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O relator.
1 - A ABERTURA
2 - DISCUÇÔES
2.4 A artesã Sra Maria Cátia trouxe importante consideração sobre a SUTACO
– Superintendência do Trabalho Artesanal das Comunidades, autarquia ligada
ao governo estadual que ordena e disciplina a comercialização do artesanato
em espaços públicos dentro do estado de São Paulo. Kátia deixou claro que,
devido as mudanças de regulamentação do artesanato, muitas técnicas
deixaram de ser reconhecidas inviabilizando o trabalho de muitos artesãos,
pedindo o apoio do CMPC para a resolução desta demanda.
2.6 Sr. Fabú Valente, conselheiro do CMPC pela cadeira de Cultura Popular e
membro do Fórum Municipal de Economia Solidária, fez uma intervenção no
sentido de informar que o registro junto a SUTACO é opcional, tendo em vista a
existência de legislação federal que ampara o artesão quanto ao direito de
comercializar nos espaços públicos, ficando a cargo das estâncias de governo
estadual e municipal, regulamentar os artesãos e determinar os locais
adequados para a comercialização. Neste sentido, seria de fundamental
importância diálogo mais estreito entre as pastas Cultura e Trabalho.
2.7 Sr. Tony fez menção a reunião realizada anteriormente nas dependências
da Secretaria do Trabalho, tendo por presentes a Sra Secretaria Telma Cardia,
Srta Kátia, responsável pela Divisão de Microcrédito e Feira de Economia
Solidária, entre outros técnicos. Bem como, membros do CMPC (linguagens
Artes Visuais e Cultura Popular). Na reunião foram apresentadas e discutidas
as seguintes demandas:
Todas as pautas foram discutidas havendo o pleno aceite por parte dos
presentes. O CMPC virá cobrar as pautas e cobrar diálogo mais articulado
entre as pastas Cultura e Trabalho.
2.8 Ainda no tocante a reunião, Srta Adriana Lins sugeriu a criação de selos de
qualificação dos artesãos de modo a dar clareza quanto a participação em
processos de formação, bem como, fomentar a participação nos mesmos. Os
selos serviriam como critérios para possíveis chamamentos de artesãos a
participarem de eventos específicos. Para exemplificar, citou o Revelando São
Paulo, evento no qual o artesão a ser chamado deverá ter realizado
anteriormente capacitação em história local. O fornecimento dos certificados de
participação nos processos de capacitação, ficarão a cargo das secretarias de
Cultura e Trabalho.
2.9 Sra Maria Cátia fez importante comentário sobre a relevância do COMTUR
– Conselho Municipal de Turismo no sentido de fomentar o artesanato. Porém,
apontou que não se sentia plenamente representada enquanto membro da
sociedade civil. Como encaminhamento foi sugerido diálogo com o Sr. Danilo
Duarte, atual presidente do COMTUR, tendo a participação do Sr. Ricardo
Balcone, Diretor de Turismo de Guarulhos – SDECET, para a resolução do
caso e discussão de mecanismos de inclusão do artesanato no tocante ao
Turismo local. Sra Maria Cátia, a título de informe, disse a todos os presentes
que a reunião do COMTUR ocorre periodicamente todas as segundas quartas-
feiras de cada mês, fazendo o convite a participação de todos.
2.10 Ainda em sua fala, Sr Maria Cátia faz sugestão de ocupação da “rua” do
lago dos Patos com a feira de Artes e Artesanato, em caráter quinzenal, como
já vem sendo feito pontualmente em alguns eventos promovidos no local. Sr.
Carlos Borges, artesão, trouxe a demanda de ocupação positiva por meio das
Artes e Artesanato da Praça Getúlio Vargas, como encaminhamento foi
sugerida reunião junto a SDU na pessoa do Sr Secretário Jorge Taiar.
2.14 Sr. Marcos trouxe a pauta das Artes Visuais, apontando a necessidade de
implementarmos uma reserva técnica, no sentido de armazenar e salvaguardar
adequadamente o acervo de mais de mil obras disponibilizado sob a guarda da
Divisão de Artes Visuais de Guarulhos, destaque para a obra de Tarsila do
Amaral, indisponível para exposição por conta da falta de espaço adequado.
2.16 Ainda neste tocante, Sra Adriana Lins fez menção a ausência do Salão
de Artes Visuais no município, neste momento Sra Maria Cátia fez
apontamento sobre os casos de censura de obras ocorrido em exposições
recentes, evidenciando ainda mais a necessidade de espaço adequado para as
artes de nossa cidade para além do CE Adamastor.
2.18 Por fim, foi registrado manifesto por parte dos artesãos, a ser
encaminhado para apreciação da mesa do CMPC: O Fórum de Artes Visuais
faz menção a filtragem de informações e demandas encaminhadas no último
Fórum, realizado no mês de julho. Repudiando o fato das 11 demandas
elencadas não terem obtido resposta, vemos isso como um profundo
desrespeito para com os fazedores de cultura das Artes Visuais.
3 - ENCAMINHAMENTOS