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FGVIEBAP
CADERNOS EBAP
N237
JUNHO DE 1988
••
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RAZÃO E INTUIÇÃO:
•• decisão gerencial
••
••
••
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i.
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•• • Professor da EBAPIFGV
Centro de Estudos a'e Governo e Administração Oomparada
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FUNO L I O T E C A
AÇAO GETOLIO VARGAS
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•• CADERNOSEBAP
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••
Publicação da ESCOLA BRASILEIRA DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA da FUNDAÇÃO
GETULIO VARGAS para divulgação, em caráter preliminar, de trabalhos acadêmicos e de
••
•• IXSTRlBurÇÁü GRATUITA
••
••
•• DIRETOR DA EBAP: Bianor Scelza Cavalcanti
•
COMITÊ EDITORIAL: Corpo docente da EBAP
••
i.•
•
•• o texto ora divulgado é de responsabilidade exclusiva do(s) autor(es), sendó permitida a sua reprodução total
•• ou parcial, desde que citada a fonte.
••
•• •
•• Correspondência:
•• CADERNOS EBAP
Praia de Botafogo, 190, sala 508
••
Botafogo - Rio de Janeiro - RJ
CEP 22253
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S U MÁ R I O
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;.I.• • 11. OS LIMITES DO IDEAL RACIONAL ............. 10
••
:.!. SENSO COMUM E AS ANALOGIAS . . . . . . . . .. 15
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V. RAZÃO E INTUIÇÃO E O PAPEL DO DIRIGENTE ... 27
'.;. 8
••
••
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:.I.•
I •
••
••
•• .2.
••
•• I. Raz~o e Intuição: a contraposição dos exageros
••
I.'. A década de 80 tem se revelado pródiga para
••
•
principalmente os que tratam das formas de se alcançar a
••
las de aula dos cursos de administração para invadirem li
em
••
••
~
••
•• ."3.
••
•• Esses contrastes se tornam mais claros devi
propostas
•
•• sobre a decisão gerencial.
•
todas
•• as alternativas e suas conseqüências para a escolha da
•• temático e analítico.
••
•s
••
•• .4.
••
•• apesar da aparência ilógica, ou inexplicável nada tem de
••
tíficas mais apuradas no futuro. Mas, por enquanto, quag
próprio
•
8
de, a visão contemporânea da decisão gerencial lembra
•
8
a observação de que se vive hoje a era do retorno ao bá
••
sico, ao simples ou as próprias origens da administração (1) •
•
8
Por isso é que talvez nao seja por
•
18
so livro de Mark H. McCormack, O Que Não Se Ensina
•
8
O autor quis mais chamar atenção para o aspecto situaci9
•
~
~-'
I.
•'.
I
'
.5 •
••
•
'.
Aliás, atacar escolas de Administração e
••
'.
administrativos, tem se tornado a forma mais contundente
•
•• mum na gerência. O título do livro de McCormack
'. ••
cionalista de buscar justificativas analíticas para todas
••
conhecimentos e habilidades relevantes; os graduandos a-
- . . - (5)
••
ra serem utels as suas organlzaçoes.
••
•,•
r-
t.•
~.
j.
.6.
••
I. gio do· raciocínio e feedback, mas nao para os níveis mais
;.!.•
:. altos do pensamento, aonde se converte conhecimento
do
i.
i~
que racional em termos de conhecimentoeraciocinio,e
Na
I.:.••
I- os mesmos argumentos, só que trocando a inteligência no r-
de
••
I.• simplicidade e da intuição na gerência.
••
e a tecnologia do óbvio sáo' considerados fatores funda -
••
••
fC
r:.
;'
.7.
••
"
!l·
l.
. Thoma~ Peters e Nancy Austin(l2). Aliás, nessa obra,Peters
responde aos críticos de seu trabalho anterior - Vencendo
na.
••
•• Nessa perspectiva, também nao é de
der o sucesso de Kenneth Blanchard e Spencer Johnson(14)
surpree~
•• nuto.
••
•• Não se deve esquecer, contudo a ousada, in
teressante e oportuna versão brasileiia, produzida por RicaE
••
'.1.
1.
(:
•••
.8 •
••
•• rial brasileira, contradizendo, como nas obras estrangeiras,
'. •
••
Nessas tentativas de se mostrar as possibilid~
••
••
••
•
I:
'.•• .9.
••
•• Nesse trabalho~ procura-se mostrar a im
,.
•
••
ram presentes na teoria gerencial.
••
1-• .10.
I:
I.•
j.
1.
11. Qs limites do ideal racional
•• )
de alternativas para o alcance eficiente dos objetivos
I·
• ticipantes contribuirão eficiente e desinteressadamente
••
i.• de), ou variáveis políticas (corno auto-interesse, agru-
•••
•
••
.•
• '
.11 •
,e
•• eia e da eficácia organizacionais. Assim, as propostas
'.,•
superar essas restrições ou ultrapassar esses
qua~
e~.1nocuo . ~ . 1 (20)
nao
••
. -
organ i zac i ona1S ou 1nut1 •
•
e O ganhador do prêmio Nobel Herbert Simon,
l.
••
I '
:e
que desenvolveu a visão de que o individuo racional é
•
.
e ria administrativa baseada na racionalidade limitada
••
••
•
r: c
•• .12.
••
•• influ~nciadas pelos limites humanos em processar informa-
•,•
çães. Segundo ele, os indivíduos não maximizam ou otimi
pr~
I·
• gramadas e não-9rogramadas, considerando aquelas as roti-
• ••
das informações .necessárias para a opção atravis das
,. •
••
dos dirigentes discernimento, intuição e criatividade. Si
.•
programáveis. O que se tem verificado nas últimas dicadas,
no entanto, i que a complexidade, volatilidade, hostilida-
••
••
• I
rr-
,-
~
.13.
I:
I- ~~
~certo dos(vat~~~~~~~de
,
le
e
-•
e
tribuído para tornar as suas teorias sobre decisões não-
••e ,~
Thomas Peters e Robert Waterman relembram
•
-e
e
com numero de movimento de peças definido e finito, alia-
•
çao e processamento de dados. Mas como o número de joga
I·-•
l- dor sofisticado: 'mesmo o comoutador mais moderno poderia
fazer apenas 10
20
(22 )
jogadas por século. Na verdade, me~
,.• e
mo no jogo de xadrez, que é uma realidade mais simples do
•
je•
é, praticamente, inviável. Pode-se ver que assim como os
verdadeiros mestres de xadrez nenhum dirigente escapa da
'e f intuição.
••
••
••
•• .14.
••
••
I.i. ticos. Eles mostram, em seu trabalho, que a preocupação
•
i.i.• !
)
, to precisas sobre o desconhecido (23) • O sucesso e a ex-
I- nalismo.
I·j.•
j.
••
••
••
••
•••
••
••
••
•
- ••
••
l.
••
••
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I. .15.
~.
~.
;.
I.•• 111. Os enganos da racionalidade: o senso comum e as
analogias.
••
•
conduz à idéia de que se trata de algo ordenado, em que
aos
•• resultados desejados.
je
•• A verdade que a idéia encerra, se vista
f.•
t.'.• \
mudanças rápidas nada parece mais razoável do que
••
•• cional . A teoria organizacional por meio de racionalismos
••
""
continuid~
de
{.•
mo órgão, função, estrutura, comunicação, circulação
,.
•• orgânica, na qual um sistema nervoso central comanda
As-
••
j. sim, nessa perspectiva o processo decisório organizacional
I- •
•• \,.F-
'\
t ',,' \} \1}/~
determinados. As organizações passam, então, a serem
1.'.
1 •
~ harmonisos, e até inteligentes~
·
James Marc h e Her b ert S 1mon (24).Ja a 1 ertavam
#
'.
j.
1.
I.
~.
I:,-
,-,- .17.
j-
I-
--- temas-biológicos superiores comandados por um sistema ner
••
---
brava que esse alerta de March e Simon tinha sido inten-
•
-•-
pois de longamente presa às. perspectivas mecanicistas .
---
Herbert Kaufman, em trabalho recente(26)
---
te não pode ser comparado analogamente a organismos. Em
,-I-
los estratégicos para se saber que tipo de ajuste melhor
•
••-
como pré-requisito à sobrevivência da organização. No en-
•--
tituida de individuos limitados e diferentes, com valores
•-
so racional e perfeito. Além disso, o processo decisório
-
j-
I:I·
i.'. .18.
'.
!"
i
I. pode .ser o oposto do inicialmente intencionado! Segundo
•• Kaufman, a simples existência de objetivos não significa
•
••
jetivos excessivamente otimistas simplesmente para mobi-
•
A;;.1
].•
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••
••
•
r.
!
•• .19.
••
•• to, bem. O que mantêm o sistema unido nao e necessariamen
- \
•
•• que cada participante obtém da ação(27).
•
•• Tanto Kaufman quanto Keeley negligenciam
,. ••
••
seus membros é melhor explicada através de modelos que nao
,
lnc I uem a noçao
- dO,:)e o b'Je t 'lVOS '"
organlzac~ona~s
••
••
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.20.
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I. ~.
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i. IV. As tramas contra a racionalidade:" o pcx3.er
'.1.•
•
,
Qualquer organização, inclusive organizações
•
i •
ções públicas, podem ser vistas como estruturas de poder.
•
'J.•. Organizações manejam recursos e geram opções sociais
••
i
•• ra a organização em
tanto, deve se
ter~os de seus produtos e serviços.Por-
'.
I.
I
••
"também as influências externas sobre a organização se
••
•
r;--.
I:
'. .21.
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g.
1
J.
j.
••
~
•••
política.
'1..
mo arena política.
••-
mas também interesses grupais baseados na própria subdivl
são. Já para Jeffrey Pfeffer e Gerald Salancik(31) a
~ -
dependência de recuursos externos gera transaçoes amblen-
.
••
••
•
~.
'.
I·
I
j.
~.
I
.22.
~
• seus próprios interesses. Não diferem tanto de Downs as
••
•• Autores que estudaram diretamente o proces-
••
tiva da organização como uma coalização de poder. Para es
••
••
••
•• .23.
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I-
zaçao de poder que domina a organização. Esse domínio
•-
coalização de poder. Assim, o dirigente tem uma tarefa
•-
'passar restrições internas e externas para chegar as de
••-
cisões. Não só as incertezas e pressões externas ocupam
•
••-
50 é que muitos dirigentes gastam mais tempo com proble -
••
•• Como a política é inerente e inevitável
--
••
. - .
no processo d eClsorlO, Pettlgrew
. (36) -
uma
-'. I.
conjugação de intGzesses, acomodação de conflitos e lutas
de poder.
J.
1.l-•
.
Conclusões como essas, oriundas da área
••
j •
os estudos sobre o processo· decisório organizacional. Torna
•
J.1.• ram-se célebres, por exemplo, os trabalhos de Charles
i.•
1.
I
,
e
ri
ie
~.
I:.•• .24.
.•• \
dirigentes. Os não menos conhecidos estudos Graham Alli-
profundid~
I.•
•
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. Embora sejam contundentes os relatos sobre
,.••
• gentes ~ bastante timido. Executivos, em geral, preferem
os
••
••
I.
r=--
••
•• .25.
u.•
•• ensina Pfeffer, aceitar explicitamente o caráter político
ie
•• da o~ganização tornaria problemático para o executivo a
••
condução das dimensões racionais do processo que exigem
consenso, solidariedade e aceitação da autoridade .. Por is
••
•• Executivos nao agem e respodem somente a
'.
••
questões referentes à racionalidade dos problemas que en -
l.I.
•
tem investido nas organizações que dirigem. Portanto,
i.•
e
e solução de problemas, a lógica de interesses previamente
.••
,.
cional e ineficiente. Subordinados, por exemplo, porque an~
•• SiSLaOTECA
~NDAÇÃO GETOLIO VARGAS
•
••
•• .26.
••
•
'. das dimensões políticas do cargo, e portanto, nao fazem
".•
,ie
~. tanto quanto pensavarnque poderiam fazer antes de serem
••
••
••
••
••
••
••
••
••
• ••
••
••
••
••
••
••
•• .27.
f·
•
I·
ij. v. A razão e a intuição nas funções do dirigente
••
,i•. • Uma das coisas mais interessantes que se
,(42
d e no t ar nas pesqu1sas ), t
~ue S1S ema
t'1zaram d a d os
p~
sobre
í. •
••
tivas desenvolvidas em pesquisas sobre o processo decisório
•
:.I· tram ur;,:1 roa 1 idade f.::?nos cinema to<:.;ráf ica e a té ma is pró:,:i:íl:l
das dcscr iç,3cs anedó t icas dos livros de humor al1minis t::::~ '.: ','
'.'.
t•
•
rr-
i·
t, •
.• 28.
••
•• como· as conhecidas leis de parkinson(44), Murphy(45) ou os
•• •
pr~nclplos
4".. d
e P e t er (46) •
apr~
•• teso
í. •
••
Autores que pesquisaram durante muito tempo
••
des empresas relatam que uma tarefa rara desses executivos
••
I·'.
lho variado e intercalado por interrupções diversas. Ne~
I.•••
I,
le
I
I·
Ko t ter (18) conc 1 Ul' que a d ' -
eClsao e, apenas uma d
I.•
I.
j
• sório e fluído porque o tempo é escasso e ninguém tem tempo
de participar de todos os eventos o~ganizacionais.
I· poucas decisões.
f·
••
'.
t.
:1.M.j:
K
.29.
••
•• Deve-se ter em conta, também, que inclusive
ca
e~
••
enfrenta, no dia-a-dia, uma variedade de tarefas que se
fl~
,c:::~.
•• contàtos inform~is,
~J
b~sea informações em conversa ao p6-do-
1,
•• sificado, pois 6 variável o tipo de função ou de int0rv~n-
de contínc:CJ,
••
••
rr-
,. .30.
I,.
ie
r
~.
li
rj. lho variado, desordenado, intermitente, altamente mutável,
•• surpreendente e imprevisível.
• ••
muito mais diversificado do que se pode inferir, a par -
ze~
"-;;.1
diferença na forma de atuação da organização, e~tabe-·
•• I
,
lecenda sinais direcionais de ação que leva~ ao alcance d~
•• objetivos.
d~
••
I
•
,.I·f:
t.,.
~
.31.
,.• •
hábito e na experiência adquirida, não so no trato de
temporal e política.
da
••
•• o processo intuitivo· incorpora um numero
••
cas racionais possam prever melhor erros e riscos, pode-se
••
•
,.r·
ij. .32.
Je
••
•• formal,e informal. o processo de montar um "futuro alternat!
••
contexto organizacional e fora dele.
••
í.• A intuição produz a visão global, a partir da
••
•• o reconhecimento de valor do processo intuiti
I· •
••
uma exigência intelectual do grande executivo seria a sua
"mas
'.
1
••
são melhor explicadas por processos subconscientes e não-r~
••
••
•
I.!.
•
'••. .33.
p~
•• \jl
Vj:!
, '
I..; ciais. Mas na vida administrativa os problemas aparecem
•
•• Os dirigentes, portanto, aprendem a tomar
••
das, acabam por construir também, um processo decisório mui
••
••
••
•.'
.34.
••
•• na percepçao de variãveis cruciais, desempenha papelfun-
•• damental.
••
••
,.
.
~-------_._-~-_......-/
r.
i.
•• .35.
••
•• frustrações ou demonstrar habilidades nao requeridas so-
•,.• rios" .
•• I
I
riamente saber o "por que". Da mesma maneira que os arqul:
•••
tetos e os m~di~os clinicas agem no "como" do concreto ou
I
i ~/
••
•• I os passos da pesquisa que levaram à composição do concreto
•• der a outra.
••
[! ....-
.••
/
•• .36.
••
•• enfatizar o otimismo, o espírito do empreendedor e a in!
••••
to que a literatura anterio~, de tom mais acadêmico, res-
• ••
certeza dos problemas e das resistências e da necessidade
•• e alcançar r~sultados.
••
riam de ver a si próprios como decisores racionais e solucio
ela
•- - ) " .
.
nativas nao dep~nde somente de se ser racional, pur.:lr,
••
I
•
••
\....'_-- -------_ .. _-
_ .. _-- --_---.-/
'.••
r~
-,I
.37.
••
•• sobre~udo, agir num processo de aprendizado organizacional
•
novos objetivos e novos cursos de ação que não seguiriam se
•
••• parassem para pensar. 'A tecnologia da razão deveria ser su-
••
. -.
r1enC1a como t ' " (58)
eor1a.
enco~
••
•
~
••
••
•• .38.
••
•• a medida que sao gerados, e que se juntam entre si. Na ver
••
dade, a "cesta de lixo" significa urna chance para se rene
•• nal n~o
idiot~ou
significa dizer que os dirigentes em geral, sejam
•••·
lho argumentos sólidos contrários ã eficiência e ã eficácia.
Quando se visualisa a decisão em termos substantivos de seus
••
\.
•
••
•• .39.
•••
processo decisório sem entehder as organizações. No estudo
••
da decisão organizacional, o processo acaba por ser tão im
••
brevivência como sistema tende a sobrepor-se às diversas
••
••
••
••
••
••
••
••
••
••
.40.
•• N O TAS
••
•• 1. A idéia de retorno ao básico corno forma de garantir a
,.•
•
excelência empresarial foi urna das ênfases do livro
•
'. ••
Best Seller, trad. 1988; e PARSON, Mary Jean e
•• 1987.
••
Schoo1, são Paulo, Editora Harper e Row, trad., 1985.
'.'..
• tora Record, trad, 1988.
•• 9. ibid, pg. 16
••
••
••
r
i·
•• .41. oi
••
•
••
11. ibid, pg. 180.
12. PETERS, Thomas e AUSTIN, Nancy, A Passion for Exce1ence,
Nova York, Random House, 1985.
•
••
13. PETERS e ~1ATERHAN, op. c i t . .
14. BLANCHARD, Kenneth e JOHNSON, Spencer. O Gerente Minuto,
Rio de Janeiro, Record, tra, 1985. Essa obra constitui a
•••
16. SEMLER, op. cito
17. IACOCCA, Lee e NOVAK, Wi11iam, IACOCCA, são Paulo,
Livraria Cultura Editora, trad, 1985.
••
20. Dentre os autores da literatura adminiitrativa que adotam
mai$ radicalmente essa postura encontram-se Herbert Simon
••
••
••
,.
•
"--
••
i,. .42.
••
••
•• 22. PETERS e vlATEP....~1AN, op. cit, pg. 75.
••
Organizationa1 Decision-Making, Londres Tavistock ,
••
~,
••
••
••
•
t;::':
• -----
l'
------"
r-
.e
,e
•• .43.
••
•• 31. Vgr, principalmente; PFEFFER, Jeffrey e SALANCIK,
•••
Resource Dependence Perspective, Nova York, Harper e
••
••
for a coa1itiona1 mode1 of organizations", Organizationa1
'. •
•• 32. DO~ffiS,
Brown, 1967.
Anthony, Inside Bureaucracy, Boston, Litt1e
•• :)134.
são Franscisco, Jossey-Bass, 1982.
••
CYERT I Richard e MARCH, James, A Behavioral Theorv of the
••
••
r
:.
I
••
.'
.44.
••".•
Making op. cito
••
79-88, 1959; The IntelIigence of Democracy: Decision-
'. • The Free Press, 1965; "StiII Muddling, Not Yet Through",
••
Cuban Missile Crisisi Boston, Little, Brown, 1971.
••
••
',,-- ._--~---
••
i. •
••
.45.
, ....•
•
RAISINGHANI, D. e THEORET,A. "The Structure
••
.Science Quarterly, 21: 246-27~, 1976. Estudos compar~
•• Processo Decisório em
de Administração Pública
Organizaçõe~ Brasileiras". Revista
••
••
••
r.
•• .46.
••
••
•• 44. Referência feita a famosa obra de PARKINSON, Northcote
'.••
•
r-.
edição, 1985.
••
'.•
da série de autoria de BLOCH, Arthur A Lei de Murphy,
•
:.•
trad. 1980; e Murphy's Law - Book Three, Los Angeles,
••
139 ed., 1988; PETER, Laurence, A Competência ao Alcance
de Todos, Rio de Janeiro, José Olympio, trad., 3~ ed.,
'.•
c
48. KOTTER, John, The General 'Manager, Nova York, Free Press,
•• 1982.
49. op. ci t.
I:
••
\.-•
...' ... . . ~
\'"-.....\....-----.--.._-~.
r.
I.
:.i.•I. .47.
••
I.• 50. MINTZBERG, Henry "Planning on the left side and managing
'.
on the right" Harvard Business Review , 54 (4), Jul/Ago,
fí_•
1976 pg. 53.
r-.I.
51. Recentemente, as idéias propostas na psicologia contempo-
rânea, sobre a divisão do cérebro em dois hemisférios -
•
I •
direito e esquerdo - têm sido utilizadas para as explic~
I. •
....•
Skilss, Englewood Cliffs, N.J. Prentice Hall, 1984.
•• 183-201.
••
• .
L
.48.
l
1976, pg. 5 3 .
57. Ibid
000051399
1111111111111111111111111111111111111
1 6 Stl lG03 X
•.t.,
.,•
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••
••
•.;.: \
••
.i••
•••
••
•••
••
••
••
••
N.Cham. PIEBAP CE 37
•.,
•.'
Autor: Motta, Paulo Roberto.
Título: Razão e intuição: recuperando o ilogico na teoria d
III1IIIIII ~;8;~99 .~
FGV-BMHS N° Pat.:862188
••
~----- --_.-
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