800
hospital
Leitos Leitos Leitos Leitos Leitos Leitos Leitos Leitos
Redução do
TP
0,25 dia 4 8 12 16 20 25 29 33
INDICADORES GERAIS
0,50 dia 8 16 25 33 41 49 57 65
0,75 dia 13 25 37 49 61 74 86 98
1,00 dia 17 33 49 65 82 98 114 131
1,25 dia 21 41 61 82 102 123 143 163
1,50 dia 25 49 74 98 123 147 172 196

Assumindo 85% de ocupação


Para um hospital com 200 leitos reduzir o TP pode
e 5,2 dias de TMP
ser o equivalente a adicionar 33 novos leitos

Advisory Board Company. Next-Generation Capacity Management Collaborating for Clinically Appropriate and Efficient Inpatient
Throughput. 2010, USA
Planejamento para Alta Hospitalar

Razões para atraso na alta

Programação da Saída

The Advisory Board Company – Gerenciamento da capacidade para a próxima geração.- Colaboração para um fluxo de internação eficiente e clinicamente
adequado. Minichiello TM, et al., Effective Clinical Practice, 2001; Institution for Healthcare Improvement, “Try Scheduling Hospital Discharges,”
disponível em: http://www.ihi.org/IHI/Topics/Flow/PatientFlow/ImprovementStories/ImprovementTipTry SchedulingHospitalDischarges.htm.
Segurança
Eficiência
2015
Macroprocesso Fluxo do Paciente HSR

54 gargalos identificados
33 processos para revisão
65 indicadores de acompanhamento
Redesenho dos Processos

Atendimento de Agendamento
Urgência/Emergência Cirúrgico
Transporte
Unidades Críticas e Cirurgias
Não Críticas
Admissão Paciente
Atendimento de
Urgência/Emergência
10 oportunidades
de melhorias
Atendimento de
Urgência/Emergência

 Fluxo de acionamento de especialidades e  Tempo porta – triagem;

retaguardas.  Tempo de triagem;


 Tempo porta – médico;
 Fluxo de direcionamento de pacientes para
 Tempo de permanência paciente PA
exames. (conforme classificação de triagem);
 Volume de exames solicitados PA e nível de
 Processo de reavaliação médica.
serviço;
 Processo de alta hospitalar.  Tempo de espera leito para pacientes PA
(por tipo de acomodação);
 Passagem dos Casos
 Tempo de transporte pacientes PA;
 Transporte de Pacientes.  Volume mensal de atendimentos;
Processo Transporte

 Intervalo entre solicitação e direcionamento do


profissional;
 Intervalo entre direcionamento e chegada na unidade;
 Intervalo entre chegada e saída da unidade;
 Intervalo entre unidade e destino;
 Tempo total de transporte (por tipo de transporte e
 Processo de realização de auxílio;
local);
 Controle dos tempos / etapas de
transporte.  Volume mensal de transportes realizados
(representatividade por áreas).
Admissão Paciente

5 oportunidades
de melhorias
Admissão Paciente

 Fluxo de transferências externas;

 Fluxo de Movimentações e
Transferências Internas;  Tempo Médio para Internação (total e
fases).
 Organização da fila de atendimento;
 Tempo de autorização / pré autorização

 Desenho do Controle de Leitos. para internações Eletivas / PA.


Unidades Críticas e Não
Críticas

11 oportunidades
de melhorias
Assistência Unidades
Críticas

 Intervalo entre liberação do leito e transferência;


 Processo de transferências internas e
 Previsão de transferências pacientes críticos (altas
externas; unidades críticas para não críticas);
 Assertividade na previsão das transferências;
 Critérios de admissão, alta e
 Tempo de higiene leitos críticos (intervalo entre a
transferências desocupação do leito e leito higienizado);
 TMP / Giro de Leitos / Taxa de Ocupação / Intervalo
 Fluxo de transporte de pacientes;
de Substituição.

 Passagem dos plantão.


Assistência Unidades
Não Críticas

 Passagem de plantão;
 Recepção/admissão do paciente na
unidade;  Processo de higienização e liberação
do leito;
 Aprazamento, recebimento e devolução de  Fluxo de solicitação / realização
medicamentos; exames;
 Fluxo de acionamento e avaliação de
 Planejamento para Alta Hospitalar; especialistas;
 Processo de acionamento da tesouraria  Liberação dietética.

na Alta Hospitalar;
Agendamento
Cirurgias
Cirúrgico

6 oportunidades
de melhorias
Agendamento
Cirúrgico

Cirurgias

 % de cirurgias canceladas (motivos);


 Processo de Agendamento Cirúrgico  % de cirurgias reagendadas (motivos);
(externo / internado / eletivo e urgência);  % ocupação Centro Cirúrgico (7h00-19h00);
 Pré cadastro e processo de contato prévio  Atraso para início das cirurgias de primeiro horário;
com o paciente;
 Tempo médio entre pedido médico e autorização
 Fluxo de solicitação do paciente para cirúrgica;
o Centro Cirúrgico;
 Tempo de transporte paciente cirúrgico;
 Processo de controle dos tempos no  % pacientes sem avaliação pré anestésica (ao
Centro Cirúrgico;
chamado do Centro Cirúrgico);
 Processo de passagem de plantão;  % Fluxo Ambulatorial;
Como
monitorar?

Controle de Leitos 24 horas


Pagina Fluxo do Paciente – Solicitação de Vaga Externa

Horário da liberação e
Horário da Solicitação entrada do paciente no
leito
Pagina Fluxo do Paciente – Controle de Disponibilidade de Leitos

Horário da Liberação
Horário da Solicitação
Pagina Fluxo do Paciente – Altas UTIs

Horário da
liberação do
leito
Pagina Fluxo do Paciente – Giro de Sala C.C

Atraso no início da
cirurgia
Pagina Fluxo do Paciente– Transporte Interno

Oportunidade
de Melhoria
Indicadores de Resultados

Giro de Taxa de
Leitos Ocupação
INDICADORES GERAIS

Intervalo de
TMP
Substituição
Fluxo do
Paciente
Tempo Médio de Permanência
8,00

6,00 5,00 5,00 5,00 5,00 5,00 5,00 5,00 5,00 5,00 5,00 5,00 5,00 5,00 Melhor

4,00

2,00
5,95 5,48 5,25 4,58 5,02 5,84 5,12 5,30 4,74 4,88 5,42 5,95 5,40 5,60 5,10
0,00
HIST HIST REAL Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
2014 2015 2016

8,5% 4,3% Índice de Giro de Leito


6,0
5,0
4,0 Melhor
3,0
2,0
1,0
3,9 4,5 4,4 4,4 3,9 3,9 4,6 4,5 4,7 4,8 4,3 4,0 4,5 4,0 4,7
0,0
HIST 2014 HIST 2015 REAL Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
2016

15,3% -2,2%
Abertura 23
novos leitos Taxa de Ocupação
90%
80%
70%
60%
Melhor
50%
40%
30%
20%
10% 80% 80% 74% 65% 67% 73% 78% 78% 75% 75% 75% 79% 78% 74% 78%
0%
HIST HIST REAL Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
2014 2015 2016

0% -7,7%
Intervalo de Substituição do Leito
3,0
2,5
Melhor
2,0
1,5
1,0
0,5
1,5 1,4 1,8 2,5 2,5 2,2 1,5 1,5 1,6 1,6 1,9 1,6 1,6 1,9 1,4
0,0
HIST 2014HIST 2015 REAL Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
2016

6,6% -26,5%
% de pacientes de longa permanência (> 90 dias)
1,4%
1,2%
1,0%
Melhor
0,8%
0,6%
0,4%
0,2%
1,2% 1,2% 0,5% 0,4% 0,7% 0,6% 0,5% 0,4% 0,1% 0,1% 0,1% 0,7% 1,0% 0,7% 0,3%
0,0%
HIST HIST REAL Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
2014 2015 2016

0% 58,3%
VOLUME ATENDIMENTO - PRONTO ATENDIMENTO

7000
6000
5000 Melhor

4000
3000
2000
1000
4765 5862 6253 6097 5954 6239
0
HIST 2014 HIST 2015 HIST 2016 REAL 2017 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

23,2% 6,67%
VOL.
Acumulado
ATEND. JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
Jan - Dez
P.A
2014 4083 3545 4601 4840 4748 4779 4810 5188 5082 5531 4936 5032 57175
18,25%
2015 4799 4532 6232 6356 7102 5901 5540 5656 5675 5768 5960 6823 70345
2016 6697 6252 6522 6794 6333 5903 6178 5938 6094 6448 5675 6196 75030 27,94%
2017 5954 6239 12193
Indisponibilidade de Leito
8%
7%
6% 5% 5% 5% 5% 5% 5% 5% 5% 5% 5% 5% 5%
5%
4% Melhor
3%
2%
1%
0% 0% 7% 4% 4% 3%
0%
HIST HIST HIST REAL Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
2014 2015 2016 2017

Tempo entre saída da RPA e alocação na unidade


2:09
1:50 1:50 1:50 1:50 1:50 1:50 1:50 1:50 1:50 1:50 1:50 8%
1:55
1:40
1:26
1:12
0:57 Melhor

0:43
0:28
0:14 0:00 0:00 1:19 1:01 0:56 1:07
0:00
HIST HIST HIST REAL Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
2014 2015 2016 2017
Tempo do processos de higiene (alta hospitalar e a liberação do leito)
2:52
2:20 2:20 2:20 2:20 2:20 2:20 2:20 2:20 2:20 2:20 2:20 2:20
2:24
1:55
1:26 Melhor
0:57
0:28
0:00 2:18 1:36 1:46 1:46
0:00
HIST HIST HIST REAL Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
2014 2015 2016 2017

Tempo médio de espera de leito definitivo


3:21
2:54 2:54 2:54 2:54 2:54 2:54 2:54 2:54 2:54 2:54 2:54 2:54
2:52

2:24

1:55
Melhor
1:26

0:57

0:28
0:00 2:55 2:05 1:39 1:49 1:29
0:00
HIST HIST HIST REAL Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
2014 2015 2016 2017
TMP x Ganho de leito virtual

Tempo médio de Permanência - 2017


6,5

6
Redução do TMP vs Ganho incremental de leitos
Dias

5,5

5 6,09
6,09 5,95 5,47 5,25 5,47 5,28 5,66 5,95
4,5
5,47 5,25
Hist. 2013 Hist. 2014 Hist. 2015 Hist. 2016 Acum. 2017 jan/17 fev/17

- 2,3% - 8,1% - 4,0% 2013 2014 2015 2016


4
15 08
TMP (dias) Capacidade Virtual (leitos)
Taxa de Satisfação Geral

Melhor
Desafios a
serem
superados…
% de alta médica até as 10:00 h.
60%
50% 44% 44% 44% 44% 44% 44% 44% 44% 44% 44% 44% 44%
40%
Melhor
30%
20%
10%
0% 34% 53% 38% 37% 38%
0%
HIST HIST HIST REAL Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
2014 2015 2016 2017

% de alta Médica tardia (Altas entre 12:00 e 18:00)


50%

40% 35% 35% 35% 35% 35% 35% 35% 35% 35% 35% 35% 35%

30%
Melhor
20%

10%
0% 39% 39% 42% 43% 40%
0%
HIST HIST HIST REAL Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
2014 2015 2016 2017
PROJETO CUIDADOS CENTRADO NO PACIENTE
 Reorganização da equipe de enfermagem;
 Técnicos de Medicação
 Técnicos de Cuidados
 Enfermeiro Assistencial
 Enfermeiro Gerenciador da unidade

Eficiência
Checagem eletrônica a beira leito
da dispensação via sistema;
operacional
e Conferência e
 Informações em tempo real Segurança Assistencial
 Otimização do suprimentos e faturamento;
 Disponibilização de farmacêuticos clínicos em
todas as unidades de internação;
 Gestão da cadeia medicamentosa e assistência
farmacêutica.
“Efficiency is doing the
thing right.
Effectiveness is doing the
right thing.”
Peter Drucker
Obrigada!

mara@hospitalsantarosa.com.br

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