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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE – UERN

FACULDADE DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS – FACEM


PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOGRAFIA – PPGEO
MESTRADO ACADÊMICO EM GEOGRAFIA – MAG
Disciplina: Planejamento Urbano, Estado, Política e Sustentabilidade
Docente: Prof. Dr. Ademir Araújo da Costa
Discente: Jacques Douglas Silva

A IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO EDUCACIONAL NA ESCOLA E A


QUALIDADE DA EDUCAÇÃO

Mossoró/RN
junho/2020
JACQUES DOUGLAS SILVA

A IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO EDUCACIONAL NA ESCOLA E A


QUALIDADE DA EDUCAÇÃO

Artigo apresentado como requisito básico para obtenção de


nota na disciplina, Planejamento Urbano, Estado, Política e
Sustentabilidade pelo curso de Mestrado Acadêmico em
Geografia, na Universidade do Estado do Rio Grande do
Norte – UERN.

Orientador: Prof. Dr. Ademir Araújo.

Mossoró/RN
junho/2020
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO......................................................................................................................4
1.1 Objetivo...........................................................................................................................4
1.1.1 Metodologia....................................................................................................................4
1.1.1.1 Justificativa.....................................................................................................................4

2 DESENVOLVIMENTO........................................................................................................6

A QUALIDADE DA EDUCAÇÃO...........................................................................................6

2.1 A importância do planejamento das aulas para a organização da prática docente e


melhorias na qualidade da educação. .........................................................................................9

PLANEJAMENTO.................................................................................................................10
Plano Nacional de Educação.....................................................................................................10
Plano de curso...........................................................................................................................11
Plano de aula.............................................................................................................................11
Plano de ensino.........................................................................................................................12
Projeto Político Pedagógico......................................................................................................13

3 CONSIDERAÇÕES FINAIS..............................................................................................14

4 REFERÊNCIAS...................................................................................................................16
A IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO EDUCACIONAL NA ESCOLA E A
QUALIDADE DA EDUCAÇÃO

Jacques Douglas Silva1

Resumo: Este artigo faz uma análise clara, concisa e objetiva sobre a importância do planejamento educacional
na escola. Esse estudo visa analisar teoricamente qual o papel do planejamento educacional no contexto escolar.
Busca-se nesse artigo apontar, despretensiosamente, a relevância do processo de planejar as atividades
educacionais e as implicações decorrentes desse processo. O percurso metodológico responsável pela
fundamentação deste artigo, foi constituído, primeiramente, de pesquisas bibliográficas, que incluem artigos,
dissertações de mestrado, monografias, etc. Com o propósito de atingir o aprofundamento necessário nos
conceitos, enquadrando-o teoricamente. Espera-se, colaborar de alguma forma com os estudos na área,
considerando-se o caráter integrador do tema discutido, que corrobora a relevância de se estar sensível às
questões sociais. Além disso, é imprescindível que se discuta esse tema nos dias hodiernos, nos quais vivencia-se
uma crise em diversos setores da sociedade. Cabe à população civil, procurar entender os processos sociais e
políticos que viabilizam as transformações que ocorrem no corpo social. A educação e o ensino são ferramentas
que devem ajudar as pessoas a enfrentarem sua problemática existencial para que aprendam a viver melhor.
Portanto, a educação, o ensino e todas as medidas pedagógicas devem ser pensados e planejados de forma que
ofereçam melhores condições de vida à pessoa.

Palavras-chave: Educação, Sociedade, Ensino, Planejamento, população.

Abstract: This article makes a clear, concise and objective analysis on the importance of educational planning in
schools. This study aims to theoretically analyze the role of educational planning in the school context. This
article seeks to point out, unpretentiously, the relevance of the process of planning educational activities and the
implications arising from this process. The methodological path responsible for the foundations of this article
was, firstly, made up of bibliographic researches, which include articles, master's dissertations, monographs, etc.
In order to achieve the necessary deepening in the concepts, framing it theoretically. It is expected to collaborate
in some way with studies in the area, considering the integrating character of the topic discussed, which
corroborates the relevance of being sensitive to social issues. In addition, it is essential to discuss this topic in
today's days, in which a crisis is experienced in different sectors of society. It is up to the civilian population to
seek to understand the social and political processes that make the transformations that take place in the social
body feasible. Education and teaching are tools that should help people to face their existential problems so that
they learn to live better. Therefore, education, teaching and all pedagogical measures must be thought and
planned in a way that offer better living conditions to the person.

Keywords: Education, Society, Teaching, Planning, populat

1
É especialista em Educação do Campo pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande
do Norte, licenciado em Pedagogia pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte, mestrando em
geografia pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte.
4

1 INTRODUÇÃO
O planejamento é uma atividade essencial e exclusivamente humana: superando sua
condição natural e criando um mundo cultural, o homem torna-se senhor de seu destino. Essa
questão se insere no que se convencionou chamar de visão instrumental do planejamento,
destacando seu aspecto utilitário (FONSECA, et al., 1995, p.81).
O planejamento educacional, em seu sentido mais amplo, é a aplicação de análises
sistemáticas e racionais ao processo de desenvolvimento educacional, a fim de tornar a
educação mais efetiva e eficiente e atender às necessidades e objetivos dos alunos e da
sociedade. [...] Ele é ideologicamente neutro. Seus métodos são suficientemente flexíveis e
adaptáveis para atender aqueles que diferem muito em ideologia, nível de desenvolvimento e
forma de governo. Seus conceitos e princípios lógicos e básicos são universalmente
aplicáveis, mas as maneiras práticas de aplicá-los podem variar de imperfeitos e simples a
altamente refinados, dependendo das circunstâncias. É, portanto, um erro entendê-lo como
uma fórmula rígida e monolítica que deve ser imposta uniformemente em todas as situações
(COOMBS, 1970, p.61).
Santos (2017), aborda o planejamento em sua obra intitulada “As dimensões do
planejamento educacional,” como um campo de conhecimento interdisciplinar, envolvendo
elementos científicos e filosóficos, que constitui um campo de estudo multidimensional, cujas
ramificações teóricas vão do Direito à Economia, da Filosofia à Administração, da Didática à
política. Para o autor, ao priorizar o campo prático, com raros ou nenhum suporte teórico, são
produzidos manuais que não passam de fórmulas experimentadas, e poucas vezes aplicadas,
que nem sempre levarão o responsável pelo planejamento ao longo das trilhas da boa
administração e gestão na direção dos resultados pretendidos.
O autor identifica e contextualiza as três dimensões éticas relacionadas com o
planejamento educacional, a saber: pedagógica, administrativa e estratégica, e justifica o
enfoque dialético do trabalho, destacando a forma como essas dimensões se relacionam, a
partir do momento em que a educação real é interpretada por planejamento.
O planejamento educacional se apresenta como uma estrutura epistemológica “aberta”
e “flexível”, pois pode utilizar fontes múltiplas e permitir o desenvolvimento de elementos de
planejamento educacional nos mais diversos níveis, desde o nível de sala de aula até o dos
sistemas educacionais de planejamento internacional. O autor justifica o caráter
interdisciplinar do planejamento educacional na medida em que o relaciona às diversas
5

subdisciplinas da educação e, também, à transdisciplinaridade, uma vez que o planejamento


está vinculado às mais diversas áreas do conhecimento.
Segundo a concepção do autor, o planejamento é uma atividade científica sujeita a
probabilidade e não regulamentação, pois não há fator relativo ao homem e à sociedade que
seja determinado direta e mecanicamente. Explica-se, portanto, que as atividades de projeto
desenvolvidas não são absolutamente precisas em nenhuma área. Santos nota uma diferença
importante entre o planejamento educacional em sua totalidade, multidimensionalidade e
interdisciplinaridade, e a perspectiva que entende que o planejamento revela a verdade ou
apresenta padrões e fórmulas que não só são intransponíveis, mas também infalíveis.
Para Junior et al (2011), o desempenho econômico de outros países nos mostra a
importância de uma alta qualidade na educação de base. pois é a base para os demais
conhecimentos que serão absorvidos pelo aluno e que os guiará em sua realização
profissional, sucesso empresarial e crescimento. Com base nessa premissa, além da
importância do planejamento educacional, discutir-se-á nesse estudo sobre a qualidade da
educação brasileira, apontando alguns elementos relevantes para o entendimento dessa
questão.
Diante dos pressupostos abordados, salienta-se a importância social de discutir esse
tema. Menegolla e Sant’Anna (2011), em sua obra intitulada: “Por que planejar? Como
planejar: Currículo, área, aula,” questionam o papel do planejamento na escola. Com base no
conteúdo descrito anteriormente, esse estudo visa discorrer teoricamente sobre a relevância do
planejamento educacional no contexto escolar. O planejamento deve ser um instrumento tanto
para o professor quanto para o aluno, e especialmente para os alunos. Em segundo lugar,
devem ser alcançados os objetivos da escola ou de suas áreas pedagógico-administrativas.
Sabe-se que para viver, ou mesmo sobreviver, o homem necessita refletir de forma
consciente e crítica sobre suas ações. A educação e o ensino são ferramentas que devem
ajudar as pessoas a enfrentarem sua problemática existencial para que aprendam a viver
melhor. Portanto, a educação, o ensino e todas as medidas pedagógicas devem ser pensados e
planejados de forma que ofereçam melhores condições de vida à pessoa. Diante do exposto,
busca-se nesse estudo apontar, despretensiosamente, a relevância do planejamento
educacional, além de apontar alguns elementos que perpassam pela qualidade da educação
brasileira.
O processo metodológico responsável pela fundamentação deste artigo, foi
constituído, primeiramente, de pesquisas bibliográficas, que incluem artigos, dissertações de
mestrado, monografias, etc. Com o propósito de atingir o aprofundamento necessário nos
6

conceitos, enquadrando-o teoricamente. Diante disso, GIL (2008), afirma que a principal
utilidade da pesquisa bibliográfica é que ela permite ao investigador uma cobertura ampla dos
fenômenos, sendo, também, indispensável nos estudos históricos, considerando-se que em
muitas situações, a única maneira de se recorrer ao passado é com dados secundários.
Este artigo tem como objetivo geral analisar o quão importante é o planejamento
educacional no contexto escolar, abordando sinteticamente as implicações e consequências
desse processo, assim como faz-se uma rápida análise teórica sobre a qualidade da educação
brasileira. Como forma de atingir a meta principal têm-se como objetivos específicos, a leitura
e análise de conteúdos referentes ao tema com o intuito de contemplar o objeto de estudo.
Para a explicitação das reflexões desenvolvidas nesse estudo, o conteúdo foi dividido
da seguinte forma, na primeira parte do conteúdo, inicia-se a discussão abordando a qualidade
da educação, apontando alguns elementos que mensuram o grau de qualidade do ensino, o
intuito é trazer para a reflexão dos leitores uma síntese panorâmica dos principais avanços que
ocorreram até então na educação no Brasil.
Para um segundo momento de reflexão apresenta-se o tópico que fala da importância
do planejamento das aulas na prática docente, que trata de como a organização do professor
implica na qualidade de seu trabalho, nesse tópico relata-se sinteticamente a história do
planejamento, para que se compreenda a origem do ato de planejar, que permeia a vida
humana.
Por fim, apresenta-se as considerações acerca desse estudo, que traz aspectos
relevantes sobre o planejamento e contempla elementos importantes ao abordar a qualidade da
educação, com base na história e na legislação, para um maior entendimento do tema
abordado.

2. A QUALIDADE DA EDUCAÇÃO

Para Cury (2010), qualidade é algo que, em linguagem comum, tem sido considerada
como um agregado que valoriza mais um bem, um serviço ou um assunto. Qualidade também
pode ser notada como a capacidade de realizar uma ação ou atingir um determinado propósito.
O termo qualidade vem do latim qualitas, mas cuja origem mais profunda é o grego poiotes e
que significa um título definidor de uma categorização ou classificação. Às vezes, essa
distinção costuma ser marcada com um adjetivo como no caso de qualidade social, qualidade
total, entre outros. O reconhecimento da qualidade em nossa educação como um princípio,
tendo como meta o de ser uma disposição estável e crescente, contínua e progressiva, foi tão
7

largo e consensual que gerou uma positivação em nosso ordenamento jurídico até antes da
atual Constituição da República. E, de algum modo, se cobrava aí a qualidade do ensino.
As Diretrizes e Bases da Educação Nacional, lei n. 9.394/96, que, entre outras funções,
terá de explicitar os artigos constitucionais, vai pontuar 10 vezes o termo qualidade, seja
como padrão de qualidade, padrão mínimo de qualidade, avaliação de qualidade, melhoria da
qualidade, aprimoramento da qualidade e ensino de qualidade. Por outro lado, o padrão de
qualidade deve até ter um certo referencial para ter um certo grau de verificabilidade no
âmbito da missão da organização escolar. Essa forma comum é uma característica típica da
educação básica e pode ser encontrada no artigo 26 dessa lei, que estipula que a disciplina de
ensino constituirá um espaço no ambiente da instituição para a difusão do conhecimento e a
valorização da cidadania (CURY, 2010, p.18).
A discussão sobre a qualidade da educação remete à definição do que se entende por
educação. Tal concepção prevê as possibilidades e os limites que se interpõem a essa prática e
sua relação subordinada aos macroprocessos sociais e políticos delineados pelas formas atuais
de sociabilidade. Nesse sentido, a educação é entendida como elemento constitutivo e
constitutivo de relações sociais mais amplas, contribuindo, de forma contraditória, para a
transformação e manutenção dessas relações.
Outra questão fundamental é identificar, no campo das políticas internacionais, quais
são os compromissos assumidos por diversos países no campo da educação, como esses
compromissos se configuram nas políticas, programas e ações educacionais e como se
concretizam no cotidiano escolar. Por outro lado, é fundamental compreender quais são as
políticas de indução oriundas dos referidos organismos multilaterais e quais os conceitos que
norteiam essas políticas. Para isso, é imprescindível problematizar a ênfase dada à teoria do
capital humano, especialmente pelo Banco Mundial, identificando o papel reservado à
educação, bem como as diferentes características que ela assume em relação à qualidade
escolar
Essa constatação revela o quadro complexo, no que diz respeito ao estabelecimento de
parâmetros de qualidade em um cenário desigual e combinado que caracteriza a educação
brasileira. Esse cenário é fortemente marcado por desigualdades regionais, estaduais,
municipais e locais e por um grande número de redes e padrões nem sempre articulados.
Nesse contexto, como caminhar na construção de indicadores comuns, como garantir uma
educação de qualidade para todos? (DOURADO; OLIVEIRA, 2009).
Dourado, Oliveira e Santos (2007), apresentam as dimensões intraescolares em quatro
planos, destacando os elementos que devem compor cada uma delas.
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O PLANO DO SISTEMA- CONDIÇÕES DE OFERTA DO ENSINO:


condições de acessibilidade e atendimento para portadores de necessidades especiais;
ambiente escolar dotado de condições de segurança para alunos, professores, funcionários,
pais e comunidade em geral; programas que contribuam para uma cultura de paz na escola;
definição de custo-aluno anual adequado que assegure condições de oferta de ensino de
qualidade.

O PLANO DE ESCOLA – GESTÃO E ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO


ESCOLAR –

Projeto pedagógico coletivo da escola que contemple os fins sociais e pedagógicos da


escola, a atuação e autonomia escolar, as atividades pedagógicas e curriculares, os tempos e
espaços de formação; disponibilidade de docentes na escola para todas as atividades
curriculares; definição de programas curriculares relevantes aos diferentes níveis, ciclos e
etapas do processo de aprendizagem; métodos pedagógicos apropriados ao desenvolvimento
dos conteúdos; processos avaliativos voltados para a identificação, monitoramento e solução
dos problemas.

O PLANO DO PROFESSOR – FORMAÇÃO, PROFISSIONALIZAÇÃO E AÇÃO


PEDAGÓGICA – Exercício profissional; vínculo efetivo de trabalho; dedicação a uma só
escola; formas de ingresso e condições de trabalho adequadas; valorização da experiência
docente; progressão na carreira, por meio da qualificação permanente e outros requisitos;
políticas de formação e valorização do professor.

O PLANO DO ALUNO – ACESSO, PERMANÊNCIA E DESEMPENHO


ESCOLAR – Consideração efetiva da visão de qualidade que os pais e estudantes têm da
escola e que levam os estudantes a valorarem positivamente a escola, os colegas e os
professores, bem como a aprendizagem e o modo como aprendem, engajando-se no processo
educativo; processos avaliativos, centrados na melhoria das condições de aprendizagem, que
permitam a definição de padrões adequados de qualidade educativa e, portanto, focados no
desenvolvimento dos estudantes; percepção positiva dos alunos quanto ao processo de ensino-
aprendizagem.
9

O planejamento geralmente diz respeito à intencionalidade da ação humana em


oposição à ação por acaso (Luckesi, 1992), ao 'fazer qualquer coisa”, desconsiderando meta,
propósito e agindo de forma organizada (os meios) para construir/alcançar o resultado
desejado. O planejamento educacional é, portanto, uma construção norteadora da ação
instrucional, que como processo organiza e direciona a prática coerente com os objetivos que
se propõe. Você deve responder às seguintes perguntas: "Como?" Com o que? Para quê? Para
quem? Na forma de um plano. Para viabilizar esta atividade docente, é necessário mais um
exemplo de planeamento, nomeadamente o projeto político-pedagógico e o currículo, que irão
nortear a ação docente coerente e responsável, e fazer avançar o próprio plano de ensino.
(BOSSLE, 2002, p. 2)
2.1 A importância do planejamento das aulas para a organização da prática docente e
melhorias na qualidade da educação.
A HISTÓRIA DO PLANEJAMENTO
“O planejar é uma realidade que acompanhou a trajetória histórica da humanidade. O
homem sempre sonhou, pensou e imaginou algo na sua vida.” (Mengolla, San’tAnna, 2001,
p.15). Embora o planejamento seja considerado essencial na vida humana, na escola é
possível que não se tenha a dimensão de sua relevância. Para Moretto (2007), “o
planejamento no contexto escolar não parece ter a importância que deveria ter.”
Isso ocorre porque o planejamento só obteve uma definição mais clara no século
passado, como consequência da revolução comunista¹ que construiu a União Soviética. Para
Gandin² (2008), o planejamento passou a ser utilizado pelo governo, após a Segunda Guerra
Mundial, para a resolução de questões mais complexas. A adoção do planejamento pelo
governo foi tão amplamente aceita que outras instituições se sentiram motivadas e
preocupadas com a importância do planejamento, visto que visava atender às necessidades de
uma empresa em crescimento que exigia uma nova organização. Com isso, pode-se dizer que
foi a partir desse momento que o planejamento se tornou universal.
O regime autoritário tem feito com que muitos educadores criem resistências em
relação à elaboração de planos, visto que esses planos têm sido monitorados ou elaborados
por técnicos que definem o que o professor deve ensinar, priorizando as necessidades do
regime político. “Num regime político de contenção, o planejamento passa a ser bandeira
altamente eficaz para o controle e ordenamento de todo o sistema educativo.” (Kuenzer, 2003,
p. 41).
o planejamento era inicialmente uma forma de controlar a ação dos professores para
que o regime político da época não fosse comprometido. Também foi amplamente utilizado
10

nas escolas. Hoje o planejamento não tem mais função reguladora dentro das escolas, mas
serve como um instrumento extremamente importante para organizar e subsidiar o trabalho do
professor (CASTRO et al, 2008).
__________________
¹ Revolução Comunista: é uma revolução proletária inspirada pelas ideias do Marxismo que objetiva substituir o
capitalismo pelo comunismo, tipicamente através de um estado socialista (no qual o governo é contra os meios
de produção). (Google, 2020).
² Danilo Gandin: professor, escritor e conferencista. Mestre em Educação, especializado em
Planejamento Participativo.
Planejar é organizar ações. Esta é uma definição simples, mas mostra uma dimensão
da importância do ato de planejar, uma vez que o planejamento deve existir para facilitar o
trabalho tanto do professor quanto do aluno. O planejamento deve ser uma organização de
ideias e informações (MORETTO, 2007).

Para Gandin (2008), é importante pensar no planejamento como um recurso que torna
a ação humana eficiente, organizando as ideias na tomada de decisões. Para uma melhor
compreensão acerca disso, é necessário compreender alguns conceitos, tais como: planejar,
planejamento e planos. Menegolla e Sant’Anna (2001, p.38), vão afirmar que “são palavras
sofisticadamente pedagógicas e que “rolam” de boca em boca, no dia-a-dia da vida escolar.”
Segundo Padilha (2003, p. 29), esses termos são compreendidos de várias maneiras. Dentre as
quais, destaca-se:

PLANEJAMENTO:

É, em seu sentido genérico mais amplo, a aplicação de análise sistemática e racional


ao processo de desenvolvimento educacional com o objetivo de tornar a educação mais
efetiva e eficiente no atendimento às necessidades e metas dos estudantes e da sociedade
(COOMBS, 1970). “É um instrumento direcional de todo o processo educacional, pois
estabelece e determina as grandes urgências, indica as prioridades básicas, ordena e determina
todos os recursos e meios necessários para a consecução de grandes finalidades, metas e
objetivos da educação” (MENEGOLLA & SANT’ANNA, 2001, p.40).

PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO:


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O PNE vigente 2011 – 2020, tem como eixos norteadores a Constituição Federal de
1988, a LDB nº 9.394/96, e a Emenda Constitucional nº 14. Esse Plano tem como objetivos:
Visa elevar o nível de educação da população; melhorar a qualidade da educação;
reduzir as desigualdades sociais e regionais no acesso e consistência, com sucesso, na
educação pública; e a democratização da gestão da educação pública, por meio da
participação dos profissionais da educação e das comunidades (BRASIL, 2000, p. 07).
“Nele se reflete a política educacional de um povo, num determinado momento
histórico do país. É o de maior abrangência porque interfere nos planejamentos feitos no nível
nacional,
estadual e municipal.” (MEC, 2006, p. 31)

PLANO DE CURSO:

“O plano de curso é a sistematização da proposta geral de trabalho do professor naquela


determinada disciplina ou área de estudo, numa dada realidade. Pode ser anual ou semestral,
dependendo da modalidade em que a disciplina é oferecida.” (VASCONCELLOS, 1995,
p.117)

PLANO DE AULA:

Gil (2012, p.39) explica: ' O que distingue o plano de aula é a especificidade com
conteúdo detalhado e objetivos mais operacionais. O plano de aula deve ser desenvolvido
tendo em conta as suas fases: ' preparação e apresentação de objetivos, conteúdos e tarefas;
desenvolvimento de novo material; consolidação, implementação, revisão, sistematização.
“É a sequência de tudo o que vai ser desenvolvido em um dia letivo. (...) É a
sistematização de todas as atividades que se desenvolvem no período de tempo em que o
professor e o aluno interagem, numa dinâmica de ensino-aprendizagem.” (PILETTI, 2001,
p.73)

O plano de aula de Libâneo (1994) é uma ferramenta que sistematiza todos os


conhecimentos, atividades e procedimentos a serem realizados em uma determinada aula,
atendendo aos objetivos traçados pelos alunos. Para a sistematização que define as unidades
deste plano, trata-se de um detalhe do plano de curso, que cria uma situação didática concreta.
12

Para o melhor aproveitamento possível, o professor deve "considerar suas fases:


elaboração e apresentação de objetivos, conteúdos e tarefas; desenvolvimento de novo
material; consolidação (desenho do exercício, revisão, sistematização); aplicação; avaliação"
(LIBÂNEO, 1994, p. 241)

UM PLANO DE AULA DEVE CONTER AS SEGUINTES ETAPAS:

1 – O tema abordado: o assunto, o conteúdo a ser trabalhado;

2 – Os objetivos gerais a serem alcançados: o que os alunos irão conseguir atingir com esse
trabalho; com o estudo desse tema. Os objetivos específicos: relacionados a cada uma das
etapas de desenvolvimento do trabalho;

3 – As etapas previstas: mais precisamente uma previsão de tempo, onde o professor organiza
tudo que for trabalhado em pequenas etapas;

4 – A metodologia que o professor usará: a forma como irá trabalhar, os recursos didáticos
que auxiliarão a promover o aprendizado e a circulação do conhecimento no plano da sala de
aula;

5 – A avaliação: a forma como o professor irá avaliar, se em prova escrita, participação do


aluno, trabalhos, pesquisas, tarefas de casa, etc.

6 – A bibliografia: todo o material que o professor utilizou para fazer o seu planejamento. É
importante tê-los em mãos, pois caso os alunos precisem ou apresentem interesse, terá como
passar as informações. Cada um desses aspectos irá depender das intenções do professor,
sendo que este poderá fazer combinados prévios com os alunos, sobre cada um deles.

PLANO DE ENSINO:
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“É a previsão dos objetivos e tarefas do trabalho docente para um ano ou um semestre;


é um documento mais elaborado, no qual aparecem objetivos específicos, conteúdos e
desenvolvimento metodológico.” (LIBÂNEO, 1994, p.222)
Anastasiou e Alves (2009) explicam que durante muito tempo as ações dos professores
foram organizadas a partir de planos de ensino que 'tinham o ato de ensinar como centro do
pensamento didático; portanto, a ação didática era o eixo do projeto”. (2009, p. 64).
Atualmente as propostas enfatizam a importância de se construir um processo de associação
em sala de aula com o aluno, mudando a abordagem do ensino para a aprendizagem, ou seja,
o protagonista será o aluno apoiado nas teorias construtivistas e sociointeracionistas.
O plano de ensino ou programa da disciplina deve conter os dados de identificação da
disciplina, ementa, objetivos, conteúdo programático, metodologia, avaliação e bibliografia
básica e complementar da disciplina (GIL, 2012, p. 34).
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO:

“É o planejamento geral que envolve o processo de reflexão, de decisões sobre a


organização, o funcionamento e a proposta pedagógica da instituição. É um processo de
organização e coordenação da ação dos professores. Ele articula a atividade escolar e o
contexto social da escola. É o planejamento que define os fins do trabalho pedagógico.”
(MEC, 2006, p.42)
Segundo Fusari (2008, p.45), “Apesar de os educadores em geral utilizarem, no
cotidiano do trabalho, os termos “planejamento” e “plano” como sinônimos, estes não o são.
“Outro aspecto importante, segundo Schmitz (2000, p.108), é que “as denominações variam
muito. Basta que fique claro o que se entende por cada um desses planos e como se
caracterizam.”

Luckesi (2001, p.106) afirma que o ato de planejar, em nosso país, principalmente na
educação, tem sido considerado como uma atividade sem significado, ou seja, os professores
estão muito preocupados com os roteiros bem elaborados e esquecem do aperfeiçoamento do
ato político do planejamento. Os professores precisam quebrar o paradigma de que o
planejamento é um ato simplesmente técnico e passar a se questionarem sobre o tipo de
cidadão que pretendem formar, analisando a sociedade na qual ele está inserido, bem como
suas necessidades para se tornar atuante nesta sociedade. O ato de planejar não pode priorizar
o lado técnico em detrimento do lado político-social ou vice-versa, ambos são importantes.
14

Para Coombs (1970), a maioria dos líderes educacionais e governos já estão


comprometidos com essa ideia de planejamento; as organizações internacionais começaram a
priorizá-lo; novos programas de treinamento estão sendo criados e cientistas sociais estão
empenhados em pesquisas sobre o assunto. Uma vasta literatura nova está começando a surgir
neste setor.

O planejamento educacional como o conhecemos ainda é muito recente, embora tenha


evoluído muito rapidamente. muito complexo e variado para ser estritamente definido.
Portanto, ainda não existe uma definição amplamente aceita de planejamento educacional,
muito menos uma teoria geral aceitável. Recentemente, entretanto, grandes avanços foram
feitos tanto na teoria quanto na prática no planejamento educacional. Mestres e especialistas
no assunto estão mais de acordo em muitos pontos importantes.

O planejamento educacional lida com o futuro olhando para o passado. É um processo


contínuo que não está apenas interessado no ponto de destino, mas também na forma de
chegar lá, tomando o melhor caminho para isso. Os planos não são feitos para serem gravados
em pedra, mas para serem alterados e adaptados quando a ocasião exigir.

O planejamento pode ajudar as autoridades em todos os níveis, desde professores a


ministros e parlamentos do país, à tomar melhores decisões. Isto pode ser alcançado
ajudando-os a identificar mais claramente os objetivos específicos em questão, as várias
alternativas existentes para atingir esses objetivos e os efeitos prováveis de cada objetivo. O
planejamento pode ajudar a alcançar resultados melhores e mais agregados dentro das
limitações dos recursos disponíveis.

3 CONSIDERAÇÕES FINAIS

O planejamento educacional é extremamente relevante para a educação. Ele auxilia na


troca de ideias e experiências entre os educadores, coordenadores pedagógicos, dentre outros.
A intenção, é que a instituição escolar construa propostas mais eficientes para cumprir sua
missão pedagógica. Nele, também são feitas tentativas para criar uma unidade escolar onde
todos os professores trabalhem com os mesmos objetivos. Toda a reunião da equipe escolar
relata problemas e obstáculos relacionados ao planejamento anterior para destacar possíveis
mudanças no próximo ano. Esse planejamento permite compartilhar e discutir soluções que
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todos encontraram nos desafios. Desta forma, os envolvidos podem contribuir para que o ano
letivo seja repleto de resultados satisfatórios e todos possam aprender uns com os outros.
Outro ponto relacionado ao planejamento é que ele exige que a equipe de ensino
reveja ações e resultados passados: a reflexão crítica sobre o ensino é uma de suas funções.
Um bom exemplo é analisar o modelo de avaliação usado no ano passado e verificar os
métodos eficazes e corrigir eventuais deficiências, se necessário. Portanto, a cada novo
planejamento, a equipe tende a analisar e refletir criticamente sobre o trabalho docente que a
escola está desenvolvendo. Portanto, novas estratégias podem ser traçadas para permitir que a
escola continue seu desenvolvimento constante, atentando para novas exigências que possam
surgir dentro ou fora da instituição.
O planejamento acaba englobando todas as partes da instituição de ensino, internas e
externas (professores, alunos, funcionários, governo, família e toda a comunidade). É
imprescindível que a comunidade participe efetivamente das decisões de planejamento: para
que seja, de fato, um instrumento de melhoria da formação dos alunos, é preciso pensá-la
coletivamente, com compromisso e responsabilidade, a partir de um processo de mobilização
que implique elaboração, monitoramento, avaliação e retrabalho.
Uma das tarefas mais importantes da equipe de gestão é encontrar pontos de partida
para atingir um nível de mobilização esperado, uma vez que durante o processo surgirão
muitos líderes, provocando novas adesões. Portanto, além de abrir espaços para a troca de
experiências entre membros da coordenação pedagógica e professores, o planejamento
permite que o conselho de família e a comunidade tenham a oportunidade de contribuir com a
instituição. Essa atitude de conciliar os interesses de todos os participantes torna a escola mais
atenta às demandas externas e mais democrática.
No capítulo “Qualidade da educação”, apresentou-se elementos importantes que
permeiam a história da educação brasileira, com base em autores que tratam dessa área, nas
leis que abordam a educação. Foram trazidos à discussão contextos pontuais, que ajudam a
compreender o processo educacional em nosso país. Sabe-se que é um tema de grande
complexidade, que não se esgota em nenhum estudo, antes é contínuo e acompanha os
movimentos políticos e sociais.
Com base nas considerações estruturadas anteriormente, compreende-se que há muito
ainda para os sistemas educacionais desenvolverem em termos de planejamento. Fica claro a
relevância de se planejar, é um ato que depende de uma cadeia de pessoas, profissionais,
coordenadores pedagógicos, pais. É preponderante que a instituição educacional corrobore a
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essencialidade do planejamento enquanto base para todas as demandas educacionais. A


qualidade da educação muito depende do processo de planejamento.
Então, para que o planejamento seja produtivo e eficaz, é fundamental que apresente
objetividade, ordem sequencial, flexibilidade e coerência, cabendo ao educador, em conjunto
com os demais membros da escola, adaptar o planejamento pedagógico quando necessário,
com o intuito de assegurar uma das funções primordiais do documento: a de guiar as práticas
dos professores em sala de aula. O planejamento escolar está diretamente vinculado ao
Projeto de Política Pedagógica. As metas da instituição já estão previstas no PPP, mas o
planejamento escolar representa uma forma de colocá-las em funcionamento. O planejamento
educacional, também permite que a instituição alcance seus objetivos e, ao mesmo tempo,
envolve toda a equipe escolar. Isso quer dizer que se deve manter ou aperfeiçoar o que deu
certo e repensar o que não teve resultados positivos no período anterior. Dessa forma, as
atividades e seus resultados melhoram a cada planejamento.

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