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Maria C. Pereda
Volume Único
(Livros 1 a 4)
Eu criei este e-Book
para você!
Há poucos anos atrás eu decidi largar tudo, de forma a, enfim, realizar o que uma “voz
interior” que orientava, com extrema clareza em minha mente, desde a mais tenra infância … não, eu
não ouvia vozes … era apenas um saber interior, uma certeza da necessidade de seguir por um
caminho, de certa forma e ao meu ver, bastante claro.
Eu sabia que deveria estudar, estudar e estudar, sobre todas os temas e áreas dos quais pudesse
dar conta e, por isso mesmo, decidi adentrar pelas ciências exatas, pelo caminho que os antigos
alquimistas trilharam — cuja história me causava grande entusiasmo na época da adolescência.
Assim, formei-me na área da Química tecnológica e mais adiante, em uma área que integrava o saber
das moléculas químicas às biológicas — a farmacologia.
Por muitos anos trabalhei com afinco, criando produtos com estruturas químicas que
realizavam alquimias através de seus efeitos mágicos, ao se relacionar com as células e manifestar
novas realidades. Sim, eu me encantava com o entendimento da inter-relação de todas as coisas e
assim, compreendi que absolutamente nada está separado e o resultado de algo, estava sempre
baseado nessa trama invisível do Todo, manifestado através de suas partes.
Eu entendi que vivemos conectados a uma web invisível, que conscientemente atua e responde.
Eu compreendi que a intenção inserida em todas as coisas é o comando primário que se faz entender,
quando a fé e o trabalho dedicado nesse sentido existem. A coerência é a lei divina. Tudo segue um
padrão que quando descoberto, faz com que o cientista entenda e possa até prever, quais os passos do
jogo alquímico dentro do microcosmo da célula ao macrocosmo de nosso corpo. Em cada minúsculo
ponto onde nosso olhar nos permita observar, existe vida … não reservo a palavra vida apenas para
os organismos biológicos e sim a tudo o que vejo … há vida em tudo, até no muro ao meu lado, na
mesa onde apoio meus braços e coisas para escrever. É a Consciência que determina algo estar vivo
e ela está em absolutamente tudo, da menor partícula descoberta pelos cientistas à maior de todas as
estruturas no Universo — uma galáxia.
Há vida onde existe consciência, pois ela unicamente é o “Todo Que Tudo Sabe” e assim se
manifesta em suas partes.
Esta “voz interior”, a qual chamo, de agora em diante de “minha consciência”, me disse que a
hora havia chegado e que eu estava pronta para passar adiante a porção de mim mesma, resgatada
por uma série de compreensões, através de livros de ficção, ação, mistérios e suspense, com uma
grande carga de informações e chaves para ativar a consciência. Através da Trilogia O Sol Negro,
uma boa parte da história oculta da humanidade é passada, ficando a cargo de cada um, a escolha e
entendimento sobre o que é real e o que é imaginário, o que é ficção e o que faz parte,
definitivamente, da história.
A principal, que está no centro de todas as outras, é o fato de nós seres humanos, habitantes de
uma nave chamada por nós mesmos de Terra, sermos muito mais do que nos foi feito acreditar.
Sim, somos seres poderosos que se encontram em uma quase completa amnésia momentânea,
necessária para experienciar a beleza desta existência, compreender o seu valor, especialmente pelo
valor da unidade — o Ser único — inserido no Todo Consciente, tornando-se um especialista em si
mesmo, a única forma de assumir o seu poder pessoal em sua totalidade.
OK, eu sei que não é, tão simples assim, assimilar rapidamente esse contexto, mas que tal se eu
te der um exemplo baseado nos médicos da atualidade. Eles se formam médicos por adquirir um
conhecimento geral disponibilizado durante a sua formação no campo da medicina, mas para poder
ser “o melhor e mais eficiente”, realizando o que de melhor compete a um profissional treinado,
talentoso e dedicado, eles necessitam se especializar, segmentar o conhecimento. Então, um será
cirurgião de mãos, outro de cabeça e pescoço, outro irá escolher a pediatria ou quem sabe,
endocrinologia e assim por diante…no caso deste exemplo, ainda bem que eles não se esquecem de
ser quem são, mas comumente se identificam com sua apresentação do tipo: “Olá, sou o Dr. X ou Y e
sou especialista em Z”.
Na manifestação da vida em si, somos ensinados a nos identificar com definições externas ao
nosso verdadeiro Eu. Assim, dizemos: “Eu sou fulano (a) de tal, sou casado (a) ou solteiro (a),
formado em isto ou aquilo, moro aqui ou ali…e assim por diante. Se perguntarmos a qualquer
pessoa: “Quem é realmente você? “ — teremos, como resposta, alguns segundos de impasse, seguido
da pergunta: “Como assim?!”.
Embora, em maior ou menor grau, nos identificamos com o nosso corpo, com o que fazemos e
aparentamos fisicamente, a forma de nos religarmos ao nosso Eu real (aquele que sempre
prevalecerá, depois de “desvestirmos” as máscaras que nos deram — ou nós mesmos as vestimos
devido às crenças adquiridas -esse SER verdadeiro pode ser encontrado, e, com ele resgatado,
adquirirmos as forças provenientes da integridade (a consciência da multidimensionalidade).
Nesta realidade, a vida se relaciona através de padrões energéticos, padrões encontrados nos
campos sutis e materiais por pura ressonância e sincronicidades. Todas estas manifestações fazem
parte de um universo isolado, um sistema fechado, programado através de leis que o regem e que no
fundo, são sistemas que geram a sensação de um aprisionamento, de isolamento, solidão e por vezes,
desolação … mas, as coisas não são bem assim e somente com o resgate deste conhecimento perdido
é que você conseguirá reassumir o seu poder pessoal, seu autodomínio, sentindo-se a cada dia mais
hábil, capaz de enfrentar as dificuldades com grande positividade e entusiasmo.
Mas, você deve estar se perguntando: “como aumentar a minha capacidade de facear a vida e
vencer obstáculos? “.
É com o coração cheio de confiança e amor, que eu criei esta segunda série de e-books e
vídeos gratuitos, para que você possa utilizá-los de acordo com a sua necessidade e desejo, como um
guia de informações básicas, orientativo, uma pequena escola do conhecimento que potencializará a
sua busca interior para níveis mais complexos.
Boa leitura!
NOTA: Maria C. Pereda detém os exclusivos direitos autorais de seus 4 livros que gratuitamente
disponibilizou em seu site; este ePub foi composto em gratuito trabalho voluntário apenas com os
textos dos livros e algumas imagens (sem a fantástica apresentação e diagramação dos livros
originais), para ser utilizada por leitores de tela de D.V.
2018
Parte 1 — As Sete Chaves para a
Retomada de seu Poder Pessoal.
A verdade sobre nossa origem divina e a história da humanidade nos foi ocultada por grupos
que detiveram e ainda detém essa informação. Eles sabiam que, se revelada, o homem não poderia
ser condicionado a crer na falta de capacidade de autodomínio; desta forma, ficando a mercê dos
vendilhões do templo, que além de ofertar uma falsa salvação, o mantém aprisionado através do
medo e da desesperança … mas isso pode ser mudado e só depende do quão determinado você está
na busca de si mesmo e do seu foco em direção ao resgate de seu poder pessoal.
Mas, existe um grande esforço a ser feito no caminho desta busca — é necessário dedicar
muitas horas de estudo, para receber informações da história do mundo, filosofia, ciência,
misticismo, mitologia e religiões comparadas, esoterismo, alquimia, espiritualidade e ver como a
porção da verdade, da sabedoria perene que está em tudo, interconectando e validando essas
informações. Ao chegar ao ponto da religação, da integração, tudo se torna claro, realmente coerente.
2ª Chave: Aceitar o Chamado.
Todos nós recebemos o chamado da alma, mas são poucos os que a identificam sem
dificuldade. Trabalhar para estabelecer essa conexão é o segredo que nos leva ao estado de escuta e
entendimento de nosso propósito nesta existência.
Se você já faz parte de uma nova onda de seres humanos em busca de si mesmos e por conta
disso, abertos a uma forte quebra de paradigmas, uma desconstrução de muita coisa na qual você
acreditava e através da qual vivia em angústia e insatisfação, uma voz interior o guiará na direção
onde se encontra uma nova realidade, para você e para os que estão ao seu lado. Junte-se a nós, aos
meus alunos e amigos que estão se transformando, vamos co-criar uma nova vida e uma nova Terra!
Através deste trabalho devotado, apresento a minha missão que, com todo o meu amor e
escolha inquestionável, eu a realizo. Coloco-me na posição de facilitadora de seu caminho ao ofertar,
carinhosamente, o esclarecimento alcançado através do conhecimento que, por puro esforço e desejo,
adquiri.
Nada me foi dado de graça, tudo foi realizado por um grande esforço e determinação no
caminho de total entrega ao Tao*.
(*) Tao: O tao é o caminho da espontaneidade natural. É o que produz todas as coisas que existem. O te (a
virtude) é o modo de caminhar espontâneo que dá às coisas a sua perfeição.
OBS.: Caso você não tenha conhecimento dos três e-books — gratuitos anteriores, poderá
fazê-lo por download no site:
www.mariapereda.com.br
Para cada um destes três e-books anteriores, existe um vídeo com o mesmo nome, no meu canal
do YouTube: osolnegro11, onde, caso ainda não conheça, também encontrará outras contribuições
valorosas para o seu crescimento pessoal.
O e-book presente faz parte de uma nova série que será liberada com pequenos intervalos.
Acompanhe nossos avisos.
Agora, acalme a mente terrena e observe o que a voz interior sussurra… se durante esta leitura
você escutou o chamado de sua alma, sigamos juntos com as informações que já estão neste primeiro
e-book e nos que estão sendo preparados a seguir. Eu irei em um passo a passo, com muita
simplicidade, apresentando textos informativos, repletos de chaves para ativação da sua conexão da
Mente Terrena com a Consciência Superior, a Mente Divina, potencializando a vontade de querer
seguir em frente, em um prazeroso processo ascendente de conhecimento e despertar interior.
Ao olharmos ao nosso redor, especialmente na natureza, notamos que existe uma conexão, uma
óbvia integração.
Você acha isso estranho? Isso é mais fácil de compreender do que o correto e moderno
conceito, aparentemente, mais “bizarro” da academia científica — o da definição do universo onde
vivemos, esse mundo que percebemos como denso, feito de coisas sólidas que podemos tocar, cortar,
quebrar:
A academia científica não questiona o fato de nossa realidade material, da forma como a
experienciamos, ser feita por 99,999% de espaço vazio…sendo assim, onde estão as coisas sólidas?
No seu cérebro! Ele é quem processa um mundo criado apenas por informação na forma de
energia, frequência e vibração e com elas, os 5 clássicos órgãos sensoriais humanos, são
impressionados, gerando PERCEPÇÃO DE REALIDADE.
Pois é … a realidade do mundo onde você acha que vive, cientificamente falando … não
existe.
Agora você pode estar se perguntando e com razão: “Como isso é possível”?
“Mas onde está a matéria sólida que sinto agora mesmo em minhas mãos?! “, e eu te respondo:
“Ela existe unicamente dentro de sua Consciência! “
Ok, não tente entender isso agora … assim, de imediato — tampouco aceitá-lo, caso este
pensamento não lhe seja familiar ou não pareça correto. Isso irá irei crescer em conteúdos
embasados, para que tudo fique mais claro para você.
A RECONEXÃO.
Ao longo dos outros 3 e-books, retornarei com estas duas chaves, em vários momentos e irei
apresentando as outras, através de um crescente frequencial.
Estas chaves são códigos conscienciais para reprogramação das conexões neurológicas, e,
desta forma, criar novos conduítes para a religação — reconexão com a sua porção divina — o seu
verdadeiro Eu.
O Caibalion.
Este princípio hermético foi reconhecido por muitos dos maiores filósofos gregos que o
introduziram em seus sistemas. Mas, depois, por muitos séculos, foram relegados pelos pensadores
que estavam fora das fileiras herméticas.
No século 9, a ciência que se formava descobriu, novamente, a verdade, sendo que pouco a
pouco, evoluiu gerando as inovações do século 20, acrescentando muitas provas de exatidão da
secular doutrina hermética.
O hermetismo ensinava que tudo está em vibração constante e que as diversas manifestações do
poder universal são devidas, inteiramente, à variação da escala e do modo das vibrações. Não só
isso, mas também que o TODO em si mesmo manifesta uma constante vibração de um grau tão
infinito de intensidade e movimento rápido que praticamente, pode ser considerado como estando
parado.
Os instrutores dirigem a atenção do estudante para o fato de que, ainda no plano físico, um
objeto que se move rapidamente (como uma roda gigante) parece estar parado. Com efeito, o Espírito
está num lado do Polo de vibração, e o outro Polo é certa forma, extremamente grosseira de matéria.
Entre esses dois polos estão milhões de milhões de escalas e modos de vibração.
Todos os pensamentos, todas as emoções ou estados mentais, tem o seu grau e modo de
vibração. E por um esforço da vontade da pessoa, ou de outras pessoas, estes estados mentais podem
ser reproduzidos, do mesmo modo que o tom musical pode ser reproduzido por meio da vibração de
um instrumento em certo grau, e assim, a cor pode ser reproduzida da mesma forma.
Assim, o princípio da vibração pode gerar admiráveis fenômenos, sendo que a pessoa que
tomar conhecimento do quanto suas próprias palavras e sentimentos afetam o meio e tudo o que neste
meio está contido, deverá passar a um grau maior de ética e responsabilidade consciente, em prol de
um melhor mundo para se viver.
Os escritos herméticos são uma coleção de 18 obras Gregas, e as principais são o Corpus
Hermeticum e a Tábua de Esmeralda, as quais são tradicionalmente atribuídas a Hermes
Trismegisto (“Hermes três vezes grande”), uma representação do mesmo Toth, do antigo Egito.
Como a origem dos conhecimentos herméticos datam de alguns milhares de anos, é natural que
durante tão longo tempo tenha ocorrido grandes transformações, tanto no que diz respeito a aspectos
organizacionais, quando no contexto dos próprios ensinos. Dito isso resultou um grande número
organizações no passado, assim como no presente, intituladas de “Ordem Hermética”.
A palavra Caibalion seria um derivado grego da mesma raiz da palavra Cabala, que e em
hebraico significa “recepção”. O livro descreve as seguintes leis herméticas:
Lei da Polaridade: “Tudo é duplo, tudo tem dois polos, tudo tem o seu oposto. O
igual e o desigual são a mesma coisa. Os extremos se tocam. Todas as verdades
são meias-verdades. Todos os paradoxos podem ser reconciliáveis”.
Lei do Ritmo: “Tudo tem fluxo e refluxo, tudo tem suas marés, tudo sobe e desce,
o ritmo é a compensação”.
Lei do Gênero: “O Gênero está em tudo: tudo tem seus princípios Masculino e
Feminino, o gênero manifesta-se em todos os planos da criação”.
Lei de Causa e Efeito: “Toda causa tem seu efeito, todo o efeito tem sua causa,
O Universo Holográfico.
Tudo que observamos são nossas criações mentais. Tempo e espaço são conceitos ilusórios
que criamos para experienciar esta realidade.
Hologramas são projeções de energia ou 'luz' que parece, ao observador, ser uma forma de 3
dimensões, mas na realidade são uma série de códigos e padrões de onda que apenas geram a ilusão
de 3D (três dimensões) quando um laser emite sua luz sobre a informação contida em um filme de
duas dimensões (2D — comprimento e altura).
Toda a realidade dos 5 sentidos é uma ilusão holográfica que apenas existe de uma forma
“sólida” porque o cérebro/mente humana faz com que se apresente desta forma. O mundo 3D (três
dimensões) de paisagens, mares, edifícios e corpos humanos, apenas existe nessa forma quando nós
olhamos para ele! Se não, ele é uma massa de campos vibratórios e códigos matemáticos que
constroem símbolos impressos na matriz de espaço-tempo.
A verdade é que, nós não enxergamos com os nossos olhos, nós enxergamos com o nosso
cérebro! No caminho dos olhos até o córtex visual, região cerebral responsável pela “fabricação” da
visão, os lobos temporais editam e reconstroem até 50%, ou mais, da informação original que entra
através da retina, e, nós apenas “vemos” o que o cérebro, com todas as suas realidades
condicionadas, decide o que ele está vendo — declaram grandes cientistas e neurocientistas da
atualidade.
Toda a realidade que percebemos está baseada nos cinco sentidos. O que julgamos existir
depende unicamente dos inputs (dados computados) capturados pelos órgãos sensoriais.
Assim, caso não tivéssemos os cinco sentidos (visão, audição, paladar, tato e olfato)
realmente, não estaríamos “aqui” experienciando esta realidade virtual … sim, eu sei, parece “real”,
por isso a intitulamos de realidade. Entretanto, isso tudo acontece unicamente dentro do seu cérebro.
No livro “O Universo Holográfico”, Michael Talbot conta-nos que nos anos 70 seu pai
contratou um hipnotizador profissional para entreter um grupo de amigos. Um dos escolhidos para ser
hipnotizado foi um homem chamado Tom e era a primeira vez que ele se encontrava com um
hipnotizador. O que os hipnotizadores de palco fazem é programar as pessoas para acreditarem que
elas estão vendo algo ou fazendo algo que, na verdade, não passa de pura invenção inserida na mente
do outro, como um programa sugerido.
O hipnotizador fez Tom acreditar que existia uma girafa na sala e mais tarde, fez com que
comesse uma batata crua acreditando que era uma maçã. Essas são confirmações de que o cérebro vê
e experimenta o que ele é programado para acreditar. Mas a parte mais interessante da história veio
quando Tom foi trazido de volta para o estado de consciência desperta. Logo antes do hipnotizador
terminar o estado de transe formal, ele disse a Tom que quando ele acordasse ele não seria capaz de
ver sua filha, Laura. O hipnotizador pediu a Laura para ficar em pé de frente e junto do pai de tal
forma que, quando ele abrisse os olhos ele estaria olhando no estômago dela. Quando perguntaram a
Tom se ele conseguia ver sua filha, ele respondeu que não. Laura se mexeu bastante, mas não deu
nenhum resultado. O hipnotizador se colocou atrás de Laura e segurou algo contra as costas de Laura.
Para ver esse objeto, Tom teria que ver através de sua filha. O hipnotizador pediu a Tom para dizer o
que ele estava segurando em sua mão e, inclinando-se para frente, para junto do estômago da filha,
ele disse: “um relógio”. Foi-lhe pedido então para ler a inscrição no relógio e ele leu. O
hipnotizador confirmou que realmente estava segurando um relógio com a inscrição descrita por Tom.
A mente de Tom foi programada para acreditar que ele não poderia ver sua filha, e, portanto, ele não
a viu.
Mas, a parte mais interessante e reveladora ocorreu quando ele pôde ver o que estava atrás
dela. Como isso é possível? Nós construímos nossa realidade “aqui dentro” e não “lá fora” —
concluem atualmente, grandes cientistas na área da neurociência, biologia, física teórica, entre outros
ramos científicos.
Na prática, uma grande parte do que conhecemos é uma ilusão criada pelo pensamento e credo
coletivo, por um acordo de massa, tal e qual o psicanalista Carl Jung descreveu no conceito chamado
de “Inconsciente Coletivo”, seguido por outros pensadores e pesquisadores.
A Lei do Carma.
Tome, por exemplo, a lei básica da Ciência conhecida como “Lei de Causa e Efeito”, o
fundamento da chamada “Lei do Carma”. Para cada ação tem que existir uma reação. Isto é verdade
— mas apenas se você acredita que é. Se você acredita que não é verdade então ela não é! As
pessoas possuem carma apenas porque elas acreditam que elas o possuem em suas mentes
individuais e coletiva.
William Tiller, físico da Stanford University, escreve: “quando chegamos nas fronteiras de
nossa compreensão, podemos de fato deslocar as leis de tal forma que nós estamos criando a física
enquanto caminhamos”.
Não existem “leis”, apenas possibilidades infinitas. O que é realidade? O que você pensa que
é? Então isso é o que é.
Místicos têm comunicado idas a “Salas do Saber” em seus mundos não-físicos e relatado que a
Terra é uma “universidade” espiritual onde as pessoas vêm para aprender algumas duras lições e
trabalhar seus carmas. Isto é uma total ilusão!
“Amor Infinito não julga a si ou pune a si mesmo — estas são ilusões da desconexão”. O que
existe é uma balança, onde todas as possibilidades de vida, de alternativas de fatos para cada
existência, ocorrem ao mesmo tempo. Se eu estou fazendo algo mais negativo nesta realidade, existe
outra onde eu estou compensando a balança, fazendo algo positivo sobre o mesmo tema … ok, ok, eu
sei que ficou confuso, pois isso é uma enorme quebra de paradigmas para a maioria das pessoas.
Fique tranquilo que, eu explicarei em detalhes, nos próximos e-books e especialmente, com
profundidade, no curso do Método da Integração.
Tudo é apenas percepção oriunda da maneira como qualificamos as coisas, o que dizemos que
elas representam para nós.
Albert Einstein disse: “nós precisamos lembrar que nós não observamos a natureza como ela
existe realmente, mas a natureza exposta aos nossos métodos de percepção.
As teorias determinam o que nós podemos ou não podemos observar”. O que nós pensamos que
vemos como edifício, pessoas, florestas e lagos são, na realidade, ilusões holográficas
tridimensionais conjuradas nessa realidade por nossas próprias mentes. As sessões de hipnose
exemplificam bem esta situação.
Uma das características espantosas do holograma é que cada parte contém o todo: se você
cortar o filme holográfico em quatro partes e incidir o laser em cada um desses pedaços, eles não
irão revelar quatro partes da cena fotografada, mas cada pedaço irá mostrar uma versão menor de
toda a cena. Você pode cortar a chapa em quantos pedaços quiser e eles sempre irão projetar a
mesma imagem inteira (completa), quando o laser os iluminam.
“O Universo inteiro é permeado por mim, na minha forma eterna que não
manifesta aos sentidos. Embora eu não esteja dentro de nenhuma criatura, todas as
Criaturas existem em mim.
Não quero dizer que elas existam em mim fisicamente. Esse é o meu mistério divino.
Você deve tentar entender sua natureza.
Meu ser sustenta todas as criaturas e as faz nascer, mas não tem nenhum contato físico
com elas”
(Bhagavad Gita)
É exatamente porque o corpo humano é um holograma que cada célula contém toda a
informação necessária para “crescer” um corpo inteiro. Portanto, pode-se clonar pessoas e animais a
partir de uma única célula, usando-se sua informação genética contida no DNA (ácido
desoxirribonucleico).
O cérebro é um computador usado pela mente. A ciência oficial também não localizou a área
do cérebro que contém a memória, porque a memória — o “disco rígido do computador”- está
espalhada por todo o cérebro, já que o cérebro é um holograma e cada parte contém o todo. Pessoas
já tiveram boa parte do cérebro removidas, por causa de tumores e surpreendentemente não perderam
certas memórias específicas.
O holograma tem uma enorme capacidade de armazenar informação: pode-se armazenar muitas
cenas em um mesmo filme holográfico, por exemplo, e mudando-se o ângulo de incidência da luz do
laser, escolher qual a cena que se quer ver.
Os hologramas de nosso corpo armazenam a memória de todos nossos sentidos. Quando, por
exemplo, cheiramos algo isso pode acionar uma memória tão poderosa como quando vemos ou
escutamos algo que nos lembra uma certa experiência. A memória holográfica estende-se além do
cérebro para todo o corpo holográfico. O holograma do corpo contém a memória do holograma do
cosmos e assim por diante. Tudo está conectado com tudo.
Tudo É tudo. A Matriz não pode dividir o todo em partes porque a Unicidade é sempre a
Unicidade, mas a Matriz pode dar a ilusão de divisão e de polaridade, e isso é o que ela faz,
manipulando nosso sentido de realidade. Divisão e polaridade são ilusões, porque tudo é UM.
A experiência de quase-morte é a prova de um holograma.
Bill Hicks
Vejamos algumas informações sobre nossos sentidos holográficos. Todos os nossos 5 sentidos
são holográficos e estão localizados por todo o corpo-holograma. Sim, até a nossa visão. É claro que
não precisamos de olhos para ver, quando analisamos os inúmeros relatos daqueles que passaram
pelos fenômenos de experiência “fora-do-corpo” e de “quase-morte”. Eles se desprendem de seus
corpos e de seus olhos físicos, mas eles continuam a ver.
Isto é possível porque a mente não vê, apenas decodifica padrões de frequência em ilusões
holográficas que ela pensa que vê. É uma realidade virtual e você não precisa de olhos para ver
aquilo que sua mente está pensando, porque isso tudo está acontecendo “aqui dentro” e não “lá fora”.
Se algo pode decodificar frequências em hologramas, este algo pode “ver”. Como todas as
consciências podem fazer isto, tudo pode ver e cada parte do corpo holográfico possui “olhos”.
Portanto, podemos ver através de qualquer parte do corpo, já que o corpo é um holograma.
Experimentos mostram que ratos continuam a ver perfeitamente com 90 % do córtex visual do
cérebro removido e gatos continuam a ver após 98 % de seus nervos óticos deixarem de funcionar.
Muitos experimentos mostraram que certas pessoas podem ver e ler através das mãos, com seus
olhos vendados. As mãos e todas as outras partes do corpo podem enviar mensagens ao córtex visual
no cérebro, de onde nós “vemos”.
Quando uma imagem atinge a retina do olho, ela torna-se pulsos nervosos sem diferença
daqueles que vêm do dedão do pé”.
Informação entra nos olhos como um padrão de frequências e o cérebro o transforma em uma
imagem 3D. Como cada parte do holograma contém o todo, cada parte do corpo — a mão, o pé, o
joelho — tem a capacidade de passar padrões de frequências para o cérebro, que os transformam em
hologramas que nós podemos “ver”. Isto significa que as pessoas realmente possuem “olhos nas
costas”, como se diz.
A nossa realidade está construída com pensamentos ilusórios altamente desbalanceados
(medos) que produzem padrões vibratórios de baixa frequência. Aqueles presos à ilusão do
isolamento e desesperança passada por grupos de controle, como os de muitas religiões e
organizações econômicas-financeiras, entre outros, ressoam nesses padrões e quanto mais preso você
está, mais devagar será sua vibração. Cria-se um círculo vicioso com ambos, a prisão e os
prisioneiros, contribuindo para a sobrevivência de uma projeção holográfica densa, mantida pelo
sofrimento percebido.
Até que esses padrões de frequência sejam transmutados por aqueles que vibram na Unicidade
e na harmonia, a projeção desarmônica irá prevalecer. A analogia mecânica desse fenômeno pode ser
observada, por exemplo, quando colocamos dois violinos próximos um do outro: ao acionarmos uma
corda em um dos violinos, a mesma corda do outro violino irá começar a vibrar, no que é chamada
de ressonância simpatética.
A solução para tudo, encontra-se “aqui dentro”, mudando os nossos padrões próprios de
vibração e nos conectando com a Unicidade, a harmonia e o amor. Se mudarmos a nós mesmos, nós
mudamos o nosso mundo, nossa realidade. Nossa realidade é uma construção vibracional e para
criarmos algo mais próximo do que queremos ver, temos que assumir a responsabilidade pelos
nossos pensamentos/sentimentos.
Nós estamos criando o nosso próprio universo; quanto mais você redefine sua realidade, com
relação ao consenso, mais você irá se destacar da multidão. LIBERTE-SE DA CONSCIÊNCIA DA
MASSA … falaremos disso em detalhes, em um próximo e-book.
Definitivamente! Que momento excitante para estarmos aqui nesta ilusão dos 5 sentidos! Nós
estamos voltando para casa, apesar de nunca termos partido.
Estamos presenciando no campo das ciências, uma tendência geral para o abandono da
pressuposição de que a natureza fundamental da matéria pode ser estudada a partir do ponto de vista
da substância (partículas), em favor do conceito segundo o qual, a natureza fundamental do mundo
material só pode ser conhecida através do estudo da organização subjacente de suas formas ou ondas.
Tanto os nossos órgãos de percepção, como o mundo dos fenômenos que percebemos parecem
compreender-se melhor como sistemas de esquemas puros, ou como estruturas geométricas de forma
e proporção. Daí que, quando muitas das culturas antigas optaram por examinar a realidade através
das metáforas da geometria e da música — a música, enquanto estudo das leis das proporções da
frequência dos sons — encontravam-se muito próximas das posições da nossa ciência
contemporânea.
Assim como água, vapor e gelo são a mesma coisa vibrando em frequências diferentes; a
matéria e a energia são a mesma substância vibrando em frequências diferentes.
Frequências mais elevadas
VAPOR
Consciência
Frequências médias:
ÁGUA (líquido)
Espírito (energia eletromagnética etérica)
Frequências mais baixas:
GELO
Matéria
E … O que é você?!
A experiência da realidade.
Gostaria de falar aqui sobre a reflexão entre o que é uma realidade desagradável externa e o
que é esse nosso estado interno desagradável.
Muitas vezes a pessoa pensa; “estou em um estado interno desagradável devido à realidade
externa que é muito desagradável. Ela causa isso em mim. Eu sou vítima dessa realidade externa”.
Então um indivíduo fica se sentindo péssimo, muito mal, com aquilo que está acontecendo em
sua vida, sentindo que aquela situação é horrível, sendo que, outro indivíduo passando pelo mesmo
tipo de situação, pela mesma circunstância, interpreta de outra forma… “ah, é só um probleminha que
vai ser resolvido facilmente”.
Então parece que não é a realidade externa que é determinante sobre os nossos estados
emocionais, mentais e físicos, somos nós que de alguma forma estamos criando nossa reação à
realidade.
Assim sendo, para uma pessoa se manter por muito tempo em determinados estados
desagradáveis, seja triste, ansiosa ou irritada, ela vai precisar fazer algumas coisas dentro da mente
dela. Até porque, no dia a dia os estímulos externos modificam o tempo todo, mesmo que você
acorde um dia que não está se sentindo muito bem, não está tão feliz, de repente vem um estímulo
positivo, e já melhora sua mente. As coisas acontecem ao longo do dia … mas tem pessoas que vão
conseguir ficar no mesmo estado o dia inteiro, isso serve para aqueles que cultivam um estado mais
alegre, mais feliz o dia inteiro, ou para aqueles que ficam no estado de tristeza ou de negatividade.
Na verdade, a única maneira de conseguir fazer isso, é produzindo esse estado. Então, por mais
que haja estímulos diferentes vindo de fora, novas experiências, novas notícias, essas pessoas estão
de alguma forma fazendo alguma coisa, não é uma coisa consciente é inconsciente, mas fica tendo de
cultivar um certo tipo de pensamento, um diálogo interno que é desagradável, uma lembrança de um
passado que foi desagradável ou uma expectativa horrível de um futuro.
Outra possibilidade é mudar as imagens que eu estou criando na minha mente, eu vou colocar
outras imagens no lugar delas, vou mudar os diálogos internos, vou me focar um pouco mais no
mundo externo e perceber as influências diferenciadas que estão à minha volta. Aí a pessoa consegue
melhorar.
O problema é quando a pessoa está envolvida no estado negativo, normalmente ela acredita
que ela tem razão de estar ali, ela tem motivo para ser assim, ela acha que ela tem direito de sentir
aquilo e que é verdade para ela. Então se apega, parece que está presa, está apegada em ficar mal. É
como se dissesse assim: “eu tenho o direito de ficar mal”. E existe uma fé muito grande na atividade
mental.
O segredo para que nós possamos administrar melhor nossos estados, baseia-se em perceber
que a atividade mental não é necessariamente a realidade, é apenas aquilo que você tem produzido
através do seu pensamento, e quando você acredita muito nesse processamento mental, você se
identifica totalmente, com essa atividade, tendo todo um conjunto de emoções, sentimentos,
pensamentos, ideias e imagens focados em fazer parecer real. Para a pessoa, nem parece que é só o
seu modelo mental de um mundo, só a sua interpretação da realidade, parece que é a própria
realidade.
É possível mudarmos as interpretações da realidade. É possível por mais que seja desafiador
um evento externo, darmos novos significados a eles, é possível por mais que tenha sido
desagradável as experiências da nossa vida, conseguimos mudar as interpretações de suas
experiências.
Virginia Satir falava, que nós temos um poder, uma habilidade incrível, que transforma todas as
experiências ruins, mesmo as experiências da infância, por pior que as experiências tenham sido,
podemos transformar em sabedoria, em algo melhor, em aprendizagem, e tirar nossas conclusões do
passado e então somos livres para escrever nossa história!
Fica aqui essa mensagem. Espero ter ajudado.
No nosso planeta existe o tempo, e a cura precisa de tempo. Se fôssemos totalmente livres de
nossos padrões e de nossa crença interior no tempo, tenho absoluta certeza de que poderíamos nos
curar com o aperto de um botão — sim, teríamos de ter encontrado o “interruptor” para a iluminação!
O antigo ensinamento zen diz que o caminho (Tao) é a meta. Eu não gostaria de perder nenhuma
experiência, nenhum conhecimento e nenhum momento do meu caminho, pois cada uma dessas
experiências me oferece mais uma peça do quebra-cabeça da tapeçaria divina do universo. É
inspirador ver essa imagem ir crescendo. E eu confio que todos nós contemplamos novamente esse
quadro maravilhoso, no momento certo e no local certo, em todo o seu esplendor.
O perdão leva à confiança e nos restitui a confiança na Unidade, na Fonte. E então todos nós
poderemos ser “Um”, quando vivermos nossas experiências duais pessoais do Ser Uno.
Trecho do livro “Os Caminhos das Estrelas — A Cura da Dualidade”
Trixa.
Chegando ao final deste primeiro e-book, deixo o “recado” que segue, na esperança de mantê-
los incentivamos a percorrer o seu próprio caminho (Tao) e descobrir muito mais de si mesmo.
Assim, não procure pela perfeição e sim pelo aperfeiçoamento constante. Você já é perfeito da forma
como está, o aprimoramento o levará ao divino e é este o objetivo destes ensinamentos.
No entanto, para quem busca a realização no caminho espiritual taoísta, a suprema conclusão
parece incompleta porque o Mestre que se realiza do Tao evita sentir-se como alguém que já chegou
ao “topo” de uma realização; pelo contrário, estará sempre empenhado em se aperfeiçoar, para se
manter na condição de um ser realizado. Este é um gesto de humildade, um modo de agir que não
danifica o progresso alcançado anteriormente; antes, reafirma a virtude dos mestres que se colocam
para si mesmos como seres imperfeitos, para se manterem sempre receptivos a novas possibilidades
de realizações.
O que é uniforme é perfeito, e nada é mais perfeito que a união do céu e da terra,
que no taoísmo simbolizam, respectivamente, as energias yang e yin. Orvalho é a
umidade do ar ou a energia yin da madrugada que se condensa em forma de gotas sobre
as superfícies frias das vegetações. Quando a energia yang dos primeiros raios do sol
desce do céu e se encontra na terra com esta energia yin da água depositada nas
folhagens, ocorre um choque térmico chamado, no taoísmo, de “troca entre yin e yang: em
contato com o calor, a água condensada nas folhagens se liquefaz, escorre pelas folhas e
em seguida evapora, subindo da terra na direção do céu — este é o sentido do céu e da
terra que se unem para permitir que o orvalho escorra pelas folhagens, um movimento
espontâneo que não pode sofrer a interferência humana porque contém em si mesmo, a
perfeição.
Ensinamento taoísta.
Parte 2 — A Reconexão.
Olá! Eu Sou Maria Pereda e esta é a segunda parte da série de quatro e-books que eu preparei
para você com todo carinho. Caso ainda não tenha o primeiro, aconselho que faça o download na
página www.mariapereda.com.br . Neste material, eu introduzo duas novas chaves de ativação
juntamente a textos que irão preparar a plasticidade cerebral necessária para uma maior
compreensão a respeito do que trata e como chegar à RECONEXÃO.
Preparado?
Então, vamos!
Tudo é válido e necessário para Ser, e, o Eu Sou nele se expressa. A nada negues ou
segregues, pois, a Liberdade, vem com a integração. Tudo é, sem nunca ter sido ou deixado de
ser.”
M. C. PEREDA
“Neste segundo e-book apresentarei pequenos textos focados para a ativação destas duas
chaves conscienciais”.
Capítulo 01. Como chegar ao Estado Consciente?
Eu sei que a teoria é mais fácil que a prática. Eu também sei que, por experiência própria, é
necessário desenvolver a “musculatura” que nos permita articular, realizar com efeito e precisão,
aquilo que desejamos.
Nossa realidade é percebida através de processos que justificam as manifestações, sejam elas
conscientes ou não. Assim, trabalhando com foco e atitudes determinadas, a “Consciência” gerará as
condições para a manifestação da vida que você tanto deseja viver e estes fatos, lhe darão a certeza
quanto a você ser o responsável por tudo isso, a causa e o efeito de sua própria realidade e até, indo
mais a fundo -sua existência.
Estar consciente é saber ser possível resgatar o seu poder pessoal.
Agora você deve estar se questionando sobre “o que é essa consciência”… fique tranquilo,
através de passos seguros atingiremos essa compreensão.
Quando você estiver consciente de quem realmente é e deseja ser, uma voz interior o guiará,
movendo uma enorme certeza de ser possível realizar a manifestação mágica em sua vida.
Assim, vamos retrabalhar a primeira e a segunda chaves, de forma a sermos capazes de utilizar
a terceira e quarta, com grande sucesso. Os textos abaixo foram aqui reunidos para esse fim.
Recordando.
A Primeira Chave é o CONHECIMENTO. Informação é fundamental para sermos capazes
de correlacionar dados, encontrar elementos catalizadores de novas conexões.
A Segunda Chave é A ACEITAÇÃO DO CHAMADO. Assim, sem pressa e deixando-se
levar, tudo ao seu tempo, mas com determinação e entusiasmo no caminho do despertar, este
conteúdo poderá ser um agente ígneo para o seu processo.
Existe um lugar onde todas as coisas começam, um lugar de pura energia, que simplesmente
“é”. Nessa incubadora quântica da realidade, todas as coisas são possíveis.
Nosso sucesso pessoal, nossa abundância, a cura de nossas falhas, nossas carências e doenças,
nossos maiores medos e desejos mais profundos, absolutamente tudo tem início nesse “caldo”
potencial.
Por meio dos construtores da realidade: fantasias, expectativas, ponderações, paixões e preces,
galvanizamos cada possibilidade na existência.
Ao professar as crenças sobre quem somos, o que temos e o que não temos, o que deveríamos
ser e o que não deveríamos ser, insuflamos vida nas nossas maiores alegrias, mas também em nossos
mais negros momentos.
O princípio para dominar esse lugar de pura energia é ter o conhecimento de que ele existe,
compreender seu funcionamento e usar uma linguagem que seja reconhecível.
Como arquitetos da realidade, tudo fica à nossa disposição nesse local onde o mundo começa:
o espaço puro da Matriz Divina.
A Matriz Divina é o receptáculo que contém o universo, a ponte que inter-liga tudo e o espelho
que mostra todas as nossas criações.
Capítulo 03. Uma história contada por um indígena guardião das montanhas.
“Há muitos anos, o mundo era bem diferente do nosso mundo de hoje em dia”, começou o
nativo, guardião da sabedoria”.
Senti alguma coisa muito antiga crescendo dentro de mim enquanto ouvia, ecoando a calma voz
do homem pelo arenito das paredes rochosas em volta. De repente, sua voz ficou triste.
“Então alguma coisa aconteceu”, ele disse. “Ninguém realmente sabe o porquê, mas as
pessoas começaram a se esquecer de quem eram. Ao se esquecerem, começaram a se sentir
separadas. — Separadas da terra, separadas umas das outras e até mesmo de quem as havia
criado. Ficaram perdidas, vagando pela vida, sem nenhuma direção ou destino. Nesse estado de
segregação acreditavam que deviam lutar para sobreviver aqui neste mundo, para defender-se
das mesmas forças que lhes concederam a vida, que tinham aprendido a viver com tanta
harmonia e confiança. Logo passaram a se proteger energicamente do mundo em que viviam,
em vez de viverem em paz com o mundo que estava dentro deles”.
Imediatamente a história que ele contava encontrou ressonância em mim. Enquanto ouvia, eu
identificava a descrição perfeita de como procedem os seres humanos hoje em dia! Nossa
civilização, sem sombra de dúvida, focaliza mais o mundo em nossa volta do que o nosso mundo
interior, com exceção de poucas culturas isoladas e de alguns remotos bolsões de tradições, ainda
remanescentes.
“Ainda que eles tenham esquecido quem eram, intimamente a dádiva de seus ancestrais
continuava existindo”, ele prosseguiu: “Ainda havia uma memória vivendo dentro deles. Durante
a noite, dormiam e sonhavam que ainda tinham o poder da cura corporal, de fazer chover
quando necessário e de falar com os ancestrais. Sabiam que, de algum modo, poderiam
encontrar, uma vez mais, seu antigo lugar no mundo natural.
Enquanto tentavam se lembrar de quem eram, começaram a construir coisas externas
para se lembrarem das internas, para se recordarem quem realmente eram, intimamente. Com
o passar do tempo chegaram até a construir máquinas de curar, fabricar produtos químicos
para fertilizar seus plantios, e esticar fios para se comunicarem a longas distâncias. Quanto
mais se distanciavam de seus poderes interiores, mais atravancada sua vida ficava com as coisas
que eles acreditavam que iam torná-los mais felizes”.
Enquanto escutava, eu percebia o paralelo inconfundível entre a narração sobre essas pessoas
e a nossa civilização de hoje. Nossa civilização ficou impregnada de sentimento de impotência
quanto a nos prestar ajuda ou fazer um mundo melhor. Com bastante frequência sentimo-nos
desamparados ao vermos pessoas queridas aprisionadas aos grilhões da dor ou na dependência dos
vícios. Acreditamos não ter poder para minorar o sofrimento causado por doenças horríveis, que
nenhum ser vivo deveria ser obrigado a enfrentar.
Podemos esperar apenas pela paz que resgatará nossos entes queridos e os trará de volta dos
campos de batalha estrangeiros. E também nos sentimos insignificantes na presença de uma ameaça
nuclear crescente, enquanto o mundo cerra fileiras dividindo-se nas várias crenças religiosas,
hereditariedades e fronteiras.
Aparentemente, quanto mais desgarrados ficamos de nossas relações naturais com a terra, com
nosso corpo, uns dos outros e de Deus, mais vazios nos tornamos.
Neste universo nada é “localizado”, nada está limitado ao local e ao momento em foi
produzido. Tudo é global, cósmico, porque tudo está interconectado e a memória de tudo estende-se a
todos os locais e a todos os tempos. Um bom exemplo deste tipo de cosmos é o microcosmo: as
células constituintes de um corpo humano são muito mais numerosas que o conjunto das estrelas da
Via Láctea. Em cada segundo mais de 10 milhões de células morrem e são substituídas. As células
dérmicas vivem cerca de duas semanas e as células ósseas renovam-se de três em três meses.
Tendo em conta estes fatos, parece pouco adequado que se possa prescrever:
Na verdade, para que os organismos vivos sobrevivam é indispensável que possuam uma
correlação precisa e flexível entre todas as suas partes e com o seu meio ambiente; sem essa
correlação as diversas e intensas funções vitais que neles ocorrem provocariam o desmantelamento
dos sistemas.
Um organismo vivo é extraordinariamente coerente, todas as suas partes estão quase que
instantaneamente em relação umas com as outras. O que acontece a uma célula ou a um órgão
acontece também a todas as outras células e órgãos.
…, mas, por que estamos desconectados? Que tipos de pensamentos nos fez perder a sabedoria
da rede que interconecta a tudo o que habita este universo? Porque, em determinado momento da
história, acreditamos estar separados da fonte criadora?
“Penso, logo existo” — Rene Descartes (1596-1650) iniciou uma onda de inovações no
pensamento, no entanto a sua filosofia também gerou uma visão de MUNDO DESCONECTADO
profundamente enraizada na psique das nossas ciências. Ao descrever Mente e Corpo como
completamente separados e distintos através de sua filosofia dualista, ele efetivamente removeu a
consideração da consciência da mecânica do mundo físico.
Ele mesmo passou a descrever os corpos humanos como materiais “máquinas”, e reduziu os
animais não-humanos para “autômatos” (máquinas auto operacionais).
Rene Descartes foi considerado um gênio por seu trabalho e os muitos desenvolvimentos
possibilitados por seus insights. No entanto, assim como o seu trabalho abriu muitas portas novas,
também reforçou uma análise reducionista sem fim, ignorando completamente efeitos sinérgicos, ou o
fato de que a energia de um sistema pode ser mais do que a soma de suas partes (como descrito por
Buckminster Fuller).
Em poucas palavras, o reducionismo é a crença de que um sistema complexo é nada mais que a
soma de suas partes, e que cada componente faz parte de um objeto que pode ser isolado e
compreendido inteiramente por sua natureza mecânica.
Desde o século 17 isso formou a base para abordagens em quase todos os campos da ciência, e
ainda domina muitas das nossas perspectivas tecnológicas e sociais modernas.
Embora não haja uma lógica compreensível para esta abordagem, o reducionismo tornou-se um
método global de investigação científica que tem dirigido a busca da física por caminhos que levam
inevitavelmente a teorias que chegam a lugar algum.
Admitindo que vivemos num multiverso periodicamente criador / destruidor e não num
universo mono cíclico, podemos também admitir que os universos que precederam o nosso excitaram
o vazio quântico (Aether) criando hologramas, por meio de interferências ondulatórias que “in-for-
maram” os universos subsequentes.
Assim se terá formado o Registro Akashico mencionado nos livros dos Vedas (Índia — cerca
de 1500 a.C.) e se poderá compreender a espantosa regularidade, precisão e complexidade do nosso
universo.
Cada universo herda as propriedades físicas do universo anterior, o que permite que não se
extinga rapidamente após o Big Bang, nem se expanda tão rapidamente que origina unicamente um
difuso gás de partículas.
Os universos evoluem assim de forma cada vez mais eficaz, atingindo domínios altamente
improváveis de coerência, onde podem surgir sistemas complexos, como os organismos vivos e os
respectivos meios ambientais.
O relacionamento com a essência quântica que nos conecta a tudo mais, nos lembra que nós
mesmos somos criadores. Como tais, podemos expressar nossos anseios mais profundos por cura,
abundância, alegria e paz em tudo, de nosso corpo e vida até nossos relacionamentos. E podemos
fazer isso conscientemente, da maneira e no momento que escolhermos.
Nossas tradições mais caras e antigas nos lembram que, de fato, existe uma linguagem para
falarmos à Matriz Divina, uma linguagem que dispensa palavras, que não implica no uso dos sinais
de comunicação que fazemos com nossas mãos e corpo. Ela vem de maneira tão simples que
praticamente já sabemos como “falar” fluentemente usando-a. Na realidade, é a que usamos todos os
dias — é a linguagem da emoção humana.
A ciência moderna descobriu que nosso corpo, ao experimentar emoções, também processa
mudanças químicas de coisas como pH e hormônios, ambos capazes de espelhar nossos sentimentos.
Mediante experiências “positivas” de amor como compaixão e perdão, ou, por meio de emoções
“negativas” de ódio, julgamento e inveja, somos dotados do poder de afirmar ou negar nossa
existência a cada momento de todos os dias. Mais ainda, a mesma emoção que nos dá tal poder
dentro do nosso corpo, estende sua força no mundo quântico, além do nosso corpo.
Seja positivo, fale, sinta, pense e se expresse positivamente … assim, o seu corpo e o mundo
gerará o reflexo daquilo que você é.
Do que é feita esta “entidade”? De onde a energia vem? Como a energia interage e se
transforma?
Perguntas como estas são essencialmente baseadas no que trata o estudo da física e, portanto, é
o que dirige a pesquisa no campo da física clássica. No entanto, após mais de um século de
investigação profunda e até os dias de hoje, as fontes do campo eletromagnético e as energias do
campo gravitacional ainda são desconhecidas no modelo padrão da física, e por incrível que possa
parecer, esta questão é quase totalmente ignorada.
O filósofo William Pepperell Montagne (1873-1953) sugeriu que o espaço pré-Einstein era
estático e infinito em todas as direções, mas que a sua extraordinária grandeza ficava compensada
pela simplicidade. Do mesmo modo, estava cheio de uma substância imóvel, invisível e contínua
chamada éter, que conduzia as ondas luminosas de estrela a estrela e de átomo a átomo.
Antes de Einstein enunciar a sua célebre teoria da relatividade, era possível ler na
Enciclopédia Britânica um artigo do físico escocês James Maxwell acerca da existência do éter que
dizia assim:
Para Aristóteles (384-322 a.C.), o éter era o elemento material do qual O mundo supralunar[*]
era composto, enquanto o mundo sublunar era formado pelos famosos quatro elementos: água, ar,
fogo e terra.
Estamos no limiar de uma revolução tão profunda quando a causada por Einstein e sua Teoria
da Relatividade.
A Nova Ciência responderá as questões que os cientistas vinham fazendo a algumas centenas
de anos. Esta nova ciência é miraculosa por reunir conceitos, antigamente entendidos como
espiritualistas, aos do mundo acadêmico.
Juntos, estes estudos oferecem copiosas informações a respeito de uma força central
organizadora que governa nossos corpos e o resto do cosmos.
O que eles descobriram é nada menos que surpreendente. Em nosso nível mais fundamental,
nós não somos o produto de reações químicas e sim o de uma carga energética. Os humanos e todas
as coisas viventes são a coalescência da energia de um campo que conecta tudo o que existe.
Este campo de energia pulsante é o motor central de nossa consciência; é o alfa e o ômega de
nossa existência.
Não existe “Eu” ou os outros, coisas e tudo o mais que antes se considerava separado e sim,
um campo de força que está em tudo e de onde a existência surge. Este campo é responsável pelas
nossas mais elevadas funções mentais, a fonte da informação para o desenvolvimento de nossos
corpos. Ele é o nosso coração, nosso cérebro, memória — de fato, a fonte e matriz de nosso mundo,
em todas as épocas.
O Campo é a Força, além dos genes que finalmente determina se estaremos saudáveis ou não e
ao mesmo tempo é a força que deve ser utilizada para a cura.
Tal e qual Einstein disse: “O Campo é a única realidade”.
OBS.: A teoria sobre a existência do “Campo” aceito por grande parte dos cientistas da atualidade,
pode ser colocada em paralelo ao conceito do Aether ou éter, a substância universal da qual tudo que
vemos, e até o que nos é invisível, surge. Sendo assim, ambos grupos de pensadores, oriundos de
distintas épocas na linha do tempo, apontam a existência de um campo invisível do qual tudo se
origina.
Como a vida presente de qualquer indivíduo se eleva de dimensões escondidas além dessas
facilmente acessíveis em termos físicos, e como ela puxa sua energia e poder para agir a partir das
fontes inconscientes, assim o universo físico presente, como você o conhece, se eleva de outras
dimensões. Ele tem sua fonte e deriva sua energia de profundas realidades.
A História, como você a conhece, representa apenas uma luz singular a partir de onde você se
foca. Você interpreta os eventos que vê nela e projeta sobre seu vislumbre, a sua interpretação dos
eventos que podem ocorrer.
Assim, tão encantada é sua concentração que quando você imagina a natureza da realidade,
você automaticamente limita sua pergunta a esse pequeno vislumbre momentâneo que você chama de
realidade física.
Quando você pondera sobre os aspectos de Deus, você impensadamente, fala do criador
daquela luz singular.
Aquela luz é única, e se você verdadeiramente entendesse o que é aquilo, você realmente
compreenderia a natureza da verdadeira realidade.
Com esplêndida inocência e exuberante orgulho, você imagina que o sistema evolutivo, tal e
qual nos é dito, é de via única.
Agora, na realidade física que você conhece, há pistas e sugestões sobre a natureza de outras
realidades físicas.
Se você tem qualquer entendimento intuitivo relativo à natureza da entidade, ou o do eu total,
você verá que isso o coloca numa posição na qual certas habilidades, insights e experiências podem
ser percebidas, e assim, sua consciência nutrida.
Toda mínima experiência tem mais repercussões dentro desse ambiente multidimensional do
que o cérebro físico pode conceber.
Gostaríamos de comentar um pouco mais sobre essa ideia neste tempo, de acordo com o
espírito do lugar e com o tempo e a energia dentro dos quais vocês estão.
Em primeiro lugar, de maneira nenhuma queremos dizer, ao falar de consciência crística, como
vocês a chamam, que ela é em algum grau para ser considerada como mais ou melhor do que
qualquer outra maneira de pensar.
Vocês descobrirão que de nossa perspectiva, aquilo que vocês chamam de consciência crística
teve, tem e terá muitas diferentes espécies de manifestações em seu planeta.
De fato, aquilo que vocês reconhecem como consciência crística manifestou-se e encarnou-se
em seu planeta de muitas maneiras diferentes e sob diferentes formas.
Em sua definição fundamental o que vocês chamam de consciência crística ou natureza de Buda
é simplesmente o espírito coletivo do mundo, de todas as suas consciências combinadas.
Portanto, vocês também são consciência crística, natureza de Buda, o Grande Espírito, nesse
sentido.
Como muitos de vocês estão começando a perceber, o conceito total não é tanto o conceito
religioso da consciência crística, mas o despertar do espírito de unicidade, o espírito de amor, o
espírito de criatividade dentro de cada um e de todos vocês
É claro que não é a segunda, pois isso já aconteceu muitas vezes. Isso foi apresentado a vocês
e refletido para vocês de muitas maneiras e estilos diferentes daquilo que vocês chamam de origem
das religiões em seu planeta, embora o que vocês chamam de religião em seu planeta nunca tenha
sido a intenção de nenhum daqueles nos quais essas religiões foram baseadas.
O que vocês chamam de Jesus, o que chamam de Buda, o que chamam de Krishna, o que
chamam de Wahoca, o que chamam de Maomé e todos os outros a que quiserem dar nome — nunca
tiveram a intenção de começar o que vocês agora têm em seu planeta sob o formato de uma religião.
Estavam dizendo a cada um de vocês que poderiam ser o mesmo que eles, ser como eles, agir
da sua maneira.
A frase “Eu Sou o caminho” simplesmente significa “Sejam assim” e estarão refletindo a
mesma energia, a mesma consciência, a mesma ideia.
Significa que vocês são um, que todos podem fazer as mesmas coisas.
Isso foi dito, na realidade, literalmente por muitos desses grandes instrutores de seu planeta.
Reconheçam que uma das razões pelas quais vocês têm em seu planeta essa assim chamada era
transformacional, Nova Era, seja como for que desejem chamá-la, é que há um novo reconhecimento,
um novo despertar de vocês.
Esse despertar é uma compreensão que não é sobre seguir alguém ou sobre rituais, mas sobre
ser uno, sobre agir como se soubessem que são a Consciência Crística, a natureza de Buda, o espírito
de Krishna. O que vocês chamam de Deus, o que chamamos de Tudo Que Existe, o Infinito, como o
quiserem chamar não importa, porque tudo é verdade.
Lembrem-se de que quando falam sobre a ideia de alguma coisa ser onipotente, então ela é
tudo o que pode ser e tudo o que vocês podem possivelmente imaginar ser; todas as representações
são verdadeiras. Se fosse menos, então não haveria o Tudo Que Existe por definição.
Dessa forma, vocês podem chegar até ela a partir de qualquer número de diferentes caminhos,
mas simplesmente reconheçam que são uma parte dela, que ela é uma parte de vocês.
É no reforço dessa individualidade que vocês verão a maior unidade e harmonia aparecerem
em seu planeta.
Pois vocês não podem ter verdadeira harmonia se não tiverem força em cada um dos
componentes individuais, de maneira que cada um representa a si mesmo como é na verdade, como
foi na verdade criado para ser.
A unidade não significa que vocês devam se tornar homogêneos e perder suas características
identificadoras. Não. Significa que cada um de vocês tem que ser forte o suficiente dentro de si
mesmo para respeitar sua individualidade ao máximo e respeitar todos os outros reflexos individuais
do Infinito. Porque eles são todos reflexos do Infinito, e se eles realmente existem, eles têm uma
razão para existir.
Se não houvesse nenhuma razão para existirem, se eles não fossem aspectos do Infinito, eles
não poderiam, por definição, existir.
O que é uniforme é perfeito, e nada é mais perfeito que a união do céu e da terra, que no
taoísmo simbolizam, respectivamente, as energias yang e yin. Orvalho é a umidade do ar ou a energia
yin da madrugada que se condensa em forma de gotas sobre as superfícies frias das vegetações.
Quando a energia yang dos primeiros raios do sol desce do céu e se encontra na terra com esta
energia yin da água depositada nas folhagens, ocorre um choque térmico chamado, no taoísmo, de
“troca entre yin e yang: em contato com o calor, a água condensada nas folhagens se liquefaz, escorre
pelas folhas e em seguida evapora, subindo da terra na direção do céu — este é o sentido do céu e da
terra que se unem para permitir que o orvalho escorra pelas folhagens, um movimento espontâneo que
não pode sofrer a interferência humana porque contém em si mesmo, a perfeição.
Ensinamento taoista.
A tradição da magia afirma que o universo é uno e que nenhuma parte desse universo está
separada da outra.
Tudo que existe no universo é, portanto, a expressão da unidade que subsiste por meio de todas
as coisas.
Isso pode ser condenado como mero “panteísmo”, mas, na realidade, não é assim, pois por trás
da unidade subjacente que expressa a si mesma no universo real, existe aquilo de que a alma
universal, o conjunto da vida e da forma não passa de expressão.
O uno transcendental, de acordo com os ensinamentos mágicos, está refletido nas águas do caos
e da noite antiga, e essa reflexão do supremo, conhecida como Adam Kadmon, traz a ordem ao caos.
Mas… o que é consciência? A consciência inclui uma vasta gama de itens. É como percebemos
o nosso mundo, nossos pensamentos, nossas intenções, estando cônscio e muito mais.
Eugene Wigner, físico teórico e matemático disse que não foi possível formular as leis dos
mecanismos quânticos de maneira consistente sem referência na consciência.
Uma questão que os cientistas levantaram foi: Pode a consciência, a intenção humana, afetar
diretamente o mundo físico ao nosso redor?
Qual é a relação entre mente e matéria e o que isso significa sobre a verdadeira natureza da
nossa realidade? O conceito de que a mente é primária sobre a matéria está profundamente enraizada
em filosofias orientais e crenças antigas sobre magia.
A experiência quântica nomeada de Dupla Fenda, é um experimento conhecido por examinar
como nossa consciência e o mundo material estão entrelaçados. É um grande exemplo que documenta
como os fatores associados com nossa consciência e o mundo físico se conectam.
Nesse experimento uma fenda-dupla de sistema ótico foi usado para testar os possíveis papéis
da consciência em colapso de ondas-de-funções quânticas. A razão da interferência da força do
espectro da fenda para a força de uma fenda única, diminuiu quando a atenção foi voltada para a
fenda dupla. O estudo concluiu que fatores associados com a consciência se correlacionam
significativamente na predição das formas de interferência.
“A conclusão fundamental da nova física também reconhece que o observador
cria a realidade”.
Dr. Dean Radin disse para o jornal Physics Essays, em seu site.
Mesmo que esse seja apenas um dos mais conhecidos experimentos usados para mostrar a
conexão do pensamento e do mundo físico, existem outros estudos oficiais e não-oficiais, como o
caso de pessoas com poderes para normais, que exercem grande influência no mundo material. James
Hopwood Jean, físico, astrônomo e matemático inglês, escreveu que:
“O fluxo de conhecimento está caminhando em direção a uma realidade não-
mecânica. O universo começa a se parecer mais com um grande pensamento do que
como uma grande máquina. A mente já não parece ser um intruso acidental no reino da
matéria, devemos saudá-la, em vez como o criador e governador do reino da matéria.
Supere isso e aceitar a conclusão é indiscutível”.
Talvez ainda estejamos longe de entender por completo essa conexão, e ainda há casos
inexplicáveis para a Ciência, porém ela vem respaldando aquilo que sentimos de uma forma
misteriosa.
Como explicar as sincronicidades que passamos? Quem nunca pensou em alguém e pouco
tempo depois encontrou essa pessoa?
Nikola Tesla.
No próximo e terceiro e-book, conheceremos mais duas chaves através de textos que servirão
para ativá-las. Espero estar contribuindo para o aumento do seu interesse determinado na direção do
conhecimento e despertar.
Com todo o meu amor,
Maria Pereda (M.C. Pereda)
Parte 3 — Os Quatro Fundamentos da Realidade.
Lao Tsé
Olá, Eu Sou Maria Pereda, Ph.D., cientista, escritora e professora e, estou muito feliz por ter
completado este terceiro e-Book, pertencente a uma série de quatro e-Books criados especialmente
para você. Através deste trabalho, venho apresentando uma importante fração do conhecimento sobre
OS QUATRO FUNDAMENTOS DA REALIDADE, usando uma linguagem facilitada e, portanto,
de fácil compreensão.
Assim, seguindo o meu perfil, escrevi uma dissertação filosófica sobre o DESPERTAR e o
entendimento de como o “experimento vida” é essencial para o AUTODOMÍNIO E
AUTOEXPRESSÃO.
Seguindo o padrão que melhor me representa, a ciência não poderia ficar de fora, assim incluí
o conceito do tempo dentro da visão científica, ligada a Física Unificada e Quântica, propiciando o
entendimento que poderá aumentar a compreensão da realidade que você está manifestando para sua
vida.
Existe um número tão grande de conceitos e conselhos “criados pelo homem” para que se
possa chegar ao tão aclamado despertar, que certamente fazem com que tudo pareça muito difícil,
inacessível, e, ao mesmo tempo, completamente cheio de ruídos. Será que estamos complicando algo
muito mais simples e, desta forma, constantemente saturamos a nossa mente com uma sequência de
palavras novas e desconhecidas, que levam a conceitos complicados e, uma vida cheia de “dogmas e
doutrinas” sufocantes, por vezes desesperadoras?
Provavelmente a verdade é algo muito mais simples; o caminho espiritual é sempre interno; é
como se algo já estivesse lá, pacientemente esperando por ser acordado para um novo nível de
radiância, presente em nossa essência, mas comumente não acessada em sua totalidade.
O caminho que leva ao despertar começa com a libertação dos condicionamentos de tantas
doutrinas estudadas, pelas quais passamos. Eu não estou dizendo que por vezes, doutrinas e conceitos
adicionais não sejam úteis. O que eu quero dizer é que para sabermos quem realmente somos e
expressarmos esse “SER REAL” temos que encontrar a nossa própria verdade, a única que nos
libertará, através desse auto expressar.
A constante manifestação da nossa essência, da verdade interna, nos separa do mundo das
aparências que obstruem nossa luz eterna. Nós nos tornamos seres conscientes ao ascendermos sobre
os credos das massas, centros de credos coletivos e também pessoais. Quando ultrapassamos o
estágio de simplesmente CRER para SABER de fato e sem sombra de dúvidas, habilitamos o contato
com a nossa essência de luz, consciência universal e imortal.
Estamos ‘jogando o jogo” da fisicalidade. Ele é mais importante do que parece! Portanto, se
você não der atenção ao jogo “do lado de cá”, verdadeiramente, não chegará ‘‘ao lado de lá”, pois
esses dois lados têm que ser unificados, integrados, nesta realidade, para que através da força de um
terceiro criado — o qual emerge totalmente renovado, a partir dessa fusão — exista uma nova
realidade a ser vivenciada — imensamente banhada pela Luz da Consciência expandida.
Eu sei que pode ser difícil caminhar por essas novas trilhas, enquanto, talvez, sua família e
amados não compartilhem desta mesma busca interior; esse é o corajoso confronto com o mundo das
aparências que leva, inevitavelmente à sua autodescoberta. Permita que cada um viva conforme a sua
própria vibração permite. Todos chegaremos aos mesmos níveis, trabalhando de maneiras
diferenciadas. Ao longo dos últimos 50 anos, cientistas, espiritualistas, pesquisadores independentes
ou até acadêmicos, vem publicando o resultado de suas pesquisas, o que nos leva a algumas
conclusões em comum, onde abaixo faço uma tradução e síntese:
Nós não somos o nosso corpo, um ser unicamente biológico, ou uma espécie que funciona
unicamente no mundo das formas.
O meio natural (nossa verdadeira casa) é criado pelo sistema de “pensamento e resposta”
de uma realidade não física.
Quanto mais expandido o estado da consciência, menos a mente da matéria irá influenciar,
permitindo que a consciência superior governe em harmonia e fusão, a consciência
inferior. É através destes novos estágios que a densidade, a agregação da matéria, começa
a se dissolver.
Originalmente, somos seres não físicos capazes de moldar nosso meio usando o sistema
“pensamento-emoção” focado.
Tempo, Espaço e Conhecimento são os aspectos mais básicos da experiência humana. Eles são
o SER do nosso ser da forma como ele se manifesta neste mundo.
O Espaço permite que o mundo dos objetos apareça; o tempo possibilita a sequência de
acontecimentos que ordena nossas vidas; o conhecimento dá sentido e significado a tudo que aparece
ou se desenrola. Tempo e Espaço são a “matéria” usual da existência, que o conhecimento visa
conhecer, ampliando-se por pura exploração. Precisamente por ser tão “usual” na nossa realidade —
tempo, espaço e conhecimento podem servir também como uma entrada para a nova visão.
O Conhecimento em interação dinâmica com o Espaço e Tempo pode desafiar pressuposições
bem estabelecidas sobre o eu e o mundo, o conhecer e o possível de ser conhecido, a ser alcançado
por cada um, de acordo com a sua necessidade, capacidade e desejo.
O Tempo pode apresentar um novo tipo de questionamento e o Espaço pode permitir, revelando
o Conhecimento numa luz que ilumina a totalidade do Ser.
O mundo em que vivemos hoje necessita de uma visão mais abrangente que revela nossa
verdadeira relação com o Tempo, Espaço e o Conhecimento, porque por vezes, temos a impressão
que eles estão se voltando contra nós. Percebemos o tempo encolher e o espaço diminuído, nos
pressionar.
O tempo parece passar rápido demais: quando tentamos ajustar nossas vidas ao seu ritmo,
achamos difícil “encontrar a hora certa”, “estar na hora” e “fazer as coisas a tempo”. Estamos
sempre “ficando sem tempo”.
Em vez de olhar para os objetos, deveríamos notar o espaço onde eles aparecem.
Em vez de aceitar os padrões e as posições do eu, poderíamos olhar a dinâmica
temporal do eu em interação com o seu mundo. Esta mudança no foco da atenção
começa a transformar nosso interesse pelo conteúdo, em si, do que é conhecido
diretamente para o propósito do conhecimento.
O desenrolar deste procedimento convida Tempo, Espaço e Conhecimento a falar por eles
mesmos — não apenas como aspectos da “nossa” experiência, mas como dimensões do Ser que
interagem entre si. Quando deixamos de lado antigos padrões de ação, percepção e compreensão,
sem instalar novos padrões imediatamente em seu lugar, começamos a tomar conhecimento do Jogo
Criativo do Tempo, Espaço e Conhecimento antes de todas as interpretações e também “dentro” de
toda experiência.
À medida que começamos nosso questionamento, vamos imaginar que estamos vestindo a
túnica de seda do Conhecimento, um casaco de muitas cores — uma roupa mágica que nos dá calor,
conforto, prazer estético e um sentido de refinamento profundo. É nesse exercício constante que a
SINCRONICIDADE é ativada, pois ela se manifesta no processo da abertura para o CONHECER
MAIS DE SI MESMO através dos meios onde estamos e, com os quais podemos nos conectar em
estados contemplativos em completa receptividade.
Agora, vamos entender por que o TEMPO PARECE APENAS SE MOVER PARA
FRENTE, embora isso seja, tão somente, uma percepção. Ao alterarmos a forma como
percebemos o que nos rodeia, como interagimos com isso e, portanto, o que somos, podemos
alterar o tempo e seus efeitos no chamado, PASSADO, PRESENTE, FUTURO.
A Seta do Tempo: por que o tempo parece apenas andar para frente.
Para entender como o tempo é percebido, temos que absorver esses dois conceitos acima,
aliados as leis da termodinâmica (entropia) e da gravidade.
Entropia e Sintropia.
Observando a natureza como um sistema, podemos dizer que o Universo está constantemente
recebendo energia, mas não tem capacidade de cedê-la, concluindo, então, que a entropia do
Universo está aumentando com o passar do tempo.
Segundo IIya Prigogine (Prêmio Nobel de Química em 1977) flutuações ao acaso podem dar
origem a formas mais complexas, a partir de grandes perturbações em um sistema, as quais podem
dar início a mudanças importantes, tornando o sistema altamente frágil (aumento da desorganização
— entropia). A partir daí, pode surgir então, uma súbita reorganização para uma forma mais
complexa (aumento da ordem — Sintropia).
As perturbações em um sistema são a chave para o crescimento da ordem. Isso seria uma forma
de explicar, por exemplo, o surgimento de vida nos planetas. As configurações da natureza interagem
com o ambiente local, consumindo energia dele proveniente e fazendo retornar a ele os subprodutos
dessa utilização de energia.
A Sintropia é considerada uma hipótese científica, não ainda uma teoria. Alguns a consideram
uma hipótese que já foi descartada, enquanto outros a defendem como necessária para explicar a
existência da vida e do próprio Universo.
Imagine tentar fazer malabarismos com ovos. Se um deles acabar quebrando na sua cabeça, um
banho e uma roupa limpa parecem ser as únicas soluções. Afinal, colocar a clara e a gema de volta
na casca e juntar os pedaços é impossível, certo? Bem, na realidade, não. Não há nenhuma lei
fundamental da natureza que impeça que um ovo seja “desquebrado”. Físicos, aliás, garantem que
qualquer acontecimento do nosso cotidiano poderia ser revertido, a qualquer momento. Mas por que,
então, não podemos “desquebrar” um ovo, ou “des-queimar” um fósforo ou até “destorcer” o
tornozelo? Por que as coisas não se revertem? Por que o futuro é totalmente diferente do passado?
Parecem ser perguntas simples. Mas para respondê-las, temos que ir até a origem do Universo
e fora das fronteiras da Física. Assim como várias outras histórias da ciência, esta aqui também
começa com Isaac Newton. Em 1666, um surto de peste bubônica o obrigou a deixar a Universidade
de Cambridge e voltar para a casa da mãe no interior da Grã-Bretanha. Entediado e isolado, Newton
mergulhou nos estudos.
Foi aí que ele criou suas famosas três leis da dinâmica, entre elas a conhecida máxima de que
para cada ação há uma reação oposta da mesma intensidade. As leis de Newton conseguem descrever
o mundo de maneira espantosa. Elas explicam por que as maçãs caem das árvores e por que a Terra
gira em torno do Sol. Mas elas têm uma estranha característica: funcionam tão bem de trás para a
frente quanto de frente para trás — se um ovo se quebra, as leis de Newton dizem que ele pode ser
“desquebrado”. Obviamente, isso parece estar errado, mas quase todas as teorias formuladas por
físicos desde Newton têm o mesmo problema.
“As leis fundamentais da Física não distinguem entre o passado e o futuro”, define Sean
Carroll, físico do Instituto de Tecnologia da Califórnia, nos Estados Unidos.
O Tempo na Física.
Isaac Newton (1642-1727) concebeu um sistema mecânico que unificou a física dos corpos em
movimento — de maçãs caindo de árvores a órbitas de luas e planetas. A metafísica de Newton
adotava a visão de tempo e espaço absolutos — independentes.
Essa visão era o oposto da de seu contemporâneo, Leibniz que afirmava tudo estar relacionado
e conectado.
Mais tarde, Einstein mostrou que Leibniz estava certo -Espaço e Tempo compõe uma mesma
matriz, o tecido do Universo.
O início do século XX foi marcado por abalos que dilaceraram os alicerces da física clássica.
Personagem principal desse fecundo capítulo da história da ciência, Albert Einstein (1879-1955)
protagonizou a demolição da física newtoniana. Com suas teorias da relatividade (a especial, de
1905, e a geral, de 1916), propôs um modelo de Universo no qual espaço e tempo não são
independentes nem absolutos, mas se fundem em um único espaço-tempo quadridimensional (três
dimensões de espaço e uma de tempo), em que uma onda eletromagnética se propaga com velocidade
constante em relação a qualquer referencial inercial em que seja medida.
Com as teorias de Einstein, a unidade e a coerência da física foram preservadas e, de quebra,
uma visão radicalmente nova do universo tomou o lugar das concepções usuais de espaço e tempo.
A importância da Entropia.
As leis matemáticas da física funcionam tão bem para os eventos do passado quanto para os
eventos do futuro. No entanto, nunca no mundo real, permitido pela nossa memória, a porção de café
em uma xícara se “desmisturou” do leite.
Agora, uma recente teoria pretende oferecer uma nova explicação para este aparente conflito
entre a simetria do tempo, das leis físicas e, a chamada “seta do tempo”, sempre apontando para o
futuro, que nós vemos nos eventos cotidianos.
Quando vistos em termos da física teórica, os eventos que aumentam a entropia do Universo
deixam registros de si mesmos em seu ambiente. Os pesquisadores propõem que, eventos que dessem
marcha a ré no tempo, indo para o passado, reduziriam a entropia, não podendo deixar qualquer
vestígio de terem ocorrido, o que equivale a não terem de fato ocorrido. Essa visão científica
“amarra” o conceito da ocorrência a uma sequência entrópica, daí considerar a existência da flecha
do tempo.
Outros pesquisadores “desamarram” essa dependência de uma coisa ter que acontecer depois
da outra, já que o tempo é fruto da percepção criada pela mente humana, segundos os neurocientistas
e, a nível quântico, tudo existir ao mesmo tempo, o manifesto e o não manifesto. É a mente que
percebe e “rearranja os fatos” logicamente (Sintropia), daí a percepção de linha do tempo. Na falta
de conceitos científicos que comprovassem racionalmente deste fenômeno, os povos antigos
atribuíam um significado místico e sobrenatural a fenômenos aparentemente sintrópicos, muitas vezes
com uma qualidade divina e metafísica.
Isto ocorreu com o Princípio Aiki, que aliás foi o termo japonês para explicar a sinergia
(maximização de resultados) gerada nos processos sintrópicos que ocorreram dentro de algumas
artes marciais ao longo da história.
Normalmente nos períodos de guerra é que novos avanços tecnológicos e científicos ganham
fôlego e evoluem a um ritmo espantoso. Pois é justamente nestes ambientes de caos, destruição e
batalhas sangrentas que, desafiando todos os prognósticos, surgem as grandes descobertas que
catapultam o desenvolvimento humano para novos níveis de conforto, segurança e conhecimento.
Este paradoxo também ocorreu, ocorre e continuará ocorrendo nas artes marciais aprimoradas
no contexto militar e esportivo, bem como na natureza, nas relações em contínua evolução dos
predadores X presas e dos parasitas X hospedeiros.
O princípio da Sintropia também é usado pela filosofia espiritualista para dizer que o ser
humano (Mente e Alma, além do corpo) não tem morte entrópica, proveniente da deterioração de seu
corpo, mas sobrevive à morte como um espírito que retorna para a energia espiritual.
Entropia e Termodinâmica em um copo com cubos de gelo: sempre que dois corpos de
temperaturas desiguais são postos juntos, a energia flui entre eles até igualar as duas temperaturas.
Associado com essa difusão de calor está um aumento na quantidade conhecida por entropia. Tanto
quanto saibamos, o calor nunca flui espontaneamente no sentido inverso, e a entropia do Universo
está sempre aumentando. Reverter a seta do tempo seria equivalente a diminuir a entropia, por
exemplo, se um objeto a uma temperatura uniforme espontaneamente se aquecesse em um ponto e se
resfriasse em outros.
Para explicar isso, Boltzmann descobriu que a entropia mede o número de maneiras pelas
quais os átomos podem se rearranjar, assim como a energia que eles carregam. Ou seja, a entropia
aumenta quando os átomos ficam mais desordenados. Por isso, o gelo derrete na água. Há muito mais
formas para as moléculas se rearranjarem no estado líquido do que no estado sólido.
Segundo Boltzmann, a entropia está relacionada com possibilidades. Objetos com baixa
entropia são arrumados e, portanto, com menos probabilidade de existir ou permanecer como estão.
Objetos com alta entropia são desordenados, o que os torna mais passíveis de existir.
A seta do tempo e o Caos.
OBS.: Para melhor compreender esta parte, sugiro assistirem o vídeo “O Futuro do Passado”-
Programa Despertos, disponível em meu canal do YouTube: osolnegro11 — Maria Pereda.
Na visão clássica científica, basicamente, se o universo como um todo se desloca de uma baixa
entropia para uma alta entropia, nunca poderemos ver os acontecimentos se reverterem. Nunca
veremos um ovo se “desquebrar” porque existem várias maneiras para rearranjar os pedaços dele, e
todas elas levam a um ovo rachado em vez de um ovo intacto.
Essa visão está em conflito com a de novos cientistas que consideram as potencialidades
quânticas ligadas às REALIDADES PARALELAS, as quais fornecem linhas de tempo alternativas
(REALIDADES ALTERNADAS) onde embora o momento presente seja semelhante, entre algumas
delas, o passado, consequentemente o futuro, exibem variações em comparação com a linha de tempo
da realidade que está sendo comparada.
Neste conceito, temos todas as variações possíveis, ou seja, o ovo pode ter sido quebrado, em
uma linha do tempo, mas em outra, não, o que em comparação de fluxos entre linhas de tempo,
teríamos o ovo quebrado e o ovo inteiro, a seguir. A mesma analogia pode ser feita quanto a uma
doença manifestada em uma linha paralela e em outra linha alternada, não, o que nos dá a visão, no
fluxo, de que a pessoa esteve doente, mas foi curada.
Esse é o processo pelo qual passam pessoas que obtiveram uma CURA MILAGROSA, da noite
para o dia.
A definição de entropia de Boltzmann explica até por que podemos nos lembrar do passado,
mas, não podemos adivinhar o futuro. Para ele, o futuro é diferente do passado simplesmente porque
a entropia aumenta. ENTROPIA AUMENTADA SIGNIFICA MAIOR NÍVEL DE ENERGIA
FORNECIDA.
O corpo físico foi “configurado” para lidar com um certo nível de energia, funciona como uma
antena que capta determinadas frequências possíveis de serem conectadas. Tudo o que estiver fora de
seu potencial de observação, não estará visível, e ele somente poderá lidar com o que “precipitar,
manifestar” na sua mesma frequência, através de um mecanismo SINTRÓPICO inserido na natureza
ENTRÓPICA do Universo.
Como forma de endossar sua teoria, o físico também desenvolveu a hipótese do passado,
segundo a qual, em algum ponto em um passado distante, o universo estava em um estado de baixa
entropia, antes do Big Bang. Isto novamente leve à conclusão de que a ORDEM
EMERGE DO CAOS e cada nova Ordem representa um PRESENTE com uma distinta linha de
tempo, um passado alternado, portanto, um NOVO FUTURO É SEMPRE E ETERNAMENTE
POSSÍVEL.
O surgimento de mecanismos neurais que processam o tempo foi essencial para nossa
evolução. O controle neural do tempo é crucial para atividades cuja escala varia entre milésimos de
segundo a décadas.
São elas: regulação de funções vegetativas e de comportamentos que oscilam periodicamente
(ritmos biológicos); funções motoras nas quais a sequência e coordenação de movimentos exigem
grande precisão temporal, da ordem de milissegundos; percepção de sucessão, ordem, intervalos e
durações temporais, que se estendem de frações de segundo às memórias que construímos ao longo
da vida.
Em seres humanos e outros animais, o processamento neural do tempo tem sido abordado por
meio de técnicas como ensaios comportamentais, análises moleculares, métodos eletrofisiológicos,
farmacológicos, clínicos e de neuroimagem. Os resultados mais recentes indicam que diferentes
módulos neurais participam dos diversos tipos de processamento temporal, dependendo da escala de
tempo e da natureza da tarefa.
Dessa forma, áreas neurais comuns participariam de tarefas cuja essência são contagem e o
ordenamento do tempo, seja temporal, seja numérico. Um possível papel dos núcleos da base seria o
de monitorar a atividade que circula entre eles, o tálamo e o córtex cerebral, agindo como detectores
de coincidência que controlam o fluxo de informação.
Fábrica de ilusões.
Em uma escala de tempo muito menor, impulsos nervosos produzidos pelos estímulos que nos
rodeiam — e que vão se transformar em sons, imagens, cheiros — também apresentam velocidade
finita de propagação, bem como diferentes tempos de processamento neural. Olhar, ouvir, cheirar e
sentir o mundo a nossa volta assemelha-se, portanto, a olhar um céu estrelado: as sensações chegam
ao cérebro em momentos distintos, mesmo que tenham partido de um mesmo objeto no mesmo
instante.
Com alguma prática, o cérebro torna-se hábil em juntar estímulos assíncronos para fazê-
los parecer simultâneos. Assim percebemos — ilusoriamente — como síncronos a imagem de
lábios que se movem e o som da voz de quem fala.
A ilusão de uma consciência instantânea e simultânea aos estímulos sensoriais que a evocam
foi denominada “presente especioso” pelo psicólogo e filósofo americano William James (1842-
1910). James considerava o presente ilusório não apenas pelo conteúdo temporal da consciência
surgir com atraso em relação ao mundo, ou por dar coerência temporal a uma atividade neural
inevitavelmente assíncrona. Ele percebia o presente como uma sensação estendida no tempo,
possivelmente exigindo, de um lado, a reevocação de um passado recente guardado na memória de
curtíssimo prazo e, de outro, a expectativa de um futuro iminente.
Segundo a teoria da relatividade proposta por Albert Einstein, se dois eventos A e B (por
exemplo, o piscar de duas lâmpadas) são vistos por alguém como simultâneos, um segundo
observador, em movimento retilíneo uniforme em relação ao primeiro, poderá vê-los como não
simultâneos: a lâmpada A piscando antes da B se o observador estiver se deslocando em um sentido,
ou o contrário quando ele se mover na direção oposta.
Não apenas a ordem e a simultaneidade de dois eventos podem ser relativas para a física e as
neurociências, distâncias espaciais e intervalos temporais também são. Segundo a teoria da
relatividade, o comprimento de um objeto ou a duração de um evento serão relativos ao referencial
inercial em que se encontra o observador. Se ele estiver em movimento em relação ao objeto, seu
comprimento será menor se comparado ao mesmo objeto medido por um observador estacionário. O
fator de contração é dado pelas equações de transformação de Lorentz. Contração semelhante ocorre
quando um observador, cujo referencial inercial está em movimento em relação a um evento, mede a
duração deste e compara o resultado com o do observador estacionário.
A percepção temporal pode ser alterada também pela ação de drogas ou doenças que
provavelmente modificam circuitos neurais cuja atividade determina nossa capacidade de julgar a
duração de um intervalo temporal ou a ordem de dois eventos. A doença de Parkinson, por exemplo,
caracteriza-se pela disfunção em certas vias neurais que utilizam dopamina como neurotransmissor.
Os pacientes manifestam comprometimento da organização temporal de ações motoras e nítido
prejuízo no desempenho de tarefas que requerem exclusivamente a percepção de intervalos de tempo.
Resultados de testes de laboratório mostram que pacientes com Parkinson exibem significativa
redução da precisão no julgamento da ordem temporal de dois eventos visuais, quando comparados a
voluntários saudáveis da mesma idade.
Podemos dizer que, em essência, somos as nossas memórias. Aquilo que declaramos e
contamos compõe a chamada memória declarativa, da qual fazem parte fatos sobre o mundo e sobre
nossas próprias experiências.
Estima-se que mais da metade das conversações adultas se refiram a eventos passados ou
futuros, e essa habilidade de “viajar no tempo”, acreditam muitos neurocientistas, é exclusiva do ser
humano. É possível que seu aparecimento tenha sido um passo decisivo no processo evolutivo da
espécie. Viajando no tempo, entre memórias e projetos, podemos reavaliar experiências passadas,
com suas possíveis causas, e ponderar cenários futuros, com suas eventuais consequências, o que
aumenta a probabilidade de optarmos por decisões e ações mais adaptativas.
Entretanto, existe nítida assimetria entre a memória de um evento passado, cristalizado e único
em sua realidade, e a expectativa de um evento futuro, aberto e múltiplo em suas potencialidades.
Cadeias Causais.
Em meados do século XX, o matemático austríaco Kurt Godel obteve uma solução para as
equações do campo gravitacional propostas por Einstein na teoria da relatividade geral.
Segundo ele, seria possível, sob certas condições, a existência de órbitas fechadas ao longo do
espaço-tempo quadridimensional, o que significa que um objeto, em uma viagem ao longo dessa
trajetória, voltaria no tempo. Tais resultados trazem à tona o relevante papel desempenhado pelo
conceito de causalidade na ciência.
Esse aspecto se torna mais claro com o exemplo do astronauta que, viajando ao longo de uma
alça fechada do espaço-tempo, retorna ao passado e, por descuido, provoca um acidente que mata a
própria mãe, ainda jovem, antes mesmo de ter sido gerado por ela. Embora muito próximos da ficção
científica, tais argumentos baseiam-se em resultados físicos rigorosamente formulados.
Para David Hume, filósofo escocês do século 18, a crença na relação causal entre dois eventos
decorre apenas do fato de nos habituarmos a vê-los numa dada ordem temporal. Daí viria a sólida,
porém ilusória, ideia de que toda consequência é precedida de uma causa.
No século 20, Hans Reichenbach teceu o conceito de “cadeias causais” para ordenar eventos
no tempo. Seguidos em determinado sentido, os eventos ordenam-se de acordo com um princípio de
“causalidade”; no sentido oposto, ordenam-se segundo uma “finalidade”. A definição de um sentido
do tempo (a chamada seta do tempo) ou a escolha da causalidade em detrimento da finalidade é, na
visão do filósofo da ciência alemão, uma consequência da segunda lei da termodinâmica, segundo a
qual a entropia (ou, intuitivamente, o grau de desordem em expansão constante) de um sistema
isolado tende a aumentar. O aumento da entropia definiria, portanto, o sentido da seta do tempo.
Quando assistimos a um filme em que cacos de vidro espalhados no chão se aproximam uns
dos outros e finalmente se juntam, sabemos imediatamente que ele está sendo projetado de trás para
frente. Do ponto de vista termodinâmico, a desordem (entropia) do copo aumenta quando ele se
quebra, espalhando cacos pelo chão. O aumento da entropia seria uma indicação segura da direção
do tempo, que jamais retrocederia pelas mesmas razões pelas quais a entropia não poderia diminuir.
Há, no entanto, problemas sutis nesse raciocínio, detectados pela primeira vez no final do
século XIX pelo físico austríaco Ludwig Boltzmann.
Para observarmos hoje o aumento da entropia, como prescrito pela segunda lei da
termodinâmica, ela precisaria necessariamente ser menor no passado remoto. Logo, o problema da
seta do tempo, na física, parece implicar considerações cosmológicas, remontando a condições
termodinâmicas que caracterizaram a origem do Universo.
Sob o prisma das neurociências, a assimetria entre eventos já registrados e aqueles ainda por
serem gravados, em nossa memória, parece oferecer, ainda que sem rigor matemático, uma distinção
satisfatória entre passado e futuro (e qual deles deve acontecer primeiro). O ato de observar e medir
um evento passou a fazer parte da física com o advento da mecânica quântica, segundo a qual
observador e observado acoplam-se, indissociavelmente, na mensuração de um dado estado físico
(descrito por uma função de onda). Muitos filósofos e físicos acreditam que o tempo perceptivo
registrado por um observador possa, portanto, ter papel relevante na determinação da seta do tempo.
O físico britânico Paul Davies acredita que o fluxo do tempo é resultado de um processo
subjetivo, a ser explicado pelas neurociências e não pela física.
Pelo menos duas interessantes conexões existem entre os objetos de estudo das duas
disciplinas. A primeira é aquela, já mencionada, que vincula um observador consciente ao fenômeno
por ele observado. É o ato da observação que transforma as probabilidades descritas pela função de
onda em um valor ou estado físico definido e único.
Nas palavras de John Wheeler, importante físico americano do século 20:
“NENHUM FENÔMENO ELEMENTAR É UM FENÔMENO ATÉ QUE ELE SEJA UM
FENÔMENO OBSERVADO OU REGISTRADO”
“O paradoxo de Zenão” é o raciocínio proposto pelo filósofo grego Zenão. Também chamado
de Paradoxo da Flecha. Ele negava o movimento para uma flecha em voo. Segundo ele, ela aparece
parada em cada instante do seu voo. Assim, não haveria movimento. Hoje já se sabe, portanto, é
aceito, que ele estava certo, já naquela época, pois o que entendemos por movimento é meramente o
efeito ótico da passagem de quadro a quadro, imagem parada capturada em um quadro, como o de
uma banda de filme fotográfico. Isso ocorre por estarmos passando de realidade paralela para
realidade paralela, milhares de vezes por segundo. Portanto, movimento é apenas uma percepção,
tal e qual ocorre com o tempo, já que espaço, matéria e tempo estão totalmente ligados pelo Tecido
de Espaço-Tempo.
Há ALGO de análogo entre tal paradoxo e o Efeito Zenão Quântico. No Efeito, nós não
podemos ver uma mudança se olharmos intensamente para ela.
O Efeito Zenão Quântico é essencialmente congelar o estado quântico de um sistema quanto ele
é submetido a muitas sequências rápidas de medidas. Ou seja, medidas em sequência impedem
movimento da mudança de estado na verdade. Ao passar para realidades paralelas (o que é
inevitável) devido a excessiva observação, repete-se o mesmo padrão, ou praticamente o mesmo e
nesse caso, o tempo também parece não mudar. É como estar preso no “Feitiço do Tempo”, tal e qual
mostra o filme de Bill Murray (1993).
Blocos de tempo.
Heráclito de Éfeso, que viveu na Grécia entre os séculos VI e V a.C., via o Universo como um
processo contínuo de mudança:
Um de seus mais famosos aforismos diz que “no mesmo rio entramos e não entramos, somos
e não somos”. Ou seja, não podemos nos banhar duas vezes no mesmo rio, pois na segunda vez as
águas do rio — em perpétuo fluxo — já não serão as mesmas, assim como nós mesmos já teremos
mudado.
Essa visão física se aproxima da concebida por Platão no século IV a.C. Em um de seus
famosos diálogos, Timeu, o tempo seria uma “imagem móvel da eternidade”. Já a concepção
neurocientífica nos leva ao pensamento de Santo Agostinho, que viveu oito séculos mais tarde, para
quem, passado e futuro não existem.
Quando olhamos para o passado, ele já se foi: é uma memória. Quando procuramos o futuro,
ele ainda não chegou: é uma expectativa. Portanto, somente o presente existe, conclui o filósofo. O
tempo seria uma criação da mente humana — quando medimos uma extensão temporal, estamos na
verdade medindo memórias do passado e expectativas do futuro. Santo Agostinho é o primeiro
pensador ocidental a destacar claramente o caráter subjetivo do tempo.
É possível que as múltiplas faces do tempo tenham individualidade própria. E que os múltiplos
“tempos” tenham, portanto, de ser tratados de forma particularizada ou independente, pelo respectivo
nível descritivo que o aborda.
Para descrever o universo em sua origem, é preciso combinar as duas teorias para formar uma
“teoria de tudo”. Essa máxima será a chave para entendermos a seta do tempo. “Descobrir essa
teoria vai nos ajudar a compreender como a natureza construiu o espaço e o tempo”, diz Marina
Cortês, física na Universidade de Edimburgo, na Escócia. Por enquanto, a mais promissora teoria de
tudo é aquela que diz que todas as partículas subatômicas são compostas de minúsculos cordões.
Essa teoria também defende que o espaço tem mais do que três dimensões e que nós vivemos em uma
espécie de multiverso, onde as leis da física são diferentes em cada universo. Cortês está
trabalhando em teorias alternativas a essa que possam incorporar a seta do tempo em um nível
fundamental. Ela sugere que o universo é feito de uma série de eventos únicos, que nunca se repetem.
Cada conjunto de eventos só pode influenciar os eventos do conjunto seguinte. Assim, se forma uma
direção para o tempo. “O tempo não é uma ilusão. Ele existe e está realmente avançando”, explica
a cientista.
Seja qual for a maneira de explicar a direção do tempo, ela sempre estará ligada àquele
estado de baixa entropia do princípio do universo, que existe através do mundo manifestado
quanticamente, pelo observador (Sintropia). Portanto, a cada instante, é possível criar um novo
momento presente, cujo passado e o futuro ligados a ele; assim, pode ser um pouco até muito
diferente do que se esperava.
OBS.: Para entender plenamente este conceito, aconselho assistirem o filme “A Chegada” — 2016.
Chegando ao final deste trabalho, espero ter fornecido informações suficientes para aumentar a
sua compreensão sobre o TEMPO, ESPAÇO e o CONHECIMENTO, de forma a gerar um efeito
sinérgico que conduza a caminhos mais conscientes e aumente sua habilidade para gerar a realidade
que deseja.
Referências.
Higher Self Now!
— William Buhlman e Susan Buhlman.
As Quatro Faces do Universo
— Robert M. Kieinman
Conhecimento de Tempo e Espaço
— Tarthang Tulku.
Marcus Vinícius C. Baldo, André M. Cravo e Hamilton Haddad Jr
— Scientific American Brasil.
O Tecido do Cosmo
— Brian Greene, Companhia das Letras, 2005.
Time
— Philip Turetzky, Routledge, 1998.
What makes us tick? Functional and neural mechanisms of interval timing
— C. V. Buhusi e W. H. Meck, em Nature Reviews Neuroscience, vol. 6, pág.765,
2005.
Adam Becker
— Da BBC Future
The Physics of Time
— Richard A. Muller.
Parte 4 — Da Integração à Sinergia.
Olá! Eu Sou Maria Pereda e estou muito feliz por apresentar a última parte desta série de
quatro e-books, preparada para você, com todo carinho. Caso ainda não tenha os anteriores,
aconselho que faça o download na página www.mariapereda.com.br
Esta última chave é, na verdade, a fusão de todas as outras, sendo fortemente formatada pelo
conhecimento científico necessário para compreender a simbologia mais representada na história do
Homem.
O sentido da antiga simbologia foi alterado, resultado da perda do conhecimento. Assim, essa
simbologia pode ser encontrada no misticismo, mitologia e na maioria religiões da humanidade.
Agora, você irá conhecer a sétima e última chave de ativação através de um avançado, mas
facilitado, conhecimento científico e através dele, estará ativando a plasticidade cerebral necessária
para uma maior compreensão a respeito de como chegar à RECONEXÃO.
PREPARADO?
ENTÃO VAMOS!!
Sétima Chave: A INTEGRAÇÃO
Da integração à sinergia.
Quando eu observo as pessoas ao meu redor nas ruas, através das mídias sociais e qualquer
outro meio de comunicação, eu noto o alto grau de desconexão que existe. Cada um caminhando
como se só existisse o seu próprio mundo, o seu EU, e, aí eu me pergunto: por que elas ainda não
percebem o quanto TUDO está INTEGRADO, o quanto cada um desses “EU” necessita de outros
para realmente SER, e, que a realidade da qual reclamam é feita através de seus credos, sentimentos
e ações e que, especialmente, tudo pode ser alterado, transformado ao nos tornarmos mais
conscientes e responsáveis.
A mudança deste mundo depende da transformação a ser feita dentro de cada um.
Ela responde ao que projetamos externamente. Depende de cada um desses “Eu” que andam
sozinhos, à procura daquilo que julgam ser melhor para eles, sem notar que nada pode ser real,
permanente ou positivo, sem que seja feita a reconexão ao que realmente somos, partes de um sistema
que só pode existir quando trabalha junto, gerando um efeito SINÉRGICO, incontavelmente mais
poderoso do que a soma das partes obtidas.
A RECONEXÃO com a nossa essência é SINÉRGICA e capaz de efeitos tão poderosos quanto
milagrosos parecem. Eu os considero capazes da abertura de portais para novas realidades, novas
Terras, um mundo melhor. Isso é possível!
Nada está isolado e tudo é a mais pura expressão de uma imagem espelhada, da menor
partícula da matéria ao magnífico universo, a Criação não falha e é gerada por um propósito maior
— o da Integração das partes em um Todo superior, muito maior em força, coerência, amor, beleza,
conhecimento.
A palavra-chave é Consciência.
Você se sente separado de seu real estado divino, devido ao sistema chamado de Centro de
Credos, formado nesta fisicalidade por tudo aquilo que te foi feito acreditar. Assim, você vive e
percebe um mundo material, onde tudo está, aparentemente, desconectado. Mas, na verdade, isso é
tão somente uma ilusão.
A neurociência comprova que existem vários níveis ou estágios da consciência humana, sendo
uma parte percebida mais regularmente, limitada pelo mecanismo de processamento dos inputs,
informações recebidas e traduzidas como realidade externa, o “mundo das ilusões’’
Para vencer os limites que nos impõe o programa do mecanismo humano, temos que procurar o
vasto conhecimento que hoje está disponível e desta forma, transmutar a crença da desconexão para a
reconexão. Esse é um caminho possível de ser trilhado, já presente na ciência mais atualizada, um
novo sistema de pensamento criado pela união à espiritualidade, agora validada pela chamada
neurociência e a novíssima Física Integrada.
CONSCIÊNCIA é uma qualidade que cada ser humano possui, independentemente de qual seja
o seu nível de acesso e recepção. Somos antenas que canalizam distintos níveis de frequências,
dentro de uma gama possível de ser acessada pelo veículo biológico, o corpo humano.
A variação desse acesso, embora ainda continue sendo um mistério para a ciência, devido as
mais recentes pesquisas, vem revelando-se mais e mais.
Quando estamos em estado alerta, no dia a dia, ou em contemplação de algo que nos
chama a atenção, podemos nos dar conta desta “consciência” que está em nós.
Para melhor compreender o que é a consciência, muitos estudos têm sido feitos. Alguns estudos
declaram que a consciência pode ser provada pelo fato de perceber o mundo exterior e os seus
possíveis efeitos sobre cada um. Outros consideram que ela está no estado do “despertar”, alcançado
em determinados momentos. Mas, estas são definições válidas para o que se entende como
consciência.
Embora a origem ou fonte da Consciência é o que continua a ser o mistério para um meio
científico academicamente aceito, existem os que já chegaram a essa resposta.
Devido a ciência acadêmica estar fortemente fixada no princípio que leva a matéria adquirir
consciência, a real questão deve estar em “como a matéria é consciente por si só”. É a consciência
que forma a matéria e não a matéria que a recebe, após formada.
Matéria e Energia são emanações de uma ordem intrínseca. Todas estas emanações humanas,
com identidades separadas em seus corpos físicos, estão compartilhando diferentes pontos de vista,
manifestados por uma mesma fonte unificada, mas vivendo a percepção de uma existência separada.
Entretanto, as mais novas teorias da física unificada mostram que a realidade na qual estamos
imersos, emanou de uma mesma fonte isenta do tecido de espaço-tempo, através de um padrão de
vetores de força, geradores da geometria cósmica que se converte em matéria física, da forma como
a conhecemos.
Todos os universos emanam desta fonte em comum. As novas teorias científicas estão se unindo
em torno da LEI do UM, de uma fonte em comum para tudo.
“ Você é tudo o que experiência, cada coisa, ser, emoção, evento, situação na qual insere
realidade. Nada existe sem você. ”
M.C. Pereda
Espaço, Tempo, Energia, Matéria e biologia são criados por uma CONSCIÊNCIA
UNIVERSAL.
As partículas atômicas são em essência, um sistema que está em constante alteração de estado,
entre o físico e o de pura energia vibracional.
O Universo não é criado por “alguma coisa” e sim por “relacionamento”, pelo que acontece
entre essas partículas subatômicas antes de se transformarem nelas, no que acontece no campo de
energia consciente.
Os cientistas foram capazes de registrar esse campo de energia que está subjacente a todas as
coisas visíveis, sendo esse o campo unificado de energia inteligente que carrega a informação de
cada simples manifestação. A energia é muito mais do que inteligência, ela é Omnipresente através
do tempo e espaço e permeia tudo na existência.
Albert Einstein considerava a teoria sobre uma mesma consciência unificadora para todos as
coisas e organismos vivos.
Portanto, podemos assumir que existe um padrão de energia que permite a tudo estar
interligado, esse padrão é a ENERGIA DE COESÃO, o propósito que existe por detrás de toda a
INTENÇÃO DE EXISTÊNCIA, da forma como se expressa.
Sim, existe um propósito na criação e ele pode ser encontrado ao examinarmos a física
unificada.
Muitos intrépidos exploradores estão trabalhando em busca de uma física mais unificada. O
principal foco desses incríveis pensadores da ciência é a capacidade e disposição para pensar
diferente, e lançar bases para a evolução e modernização de teorias, antes chamadas de fundamentais
que até hoje predominam nos livros escolares, parecendo ser uma “única verdade”.
A física moderna nos tem mostrado que existem muitas formas de olhar para um mesmo
problema. A Física Unificada é um termo usado para descrever a integração de muitos diferentes
pontos de vista em uma maneira mais coesa, sobrepondo-se, mas considerando os pontos fortes de
teorias existentes e eliminando pontos fracos. A Física Unificada é como um portal principal onde
estão incluídas a mais profunda compreensão das forças fundamentais e as dinâmicas de informação
de onde o mundo natural e a Consciência, incluindo a consciência de si mesmo, emerge.
Estas novas considerações levam a descobertas que provém uma gama unificada de soluções
no campo da física, provendo um quadro de implicações em todos os níveis das disciplinas
científicas, da física à biologia, tecnologia, ciências sociais e filosofia.
Um fractal é um objeto geométrico que pode ser dividido em partes, cada uma das quais
semelhante ao objeto original. Diz-se que os fractais têm infinitos detalhes, são geralmente
autossimilares e de escala. Em muitos casos um fractal pode ser gerado por um padrão repetido,
tipicamente um processo recorrente.
Esse princípio também é primário para o modelo da Física Unificada, pois, como veremos, os
próprios fundamentos da menor escala do que experimentamos como universo físico, observável e
mensurável são baseados em um “padrão” de dinâmica de energia eletromagnética que está presente
em todas as escalas, da atômica para a planetária para galáctica e universal. Como vemos geometrias
e padrões semelhantes em escalas muito diferentes no universo, os fractais podem nos ensinar como
essas camadas de escala se interconectam.
Então, agora temos dois princípios primários para levar conosco em nossa exploração — o
holográfico e o fractal; ou, como Nassim gosta de chamá-lo, como um princípio unificado:
holofractográfico.
Esse princípio nos prova que há uma matemática-geometria que se repete em escala,
representando tudo na semelhança com a fonte primária.
Buracos Negros.
Os conceitos de modelo matemático para um buraco negro são centrais para as soluções
encontradas na Teoria da Física Unificada. Embora haja controvérsia na física contemporânea sobre
a natureza dos buracos negros e sua origem, o conceito geral é importante para entender enquanto
aprofundamos nossa exploração na Física Unificada.
“Os buracos negros não são o resultado da dinâmica material e sim, o mundo
material é o resultado da dinâmica dos buracos negros”
Nassin Haramein — físico teórico.
Nossa percepção do espaço-tempo nos levou a teorizar que tudo era parte de um único ponto
unificado no passado (no Big Bang). Uma vez que a informação não pode ser destruída e é, ao
contrário, constantemente armazenada (isso inclui a informação de todas as nossas vidas e
experiências) isso exige que a evolução da informação seja armazenada na estrutura do espaço-
tempo — no “arquivo de memória espacial”.
Como veremos, isso finalmente leva ao princípio holográfico, onde a informação é armazenada
no horizonte de eventos de cada buraco negro (na boca de cada buraco negro, como se fosse um DVD
gigante!).
Se tentarmos dividir o espaço-tempo, descobrimos que (pelo menos conceitualmente) ele pode
ser dividido em pedaços infinitamente menores. O limite dessa divisão é a escala de Planck, a qual
divide a física aplicada ao nosso mundo ordinário, da realidade quântica. Não há nada menor do que
a unidade de Planck. Todas as partículas subatômicas são compostas por um enorme número dessas
unidades giratórias vibracionais.
O Código da Matéria.
A natureza parece depender de um padrão recorrente para evoluir a vida em todas as escalas
— o TORUS. É como uma “rosquinha” em forma de vórtice de energia que você pode ver em todos
os lugares, de átomos até galáxias e além.
O Torus é a maneira da natureza de criar e sustentar a vida e pode servir como um modelo para
a sustentabilidade. O conhecimento deste padrão já está avançando por diversas tecnologias
aplicadas, desde hélices, aparelhos para geração de energia limpa, a “nova energia” produzida
ecologicamente e ajudando-nos a entender melhor a natureza do “campo unificado”.
O Torus, ou padrão primário, é uma dinâmica de energia que se parece com uma rosca — é
uma superfície contínua com um buraco central. A energia flui através de uma extremidade, circula
em torno do centro e sai do outro lado. Você pode vê-lo em todos os lugares -em átomos, células,
sementes, flores, árvores, animais, seres humanos, furacões, planetas, sóis, galáxias e até mesmo o
cosmos como um todo.
Figura 5: O cientista e filósofo Arthur Young explicou que o Torus é o único padrão
energético ou dinâmico que pode sustentar-se e é feito da mesma substância que o seu
ambiente — como um tornado, um anel de fumaça no ar ou um redemoinho de água.
O Vetor de Equilíbrio.
A estrutura subjacente do Torus é o Vetor de Equilíbrio, ou “VE”. Esse é o modelo pelo qual a
natureza forma energia na matéria.
Buckminster Fuller, um dos inventores mais prolíficos do século 20, cunhou o termo Equilíbrio
de Vetores. Ele o chamou assim porque o “VE” é a única forma geométrica onde todas as forças são
iguais e equilibradas. As linhas de energia (vetores) são de igual comprimento e força. Representam
a energia da atração e da repulsão, como você pode sentir com um ímã.
Você não pode realmente observar o “VE” no mundo material porque é a geometria do
equilíbrio absoluto. O que experimentamos na Terra está sempre se expandindo e se afastando do
equilíbrio absoluto.
Como uma onda que surge da superfície de um mar tranquilo, uma forma material nasce (se
desdobra) do plenum (plenitude) da energia (ironicamente referida pelos físicos como “ o vácuo! ”)
e, morre de volta à ela. O VE é como a matriz imaginável — mas invisível — de todas as formas e
simetrias que vemos no mundo.
A Espiral Phi.
Para que o padrão apareça em todas as escalas, deve haver uma maneira de os organismos
crescerem enquanto mantêm a proporção entre suas partes. Há um vórtice espiral na natureza que
realiza isto. É chamado de phi espiral e pode ser visto como tudo entra em forma, de pequenas
samambaias para galáxias gigantes.
Fractais.
O Torus aparece em todas as escalas, porque vivemos num universo fractal. “Fractal” significa
que os mesmos padrões são repetidos em todas as escalas, se você olhar através de um microscópio
ou um telescópio. Quando você olha para uma pequena parte de um fractal, ele tem uma aparência
semelhante à sua forma completa. Montanhas, leitos de rios, plantas e descargas atmosféricas são
exemplos conhecidos.
Figura 9: Fractais no reino animal.
Em 1991, Nassim Haramein previu que todas as galáxias seriam centradas por buracos negros.
Isso significa que, a nossa galáxia, tal e qual o nosso universo, surgiu de outro similar, como duas
bexigas interligadas.
Um próton que tenha passado para este universo seria o suficiente para carregar toda a
informação, de um lado para o outro, e através do princípio holofractal, recriou, por imagem e
semelhança, o universo e a galáxia onde habitamos.
Surge a Unificação.
Muitas implicações emergem dessas descobertas. Por exemplo, até agora a fonte de gravitação
era desconhecida. Devido ao trabalho de Einstein, é geralmente visto como o resultado da “curvatura
do espaço-tempo”, mas nenhuma descrição disponível há para definir o espaço-tempo em si e sua
composição.
Agora fica claro que o espaço-tempo é como um mar de discretos, e pequenos redemoinhos ou
vórtices compostos de osciladores esféricos de Planck girando coerentemente em estruturas maiores.
Estes padrões coerentes de fiação ocorrem simplesmente devido a uma mudança no gradiente de
densidade no vácuo do tamanho universal ao tamanho quântico, e onde há redemoinhos, há curvatura
ou forças gravitacionais.
Figura 11: O Próton e a Flor da Vida:
explicação e representação esotérica para o que hoje se considera
como o padrão geométrico do surgimento da massa e matéria nesta
realidade, através da geometria obtida pelos vetores de equilíbrio de energia.
Você pode ver isso todos os dias na atmosfera da Terra, na qual pequenas mudanças no
gradiente de temperatura (também baseado na densidade) criam tempestades de vento e até mesmo
vórtices coerentes que formam furacões e tornados.
Portanto, podemos agora demonstrar que esses turbilhões, formados por pequenos osciladores
giratórios de escala Planck, são a fonte de massa (o próton) para toda matéria no universo.
Os prótons em si, como partículas subatômicas que formam os núcleos dos átomos; ficam
unidos porque esses turbilhões minúsculos de Planck produzem coletivamente uma força
gravitacional extremamente forte muito próxima ao raio de carga ou ao horizonte de eventos do
próton (a força forte), que literalmente mantém os núcleos juntos -em outras palavras, mantendo
unidos o que chamamos matéria e o universo como um todo.
Figura 13: Vórtice — turbilhonamento da água.
Albert Einstein descreveu o espaço-tempo como um campo contínuo que se curva em relação à
massa. Nassim Haramein acrescentou o torque e as Forças de Coriolis às equações de campo de
Einstein para descrever com precisão a rotação do espaço-tempo em si, enquanto se encolhe em
direção à singularidade, semelhante à maneira como a água vai pelo ralo.
É a rotação fundamental do próprio coletor do espaço-tempo que faz com que tudo, em todas as
escalas, gire continuamente pelo universo.
Toda realidade surge de um mesmo ponto, de uma fonte original, que a nível holográfica-
fractal, segue os mesmos padrões, por imagem e semelhança.
Toda massa é informação que “brota” através de um ovo cósmico — o Próton. Um único
próton que atravesse, através de um buraco de minhoca para outro universo, carrega toda a
informação do universo anterior. Esse próton se expande e projeta a holografia de um novo universo,
o qual estará sujeito às mesmas regras matemáticas que o universo anterior.
Nada se perde, tudo fica gravado e pode ser acessado a qualquer instante,
pois a consciência da existência continua eternamente ativa e disponível
Chegamos ao fim deste quarto e-book e eu espero que, caso tenha sido de seu desejo, alguns
paradigmas possam ter sido quebrados e expandido para novos horizontes, de acordo com as
informações fornecidas.
A RECONEXÃO
Eu criei este e-Book para você!
Parte 1 — As Sete Chaves para a Retomada de seu Poder Pessoal.
1ª Chave: A Chave do Conhecimento é fundamental para o resgate de seu poder pessoal.
2ª Chave: Aceitar o Chamado.
O Trabalho a ser feito.
O que é o MÉTODO DA INTEGRAÇÃO?
A Natureza é Conexão e Inter-relação.
Sobre a utilização das Sete Chaves para a Retomada de seu Poder Pessoal.
A RECONEXÃO.
A substância etérea e suas manifestações.
Sobre o Hermetismo e o Caibalion.
O Universo Holográfico.
O que são os hologramas.
A Lei do Carma.
A mente e o corpo humano como um todo, são um Holograma.
A experiência de quase-morte é a prova de um holograma.
Mudar o padrão do pensamento / sentimentos é a solução para mudar o holograma projetado.
Tudo o que percebemos é nada além de uma vibrante sinfonia de cordas.
Todas as “coisas” são a mesma coisa vibrando em padrões diferentes
E … O que é você?!
A experiência da realidade.
O caminho é a meta e o perdão leva à confiança.
Receba minha gratidão por estarmos juntos trilhando este caminho.
A suprema conclusão parece incompleta.
Parte 2 — A Reconexão.
3ª Chave: O ESTADO CONSCIENTE.
4ª Chave: EU CRIO A MINHA REALIDADE.
Capítulo 01. Como chegar ao Estado Consciente?
Como chegar ao estado consciente?
Recordando.
Capítulo 02. Onde todas as coisas começam
Onde todas as coisas estão
Capítulo 03. Uma história contada por um indígena guardião das montanhas.
Capítulo 04. O microcosmos no universo in-formado.
Capítulo 05. O Universo Desconectado.
Capítulo 06. O equívoco da teoria reducionista
Capítulo 07. Nada se perde, nada morre, tudo apenas evolui.
Capítulo 08. Positividade.
Capítulo 09. A energia existe, mas não se sabe de onde vem.
Capítulo 10. William Pepperell e o éter.
Capítulo 11. A revolução que se aproxima.
Capítulo 12. Sua multidimensionalidade.
Capítulo 13. Consciência Crística.
Capítulo 14. A suprema conclusão.
Capítulo 15. A unidade que está em tudo — uma visão mágica.
Capítulo 16. Nossos credos, pensamentos e sentimentos afetam o mundo físico
— Estes são os construtores de nossa realidade.
Parte 3 — Os Quatro Fundamentos da Realidade.
O Processo do Despertar.
Entender o nosso “experimento vida” é essencial para o autodomínio e autoexpressão.
A visão de Tempo — Espaço — Conhecimento é de transmutação. Ela carrega dentro de si a energia específica inerente à
transmutação.
A Seta do Tempo: por que o tempo parece apenas andar para frente.
Entropia e Sintropia.
A ordem surge do caos.
O Tempo na Física.
A importância da Entropia.
A seta do tempo e a entropia.
A seta do tempo e o Caos.
O Tempo segue a flecha.
O Tempo nas neurociências.
Fábrica de ilusões.
Somos Nossas Memórias.
Cadeias Causais.
A importância da observação e posterior entrega.
Blocos de tempo.
Uma “Teoria de Tudo”.
REFERÊNCIAS.
Parte 4 — Da Integração à Sinergia.
Sétima Chave: A INTEGRAÇÃO
Da integração à sinergia.
Nós precisamos de você!
Como ser capaz de se reconectar à consciência integrada.
A palavra-chave é CONSCIÊNCIA.
O universo por si só, e um ser autoconsciente!
O Trabalho científico em busca de uma ciência mais integrada.
Uma breve introdução a uma física conectada.
Mas a que ponto isso nos levará?
O que é a física unificada.
O modelo holofractográfico de Nassim Haramein.
O Universo Fractal — A matemática que leva "da imagem à semelhança".
Buracos Negros.
A memória é armazenada no espaço; nada se perde.
Como a energia se transforma em matéria.
O Código da Matéria.
O Vetor de Equilíbrio.
A Espiral Phi.
Como tudo se encaixa.
Fractais.
Como tudo se encaixa.
Surge a Unificação.
CONCLUSÃO.
Sumário