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livros são proibidos, ante a justificativa de que tornam as pessoas infelizes. Assim, tal
sociedade tem papéis invertidos, de certo que a função dos bombeiros passa a ser a
destruição, por meio da queima, das obras. Fora da ficção, sabe-se que, ao contrário do que
acontece na estória, no contexto, a literatura é disponibilizada para todo o contingente,
embora o desinteresse pela palavra escrita predomine entre os indivíduos. Nesse interim, é
valido analisar os benefícios da leitura e fatores que corroboram para o diminuto número de
leitores.
Admite-se, logo, que a conjuntura atual tende a ser mantida se medidas não forem
tomadas. Urge, pois, a ação do Ministério da Educação, na elaboração de uma Política
Nacional de Fomento à Leitura. Essa iniciativa pode ser efetivada por meio da disponibilização
de verbas para a ampliação das bibliotecas, tanto das escolas, como dos estados e municípios,
além de, em consonância com a iniciativa privada, conceder descontos em livros para
estudantes e professores, em troca da diminuição de impostos. Ademais, é pertinente a
alteração da BNCC, de modo que haja a inserção de uma disciplina de Literatura Juvenil, que
possa estimular as crianças a escolher leituras de sua preferência e debate-las com a turma,
por meio de seminários, apresentações orais ou teatros. Tal medida tem como fito promover o
gosto pela leitura e permitir que toda a população seja beneficiada pelas transformações da
palavra escrita, afinal, é chegada de, opostamente à distopia, o amor pela literatura
prevalecer.