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ESPAÇO ESCOLAR

Herminia Leopoldina Martins de Almeida


Verediana Martins de Brito
Luciana Martins de Almeida

RESUMO:

Esta pesquisa tem como assunto central a organização do espaço escolar, onde a
finalidade é refletir sobre a influência do espaço físico no desenvolvimento da
criança que está na pré - escola, tendo como desígnio realizar coleta de documentos
textuais sobre a organização escolar, a organização dos espaços na educação
infantil, além de observação da estrutura e organização do Colégio IVE, para
posteriormente montar-se um questionário que será aplicado aos alunos. Após o
levantamento de dados e produção de documentos, procederá às leituras dos
mesmos para em seguida realizar análises das questões que serão feitas na
instituição de ensino. A importância do espaço ambiental no desenvolvimento e
aprendizagem do mesmo, bem como as interações que elas têm nos espaços
oferecidos a elas. Mas como seria a organização ambiental adequada para essas
crianças. O objetivo deste trabalho é Pesquisar como a organização do espaço físico
influencia no aprendizado e comportamento das crianças. As circunstâncias internas
variam de acordo com a maturação e o grau do desenvolvimento da criança,
enquanto que os fatores externos dizem respeito ao meio que a criança está
inserida, como família, amigos, escola, entre outras relações. Onde os espaços
diversificados na sala de aula devem ou deveriam funcionar como um recurso
fundamental para a inclusão de alunos com dificuldades de aprendizagem. A
organização do espaço escolar é uma maneira simples, ao alcance de todos os
professores que cria identidade, autonomia e cooperação nas turmas. Para isso é
importante que cada escola adapte os espaços às necessidades educativas do
aluno.

PALAVRAS-CHAVES: Organização; Espaço; Aprendizagem.

1.INTRODUÇÃO

Este artigo está dedicado ao estudo da organização do espaço escolar,


buscando uma perspectiva de sucesso para o desenvolvimento e aprendizagem do
educando na conjunção da educação infantil, onde o espaço físico torna-se um
componente indispensável a ser observado. Diferentes ambientes se constituem
dentro de um espaço. O objetivo é pesquisar como a organização do espaço físico
influencia no aprendizado e comportamento das crianças.
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A proposta de levar este tema para as salas de aula é com a finalidade


de verificar o quanto à criança fica satisfeito quando entra na escola e vê um
ambiente preparado para recebê-la. Sabendo que uma perspectiva de sucesso
ajuda no desenvolvimento e aprendizagem do educando no contexto da educação
infantil, a organização do espaço escolar torna-se um elemento indispensável a ser
observado.

Através de um debate pode-se verificar se as crianças estão satisfeitas


ou não com o ambiente escolar. A organização deste ambiente deve ser pensada
tendo como princípio oferecer um lugar acolhedor e prazeroso para a criança, isto é,
um lugar onde as crianças possam brincar criar e recriar suas brincadeiras sentindo-
se assim estimuladas e independentes.

Diferentes ambientes podem formar-se dentro de um mesmo espaço. E


uma das finalidades deste trabalho é verificar a importância do espaço escolar no
desenvolvimento e aprendizagem da criança, bem como as interações entre elas e o
papel do educador nos espaços oferecidos para a criança.

As contribuições que este trabalho pode trazer às crianças desta


escola são evidentes, pois a partir do momento que a criança passa a viver em um
ambiente destinado a ela, esta se descentralizará da figura do adulto, tornando-se
independente para observar e atuar.

Onde o problema de pesquisa leva-se a questionar como seria a


organização ambiental adequada para crianças da pré-escola do Colégio IVE?

A metodologia que será utilizada consistiu: primeira fase será realizada


coleta de documentos textuais sobre a organização escolar, a organização dos
espaços na educação infantil, além de observação da estrutura e organização do
Colégio IVE, para posteriormente montar questionário a serem aplicados aos alunos.
Após o levantamento de dados e produção de documentos, procederemos às
leituras dos mesmos para em seguida realizar análises das questões que serão
feitas na instituição de ensino. Feito todo o questionário, aplicará este aos alunos
para posteriormente começar a montar o projeto.
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2. DESENVOLVIMENTO
2.1 A CRIANÇA E O ESPAÇO ESCOLAR

Desde o nascimento a criança necessita de espaços que ofereçam


liberdade de movimentos, segurança e que acima de tudo possibilitem sua
socialização com o mundo e com as pessoas que rodeiam. Espaços estes de direito
de todas as crianças sejam eles: públicos, privados, institucionais ou naturais.
Segundo Lima (2001, p.16): ”o espaço é muito importante para a criança pequena,
pois muitas, das aprendizagens que ela realizará em seus primeiros anos de vida
estão ligadas aos espaços disponíveis e acessíveis a ela”.

Os espaços devem ser organizados de forma a desafiar a criança nos


campos: cognitivo, social e motor. Segundo Bassedas (1999, p. 106). “A escola deve
estar oportunizando a criança de andar, subir, descer e pular, através de várias
tentativas, assim a criança estará aprendendo a controlar o próprio corpo, um
ambiente que estimule os sentidos das crianças, que permitam a elas receber
estimulação do ambiente externo, como cheiro de flores, de alimentos sendo
preparados. Sentindo a brisa do vento, o calor do sol, o ruído da chuva.

Buscando uma perspectiva de sucesso para o desenvolvimento e


aprendizagem do educando no contexto educação infantil o espaço físico torna-se
um elemento indispensável a ser observado.

E no espaço físico que a criança consegue estabelecer relações


entre o mundo e as pessoas, transformando-o em um pano de fundo no
quais se inserem emoções[...] nessa dimensão o espaço é entendido como
algo conjugado ao ambiente e vice-versa. Todavia é importante esclarecer
que essa relação não se constitui de forma linear. Assim sendo, em um
mesmo espaço podemos ter ambientes diferentes, pois a semelhança entre
eles não significa que sejam iguais. Eles se definem que as pessoas
constroem entre elas e o espaço organizado. (HORN, 2004, p.28).

O espaço criado para a criança deverá estar organizado de acordo com


a faixa etária da criança, isto é, propondo cognitivos e motores que a farão avançar
no desenvolvimento de suas potencialidades. O espaço deve estar povoado de
objetos que retratem a cultura e o meio social em que a criança está inserida.
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Gandini(1990, p.150)diz que:” o espaço reflete a cultura das pessoas que nela vivem
até mesmo as camadas distintas dessa influencia cultural”.

Reconhecendo que a criança é fortemente marcada pelo meio social


em que se desenvolve, e que também deixa suas próprias marcas neste meio, que
tem a sua família como o seu principal referencial, apesar de todas as relações que
ocorrem em todos os níveis sociais, o espaço infantil deve priorizar o envio da
historia da criança para seu contexto e através disto promover a troca de saberes
entre as crianças. Segundo o referencial Curricular Nacional da Educação Infantil
( 1998, vol1, p.21-22):

As crianças constroem o conhecimento a partir das interações que


estabelecem com as outras pessoas e com o meio em que vivem. O
conhecimento não se constitui em copia da realidade, mas sim, fruto de um
intenso trabalho de criação, significação e ressifignificação.

2.2 ORGANIZAÇÃO ESCOLAR

Toda escola é diferente em sua estrutura física, o qual, naturalmente,


não foi decisão dos professores: as medidas, os espaços e as determinadas
distribuições são fixos. O que é possível é adaptar os espaços às necessidades
educativas da escola.

O espaço condiciona o tipo de intervenção educativa e a relação que


se estabelece na escola, ainda que não seja uma condição determinante, o espaço
e sua organização têm grande influência no bem-estar dos profissionais e, ainda
mais, das crianças pequenas. Segundo Bassedas (1999, p.112): ”é muito
interessante que se decore e organize o espaço de maneira que fique acolhedor,
seguro, amplo e funcional para os deslocamentos. Um espaço acolhedor,
harmonioso e funcional, mesmo que não garanta um comportamento adequado, é
uma condição básica para consegui-lo”.

2.3ESPAÇOS E NECESSIDADES
As pessoas que utilizam os espaços da escola devem-se lembrar das
crianças, dos profissionais, do pessoal que trabalha indiretamente com as crianças,
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dos pais que trazem seus filhos: cada um tem diferentes necessidades relacionadas
com a função que desempenha na escola. Não se pode deixar de ter essa visão
mais ampla, que inclui todos os usuários e as usuárias da escola. Mesmo que
concordemos que, no contexto escolar, o mais importante é a criança e o seu bem-
estar, é preciso lembrar que, para isso acontecer, é necessário que os demais
trabalhadores também se sintam à vontade e contem com o espaço necessário para
realizar bem sua tarefa.Essas necessidades requerem, algumas vezes, espaços
diferentes e, em outras, realizam-se em espaços polivalentes, conforme as
diferentes funções e os diferentes momentos.

As diversas necessidades das crianças pequenas, como jogar, brincar,


aprender, dormir, comer, chegar, brincar ao ar livre, lavar-se e fazer suas
necessidades fisiológicas, precisam ser resolvidas na sala, no dormitório ou no pátio.

Por sua vez, os professores e os outros profissionais necessitam de um


lugar onde possam conversar e trabalhar em equipe, um lugar para guardar seu
material, realizar as tarefas administrativas. Nesses diferentes espaços da escola,
realizam as diferentes tarefas que lhes compete. Com relação à família, é preciso
dispor de um espaço para conversar com a professora, para receber e dar
informações, para despedir-se e reencontrar-se, para relacionar-se entre si e
estabelecer relações com pessoas de outras famílias.

2.4 APARÊNCIA ESCOLAR

É muito importante cuidar do aspecto e do ambiente do espaço físico.


Cabe incentivar as iniciativas dos diferentes membros da equipe e saber valorizar
positivamente as diferentes opiniões de cada um. Por esse motivo, mesmo sendo
essa uma tarefa que requer concordância e decisão de todos, em cada escola
sempre se encontra uma ou mais pessoas que têm mais gosto ou interesse por tais
questões e que podem assumir a função de preocupar-se um pouco mais para que o
espaço seja acolhedor para todos. Essas pessoas devem ocupar-se da elaboração
de propostas para que a distribuição e a organização correspondam às diferentes
necessidades que são detectadas e para que as pessoas tenham uma impressão
agradável e acolhedora do ambiente.
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Enfim, mais que o efeito estético, convém cuidar do efeito geral de


sentir-se à vontade em um ou em outro espaço. Portanto, não se trata de fazer uma
combinação de cores muito trabalhada, que até pode resultar fria e impessoal, mas
de criar uma sensação de lugar acolhedor, vivo, em que se possam fazer
modificações de acordo com as necessidades das crianças e dos grupos e onde se
necessite de espaços diferenciados e pessoais.

Nesse sentido, é necessário que as pessoas tragam de suas casas


aqueles objetos que não tem mais utilidades para ele como: as cortinas, as
almofadas, os tecidos combinados, os papéis de parede e os quadros, os móveis
onde poderão ser reaproveitados e poderão criar um lugar vivo, o qual,
necessariamente, deve ser modificado, de acordo com os momentos e as funções
do cotidiano escolar.

Os móveis baixos e fáceis de deslocar e que possam servir como


divisórias em determinados momentos são de grande utilidade na escola, também
porque poderão se juntar em diversas situações.

Ao organizar ou decorar os espaços, é preciso colocar-se no lugar


das crianças e tentar valoriza-los com “olhos e medidas de crianças”. Às
vezes, a decoração é pensada para pessoas adultas, numa perspectiva
que, evidentemente, fica bastante distante da infantil. É uma boa idéia
agachar-se ao entrar no espaço que se esta decorando e observa-lo da
mesma altura que os pequenos o fazem. Por esse motivo, muitas vezes,
um rebaixamento de teto, efeito resultante de um tecido dependurado
harmoniosamente, torna-se acolhedor para os pequenos e favorece um
ambiente mais próximo às medidas. (Carvalho, 2003, p.47).

É muito importante que a escola disponha de luz natural nos ambientes


e de janelas baixas, por meio das quais as crianças podem ver e ampliar suas
experiências. Quando as janelas dão acesso ao pátio, é altamente vantajoso, porque
se podem controlar as crianças que começam a sair, os meninos e as meninas
podem observar os outros brincando e jogando e podem ficar com vontade de
acompanhá-los. Os espaços amplos e com boa visibilidade produzem um ambiente
mais tranqüilo e relaxante.

2.5 OS AMBIENTES ESCOLARES


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2.5.1 Entrada da escola

A entrada é o primeiro lugar a ser visto por quem entra na escola. É o


espaço onde se recebem os pais e as demais pessoas e, de certo modo, deixa
revelar-se como a escola vê essa relação.

É preciso que seja um espaço agradável, onde se tenha sensação de


ser bem recebido, segundo Bassedas: “A entrada deve ser um lugar em que se
possa ficar por um momento conversando agradavelmente com uma mãe, com uma
educadora, olhar os murais ou as fotografias expostas e informar - do que esta
acontecendo na escola”.

Pode ser um bom lugar para expor as fotografias sobre as experiências


e os eventos vivenciados na escola ou murais que mostre o que as crianças estão
desenvolvendo, pode também ser lugar para colocar as informações escolares. Nos
casos em que isso for impossível, favorece-se a entrada dos pais e das mães na
sala de aula ou em outros espaços em que possam ser desenvolvidos momentos de
comunicação entre as famílias e os educadores.

2.5.2 O pátio escolar

Bassedas ( 2005, p.89) “esse lugar é muito importante na escola, no


qual se pode aumentar e favorecer as capacidades e determinados conteúdos”. É
um ambiente em que meninos e meninas têm contato com a natureza e com os
elementos do meio físico e natural de cada dia. na organização,na ambientação e
na utilização desse espaço,são oferecidos varias experiências tanto positiva quanto
negativas.todos sabem como as crianças tem e demonstram necessidades de
contato com o ar livre e com os espaços exteriores.mas ao mesmo tempo crianças
pequenas podem se dispersar e se sentir perdidos nos primeiros dias em que
freqüentam o pátio.

Este ambiente permite que s crianças possam relacionar-se com outras


crianças e educadores de outras turmas e até mesmo com crianças maiores, onde
serão obrigadas a defender-se. No pátio elas terão varias experiências: observar o
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céu, as nuvens e o sol, brincar, jogar, experimentar e sentir o vento, a chuva, o frio,
o calor.

2.5.3 A sala

A organização do espaço na sala é o ambiente que merece maior


atenção onde deve respeitar as diferentes necessidades das crianças e estar de
acordo com a realização das diversas atividades que lhes são propostas.
Considerando as necessidades educativas das crianças pequenas. Segundo
Bassedas(2005, p.96) “As salas de aula deve apresentar diversos lugares como:
Lugares de encontro, Lugares de ação individual ou em pequenos grupos, Lugares
amplos para moverem-se, Locais de ação em grupo, Lugares para dormir ou para
descansar, Lugares para se trocar ou se limpar, Lugares de ação individual”.

O importante não é a quantidade de espaço, e sim as possibilidades de


jogos e brinquedos que oferecem e a possível ação das crianças. Por isso, é
importante que os educadores, mudem a organização que haviam preparado ou
tirem algum cantinho que não estava sendo atrativo para os pequenos.

É importante que na entrada das salas de aula tenha um espaço


próprio para cada um pendurar os casacos de inverno e as mochilas, guardarem as
coisas que trazem de casa (brinquedos, objetos pessoais.) para mostrar ou para
brincar e se comunicar.

O espaço da sala precisa estar organizado e preparado em função dos


diferentes temas e das necessidades que sejam detectadas, segundo os objetivos
planejados e as idades das crianças.

Que devem ser baixos, com prateleiras e compartimentos, para poder


separar espaços e criar cantinhos conforme as necessidades.as cadeiras
pequenas,para usarem nas refeições ou e pesquisador é
interativa,fazerem atividades junto a mesa .convém dispor de armários e de
prateleiras altas para colocarem essas cadeiras quando se necessita de
espaços vazio naquele momento.deve ser feito um esforço para poder
retirar ou guardar os moveis e os objetos que não serão usados em um
determinado momento,para não causarem uma sensação de agonia, de
sufocamento.uma mesa pequena e baixa,com beirada para que não caia o
material,é muito útil,sobretudo no primeiro ciclo,para a criança jogar e
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começar a manipular e experimentar com diferentes materiais. (Bassedas,


2005, p.98).

A organização da sala, das estantes, dos armários e dos cantinhos


deve possibilitar a utilização progressiva da autonomia e favorecer que a criança
possa fazê-la sozinha. Por isso, é importante que se conheçam todas essas
questões. É preciso que colocar em seu lugar e, na medida do possível, com seus
olhos, tentando reconstituir o espaço e aquelas tarefas que querem exigir delas.

3. METODOLOGIA

Neste trabalho foi realizada uma pesquisa qualitativa. Mello (2002), diz
que na pesquisa qualitativa todos os pesquisadores são conhecidos como sujeitos
que elaboram conhecimento e produzem praticas capazes de intervir nos problemas
que identificam. Em assim sendo, a relação entre pesquisado e pesquisador é
interativa, devendo todos os envolvidos participarem de todas as etapas de
investigação, desde a definição do problema ate a construção coletiva dos
resultados.

Deste modo se fez necessário para obtenção de dados fazer


levantamento bibliográfico sobre a organização do espaço escolar na educação
infantil envolvendo uma estimativa qualitativa e quantitativa dos problemas causados
pela falta de estrutura em sala de aula.

Para melhor direcionamento e constatação dos problemas causados


pela falta de estrutura na educação infantil realizou-se observação na educação
infantil do colégio IVE, situado na Rua Arthur Bernardes, Bairro Jardim Aeroporto na
cidade de Várzea Grande, Mato Grosso.

Foram feitos questionários com professores da educação infantil do


colégio IVE na qual os mesmos relataram sua experiência em sala. Os professores
responderam de maneira espontânea as perguntas que foram formuladas sobre a
organização do seu espaço escolar. A partir dos questionários foram montados
gráficos para representar os resultados obtidos.
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4. RESULTADO FINAL

Para verificar o espaço escolar do colégio IVE foi feito entrevista


através de questionário com os professores da Educação Infantil onde se averiguou
que as salas necessitam de adaptações. As salas são pequenas com muitos moveis
não havendo lugar para colocação de livros infantil, e não possuem diversos lugares
para melhor aprendizagem do aluno, as cadeiras não são adequadas para o
tamanho das crianças, as janelas precisam ser abertas e viradas para o pátio e
durante a observação constatou-se que elas encontravam fechadas. A decoração da
sala não chama atenção devido ao tamanho do espaço que dificulta a visualização.

Através da entrevista realizada com as professoras da Educação


Infantil nota-se que as mesmas acham que o ambiente contribui no momento da
decoração, mais não acreditam que salas adequadas podem contribuir para melhor
aprendizado dos alunos (Vide gráficos a seguir).

FIGURA 01: O que você visa no momento da decoração


da escola?

100%
Modelo da revista
50%
Aspecto e o ambiente
0%
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FIGURA 02:Você concorda que a criança só


aprende em lugares abertos?

100,00%
80,00%
Sempre
60,00%
As vezes
40,00%
Não é necessário
20,00%
0,00%

FIGURA 03:Se as salas de aulas da Educação


Infantil tivessem o teto rebaixados os alunos
teriam um melhor aprendizado?

100%

Sim
50%
Não

0%

FIGURA 04:O espaço e a distribuição dos


móveis contribuem para a qualidade do
ensino?

60%

40% Sim
20% Não

0%

Durante observação constata-se que o estado de conservação do


prédio escolar esta em boas condições. As paredes estão limpas, a parte elétrica em
condições de uso com boa luminosidade, existe bebedouro e banheiro separados
aos alunos da Educação infantil (vide gráficos a seguir).
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FIGURA 05:Como está o estado de conservação


do prédio do cólegio IVE?

100%
Bom
50% Regular
Precaria
0%

FIGURA 06:Neste colégio existe adequação


arquitetônicas a fim de garantir o acesso dos
deficiências?

100

Existe
50
Não existe

FIGURA 07:A luminosidade das salas estão


adequadas?

100%
80%
60% Sim
40% Não
20%
0%

4. CONSIDERAÇÕES FINAIS

A organização dos espaços na educação infantil é fundamental para o


desenvolvimento integral da criança, desenvolvendo suas potencialidades e
propondo novas habilidades sejam elas: motoras, cognitivas ou afetivas. A criança
que vive em um ambiente construído para ela e por ela vivencia emoções que a
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farão expressar sua maneira de pensar, bem como a maneira como vivem e sua
relação com o mundo.

As aprendizagens que ocorrem dentro dos espaços disponíveis e ou


acessíveis à criança são fundamentais na construção da autonomia, tendo a mesma
como própria construtora de seu conhecimento. O conhecimento se constrói a cada
momento em que a criança tem a possibilidade de poder explorar disponível a ela.

O papel do adulto no espaço é o de um parceiro mais experiente que


promove as interações, que planeja e organiza atividades com o objetivo de através
das relações dentro do espaço que oferece buscar o desenvolvimento integral de
todas as potencialidades da criança. O educador deve ter a sua proposta voltada
para o bem estar da criança, buscando sempre melhorar a sua pratica elaborando
sempre novas alternativas de construir o conhecimento de um grupo como um todo,
facilitando as interações, promovendo e construindo espaços adequados para as
crianças.

Muitas são as propostas apresentadas por vários autores, mas que só


serão praticadas o dia em o educador infantil tomar consciência da importância de
oferecer espaços ricos de informação na vida das crianças, passando a reconhecer
a importância das trocas que ocorrem nos espaços oferecidos como fator essencial
na vida de cada criança.

5.REFERÊNCIAS BIBIOGRÁFICAS

BASSEDAS, Eulália. Aprender e ensinar na educação infantil. Porto Alegre: Artes


Médicas Sul, 1999.

CARVALHO, Maria Campos de. Os fazeres na educação infantil. São Paulo:


Cortez, 2003.

Gandini, Lella. As cem linguagens da criança: Espaços educacionais e de


envolvimento pessoal. Porto Alegre: Artes Médicas Sul Ltda. 1999.

HORN, Maria da Graça de Souza. Sabores, cores, sons, aromas. A organização


dos espaços na educação infantil. Porto alegre: Artmed, 2004.
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INSTITUTO VARZEAGRANDENSE DE ENSINO E CULTURA – AVEC. Manual para


apresentação do Trabalho final de graduação do curso de Pedagogia. Várzea Grande,
2008.

LIMA, Elvira de Souza. Como a criança pequena se desenvolve. São Paulo:


Sobradinho, 2001.

MELLO, Nascimento Dinalva. Metodologia de trabalho cientifico. Teoria e pratica.


Editora Forernse. Rio de Janeiro, 2002.

Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil. Ministério da Educação e do


Desporto, Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1998.
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