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RESUMO
Sonia Maria Vanzella Castellar
Este artigo está vinculado a várias pesquisas com o objetivo de
smvc@usp.br analisar a compreensão conceitual de lugar, paisagem e cidade
dos estudantes de graduação e de professores de Geografia por
meio do uso da linguagem cartográfica. No decorrer das aulas de
Metodologia de Geografia com a graduação, analisamos o
impacto das atividades sequenciadas de Geografia para validar
estratégias de metodologias de ensino no processo de
Professora Associada da Faculdade de aprendizagem. A discussão proposta neste artigo está relacionada
Educação da Universidade de São Paulo à dimensão dos saberes e dos fazeres docentes, a partir de uma
(USP) de Metodologia do ensino de reflexão sobre a importância de se pensar uma Didática especial
Geografia e Bolsista Produtividade CNPq.
para a Geografia por meio da cartografia escolar.
Pesquisas financiadas pelo CNPq, bolsa
produtividade 2 (2013-2016; 2016-2018),
FAPESP (2012-2015) e CAPES/Colciências
(2013-2015). Endereço: Rua Cardoso de PA L AV R A S - C H AV E
Almeida, 480, apto. 102. Perdizes. CEP
05013-000. São Paulo/SP. Ensino de Geografia. Letramento cartográfico. Formação de
professores. Didática da Geografia. Aprendizagem.
1
Este artigo foi discutido com Paula C. Strina Juliasz e Ronaldo Goulart Duarte, os quais agradeço pela possibilidade de
diálogo e contribuição.
C A R TO G R A F Í A E S C O L A R Y E L P E N S A M I E N TO E S PA C I A L
F O R TA L E C I E N D O E L C O N O C I M I E N TO G E O G R Á F I C O
RESUMEN
PA L A B R A S C L AV E
Início da conversa
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Esse exemplo com o qual iniciamos o artigo corrobora com a ideia de valor
educativo da cartografia e dos conceitos geográficos para fazer análise geoespacial e
compreender a realidade. Esse quadro esclarece a relevância de duas abordagens que
fizemos até agora: o desenvolvimento da inteligência ou do conhecimento na criança e a
necessária clareza sobre o papel da didática na sala de aula para o desenvolvimento
cognitivo e a aprendizagem significativa. Não haverá mediação qualificada e consistente
teoricamente se o professor não for formado com fundamentos que o possibilite pensar
estratégias de ensino, e, ao mesmo tempo, compreender o conhecimento geográfico com
capacidade para analisar geoespacialmente os fenômenos e objetos presentes na
realidade.
Partiremos do pressuposto que ensinar a ler em Geografia significa criar
condições para aguçar a observação, estabelecer conexões entre os elementos da
paisagem e entender os lugares de vivência, logo, ler o mundo - ideia bem explorada por
vários geógrafos, entre eles Gomes (2013), que ao tratar do lugar do olhar apresenta a
seguinte pergunta: como a disposição espacial eventualmente colabora para o fenômeno
da visibilidade? Essa pergunta nos remete para uma observação atenta que, segundo o
autor, durante muito tempo deixamos de fazê-la, sendo abandonada a segundo plano
pelos geógrafos, também ocorrendo na geografia escolar. Observar e descrever eram
atividades consideradas não críticas, portanto, pouco valorizadas. A retomada da
observação e descrição faz parte do método de análise da geografia para que possamos
analisar e compreender os fenômenos criticamente.
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Cristaller, Walter (1933): a tese foi publicada em inglês em 1966 – Central Places in Southern Germany. Prentice Hall; 1
St Edition (june 1966).
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Ronaldo Goulart Duarte analisa o pensamento espacial e a cartografia escolar na Tese defendida em 2016, Educação
Geográfica, Cartografia escolar e Pensamento Espacial no segundo segmento do Ensino Fundamental, na FFLCH-USP, onde
faz referência ao NRC nos EUA.
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Isso significa que observar como o espaço está sendo analisado faz parte do
processo de aprendizagem, estimulando o desenvolvimento do pensamento espacial, do
raciocínio lógico-matemático, necessários para compreender a realidade vivida e
interpretar os conceitos que estão implícitos nela.
Ainda nesta direção, no processo de apropriação da leitura e escrita, a maioria
das crianças faz distinção entre um texto e um desenho indicando que este serve “para
olhar” e aquele “para ler”. O uso da leitura e da escrita, assim como a oralidade, inicia-
se antes da escolaridade, mas é na escola que se tornam objetos de conhecimento, e
apesar de ter uma área definida, todas as áreas contribuem para a leitura e a escrita. A
escrita e a oralidade e a relação espaço-tempo estão presentes nas atividades didáticas de
observação, descrição e análise dos lugares.
No contexto das múltiplas linguagens, a geografia escolar tem na cartografia a
sua linguagem específica que contribui para materializar o conhecimento geográfico
escolar desde os anos iniciais de escolaridade. A linguagem cartográfica faz parte da
multimodalidade de linguagens e é importante para o conhecimento geográfico na
medida em que a linguagem cartográfica tem usos informais, mas ao aprender seus usos
formais, esses facilitam a leitura e compreensão de um mapa temático. Isso significa
reforçar a ideia de que o “mapa é uma construção social do mundo expressa por meio da
Cartografia”. (FONSCECA e OLIVA, 2012/2013 p. 34). Essa concepção sobre o mapa
fortalece a importância de ensinar a pensar espaço-temporal, como o exemplo dado no
quadro no início do artigo, ou seja, motivar desde a educação infantil as crianças a
pensarem e entenderem as relações espaciais e os conceitos básicos da cartografia para
que suas concepções conceituais, políticas e culturais estejam presentes na elaboração
de suas representações.
A representação que ela fará terá, com certeza, uma gama de valores culturais,
mas utilizará outros conhecimentos como o onde para localizar os fenômenos, como as
noções espaciais de área, extensão, distância, entre outras que estimulam as habilidades
do pensamento espacial. Entender e estudar a cartografia escolar desde a educação
infantil se faz necessária, é uma condição básica para o ensino da geografia, não é um
tema superado, pelo contrário, cada vez mais se agravam as carências na formação
inicial e continuada em geografia, como afirma Duarte (2016). Pode-se então supor que a
maneira como a criança lê por meio das figuras é uma ação realizada por ela como
prática de leitura que podemos fazer uma analogia para com a leitura de mapas na
geografia. A criança é capaz de contar uma história lendo apenas uma figura; na
Geografia, a criança lê e registra por meio do desenho quando observa uma paisagem do
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espaço vivido, e, a partir dessas atividades, começa a perceber as relações sociais nele
existentes.
Dessa maneira, esperamos que os professores desde a educação infantil tenham
clareza da função social da geografia no currículo e, consequentemente, da cartografia
escolar na formação intelectual da criança. Isso implica compreender a necessidade da
geografia no currículo e o papel do docente que necessariamente deve ter uma formação
teórica e metodológica sólida.
Um professor bem formado não disputa com a mídia, não disputa com a
tecnologia, faz uso qualificado desses recursos, entende o papel social da geografia e,
tampouco naturaliza o mapa ou qualquer uma das representações cartográficas. Ao
contrário, um aluno de graduação bem formado, compreendendo o papel da didática e
do valor dos conceitos e da linguagem cartográfica, tem condição de utilizar diferentes
metodologias como parte do processo de ensino e aprendizagem, de transformar a sala
de aula em ambiente agradável de aprendizagem e utilizará as representações
cartográficas para motivar o aluno a compreender a espacialização dos processos e
fenômenos geográficos.
Ao entender a cartografia escolar como uma metodologia de ensinar geografia
estabelecem-se as estratégias de aprendizagem para o desenvolvimento dos conteúdos
que têm como objetivo desenvolver a capacidade de fazer análises geoespaciais para
estabelecer conexões, relacionar e analisar os fenômenos. Não se trata de inventar
métodos especiais e mirabolantes para ensinar geografia. Trata-se de pensar estratégias
que sejam significativas para os estudantes aprenderem a ler um mapa e ler a realidade.
É nesse momento que afirmamos que o uso da linguagem cartográfica nos anos
iniciais provoca o que podemos chamar de alfabetização cartográfica e que a
compreensão conceitual faz parte desse processo. Compreendemos, com base em
Vigostski, que os conceitos científicos estão desenvolvidos por meio da compreensão, da
aprendizagem e da interpretação, assim sendo estão relacionados com a forma como se
ensina. (Vygotsky, 2007, p.211)
Nesta perspectiva teórica Carvalho (2011b) e Juliasz (2017) consideram a
importância de Piaget e Vigotski partindo de duas questões centrais: Como o indivíduo
constrói o conhecimento científico? Como o aluno constrói o conhecimento na escola?
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códigos para a leitura deles, entendendo a importância das variáveis visuais e da escala
como conceitos estruturantes da cartografia.
A linguagem cartográfica estrutura-se em símbolos e signos, sendo
compreendida como um produto da comunicação visual que dissemina informação
espacial. Portanto, a capacidade de usar as informações representadas ajuda o aluno a
desenvolver o pensamento espacial e a complexidade as relações espaciais.
O que é importante observar sobre a representação dos lugares, do mundo, por
fim, é a complexidade existente em cada tipo de mapa. Segundo Fourez (2008), as
representações não são estados de ânimos ou sentimentos, são objetos como um mapa,
uma equação escrita que vão tomar lugar do território. Assim, o entendimento é que as
representações são o resultado de uma construção, de uma invenção, de negociações
realizadas para e pelos seres humanos em função de projetos. Portanto, não são neutras
ideologicamente. Entre outros exemplos de complexidade, o autor afirma que o
desenvolvimento dos conhecimentos se realiza por meio de invenções de novas
representações que, em certos casos e contextos, ao menos parecem mais adequadas que
outras. Importa, pois, que a didática leve em conta a representação inicial de quem
aprende.
No momento em que o professor tem consciência do papel da cartografia no
conteúdo escolar, acabará utilizando-a como uma estratégia importante para o ensino de
geografia.
No caso do mapa mental do bairro, por exemplo, podem aparecer ruas, ruelas
e praças que podem não aparecer em outras representações por várias razões, desde a
escolha da escala até as escolhas do que se quer mostrar. Portanto, fica claro que todo
mapa tem uma história, tem preferências, e são essas decisões que revelam o objetivo
das representações. Nesta linha, queremos reafirmar que os professores, por meio dos
mapas mentais e das análises de outros mapas elaborados ou não pelos alunos, podem
discutir quaisquer assuntos e mapeá-los. O que se mostra ou revela em uma
representação depende do objetivo da aula e da formação do docente que a conduz.
Estamos tratando de mapas temáticos e para compreendê-los é necessário estabelecer
nexo com os vários conceitos, neste caso, o cartográfico e os geográficos, estabelecendo
relações significativas entre eles para fazer uma análise geoespacial dos fenômenos, dado
que concordamos com a ideia de que “para aprender um conceito é necessário,
portanto, estabelecer, relações significativas com outros conceitos”. (POZZO, 1996, p.23)
Nesta perspectiva, para que possamos avaliar o quanto o aluno compreendeu
os conceitos, a estratégia didática de trabalhar com as diferentes representações, entre
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elas os mapas mentais, desenhos e trajetos dos locais, nos permitiu perceber o repertório
cartográfico e geográfico dos alunos. Podemos ter como exemplo um bairro com os
diferentes tipos de moradias, comunidades, córregos e ruas, e o aluno terá que decidir as
cores, os pontos, as linhas de delimitação; são signos relacionados às variáveis visuais e
representam signos e símbolos usuais da cartografia e de outras formas de representar o
espaço.
Neste momento, afirmamos que para acontecer uma cartografia escolar com
qualidade teórica e metodológica, o docente deve ter uma boa base da cartografia de
base e temática. Entendemos que se a base teórica for frágil, a leitura e a elaboração dos
mapas na escola será superficial e reforçará a naturalização, ou seja, o senso comum nas
ações didáticas de leitura e elaboração dos mapas em sala de aula. Ao apresentar um
mapa temático e perguntar aos alunos o que ele revela, o que poderia revelar, o que
poderia ser acrescentado nele, qual seria a melhor projeção cartográfica para representar
um determinado tema, é papel do professor de geografia, que deve ter uma formação
robusta para ampliar a leitura do mapa, a superação da naturalização e das ausências.
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FAPESP (2007, 2012a); CAPES/Colciências (2013); CNPq (2012b, 2015).
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Na superação do realismo nominal, o significante comum a toda representação é constituído pela acomodação
(imagens). O significado é fornecido pela assimilação que, incorporando o objeto a esquemas, fornece-lhes, por isso
mesmo, uma significação. O realismo nominal é superado quando não há mais confusão entre o significante e o
significado, e, então, a legenda será compreendida, porque traduz os signos utilizados para designar os fenômenos, lugares
e objetos da realidade. No caso da cartografia, o significante é o que a criança desenha; o significado, o que ela pensa.
Assim, ela vai aos poucos representando e criando seu próprio sistema de representação, iniciando o letramento
cartográfico.
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função simbólica em geral. Esse trabalho contribuirá para que ela leia e elabore mapas
cognitivos ou qualquer outro tipo de mapa.
Coffey (1981 in FERREIRA 2014, p.44) esclarece que a geometria tem influência
relevante na escola espacial, uma vez que este paradigma está subjacente às principais
propriedades distributivas dos fenômenos geográficos e, assim, esclarece que:
O espaço, no seu significado métrico e euclidiano, parece influenciar a
distribuição dos fenômenos e das propriedades não espaciais. As propriedades espaciais
– como a localização, por exemplo – ao mesmo tempo em que são independentes das
propriedades não espaciais, são influenciadas por estas. A natureza ou a intensidade das
propriedades não espaciais, por sua vez, são influenciadas pela localização absoluta ou
pela localização relativa (COFFEY, 1981, p. 37)
Para iniciar o processo de letramento é preciso começar explorando com as
crianças as relações topológicas elementares (entre, antes, depois, ao lado....), projetivas
(esquerda e direita, acima e abaixo...) e euclidianas (área, distância, tamanho...), que
auxiliam na interação dos conteúdos de diferentes áreas e no início do saber geográfico.
Esse processo se dá quando o professor articula com as habilidades que o aluno possui
os conceitos que serão desenvolvidos e, para isso, deve levar em consideração o
desenvolvimento cognitivo desse.
Portanto, pensar o uso da linguagem cartográfica como uma metodologia
inovadora é torná-la parte essencial para a educação geográfica, para a construção da
cidadania do aluno, uma vez que essa lhe permitirá compreender os conteúdos e
conceitos geográficos por meio de uma linguagem que traduzirá as observações abstratas
em representações da realidade mais concretas. Os estudantes observam o mundo por
meio de outras linguagens, estão interconectados, possuem certas percepções da
superfície terrestre, mas os currículos escolares oferecem poucas possibilidades de
conhecer a realidade estabelecendo relações entre os diferentes lugares e meio físico.
Entendemos que se o discurso escolar fosse mais articulado e a linguagem cartográfica
fosse de fato utilizada em sala de aula ou fora dela, a aprendizagem seria mais
significativa e os alunos trariam problemas do cotidiano para resolver em sala de aula
estabelecendo relações entre os conteúdos e a representação cartográfica. Isso seria
inovar do ponto de vista metodológico. Nessa perspectiva, um procedimento que
considere a construção do conceito de localização, por exemplo, desde as séries iniciais,
é fundamental para que o aluno entenda a distribuição, a distância e a extensão dos
fenômenos na superfície terrestre.
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Considerações finais
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