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DEDICATÓRIA

A elaboração deste trabalho teve como obejectivo a obtenção do técnico médio em


Contabilidade e Gestão. Este foi um caminho longo, no qual existiram problemas e
dificuldades, no entanto a ajuda e a motivação de várias pessoas possibilitou que
todos fossem ultrapassados, alcançando consequentemente a conclusão deste
trabalho.Por isso dedicamos este trabalho aos nossos pais e irmãos por serem a
principal motivação para ir a busca de anprendizam e oportunidade de dias
melhores, aosn nossos amigos e professores por não nos deixarem desistir e nos
ajudarem nessa jornada difícil da nossa vida cheia de emoções e descobertas.

III
AGRADECIMENTO
Agradecemos a Deus por ter nos dado a saúde e força para superar as dificuldades
ao longo desta jornada.
Ao professor Sebastião Mosse pela sua orientação ao longo deste trabalho, pois
sempre demonstrou preocupação, disponibilidades, atenção e compreensão pelo
suporte no pouco tempo que lhe coube, incentivos e paciência.
Aos nossos pais e irmãos, agradecemos pelo amor, carinho, força, compreensão e
encorajamento, pelo apoio material quanto financeiro durante este percurso da
nossa formação.
Aos nossos amigos companheiros de luta diária em busca do conhecimento a todos
que fizeram parte deste acto e que vão continuar connosco com certeza.
Também agradecemos a todos aqueles participaram de forma directa ou indirecta
para concretização deste trabalho.

IV
LISTA DE TABELAS
2.3.1. Tabela nº 1- População da empresa 37
2.4.2. Tabela nº2- Amostra 38
2.4.1. Tabela nª3- A informação no seio da empresa é importante? 38
2.4.2. Tabela nª 4- A empresa tem uma contabilidade organizada? 39

2.4.3. Tabela nº5- Quais são os instrumentos contabilisticos que a empresa

usa como fonte de informação? 40

2.4.4. Tabela nº6- Em que periodo a empresa toma decisões? 40

2.4.5. Tabela nº7- Quem toma as decisões da empresa? 41

2.4.6. Tabela nº8- As informações contabilisticas têm apoiado o processo de

tomada de decisão da empresa? 41

2.4.7. Tabela nº 9- As informações fornecidas pela contabilidade têm sido

suficientes para uma boa tomada de decisão da empresa? 42

2.4.8. Tabela nº 10- As informações proporcionadas pela contabilidade têm


ajudado o gestor a conhecer melhor a vida económica e financeira da
empresa? 42
2.4.9. Tabela nº11- Caso não haver o uso das informações contabilísticas nas

tomadas de decisões, o decisor (gestor/proprietário) não terá condições

de avaliar ou medir o desempenho, os resultados e planos estratégicos da

empresa? 43

V
LISTA DE FIGURAS
Figura 1- Organigrama funcional da empresa 33

VI
RESUMO
As empresas operam em ambientes cada vez mais instáveis. Também o processo de
globalização obriga as empresas a adaptarem-se a realidades de diferentes países e
culturas. As micros e pequenas empresas, em particular, podem tornar-se bastante
vulneráveis a este tipo de alterações. Assim, a sua sobrevivência depende da criação de
vantagem competitiva. Um dos recursos indispensáveis para a criação dessa vantagem
competitiva é a correta utilização das fontes de informações disponíveis. A informação
contabilística, em particular, tem-se revelado uma das fontes de informação mais
importantes no apoio ao gestor e na tomada de decisão. Assim, este estudo tem como
objetivo Evidenciar a importância da informação contabilística no processo de tomada de
decisão nas micro e pequenas empresas. Para isso, foi preciso efectuar uma revisão
bibliográfica, que serviu de sustente para o presente trabalho a partir da qual se formularam
hipóteses de investigação; Identificou-se os principais instrumentos contabilísticos que
servem de fonte de informação utilizada pela empresa e demonstrou-se o contributo das
informações contabilísticas no processo de tomada de decisão na empresa. Para testar
estas hipóteses foi desenvolvido um estudo quanlitativo. Os dados foram recolhidos através
de um questionário aplicado a área administrativa da empresa Casa Lembe. A amostra
recolhida é composta por três (3) respostas válidas. Os resultados mostram que a
informação contabilística já é utilizada para efeitos de gestão em algumas MPEs,
principalmente nas que possuem maior dimensão, que possuem gestores com maior
escolaridade e conhecimentos financeiros. Este estudo é pertinente na medida em que a
informação contabilística tem-se revelado cada vez mais importante no apoio à gestão das
empresas, em particular das MPEs. Também a importância das PMEs na economia
angolana justifica o interesse por esta temática. Porém a reduzida dimensão da amostra
introduz algumas limitações na generalização dos resultados obtidos. Por isso, como pistas
futuras de investigação, dadas as reduzidas taxas de resposta deste tipo de estudos,
sugere-se o aprofundamento desta temática através da realização de estudos de caso que
permitam averiguar como a importância das informações contabilísticas e o seu contributo
na tomanda de dicisões.

Palavras-chaves:; Micros e pequenas empresas; Processo de tomada de decisão;


Informação contabilística.

VII
ABREVIATURAS
DRL_Demostração de Resultado Líquido.
DFC_ Demostração do Fluxo de Caixa.
ME_Micro Empresa.
MPE_ Micros e pequenas Empresa.
PE_Pequena Empresa.

VIII
IX
INTRODUÇÃO
Atualmente, as empresas encontram-se inseridas em ambientes instáveis e em
constante mutação, o que faz com que a criação de vantagem competitiva, face à
concorrência, seja fundamental para garantir a sua sobrevivência.
Com os problemas, incertezas e ambiguidades com que as empresas se deparam
nas mais diversas situações, ou de determinadas tarefas a realizar, nascem
geralmente necessidades de informação.
Esta necessidade tem levado à criação de sistemas de informação cada vez mais
sofisticados, que apoiam os gestores e administradores no processo de tomada de
decisão.
As micros e pequenas empresas (MPEs), em particular, podem tornar-se mais
vulneráveis a estas alterações. Apesar de estas serem consideradas empresas com
algumas vantagens em relação às grandes empresas (devido à sua capacidade de
rápido crescimento e grande flexibilidade), a verdade é que muitas MPEs têm
acesso limitado a recursos e têm menor capacidade de competição. Assim, para
que estas empresas possam garantir a sua sobrevivência, é indispensável a criação
de vantagem competitiva face à concorrência.
Nas empresas, a informação surge do tratamento e análise de dados. Se esses
dados forem trabalhados de acordo com as regras e procedimentos contabilísticos
darão origem a informação contabilística (Alves, 2003). Entende-se por informação
contabilística, toda a informação processada pela contabilidade.
Sendo a informação contabilística um conjunto de dados operacionais e financeiros
sobre todas actividades desenvolvidas pelas empresas, pode ser considerada útil e
muito relevante nas empresas na tomada de decisões já que suporta dados com
informações que justifica (informa) a posição das empresas em termos económicos
e financeiros.
Para que as empresas, independentememte da sua dimenção, sejam mais
competitivas e rentáveis, a administração (área de gestão) deve ser direccionada por
informações aceitadas, dados reais e palpáveis (credíveis) que possam nortear
quem está a frente das tomadas de decisões de uma empresa.

1
Sendo assim, saber o quão relevante é a informação e como realmente os membros
tomam decisões, tendo em conta acima exposto, achou-se por bem desenvolver
uma investigação sobre o tema: A importância da informação contabilística no
processo de tomada de decisão nas micro e pequenas empresas. Caso: CASA
LEMBE.

2
Situação problemática
É de facto que as organizações se deparam em constantes mudanças e, dessa
forma, são correntes de informações que evidenciam sua situação financeira no
sentido de ajudar as próprias operações ás novas situações de mercado. Assim,
todas as informações tornam-se ferramentas de valor para que os administradores
identifiquem ameaças que o cenário económico possa apresentar. Por outro lado
caso as organizações não estejam preparadas para avaliar possíveis causas e
efeitos que a falta de informação pode provocar em processo de tomada de
decisões, isso gera um problema de relevante prejuízo aos seus negócios. Assim
sendo levantou-se a seguinte questão:
Como a informação contabilística tem auxilia os gestores da CASA LEMBE no
processo de tomada de decisão?
Hipóteses:
 Com as informações proporcionadas pela contabilidade os gestores
conseguem saber mais sobre a vida económica e financeira da empresa.
 Através das demonstrações de resultados, os gestores têm condições para
avaliar ou medir o desempenho, os resultados e planos estratégicos da
empresa.
Objecto de estudo
A pesquisa tem como objecto de estudo a informação contabilística e o seu
contributo na empresa CASA LEMBE no processo de tomada de decisão.
Objectivos:
Geral
Evidenciar a importância da informação contabilística no processo de tomada de
decisão nas micro e pequenas empresas.
Específicos:
 Efectuar uma revisão bibliográfica que serve de sustente para o presente
trabalho;
 Identificar os principais instrumentos contabilísticos que servem de fonte de
informação utilizada pela empresa;

3
 Demonstrar o contributo das informações contabilísticas no processo de
tomada de decisão na empresa.
Justificativa e delimitação do tema
Demonstrar o quanto é importante e benéfico que a empresa e outras organizações
de fins lucrativos como não, implementar método e técnicas contabilísticas de
recolha de dados das suas actividades operacionais e financeiras, para as decisões
das mesmas. E para as empresas que a usa que compreendam a relevância de
como produzir, ter, reservar e preservar dados, transformados em informações com
qualidade que posteriormente servem de apoio a tomada de decisão e que tais
condicionam que sejam uma decisão racional. Visto que, pela relevância das
informações contabilísticas no processo decisório das empresas, a deficiente
utilização da mesma, em algumas empresas, tem sido o principal motivo de falência,
sendo as mais vulneráveis as de pequena dimensão. Por isso, pretende-se com o
presente trabalho chamar atenção dos gestores principalmente e o público em geral
interessado sobre a importância da informação contabilística no processo de tomada
de decisão nas micro e pequenas empresas, mais precisamente na empresa CASA
LEMBE, tomando como referência os dados do ano 2021.

Estrutura do Trabalho

Este trabalho está estruturado por dois capítulos para além da introdução, conclusão
e sugestão. O primeiro capítulo faz menção da fundamentação teórica, onde
partimos de alguns conceitos sobre o tema em análise como a definição de micro e
pequenas empresas, sua importância, processo de tomada de decisão,
contabilidade de gestão e suas ferramentas, informação contabilística no processo
de tomada de decisão, tendo em conta antecedentes históricos, que serviram de
base. O segundo capítulo sobre procedimento metodológico trata inicialmente da
caracterização da empresa CASA LEMBE sua realidade local, análise e
interpretação de dados.

4
CAPITULO I – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

1.1. Conceitos Básicos


1.1.1. Informação

Segundo Alves (2015, p.29), a informação é “um conjunto de dados que melhora o
conhecimento do indivíduo que dela é apresentada, quando correctamente
apresentados e no momento oportuno”.

De acordo com Reis et al (apud Alves, 2015, p.29), a informação é um conjunto de


dados colocados numa síntese útil, com significado e que são comunicados a um
receptor que os usa para tomar decisão.

Nascem geralmente necessidades de informação pelos problemas, incertos e


antiguidades com que as empresas se deparam nas mais diversas situações e em
determinadas tarefas a realizar, de âmbito interno ou externos (SANTOS, 2016).

A utilização da informação no processo decisório, deve acrescentar algo aos


conhecimentos do decisor para que seja informação e o aumento de conhecimentos
têm de ser relevantes para que seja significativa, motivando os membros da
empresa agirem visando atingir os objectivos pré-definidos pela mesma (BENTLEY
apud ALVES, 2015).

Alves (2015), relaciona o factor tempo da informação pelo que a informação


relevante hoje, deixa de ser amanhã, não sendo mais oportuno.

Na medida em que uma é relevante para uma decisão pode ser irrelevante para
outra, variando a relevância também de acordo com o decisor, dependendo do
benefício da sua utilidade.

1.1.2. A contabilidade

A contabilidade surgiu, basicamente da necessidade de organizar os dados


patrimoniais, económicos e financeiros de uma determinada unidade económica e

5
administrativa, que pode ser uma empresa, o governo ou uma pessoa fica; enfim
uma entidade.

A contabilidade teórica estabelece regras e por meio a serem observados elos


contabilistas, com o objetivo de padronizar procedimentos.

De acordo com Franco apud Velter & Missagia (2011, p 2):

“A contabilidade é a ciência que estuda e controla o património das


entidades, mediante o registo, a demonstração positiva e interpretação
dos factos nele ocorrido, com fim de oferecer 6informações sobre sua
composição e variações bem como sobre o resultado económico
decorrente da gestão da riqueza patrimonial.”

De acordo com Borges e tal (apud Alves 2015, p 33) a “contabilidade como um
processo de recolha, análise, registo e interpretação de tudo que afeta a riqueza”.

Para Alves (2015, p 33) “a contabilidade é a informação e o apoio a gestão de uma


empresa, pelo que a possui a capacidade de produzir informações relevantes para a
gestão”.

Lopes (apud Alves, 2015, p 33), afirma que “a informação contabilística é produzida
pela contabilidade”. Portanto pode se entender a contabilidade como uma
ferramenta que recolhe, analisa, controla, e regista informações provenientes das
atividades da empresa que servirão de auxílio à tomada de decisão e a gestão da
empresa.

1.1.2.1. Objecto de estudo da contabilidade


Velter & Missagia (2011) alegam que a contabilidade divide-se em diversas áreas ou
ramos tais como: contabilidade geral, contabilidade de custo, contabilidade
bancária,contabilidade gerencial e outros.

O objeto de estudo de todos é o mesmo, ou seja, o *património das entidades*.

A contabilidade geral, objeto de estudo deste, visa a fornecer os elementos


necessários á correta aplicação das principais que norteiam a matéria. Já os demais
ramos aplicam se as determinadas áreas ou sectores económicos específicos,

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como: industrias (Contabilidade de custos), Bancos (Contabilidade Bancária) ou
governo (Contabilidade pública).

Velter & Missagia (2011,p.4) conceituam a contabilidade como:

“ciência económicaadministrativa que utiliza metodologia própria para


registar, analisar, controlar e evidencia os aspectos relativos ao património
das entidades, com o objectivo de fornecer informações aos agentes
interessados para subsidiar a tomada de decisão”.

1.1.2.2. Os usuários da contabilidade

Os usuários da contabilidade são todas as pessoas (físicas ou jurídicas) interessar


em alguma forma nas informações prestadas por ela. Estes usuários podem ser
internos (Sócios, acionista, gestores e os administradores), ou externas,
dependendo do seu vínculo (o cliente, o governo, financiadores, concorrentes,
bancos, fornecedores, etc.).Interessam-se pelas seguintes razões:

 Gerentes: para auxiliar na tomada de decisões;


 Funcionários: possuem interesse para observar com esta a atuação
financeira da empresa e pedir melhorias;
 Diretoria: para realizar os planeamentos da organização;
 Banco: para verificar a capacidade financeira das empresas, assim como sua
viabilidade económica e a capacidade de pagamentos;
 Concorrentes: para conhecer a situação da empresa para pode atuar no
mercado;
 Governo: necessita obter informações sobre as receitas e as despesas, bem
como, o lucro obtido para que possa cobrar corretamente os tributos,
 Fornecedores: para verificar se não há riscos nas transações comercias, e
se a empresa pode arrancar compromissos financeiros;
 Clientes: necessitam conhecer um panorama geral da empresa, para
verificar a credibilidade e confiabilidade nas negociações.
Desta feita, destacam-se cinco funções básicas da contabilidade, a saber: registar,
organizar, demonstrar, analisar e acompanhar as modificações do património,
devido a atividade económica realizada pela pessoa física ou jurídica.

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1.1.2.3. Objetivo da contabilidade

A contabilidade é uma ciência cujo objetivo é de auxiliar as entidades na tomada de


decisão, por meio de informações úteis e precisas.

A contabilidade tem por objetivo o controle do património, que é feito por meio da
colecta, armazenando e processando as informações de todos os factos
contabilísticos que ocorrem na atividade empresarial.

Indicibis (apud Reis et al, 2013, p. 2) alega que o objetivo da contabilidade resume-
se no fornecimento de informações económicas para os vários usuários, de forma
que propiciam decisões racionais.

Conforme descrito por Hendriksen (apud Reis e tal (2013, p 2), o primeiro enfoque à
definição dos objetivos da contabilidade concentrou-se no cálculo e na apresentação
do lucro líquido resultante de regras específicas de realização e vinculação num
balanço que relacione o período corrente a períodos futuros. Um dos objetivos da
contabilidade é gerar informações para a tomada de decisões, que no entanto é
fundamental a existência de ferramentas que possibilitam conhecer a real situação e
atende a esta missão.

Compete a contabilidade registar os actos e os factos administrativos e produzir


informações que possibilitem ao administrador planejar e controlar suas ações, para
trocar os objetivos da entidade.

1.1.2.4. Utilidade da contabilidade

Como as empresas estão inseridas num ambiente em constante mutação e que


exige informações de todas as espécies do campo de uma atividade, leva a
contabilidade criar áreas de atuação para evidenciar as informações na forma e
estilo exigidos pelos seus usuários.

Atualmente fruto da evolução da contabilidade e da própria mentalidade dos


gerentes, verifica-se que a utilização da contabilidade permite estimular e fomentar o
crescimento empresarial, pois é um instrumento que permite acompanhar e resolver

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constantemente os problemas da empresa, ajudar na elaboração e definição da
estratégia empresarial, ou seja, nas decisões de investimento, financiamento e na
definição da política de dividendos, acompanhando a execução da mesma e as
alterações verificadas no ambiente externo da empresa, ou seja, no mercado onde a
entidade actua (VANZELA Apud ALVES, 2015).

Verifica-se portanto que a utilização da contabilidade permite dissecar a situação


financeira, económica e fiscal de uma empresa, possibilita a elaboração de
indicadores financeiros e contabilísticos que colmatar as necessidades de
informação dos diversos utilizadores da informação, principalmente do conselho de
9gerência que assim obtém informação fundamental para gerir a empresa e tomar
decisões de forma correta e racional (LOPES Apud ALVES, 2015). Cada área de
atuação da contabilidade atende à demanda de informações e usuários distintos.

A contabilidade financeira fornece informações financeiras, fiscais e legais para


usuários externos como o Governo. A contabilidade gerencial e de custos deve gerar
informações para fundamentar a tomada de decisão dos gestores (usuários internos)
enfocando a maximização dos resultados e a mensuração do desempenho dos
departamentos, produtos e respectivos dirigentes.

O campo de atuação da contabilidade compreende todas as entidades que têm um


património a ser avaliado. Como também pode ser considerado, no âmbito da sua
utilização, um sistema organizado com vista a atingir fins quaisquer sob gestão do
homem e é aplicada a pessoas físicas e jurídicas, públicas ou privadas, com ou sem
fins lucrativos (VELTER & MISSAGIA, 2011).

1.1.2.5. Contabilidade financeira

A contabilidade financeira representa a contabilidade geral e tradicionalmente


utilizada pelas organizações de forma obrigatória e tem como principal objetivo o
atendimento das exigências fiscais, legais, normativo e demonstrar, a situação
financeira da entidade para os usuários internos e também externos, de forma a
decidir sobre a possibilidade de se relacionar ou comercializar com a mesma.

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1.1.2.6. Contabilidade gerencial ou de gestão

A contabilidade gerencial é consideravelmente uma evolução qualitativa e


quantitativa da contabilidade de custos e tem como seu foco na tomada de decisão
táticas e operacionais dos gestores (usuários internos).

Na opinião de Lopes & Martins (2005) contabilidade gerencial é um processo de


identificação, mensuração, acumulação, análise, preparação, interpretação e
comunicação de informações relevantes da atividade da empresa para a tomada de
decisão dos gestores visando o planeamento, avaliação e controle do uso dos
recursos organizacionais e responsabilização dos gestores por suas decisões.

1.1.2.7. Contabilidade de custos

A contabilidade de custos teve sua origem na era mercantilista, no século XVIII, e


como principal fonte de dados a contabilidade geral ou financeira. No início, teve
como objetivo primário apenas a mensuração do estaque e do resultado e não a
gestão empresarial (SILVA & MOTA, 2003).

Para estes autores, a contabilidade de custos inclui a contabilidade gerencial,


porém foca-se também em certos elementos da contabilidade financeira que estão
relacionadas com a medição e registo de custos.

A Contabilidade de custo é o processo de identificar, medir, valorar, registar,


acumular, verificar, analisar e comunicar de forma interpretada, a informação
económica e financeira utilizada na gestão empresarial para planejar, decidir, gerir e
controlar a adequada utilização dos recursos geridas pelas empresas em suas
atividades.

1.1.2.8. Contabilidade Gerencial

Conforme Lopes & Martins (2005), as empresas tem por objetivo criar riqueza, essa
tarefa demanda que as informações proporcionam aos gestores fazerem
julgamentos subsidiados, tanto acerca do diagnóstico da situação atual, quanto a

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respeito de questionar a estratégia adotada. Com a utilização da contabilidade
gerencial a empresa tem a oportunidade de criar valores.
Os micros e pequenos empresários frequentemente se veem numa situação onde
precisam tomar decisões, assim os informes contábeis são as informações
necessárias para essa acção, pois além de demonstrarem a situação atual,
permitem fazer previsões do negócio. Portanto, como na grande e média empresa,
as micros e pequenas empresas, precisam buscar e interpretar informações, não
apenas as de caráter contábilístico, mas de todo o ambiente que a cerca.

Iudícibus & Marion (2000) concordam que a contabilidade gerencial refere-se à


informação contábil desenvolvida para gestores dentro de uma organização. Em
outras palavras, a contabilidade gerencial é o processo de identificar, mensurar,
acumular, analisar, preparar, interpretar e comunicar informações que auxiliem os
gestores a atingir objetivos organizacionais.

Em relação à sobrevivência, a contabilidade gerencial permite conhecer a realidade


econômico-financeira da organização. A tomada de decisão sem o devido auxílio
pode debilitar a continuidade do negócio.

Iudícibus & Marion (2000) esclarecem que, observamos com frequência que várias
empresas, principalmente as pequenas, têm falido ou enfrentam sérios problemas
de sobrevivência. Ouvimos empresários que criticam a carga tributária, os encargos
sociais, a falta de recursos, os juros altos etc., fatores estes que sem dúvida,
contribuem para debilitar a empresa. Entretanto, descendo ao fundo de nossas
investigações, constatamos que, muitas vezes, a “célula cancerosa” não repousa
naquelas críticas, mas na má gerência, nas decisões tomadas sem respaldo, sem
dados confiáveis. Por fim observamos, nesses casos, uma contabilidade irreal,
distorcida, em consequência de ter sido elaborada única e exclusivamente para
atender as exigências fiscais.

Conforme o exposto evidencia-se a importância da contabilidade gerencial, não


somente para empresas de grande porte como também para micros e pequenas
empresas.

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1.1.2.9. Importância da contabilidade

A contabilidade é uma ciência que alcançou relevância ao longo da sua evolução,


dada a sua natureza de disponibilização de informações aos usuários. A
contabilidade se faz necessária na área administrativa, pelos os seus relatórios
auxiliam os gestores na tomada de decisões e a verificação de lucros ou possíveis
evidências de prejuízo.

Verifica-se, perante situações em que a sociedade é exposta diariamente, nota-se


as vantagens da contabilidade, visto que todo empreendimento económico necessita
de uma contabilidade eficaz que informe a respeito da situação económica e
financeira. A contabilidade faz-se importante devido a sua orientação em como
melhorar a organização financeira; melhorar sua gestão financeira, aumentar o
desempenho; possibilitar a prevenção de prejuízos e visar o lucro, prevenir-se de
possíveis incidentes e análise dos tributos a serem pagos. Adicionalmente os
possíveis benefícios: Maior controlo financeiro da entidade; segurança jurídica e
12financeira para a empresa; facilita a comparação, caso necessário por meio de
documentos as variações patrimoniais ocorridas na empresa.

1.1.3. As micro e pequenas empresas.

Etimologicamente, o vocábulo empresa «é derivado do latim prehensus, de


prehendere (empreender, praticar), possui o sentido de empreendimento ou
cometimento intentado para a realização de um objectivo» (SILVA Apud MATEUS,
2016, P.14).

Polis (apud Mateus, 2016, p.14) define a empresa como:

“uma unidade de meios humanos, materiais e financeiros que,


actuando segundo os imperativosdecorrentes das leis do mercado
(economia de mercado) ou do plano, tem como objectivo, através da
produção de bens ou serviços, satisfazer necessidades, quer da
comunidade em que se encontra inserida, quer das que nela
participam com capital, direcção e trabalho”.

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Empresa é um lugar onde se cria riqueza e que permite pôr em operação os
recursos humanos, técnicos ou materiais e financeiros a fim de extrair, produzir,
transformar ou distribuir bens e serviço de acordo com os objectivos pré-definidos
(fixados) por uma administração própria da empresa (REIS, 2006).

Para Lakatos (apud Reis, 2006, p.20), “empresa significa uma unidade produtora (de
bens e serviços), fundamentada na livre iniciativa individual, assim como na
obtenção e livre disposição de renda (lucro) “.

Uma empresa é uma organização e como tal é caracterizada como sendo


instrumento vital para a sociedade, formada por indivíduos cujo comportamento e
acção são voltadas para determinadas metas ou objectivos.

A empresa é reconhecida como a organização económica e social mais capacitada


para gerir e rentabilizar recursos escassos. É a principal célula económica das
sociedades.

As empresas contribuem para a criação de valor acrescentado para a sociedade em


geral e para a vida das pessoas em particular, quando criam, desenvolvem e
distribuem novos produtos e serviços ou quando melhoram os processos de
distribuição dos produtos e serviços já existentes.

Quando se refere especificamente à empresa é mais fácil encontrar consenso entre


conceitos, porém quando assunto é micro e pequena empresa, torna-se difícil
encontrar padrões de tamanho para defini-la (GIBSON apud REIS, 2006).

De acordo Lakatos (apud Reis, 2006), a questão que se põe é que uma empresa é
micro porque é recém-nascida (Bebé) e pequena porque é “criança”, podendo
desenvolverem-se, crescer, passando a outras categorias ou é pequena mas adulta
tendo superado a fase crítica de evolução (tal como a micro), são empresas de
sucesso.

Em 1992 após o governo optar por uma nova constituição de uma economia de
mercado o angolano vem implementando medidas destinadas a incentivar o

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empresariado privado nacional, em particular formando o desenvolvimento de micro,
pequenas e medias empresas.

Tradicionalmente, as micros, pequenas e medias empresas, têm sido os principais


instrumentos de sustentação das economias modernas, incluindo os países mais
desenvolvidos, não apenas por participarem na redução de desemprego mais
tombem por se ajustarem as necessidades das comunidades, contribuindo
significativamente para a redução da informalidade e da pobreza.

Em Angola, nos termos do Nº 2 do artigo 5.ºda Lei das Micros e Pequenas


Empresas, considerase:

a) Micro Empresas (ME), as empresas que empregam até 10 trabalhadores


inclusive e/ou também uma faturação anual bruta não superior a 250 mil USD
(no valor equivalente em kwanza (KZ)).
b) Pequenas Empresas (PE), as empresas que empregam mais de 10 até 100
trabalhadores inclusive e/ou tenham uma faturação anual bruta superior a 250
mil USD e igual ou inferior a 3 milhões USD (equivalentes em Kz).

A caracterização e classificação de um micro ou pequena empresa é de difícil


execução, pois para que uma empresa assim possa ser enquadrada tornasse
necessário a adopção de um conjunto de critérios qualitativos e quantitativos, assim
como a determinação dos parâmetros para as várias utilidades.

14De acordo com Morelli(apud Alves, 2015) as variáveis quantitativas dizem respeito
a forma de administração e ao mercado onde a empresa se insere, ou seja, o
acesso q a empresa tem ao mercado de capitais, o nível de especialização de mão
de obra, a ausência de um sistema de informação para o processo de tomada de
decisões ou seja tombem a participação do proprietário no processo de produção.
As variáveis qualitativas representam os problemas decorrentes da não existência
de um sistema de contabilidade organizada e da fraca qualidade de informação
utilizada.

1.1.3.1. Importância de micro e pequenas empresas.

14
No final da década de 1970 as grandes empresas eram consideradas a principal
mola propulsora da economia em todas as partes do mundo, e as micro e pequenas
eram consideradas unidades que produziam em escala ineficiente, com baixa
produtividade e que ofereciam salários reduzidos para os trabalhadores(LIMA NATO
Apud SILVEIRA ET AL, 2012).

Em Angola com o eclodir da Independência e da paz, fruto do crescimento da


economia angolana, paulatinamente vão surgindo micro e pequenas empresas que
se encontram espalhadas em diversas partes do país.

Comparativamente as grandes empresas, as micros e pequenas empresas


constituem uma forma rápida e célere de inserção do meio das comunidades, pelo
que necessitam de grandes volumes de investimentos, mão-de-obra qualifica e
especializada.

Quando ainda os grandes centros comerciais apresentavam um surgimento tímido e


a um ritmo gradativo lento, as micros e pequenas empresas despontaram nas
comunidades e permitiam um estreitar das relações comerciais, bem como
supressão de grandes parte dos bens e serviços.

Nas abordagens de Silveira et al (2012), realçam que as micros e pequenas


empresas constituem a fonte da dinâmica da economia dos países, as
impulsionadoras dos mercados, as geradoras de oportunidades, as
proporcionadoras de emprego, mesmos em situações crise.

As microempresas em Angola ajudam a criar rendas para as pessoas com um


rendimento capita baixo, isto é, uma alternativa de ocupação para a população que
tem condição de desenvolver seu próprio negócio, e em uma alternativa de emprego
formal ou informal, para uma grande parcela da força de trabalho excedente, em
geral com pouca qualificação, que não encontra emprego nas empresas de maior
porte; contribuem para arrecadação de receitas através do pagamento de impostos;
contribuem para o sustento de famílias; propicia condições para o surgimento de
micro empresas nas comunidades, impulsionando o empreendedorismo para grande

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parte da juventude desempregada e contribui para o desenvolvimento dos
municípios onde as mesmas se encontram se inseridas.

1.1.4. processo de tomada de decisão.

Toda organização é um sistema de decisão, onde todos os membros estão


continuamente tomando alguma decisão.

A acção de um gestor envolve decisões, o que se vai produzir, como vai ser feita
essa produção, quem será o mercado consumidor, etc. Tomar decisões é o
processo de escolher uma dentro de um conjunto de alternativas.

E cabe adecisão reconhecer e diagnosticar a situação, gerar alternativas, avaliar as


alternativas, selecionar a melhor alternativa, implementar a alternativa escolhida e
avaliar os resultados.

Para Robbins(2010), a tomada de decisão ocorre em reação a um problema, ou


seja, a tomada de decisão serve para resolver problemas, aproveitar oportunidades
ou estabelecer métodos de alcance de fins. Um problema existe quando se verifica
uma discrepância entre o estado atual das coisas e seu estado desejável.

Embora se tenha falado da tomada de decisão empresarial como um ato isolado do


gestor, é vantajoso para uma organização que se fomenta a tomada de decisões
com a intervenção do maior número de pessoas possível, aumentando a motivação,
maior e melhor coordenação e controlo das ações decididas (TEXEIRA apud
ALVES, 2015).

As decisões podem ser divididas em categorias: as programadas e não


programadas.

As decisões programadas são aquelas rotinas e repetitivas. Fazem parte do acervo


de soluções da organização que resolvem problemas que já foram enfrentadosantes
e que já comportam sempre da mesma maneira. Não é necessário, nesses casos
fazer diagnósticos, criar alternativas e escolher um curso de ação original. Basta
aplicar um curso de ação predefinido (MAXIMIANO, 2009).

16
As decisões não programadas são decisões únicas, tomadas uma única vez. São
preparadas para atacar problemas que as soluções padronizadas não conseguem
resolver. Neste estado, as organizações adoptam atitudes novas com fim a enfrentar
os obstáculos que lhes surgem. Situações deste tipo precisam de um processo de
análise sucessivas desde o entendimento do problema até até a tomada de decisão
(MAXIMIANO, 2009).

As decisões programadas economizam tempo e energia, evitando que os gestores


se desgastem procurando soluções para problemas que já foram resolvidos antes.

Maximiano (2009) afirma que criar o maior número de decisões programadas


possíveis é um dos objetivos do projeto decisório.

“A decisão envolve sempre um grau de incerteza, pois abrange acontecimentos


futuros, incertos e muitas vezes imprevisíveis, sendo assim as decisões racionais de
um gestor situa-se no ponto de um intervalo entre a certeza e a incerteza”
(ALVES ,2015, p. 15).

A situação de certeza, o gestor teria todas as informações precisas, mensuráveis e


confiáveis sobre os resultados das alternativas consideradas, e em situação de
incerteza as informações são mais reduzidas ou pouco confiáveis.

Uma situação de riscos corre quando existe uma incerteza relativamente a uma
opção, mas dispõe-se de informações suficientes para prever o resultado.

Por tanto, é mui importante que organizações empresarias tenha mecanismo


cofiáveis e infalíveis de recolha de informações suficiente para facilitação do
processo decisório.

1.1.4.1. Fases do processo de tomada de decisão

As decisões são tomadas pelo decisão com pretensão a alcançar objetivos,


baseando-se nas preferências e estratégias pessoais, envolvendo um processo de
seleção concentrado no raciocínio, planeamento e/ou projeção do futuro, perante a

17
escolha de meios apropriados para alcançar os objetivos(CHIAVENATO apud
ALVES, 2015).

A afirmação de Chiavenato acima recitada, aponta seis elementos comuns que


constituem a decisão:
 O gestor (a pessoa que faz a escolha);
 O objetivo (o que se pretende alcançar);
 A preferência (o critério que o decisão usa para escolher alternativas);
 A estratégia (formas que o decisório usa para gerar alternativas);
 A situação ou problema (aspectos fora do controlo);
 O resultado (consequência da estratégia do decisório).

Alves (2015), usando as palavras de Chiavenato, alega que se o decisórioescolher


os meios apropriados para alcançar os objetivos terá uma tomada de decisão
racional e facilitada.

Na ideia de Teixeira (apud Alves 2015), existem quatro fases ou etapas no processo
de tomada de decisões:

 A identificação do problema;
 O desenvolvimento de alternativas de solução;
 A avaliação das alternativas;
 A implementação da alternativa escolhida.

Alves (2015) alega que a razão de ser o processo de tomada de decisão é a


identificação do problema para uma posterior solução. Com o desenvolvimento de
alternativas pretende-se a listagem das várias estratégias de resolução do problema,
de forma a escolher a melhor alternativa que deverá ser implementada na empresa.

Para Teixeira (apud Alves, 2015, p.14), o processo de tomada de decisões só se


considera completo quando se estabelecem os mecanismos de controlo e evolução
das açõescorrespondentes, isto é, quando é possível obter feedback sobre a
resolução do problema.

18
1.1.4.2. Fatores que condicionam o processo de tomada de decisão

Segudo Texeira (apud Alves, 2015), o processo de tomada de decisões pelos


gestores é influenciado por um conjunto de fatores além dos relativos aos tipos de
decisões em causa (programa e não programada) ou ao grau de incerteza e risco,
merecendo destaque os seguintes:

 Tempo disponível: para decidir e implementar a decisão é preciso


disponibilizar tempo, o que implica, que muitas vezes os gestores tenham de
decidir sem conseguir recolher todos os dados ou informações que precisar-
se-ia, e as vezes sob pressão.
 Natureza crítica do trabalho:traduz-se na importânciadeterminada pela
função desempenhada pelo gestor no sucesso da decisão a tomar.
 Existência ou não de regulamento escrito: relaciona-se ao grau de
complexidade do processo de tomada de decisão.
 Atitudes da empresa: traduz-se num maior grau de encorajamento de
tomada de decisões sistematizadas, com recurso a técnicas e/ou métodos, ou
pela mais-valia atribuída pela empresa à tradição informal de encarar o
processo de tomada de decisão.
 Quantidade de informação disponível: releva a importância da necessidade
permanente de atualização dos dados relevantes que o gestor deve obter e
gerir.
 Capacidade do gestor como decisório:envolve a intuição, as aptidões, as
experiências, a capacidade de aprender com a experiência e obedecer a um
apropriado processo de preparação, decisão e implementação.
 Criatividade e inovação: capacidade do gestor em gerir ideias
simultaneamente inovadoras e funcionais, sobretudo em decisões que não são
de rotina (não programadas).

Existem ainda vários outros fatores que condicionam o processo decisório das
empresas, como:

19
O ambiente e a sociedade em quem estão Inseridos, a quantidade e
qualidade de informação, a disposição mental e inclinação emocional,
o impacto e a dimensão do problema, a periodicidade do problema, a
capacidade de avaliar informações de forma inteligente (NUMA,
2015).
A medida que a empresa se desenvolve adquire uma estrutura cada vez mais
complexa, de maneira que fomenta aos gestores, principalmente no momento da
concretização do processo de tomada de decisões, a necessidade de saber filtrar as
informações necessárias.

A informação é considerada essencial para o sucesso, é a partir da informação que


os gestores tomam decisões necessárias para a continuidade do empreendimento,
bem como estabelecer metas desejadas. A *informação* é a matéria-prima no
processo decisório (ALVES, 2015).

1.1.5. Características do Gestor/ Proprietário

Existem diferentes características dos gestores que podem influenciar o grau de


importância que estes atribuem à informação contabilística. Um dos factores mais
referenciados na literatura é o grau de escolaridade do gestor e os seus
conhecimentos financeiros. Assim, quanto maior for o grau de escolaridade do
empresário, maior é a importância atribuída à informação contabilística, sendo ainda
mais elevada se este tiver formação em gestão.

Gouveia et al (2015), revelou que a principal razão apontada pelos gestores para a
não utilização da informação contabilística são os limitados conhecimentos em
contabilidade, gestão e finanças. Os respondentes admitiram ainda que, passariam
a utilizar a informação contabilística com mais frequência. Os empresários de
algumas PME admitiram que não compreendem as informações fornecidas pela
contabilidade, nomeadamente a informação contida em mapas como a
demonstração de resultados, o balanço, ou ainda os rácios.

No entanto, este problema não afecta apenas pequenas empresas. Gouveia et al


(2015) alega que os gestores de grandes empresas francesas sem formação em
contabilidade admitem utilizar pouco, ou excluir mesmo a informação contabilística

20
do processo de decisão, pois consideram-se incapazes de a compreender e
interpretar.

1.1.6. Demonstrações Contabilísticas

As demonstrações contábeis são analisadas pelos gestores com a finalidade de


controlar as operações, avaliação de parceiros de negócios (clientes e fornecedores)
e análise da imagem da empresa perante investidores e credores (JIAMBALVO,
2013).

Segundo Reis (2009 p. 57), a finalidade das Demonstrações Contábeis “é fornecer
informações para a correta gestão dos negócios e para a correta avaliação dos
resultados operacionais”. Além disto, as informações contidas nas demonstrações
permitem os administradores planejarem e controlarem o patrimônio de sua
empresa.

Conforme Blatt (2001), gestores, bancos, credores, acionistas e entre outros,


possuem objetivos diferentes em relação a análise das demonstrações
contabilísticas, por isso o objetivo geral desta varia de acordo com a necessidade de
cada usuário.

 Balanço Patrimonial;
 Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados;
 Demonstração do Resultado do Exercício;
 Demonstração dos Fluxos de Caixa;
 Demonstração do Valor Adicionado (se companhia aberta).

As microempresas e as empresas de pequeno porte são obrigadas elaborar apenas


o Balanço Patrimonial, a Demonstração do Resultado do Exercício e as notas
explicativas, sendo facultativo a elaboração das demais (IUDÍCIBUS, 2017).

Ainda na visão de Iudícibus (2017), as demonstrações contábeis têm por objetivo


através do Balanço Patrimonial informar sobre a posição financeira, pela
Demonstração do Resultado do Exercício em informar sobre o desempenho da

21
empresa e oferecer informações sobre o fluxo de caixa para a tomada de decisões
por parte dos usuários.

O Balanço Patrimonial, segundo Montoto (2014), é um relatório importante pois ele


apresenta o Patrimônio, que é o objeto da Contabilidade.

Para Araújo (2009), a função do Balanço Patrimonial é de demonstrar os efeitos


causados nos elementos patrimoniais através dos factos contábeis em determinada
data. Além disso, ele permite aos usuários conhecerem a situação patrimonial da
empresa, bem como suas variações ao longo do tempo.

A Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) evidencia o lucro ou prejuízo da


empresa, ou seja, o resultado econômico apurado através das atividades da
empresa em um determinado período, que geralmente é de um ano (RIBEIRO,
2009). Já para Araújo (2009) as receitas menos custos e despesas realizados pela
empresa em determinado período, obedecendo o regime de competência, resultam
em lucro ou prejuízos.

Na opinião de Araújo (2009, p.119), “A Demonstração do Resultado do Exercício é a


apresentação de forma objetiva as receitas e das despesas da empresa durante
determinado período de tempo”.

A Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC), tem por finalidade demostrar as


transações ocorridas no saldo de caixa e seus equivalentes. Este relatório
contabilístico demonstra de forma resumida os factos que envolvam dinheiro (conta
Caixa), bancos conta movimento e as demais contas equivalentes de caixa.
(RIBEIRO, 2009).

Segundo Montoto (2014), através da DFC o usuário precisa identificar onde ocorreu
a alteração de Caixa. Se foi na atividade Operacional, a qual envolve a actividade
principal da empresa, nas actividades de Investimentos, que pode ser caracterizada
pela compra e venda de um imóvel, ou ainda, se houve alteração na atividade de
Financiamento, que pode ser caracterizado por uma contratação ou pagamento de
empréstimos.

22
1.1.7. Informação Contabilística

Como vimos nas explanações, a contabilidade é um sistema de informações que


processa e traduz os dados, produzindo relatórios e demonstrações contabilísticas
que colocadas à disposição dos usuários internos e externos à entidade, mostrando-
lhes a situação patrimonial das entidades em que se tem interesse (MARION, 2010).

Logo, a informação contabilística consiste num conjunto de dados, operacionais e


financeiros sobre toda a atividade desenvolvida pela empresa, visando a
possibilidade de desenvolver um conjunto de métodos e técnicas que relacionam
factos contabilísticos e que, desta forma, ajudem o decisório a obter informações
relevante para uma tomada de decisão racional.

Na opinião de Filipini et al (2018), a informação contabilística é uma ferramenta


vantajosa para as organizações na tomada de decisões. Para ele, a informação
contabilística é um recurso imprescindível para as empresas que buscam
constantemente a permanência no mercado de forma competitivo, auxiliando na
gestão e no processo decisório com informações confiáveis, possibilitando
resultados satisfatórios aos proprietários, clientes e a todos os interessados.

Informação contabilística é a função que sintetiza todas as demais funções da


contabilidade, isto é, a captação de dados para promover uma tomada de decisão. A
informação contabilística é um organismo vivo que leva ou promove o
desenvolvimento de qualquer organização ̸empresa, tornando-a cada vez mais
competitivo.

Atkinson tal (apud Alves, 2015, p.33) conceitua a informação contabilística como “um
conjunto de dados operacionais e financeiros sobre toda a atividade desenvolvida
pela empresa, sendo possível o desenvolvimento de um conjunto de métodos e
técnicas que visem o relacionamento dos factos contabilísticos”.

Ricarte(apud Filipino, 2018, p.6) afirma que “A contabilidade surgiu pela necessidade
do homem ter informações económicas e financeiras a respeito do seu negócio”.

23
Nas empresas, a informação surge do tratamento e análise de dados. Se esses
dados forem trabalhados de acordo com as regras e procedimentos contabilísticos
darão origem a informação contabilística (Alves, 2003). Assim, o Instituto Japonês
de Contabilistas (apud Alves, 2003) entende por informação contabilística, toda a
informação processada pela contabilidade.

As informações geradas pela contabilidade servem como instrumento informativo


para muitos grupos de usuários que compreendem as pessoas físicas ou jurídicas,
tais como fornecedores, clientes, financiadores, governo, etc.

Os usuários da informação contabilística estão em duas categorias:

A. Gestores internos: que fazem o planeamento e controlo e usam as


informações para tomar decisões.
B. Usuários externos: que usam as informações para a tomada de decisões a
respeito da empresa, isto é, todos aqueles que embora não tenham acesso
direto à empresa, tomam decisões relacionadas com a empresa.

Na área da gestão um dado trabalho pode converter-se em informação que, através


dos conhecimentos gerados, permitirá a redução do grau de incerteza do decisório
facilitando a tomada de decisão. E se esses dados trabalhados forem cumprirem
com as regras e procedimentos contabilísticos darão origem a informação
contabilística (ALVES, 2003).

A informação contabilística tem como objetivo principal proporcionar informações


aos empresários e/ou gestores e aos demais utilizadores interessados para a
tomada de decisões.

A informação contabilística é quantitativa, relativamente a uma entidade, baseada na


observação e preparação de acordo com regras. As informações que não satisfazem
tais critérios não constituem informação contabilística, mas que podem ser utilizados
e até podem ser elementos importantes no sistema de informação a gestão (BRUNS
& MCKINNON Apud ALVES, 2015).

24
A informação contabilística de ser factual, referencial ou sumária, de acordo com o
ponto de vista de seu processamento. É factual porque regista diariamente todos
os movimentos contabilísticos da empresa, referencial porque entende-se os dados
adicionados como moradas, nomes e condições, e sumária porque elabora resumos
mensais e quadros comparativos da informação obtida com a contabilidade.

Para que a informação contabilística tenha valida no processo de gestão


administrativa da empresa, deve atender as necessidades dos seus usuários.

Para que a informação contabilística satisfaça as necessidades dos seus usuários,


vários autores alegam que é necessário verificar a qualidade da informação e
considerar algumas características que a qualificam.

AS características da informação contabilística de qualidade são:

 Completude
Quando a informação inclui tudo que os usuários precisam saber, sem omissão de
aspectos importantes sobre a situação em questão.

 Relevância

Para serem úteis, as informações devem também ser relevantes à necessidade dos
usuários na tomada de decisões, reduzindo a incerteza, melhorando a habilidade
dos administradores em fazer previsões e permitindo corrigir ou confirmar suas
expectativas. Desta forma, a informação pode ser considerada relevante quando em
algum instante influencie nas decisões económicas dos usuários, ajudando-os a
avaliar o impacto de eventos passados, presentes ou futuros ou confirmando e
corrigindo as suas avaliações anteriores.

As funções de prever e confirmar dados são inter-relacionadas. As informações


sobre o nível actual e a estrutura dos activos têm valor para os usuários na tentativa
de prever a capacidade que a entidade tenha de aproveitar as oportunidades e a sua
capacidade de reagir a situações adversas. As mesmas informações têm o papel de

25
confirmar as previsões passadas sobre, por exemplo, a forma na qual a entidade
seria estruturada ou o resultado de operações planejadas.

Informações sobre a posição patrimonial e financeira e o desempenho passado são


frequentemente utilizadas como base para projectar a posição e o desempenho
futuros, assim como outros assuntos nos quais os usuários estejam directamente
interessados, tais como pagamento de dividendos e salários, alterações no preço
das acções e a capacidade que a entidade tenha de atender seus compromissos à
medida que se tornem devidos.

 Compreensibilidade

Uma qualidade essencial das informações apresentadas nas demonstrações


contabilísticas é que elas sejam prontamente entendidas pelos usuários. Para esse
fim, presume-se que os usuários tenham um conhecimento razoável dos negócios,
da actividade económica da empresa e também de contabilidade. Estes
conhecimentos devem se complementar pela disposição de estudar as informações
com razoável diligência, ou seja, os informes contabilísticos não precisam ser feitos
para que qualquer leigo entenda, mas sim visam facilitar o entendimento de pessoas
com um conhecimento que o capacite a interpretar os valores.

No entanto, não devem ser excluídas em nenhuma hipótese, informações sobre


assuntos complexos que devam ser incluídas nas demonstrações contabilísticas por
causa da sua relevância no processo de tomada de decisão pelos usuários, mesmo
com o pretexto de que tal informação seria de difícil entendimento para certos
usuários.

 Credibilidade

Para ser útil, a informação deve ser confiável, ou seja, deve estar livre de erros,
desvios substanciais e representar adequadamente aquilo que se propõe a
representar. Uma informação pode ser relevante, mas a tal ponto não confiável em
sua natureza ou divulgação que o seu reconhecimento pode potencialmente

26
distorcer as demonstrações contabilísticas. Por exemplo, se a validade legal e o
valor de uma reclamação por danos em uma acção judicial movida contra a entidade
são questionados, pode ser inadequado reconhecer o valor total da reclamação no
balanço patrimonial, embora possa ser apropriado divulgar o valor e as
circunstâncias da reclamação.

Assim, para ser confiável, a informação deve representar adequadamente as


transacções e outros eventos que ela diz representar. O balanço patrimonial de
determinada data, por exemplo, deve representar adequadamente as transacções e
outros eventos que resultam em activos, passivos e património líquido da entidade e
que atendam aos critérios de reconhecimento.

 Primazia da Essência sobre a Forma

Talvez a mais importante de todas as características é valorizar a essência de cada


operação ao invés do que está descrito em qualquer documento, nota fiscal ou
contrato.

Para que a informação represente adequadamente as transacções e outros eventos


que ela se propõe a representar, é necessário que essas transacções e eventos
sejam contabilizados e apresentados de acordo com a sua substância e realidade
económica, e não meramente sua forma legal.

A essência das transacções ou outros eventos nem sempre é consistente com o que
aparenta ser com base na sua forma legal ou artificialmente produzida. Por exemplo,
uma entidade pode vender um activo a um terceiro de tal maneira que a
documentação indique a transferência legal da propriedade a esse terceiro;
entretanto, poderão existir acordos que assegurem que a entidade continuará a
usufruir os benefícios económicos gerados pelo activo e o recomprará depois de um
certo tempo por um montante que se aproxima do valor original de venda acrescido
de juros de mercado durante esse período. Em tais circunstâncias, reportar a venda
não representaria adequadamente a transacção formalizada.

27
Outro exemplo bastante recorrente nas entidades é a realização de contratos de
leasing, onde a verdadeira operação é um contrato de compra e venda (leasing
operacional). Neste caso o bem deve ser activado e os valores mensais devem ser
reconhecidos como um financiamento.

 Prudência

A prudência consiste no emprego de um certo grau de precaução no exercício dos


julgamentos necessários às estimativas em certas condições de incerteza, no
sentido de que activos ou receitas não sejam super estimados e que passivos ou
despesas não sejam subestimados.

Os contabilistas se deparam com incertezas que inevitavelmente envolvem certos


eventos e circunstâncias, tais como a possibilidade de recebimento de contas a
receber de liquidação duvidosa, a vida útil provável das máquinas e equipamentos e
o número de reclamações cobertas por garantias que possam ocorrer. Tais
incertezas são reconhecidas pela divulgação da sua natureza e extensão e pelo
exercício de prudência na preparação das demonstrações contabilidade.

Entretanto, o exercício da prudência não permite, por exemplo, a criação de


reservas ocultas ou provisões excessivas, a subavaliação deliberada de activos ou
receitas, a super avaliação deliberada de passivos ou despesas, pois as
demonstrações contabilísticas deixariam de ser neutras e perderiam a credibilidade.

 Integralidade

Para ser confiável, a informação constante das demonstrações contabilísticas deve


ser completa, dentro dos limites de materialidade e custo. Salienta-se que uma
omissão pode tornar a informação falsa ou distorcida e, portanto, não confiável e
deficiente em termos de sua relevância.

 Equilíbrio entre Custo e Benefício

28
O equilíbrio entre o custo e o benefício é uma limitação de ordem prática, ao invés
de uma característica qualitativa. Os benefícios decorrentes da informação devem
exceder o custo de produzi-la. A avaliação dos custos e benefícios é, entretanto, em
essência, um exercício de julgamento. Além disso, os custos não recaem,
necessariamente, sobre aqueles usuários que usufruem os benefícios. Os benefícios
podem também ser aproveitados por outros usuários, além daqueles para os quais
as informações foram preparadas; por exemplo, o fornecimento de maiores
informações aos credores por empréstimos pode reduzir os custos financeiros da
entidade.

É importante que as informações contabilísticas agregam essas características tanto


na gestão como no processo de tomada de decisão lembrando que existem mais
outras, para que sejam apropriáveis e acreditáveis de modo a satisfazer as
necessidades dos usuários.

1.1.7.1 Principais ferramentas contabilísticas

Para que obtêm dados ou informações de maneira formal e controlada ou segura, as


empresas tendem a recorrer a certas ferramentas de natureza contabilística.
relata algumas ferramentas contabilísticas a utilizar no gerenciamento da empresa:
 Orçamento: representa a expressão quantitativa dos planos da empresa.
 Fluxo de caixa: trata-se da capacidade de pagamento e a possibilidade de
investimento da empresa em um período projetado.
 Análise das demonstrações contabilísticas: uma das ferramentas mais
úteis do gestor, pelo que permite a interação total da vida económica,
financeira, patrimonial da empresa.
 Técnicas de análise de investimento: constituí técnicas a utilizar de forma a
manter a empresa mais competitiva e de maneira a fornecer dados verídicos
e confiáveis para uma melhor seleção de alternativa.
 Planeamento tributário: trata-se de minimizar os custos com encargos
tributários e impostos, quem abocanham uma grande parcela do faturamento

29
das empresas. E dessa forma, possibilita recursos economizados gerem
novos investimentos.
 Gestão de stock: observa grande parte do orçamento operacional da
organização.
 Controlo de contas a pagar: possibilita o controlo sobre os pagamentos a
vencer, o montante dos valores a pagar e a capacidade da empresa em
cumprir com os compromissos ao dia.
 Controlo de contas a receber: possibilita o monitoramento dos valores a
receber, conhecer os clientes pra uma melhor programação da cobrança.
 Controlo de bens do ativo imobilizado: permite a identificação de bens, a
determinação da data e o custo de aquisição, isto é, facilita o controlo da vida
útil do bem e o cálculo da depreciação.

1.1.7.2 A utilização da informação contabilística nas micro e


pequenas empresas

A informação contabilística é um elemento essencial na gestão e no processo de


tomada de decisão de uma empresa fornecendo informações pertinentes e úteis em
vários aspectos da gestão (SILVA & MOTA, 2003).

Nunes, Serrasqueiro (apud Alves, 2015) afirmam que os gerentes das micro e
pequenas empresas necessitam de informações para sustentarem o processo de
tomada de decisão, verificando-se que estes reconhecem o impacto positivo que a
utilização da informação contabilística tem em dois tipos de decisão (estratégicas e
operacionais).

Nas decisões de investimento a informação contabilística assume relevância pelo


que permite analisar a capacidade financeira da empresa. E de financiamento a
informação contabilística permite conhecer alterações na estrutura financeira. E de
operacionais, a informação contabilística permite consultar os saldos devedores e
credores.

30
De acordo com os estudos de Alves (2015) admitiu-se que a utilização das
informações contabilísticas na gestão de micro e pequenas empresas possuem um
papel intrínseco no processo de tomada de decisão pelo que permite um maior e
melhor acompanhamento das operações e dos resultados produzindo um grande
impacto na sobrevivência.

Por outro lado, alega que existe ainda muitas empresas de pequena dimensão que
não usam informação contabilística no processo decisório da mesma, o que deve à
vários factores que limitam as mesmas.

O grande motivo que leva as microempresas e tanto quanto as pequenas é a


deficiências ou carências no conhecimento de âmbito contabilístico, sendo a
informação contabilística elemento essencial na gestão e no processo decisório de
qualquer empresa.

Os gestores são os decisores nas micro e pequenas empresas que limitam a


utilização deste tipo de informação, porque depende deles utilizar corretamente as
informações que estiverem a sua disposição, de maneira a ter uma decisão racional
e alcançar os objetivospretendidos.

Algunsfatores que limitam a utilização da informação contabilística no processo


decisório das micro e pequenas empresas são:

 A habilidade do gerente compreender e interpretar a informação


contabilística;
 A incapacidade dos gerentes perceberem os benefícios que pode ser ganho
na utilização das informações contabilísticas;
 A formação académica do gerente
 O vínculo que há entre o gestor e o contabilista da empresa.
 A interferência da fiscalidade na contabilidade.
 A insatisfação da necessidade dos clientes face os contabilistas;
 Custo da informação contabilística;
 A contabilidade não reflete o valor real da empresa;

31
 Manipulação de dados.

32
CAPITULO II – PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

2.1. Caracterização da empresa


2.1.1. Casa Lembe

Casa Lembe, é uma empresa de pequena dimensão pertecente a um único individuo


(empresa individual), fundada aos 15 de dezembro de 2021, localizada no bairro
Primeiro de Maio, Rua Papá Ngoma-Cabinda, especializada na prestação de bens e
serviços.

A Casa Lembe, é uma empresa que se encontra a nível da sua estrutura física
inacabada com 90% da contrução acabada e com uma estrutura interna distribuida
por repartições de acordo com a hierarquia organizacional.

A empresa está especializada em três áreas de actividades , (Hotelaria,


Restaurante e Bar), com um total de 15 trabalhadores distribuidas em diferentes em
várias áreas de actividade na empresa.

2.1.2. Estrutura funcional da empresa.

Figura 1: Organigrama funcional da empresa

Proprietário

Gerente Contabilísta

Armazém Atendimento Cozinha

Segurança Limpeza

Fonte: casa Lembe

33
De acordo com o organigrama acima representada mostra que a empresa, mesmo
sendo de pequena dimensão, possui uma estrutura organizada quen facilita uma
boa interligação entre todas as áreas de acordo com a hierarquia da empresa.

Proprietário: é o dono da empresa, tal como é designado. Ele é o responsavel pela


aprovação de novos investimentos financeiros como económicos, estabelecimentos
de negociação com outras empresa bem como o Estado. Nele são apresentadas
todos os relatórios operacionais e financeiras de grande relevância para tomada de
decisão.

Gerente: é o responsável pela gestão de todas as informações bem como a


organização de tudo quanto funciona na empresa. Ele recolhe todas as informações
em todas aréas da empresa afim de tomar decisões bem como a prestação de
contas ao proprietário. E também o organigrama mostra que o gestor tem contacto
com tadas as áreas, os que é factual para todas empresas da mesma dimensão.

Contabilista: é o pessoal que tem a responsabilidade de registar, controlar e fazer o


tratamento de todas as operações económico-financeira realizadas na empresa por
intermédio de instrumentos contabilísticos. Ele recolhe todas as movimentações ou
activiadades diárias realizadas em todas as aréas da empresa afim de observar o
estado real da empresa em termos económicos e finaceiros.

Atendimento: é área da empresa, encarregada pelas negociações com clientes,


onde é feita o acto de compra e venda, fazem o pagamento de determinados
produtos da empresa, e muitas das vezes é onde se extraí as dúvidas sobre alguns
produtos e o preço (como é o casa das empresas comerciais).

Cozinha: é a área responsável na preparação dos alimentos de modo satisfazer as


necessidades dos clientes.

34
Armazém: é o local onde são guardados todos os produtos e/ou mercadorias
aprovisionadas, de maneira a serem bem conservados até ao momento da venda.

Segurança: é o pessoal que vela pela protecção e segurança da empresa, vigiando


e controlando toda a movimentação de pessoais como quem entra e sai da
empresa.

Limpeza: é a área encarregada de limpar e organizar o estabelecimento para que


haja uma boa apresentação estética da empresa.

2.1.3. Sobre a missão, visão e objectivos da empresa:

Missão: a missão da empresa é de preencher a falta de um local reservado ou


prestação de serviços que a gente oferece, e efectuar de forma responsável como
uma empresa lider do sector e dedicar seu talento para criar produtos ou serviços
superiores que contribuem para uma melhor sociedade.

Visão: nos próximos tempos se pretende oferecer produtos ou serviços com melhor
qualidade que satisfaçam as necessidades e desejos dos clientes, lhes
proporcionando beneficios e retorno, e também aumento de funcionários a fim de
aumentar agilidade de atendimento, e sair de pequena empresa para média ou
grande empresa.

Objectivo: com base as actividades que a gente realiza ( comercialização e


prestação de serviços), a empresa pretende gerar lucro por meio da venda de
produtos ou prestação de serviços. Visa produzir , comercializar ou prestar um
serviço com qualidade ao menor custo praticavel, e obter o lucro justo e necessário
sobre a venda.

2.2. Métodos

Na elaboração de um trabalho de carácter científico nos deparamos com vários


problemas, cujo a solução foi recorermos a alguns recursos metodológicos e
técnicos meramente cientificos para o devido esclarecimento e ordwem do trabalho

35
pesquisado.Estes metódos tendem a nos proporcionar os meios técnicos, para
garantir a objectividade e a precisão no estudo dos factos sociais, isto é fornecem
orientações necessárias para a realização de uma pesquisa, devendo a obtenção de
procedimentos válidos para a concretização da temárica em estudo.

Para a presente pesquisa usou-se os seguintes métodos:

 Hipotético-dedutivo

Este método possibitou-nos o estabelecimento de hipóteses que levou o mais


proximo posssível da verdade permitindo a confirmação e a descartação das
hipotéses levantadas ao problema.

2.2.1. Tipos de Pesquisas


 Pesquisa Bibliográfica

A pesquisa bibliográfica procura explicar um problema apartir de refrências teóricas


publicadas em artigos, livros, teses, etc. Apartir deste tipo de pesquisa facilitou a
obtenção de informações relacionadas ao tema em questão através de diversas
obras consultadas.

 Pesquisa de Levantamento

Este tipo de pesquisa permitiu a recolha de informações sobre a actuação de alguns


caracteres da temática e estudo na empresa alvo, através da determinação da
população e da amostra, dando um conhecimento real e comprovado, já que
possibilita um contacto directo.

2.2.2. Técnicas e instrumentos de pesquisa


 Questionário

Este instumento de recolha de dados permitiu a elaboração de um conjunto de


questões para a obtenção dos dados relacionados com a empresa em estudo.
Desta, usou-se o o questionário misto. O questionário aberto usou-se para

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caracterizar a empresa alvo e fechado para recolher dados propriamente dita com
finalidade de serem analisadas e interpretada.

2.3. População e Amostra

Este presente trabalho tem como população, todos os 15 funcionários da empresa


Casa Lembe e com amostra, 3 funccionários que fazem parte da área administrativa
da empresa incluindo o proprietário da mesma.

2.3.1. Tabela nº 1 População da empresa

Género
Empresa Masculino Feminino Total

Fr % Fr % Fr %
Casa
Lembe

Total 9 60 6 40 15 100

Fonte: Casa Lembe

A tabela acima mostra que a empresa tem quinze (15) trabalhadores dos quais nove
(9) são do género masculino que correspondem a 60% da população e seis (6 ) do
género Feminino que corresponde a 40% da população, fazendo o total dos 100%
da população alvo.

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2.3.2. Tabela nº2 Amostra

Género
Empresa Masculino Feminino Total

Fr % Fr % Fr %
Casa
Lembe

Total 2 13 1 7 3 20

Fonte: Casa Lembe

A tabela acima de amostra extraida para obtenção dos resultados da pesquisa é de


três (3) funcionários que correspondem a 20% , sendo dois (2) funcionários
masculinos que correspondem a 13% e uma (1) funcionária que corresponde a 7%
da amostra extraida.

2.4. Análise e interpretação de dados


Nesta fase do capitulo, são apresentadas todos os resultados do trabalho que foi
efectuada durante os questionários dirrigidos aos funcionários da empresa Casa
Lembe especialmente os funcionários da área administrativa. Os referidos
resultados a apresentar serão por tabelas, que cada uma delas correspondem a
uma das questões do questionário aplicado.

2.4.1. Tabela nª3 A informação no seio da empresa é importante?

Posição Resposta
Sim Mais ou Não
menos
Proprietário X
Gerente X
Contabilista X
Total 2 1 0
Fonte: Casa Lembe

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Com base o questionário recolhido, o proprieario e o contabilísta concordam que a
informação é muito importante no seio da empresa enquanto que o gerente diz que
não é tão importante como mostra a tabela. Com estes resultados, nota-se que o
gerente tem grandes problemas no que conserne as informações, já que contraria os
outros bem como os estudos feitos no primeiro capítulo deste trabalho.

2.4.2. Tabela nª 4 A empresa tem uma contabilidade organizada?

Posição Resposta
Sim Mais ou Não
menos
Proprietário X
Gerente X
Contabilist X
a
Total 3 0 0
Fonte: Casa Lembe

A tabela acima, mostra a unanimidade de concordância em termos de organozação


da contabilidade na empresa, isto é, ambos concordam que a empresa tem uma
contabilidade organizada. Facto bastante vantagiosa comparativamente a
concorrência.

Muitos autores analisam a gravidade das empresas que não têm uma contabilidade
organizada, alegando que tais correm um grande risco de falência e de
incumprimento dos seus comprimissos com o Estado, já que os dados observados,
serão de pouca credibilidade na prestaçãos de contas.

Observando na tabela a empresa Casa Lembe se em bom estado para seguir os


objectivo e comprimissos desde que a contabilidade esteja organizado.

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2.4.3. Tabela nº5 Quais são os instrumentos contabilisticos que a empresa usa
como fonte de informação?

Posição Resposta
Balanço Gestão de Fluxo
stock de caixa
Proprietário X
Gerente X
Contabilista X
Total 3 0 0
Fonte: Casa Lembe

Quanto aos instrumentos contabilísticos usados na empresa Casa Lembe, a tabela


acima mostra que todos admitem o balanço como instrumento usado como fonte de
informação.

2.4.4. Tabela nº6 Em que periodo a empresa toma decisões?

Posição Resposta
Mensal Semestral Anual
Proprietário X X
Gerente X X
Contabilista X X
Total 3 0 3
Fonte: Casa Lembe

Atendendo ao prazo de tomada de decisões, ambas concordam que as decisões


são tomadas mensal e anualmente. Lembrando que as decisões podem ser de
rotina (programada) e de não rotina (não programada). Porém, o que está em
questão nessa são as decisões de rotina.

Para que seja mais claro, Alves (2015), diferencia as decisões de rotina da das
decisões de não rotina como sendo decisões repetitivas,programadas e estuturadas,
vista como ábito da empresa, solusionando quase da mesma maneira os problemas,
e as de não rotina aquelas não programadas, novas e mal estruturadas, que surgem
através da identificação do problema.

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2.4.5. Tabela nº7 Quem toma as decisões da empresa?

Posição Resposta
Proprietário Gerente Ambas
Proprietário X
Gerente X
Contabilista X
Total 0 0 3
Fonte: Casa Lembe

Observando a tabela acima, pode-se notar que existe uma concordância quanto a
esta questão, pelo que todos afirmam, que as decisões são tomadas pelo
proprietário e gestor.

É favorável que as empresas desta dimensão tomam decisões na cooperação do


gestor e o propritário para que haja firmeza nas estrátegias definidas durante o
processo de tomada de decisão.

Nos estudos anteriores, mouitos actores aconselham as empresas a reunirem um


número elevado de decisores no procisso decisório para que seja mais viável e
credível todas as estratégias estabelecidas.

2.4.6. Tabela nº8 As informações contabilisticas têm apoiado o processo de


tomada de decisão da empresa?

Posição Resposta
Sim Mais ou Não
menos
Proprietário X
Gerente X
Contabilista X
Total 3 0 0
Fonte: Casa Lembe

Sobre o apoio das informações contabilisticas no processo decisório, nota-se na


tabela acima que todos concordam que as informações contabilisticas têm apoiado o
processo de tomada de decisão da empresa, pois a mesma informação fornece
dados importantes que reduz a incerteza e melhora a qualidade das suas decisões.

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2.4.7. Tabela nº 9 As informações fornecidas pela contabilidade têm sido
suficientes para uma boa tomada de decisão da empresa?

Posição Resposta
Sim Não
Proprietário X
Gerente X
Contabilista X
Total 0 3
Fonte: Casa Lembe

De acordo com os dados fornecidos pela tabela acima, todos afirmaram que as
informações fornecidas pela empresa não têm sido suficiente para uma boa tomada
de decisão da empresa, o que significa que a empresa depende também de outras
informações provenientes de diferentes áreas ou departamentos. Como também
verifica-se a necessidade de vários instrumentos contabilísticos de modo a fornecer
um número de informações significativos para uma tomada de decisão sólida.

2.4.8. Tabela nº 10 As informações proporcionadas pela contabilidade têm


ajudado o gestor a conhecer melhor a vida económica e financeira da
empresa?

Posição Resposta
Sim Um Não
pouco
Proprietário X
Gerente X
Contabilista X
Total 3 0 0
Fonte: Casa Lembe

Com base as afirmações observadas na tabela admite-se que as informações


proporcionadas pela contabilidade têm ajudaddo bastante o gestor a conhecer
melhor a vida económica e financeira da empresa, pelo que já é notório o contributo
da contabilidade em diversas empresas, indiferenciando nesta, recolhendo,
registando todas actividades operacionais e financeiras que posteriormente
reservados para análise do estado da empresa.

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2.4.9. Tabela nº11 Caso não haver o uso das informações contabilísticas nas
tomadas de decisões, o decisor (gestor/proprietário) não terá condições
de avaliar ou medir o desempenho, os resultados e planos estratégicos
da empresa?

Posição Resposta
Sim Talvez Não
Proprietário X
Gerente X
Contabilist X
a
Total 2 1 0
Fonte: Casa Lembe

Obervando a tabela, verifica-se discórdias de ideias, já que o contabilísta não tem a


certeza que se não haver o uso das informações contabilísticas nas tomadas de
decisões, o decisor não terá condições de avaliar ou medir o desempenho, os
resultados e planos estratégicos da empresa. Porém, o proprietário e o gerente
estão em concordância nas opiniões, afirrmando que o decisor depende das
informações de carácter contabilístico para avaliar e medir o desempenho e planear
as estratégias da empresa.

43
CONCLUSÃO

Conclui-se que:
As hipóteses anteriomente levantadas foram confirmadas, pelo que:
A tabela nº10 confima que todos concordam que com as informações
proporcionadas pela contabilidade os gestores conseguem saber mais sobre a vida
económica e financeira da empresa.
A tabela nº11 confirma que através das demonstrações de resultados, os gestores
têm condições para avaliar ou medir o desempenho, os resultados e planos
estratégicos da empresa, já que o proprietario e o gerente descordam a questão
dirrigida, embora que o contabilista concordou.

Os objectivos predefinido foram alcançados pelo que:


A informação contabilística têm contribuem bastante, fornecendo informações
relevantes e cruciais no processo de tomada de decisão através de ferramentas
comprovodas como o balanço e outros não pronuciados.
A Informação contabilística é muito importante no processo desiório das micros e
pequenas empresas, já que ela contituí todo um conjunto de recursos
imprescindíveis para as empresas que buscam constantemente a permanência no
mercado de forma competitivo, auxiliando na gestão e no processo decisório com
informações confiáveis, possibilitando resultados satisfatórios aos proprietários,
clientes e a todos os interessados. Reduz o nivel de falência, e exige a qualificação
dos gestores.

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SUGESTÕES

Sugere-se que as micros, pequenas como as demais dimensões empresariais, com


ou sem fins lucrativos a adoptarem métodos e técnicas contabiística para a
recolha,registo e tratamento das actividades operaçionais e financeiras para melhor
organização das informações para uma tomada de decisão racional; valorizarem a
informações proporcionadas pela contabilidade porque é a melhor forma de se
observar o estado financeiro e económico da empresa, dimuindo o risco de falência.

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REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

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